quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Obrigação & Paixão

DA OBRIGAÇÃO, Á PAIXÃO !

De conversa com a minha filha e sobrinha, perguntei se gostavam de desenhos e pinturas. Responderam que não por obrigação e sim se quando lhes apetecesse.
Nas minhas “filosofias”, disse que a direcção era transformar as obrigações em paixões. Melhor dizendo: será procurar nas obrigações que vamos tendo na vida, as coisas que realmente nos abraçam e nos interpelam. Destapar o Ser do Dever !
Fomos, ou são, educados na lógica das obrigações e deveres, carregados de medos e culpas, inspirados, mesmo que sublinarmente, no Velho Testamento Judaico. Mas, particularmente nas últimas décadas, muitos ventos correram no sentido da Libertação de fantasmas, tabus e castigos.
Sabermos conjugar estes “Ventos Livres” com as “Regras de Socialização”, é um Desafio ( uma das encruzilhadas ) que nos deve nortear na procura das felicidades possíveis.
Por tudo, pintemos, escrevamos, falemos, estudemos, amemo-nos e saltemos quando “nos der na gana”, irmanados com o Bom e o Bonito !
Obriguemo-nos a SER !


José Carlos Albino
Messejana .

TICs.

AMIZADES & NOVAS TECNOLOGIAS

Nos meus cinquentas, felizmente, gerei muitas amizades, companheirismos e amores. Com o andar dos tempos, os processos de gerar relações com outras pessoas foram se alterando, face à evolução das regras sociais e, mais drasticamente, com o aparecimento das Novas Tecnologias.
Partindo dos quadros da Família, Vizinhanças de vila ou bairro e companheirismos escolares; passando pela desmultiplicação de conhecimentos e confraternizações, num ambiente de relações livres e abertas; chegámos a outros patamares e modos por via das Novas Tecnologias de Comunicação, dos telemóveis e sms às potencialidades via Internet.
De facto, independentemente das nossas vontades e posturas, as nossas relações com os Outros modificaram-se significativamente, com fórmulas de comunicação que alteram os estados e tempos das relações de amizades e amores.
Hoje, embora as relações de vizinhanças diversas perdurem, vivemos dependentes e potencializados pelos novos modos de comunicação. Quase não sabemos como dantes conseguíamos combinar, encontrar e construir os indispensáveis espaços de relação e convívio.
Que as Novas Tecnologias propiciem relações mais abertas, harmoniosas e solidárias, em direcção de futuros felizes, são os meus votos e desejos!

José Carlos Albino
Messejana .

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

2011

2011 : que desafios ?
Nesta complexa situação que vivemos a nível Mundial, especificamente na Europa e nosso País, considero que o que acontecer no próximo ano será decisivo para os nossos futuros colectivos de curto, médio e longo prazo.
Sabendo que não há milagres no imediato, é fundamental que 2011 seja o arranque dum Novo Modelo Económico, Social e Territorial, que supere o capitalismo que, muito mal, nos dominou nas últimas décadas. Este sistema é particularmente grave no domínio ambiental, quase suicidário, pois há muito que é do conhecimento geral que a prosseguirmos no actual Modelo o Planeta será destruído.
Este enorme e global desafio, exige dos Principais Líderes Mundiais, particularmente do Presidente Obama, iniciativas, acções e medidas que levem á subordinação dos Impérios Financeiros e Económicos aos Poderes Políticos Democráticos por esse Mundo fora. Temos, assim, o desafio, que deve mobilizar toda a Sociedade, de reinventar Paradigmas, Modos de Vida e Sistemas Económicos baseados na Solidariedade Social e Territorial, na Preservação do Ambiente e duma Economia Ética.
Estes desafios para todos, com as Classes Políticas em 1º lugar, exige uma forte mobilização das Comunidades Científicas que não tem dado o devido contributo para as reinvenções referidas, que são imprescindíveis.
Não esperando um 2011 com melhorias significativas nos domínios económicos e sociais, faço votos que seja um ano de esperança de futuros saudáveis, salvaguardando as gerações vindouras.

José Carlos Albino
Messejana .

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

,,interregno,,,

por diversas razões, estive e estarei sem alimentar o bicada4.
Voltarei, em breve!
Abraços !
zc.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

,,amores,,,

AMORES

Amar, algo almejado
Sempre desenfreado
Bate-nos alentos esperançados
Alimentando o desejado.

Quando almejado e acarinhado
“Arde” em comunidade
Fundindo os estados
Tão enleados.

Amores, filhos de paixões,
Criadores de lindas emoções
Alimentando esbeltas fruições
Aquecendo os corações.

Amar, algo universal
Desígnio intemporal
Alegra-nos a moral
Superando o mortal.

Quando o vislumbramos
Sentimos e incorporamos
Somos humanos
Que nos amamos !


José Carlos Albino
Messejana .
À R. !

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

,,factos da Capital....

NA CAPITAL DO SUL !

De volta á Capital do Sul, embora pouco Branca, por boas razões! Razões que foram confirmadas.
Parti porque ia comemorar, familiarmente, os Aniversários dos Pais, que recentemente nos disseram adeus, mas que continuam a viver por dentro de nós. Foi bonito e alegre o encontro de duas gerações. Tivemos TODOS juntos!
Mas, também, levava na agenda estar com Amig@s, para comungar vivências separadas. Particularmente, com uma pessoa com quem estava há pouco tempo em nova comunicação.
Fui, com quem estive, bem recebido e com comunicação positiva. A família amiga que me acolheu, os amigos do bairro e, particularmente, com a Amiga com quem partilhei bons momentos.
Parti com a Cidade mais Branca e deixando laços que, mesmo geograficamente distantes, se afirmam por dentro de nós.
Embora contente por ter voltado à minha Vila, com as suas gentes, fiquei com vontade de voltar à Capital, a Cidade Branca , porque sinto que voltarei a ser bem recebido e desejado.
A ver vamos…!

José Carlos Albino
Messejana .

paixão

PAIXÃO !

Que palavra, que conceito e que assumpção pode o termo PAIXÃO despertar e intuir no comportamento dos seres humanos que povoam o nosso Planeta ? Diversos certamente, mas, talvez, “todos diferentes, todos iguais!”.
Tem sido a PAIXÃO dos Homens que tem guiado a evolução da nossa Comunidade Mundial, feita de grandes e pequenas ambições de paixões terrenas e espirituais.
A PAIXÃO nas relações afectivas e familiares , nas procuras de “Bens Supremos”, na conquista de Poderes desejados ou na descoberta do Belo. Paixão, coisa circular e inquietante, mas gratificante!
A PAIXÃO pode ser de vários origens, tempos, apelos ou finalidades. Mais uma vez, coisa complexa! Por isto, o assumir da PAIXÃO pelos terráqueos seja tão dissimulada e figurada , enquanto o seu cultivo obstinado seja tão interior às existências humanas.
Nos tempos actuais, tão materializados e angustiantes, o assumir e praticar a PAIXÃO, nas mais variadas componentes das nossas vidas, é um imperativo moral, ético e futurista, para que vivamos bons e melhores vidas dos nossos dias-a-dias individuais, afectivos, familiares, sociais, económicos e culturais.
Vivamos com PAIXÃO !!!

José Carlos Albino
Messejana .

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

,,territórios & sobrevivências......

O DESEQUILÍBRIO TERRITORIAL NACIONAL

Ouvindo há dias o Arq. Ribeiro Teles na TV, afirmando o que sempre defendeu -“ o mal estrutural do País foi e é a concentração desordenada e abusiva do litoral do País” -, reabri as minhas posições e denúncias deste flagelo nacional. Como dirigente do Desenvolvimento Local em Meio Rural ataquei, desde os anos 80, a manutenção e reforço das opções políticas e económicas de “dar mais a quem tem mais”, ampliando o fosso entre os territórios altamente urbanos e litorais, dos interiores das pequenas urbes e aldeias.
E reclamei uma ruptura que, reestruturando o ordenamento do território, apostasse no equilíbrio do desenvolvimento nacional, a bem de todos, os “ superlotados e degradados urbanos” e dos “ abandonados e minoritários rurais”.
Muitos consideram estas posições irrealistas, sonhadoras e impossíveis, porque contrariando as tendências pesadas das últimas décadas. Mas estas tendências já demonstraram que nos levam e levarão ao esgotamento de possíveis e necessários desenvolvimentos sustentáveis. Mesmo com flagrantes alertas do suicídio para que se caminha, pois os modelos concentracionários se esgotaram, a quase globalidade dos Dirigentes Políticos e Económicos continuam a “assobiar para o lado” e a tratar dos seus nestes tempos próximos, esquecendo os vindouros.
Será que ainda vamos a tempo de inverter esta caminhada para o precipício? Será que é credível o aparecimento de dirigentes com coragem, determinação e vontade de assumirem outros caminhos? Será que a maioria de nós quer pensar, principalmente, nos futuros de filhos, netos e bisnetos?
Com a “dúvida metódica” e um incorregível optimismo, espero que saibamos trilhar os estreitos caminhos de salvação do planeta.
Solidariedade Geracional exige-se !
José Carlos Albino - Messejana -

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

,,ainda Democracia Participativa, Associações e Congs.

Umas Conclusões “Congressuais” Subjectivas !

Ao contrário de alguns companheiros iluminados, que inventam o que as Pessoas querem, propõem e desejam, vou apresentar as minhas conclusões deste “Pseudo-Congresso”. E eu estive lá !
Vamos a isso :
1. O processo e o encontro do Iscte foi um claro fracasso ! Pouco mais de meia centena de Associações ( num universo de dezenas de milhares ), debates com algum interesse, mas irrelevantes para os promotores e, depois, conclusões que apenas correspondem ao que os “grandes promotores” desejavam, independentemente do que, de facto. aconteceu. “Antes de o serem, já o eram,,,!”-
2. Face ao que ouvi, li, assisti e disse, as conclusões deste pequeno encontro, são as seguintes :
a.) Não há qualquer Movimento Social para o que quer que seja. Há desejos pessoais, de onda sectária, que tentam inventar o inexistente ;
b.) A constatação principal é que o dito “Associativismo Cidadão” só existe na cabeça de alguns iluminados, fora das realidades reais dos nossos Associativismos, que passam ao lado de posturas ideológicas puras;
c.) Apesar de tudo, foram generalizadas e diversificadas as posições e propostas contraditórias e alternativas aos interesses dos promotores, expressos nos seus documentos, nomeadamente no “Comício de Abertura”, que apontavam para a necessidade indispensável de repensar tudo e caminhar noutro rumo;
d.) As matérias mais abordadas, debatidas e contraditórias no encontro, foram : - o que é “isso” do Associativismo Cidadão”?; - são as Associações as principais fontes da Democracia Participativa e são participadas? : - que modelos de relacionamento dos Associativismos e das emergentes Democracias Participativas com o Estado Democrático, nomeadamente que formas de financiamento para promover a Democracia Participativa, de forma generalizada e genuína? ; - este desejado movimento deve ter ideologia e, se sim, qual? ; - como conseguir mobilizar alargadamente os Associativismos para serem agentes da Democracia Participativa? ; - quais as vias e modos para gerar Cidadanias Activas, em prol dos desenvolvimentos locais e gestação de alternativas aos Poderes Representativos.
e.) Assumida a encruzilhada e fragilidade dos processos e encontro gerados, considerar que é imprescindível repensar e reformular outro caminho que possa conduzir a um movimento social da globalidade dos Associativismos, que reforcem a Democracia Participativa em Portugal no século XXI.
f.) Necessidade de findar a Comissão Promotora, no seu actual modelo e composição, e gerar uma Comissão Organizadora, integrando Organizações Associativas dos diversos Associativismos interessados na promoção da Democracia Participativa, que refunde um Processo que prossiga o objectivo de realizar o 1º. Congresso da Democracia Participativa e dos Associativismos, quando se criarem as condições básicas para que seja um participado, interventivo e deliberativo Grande Encontro das Associações e Processos de Democracia Participativa.

3. Quanto a conclusões de acções de curto prazo, pós-“Congresso” de 13/14 . Out., consideramos que se pode consensualizar as seguintes Iniciativas :
 Divulgar o realizado e pretendido, como alerta para a necessidade de Promover e Valorizar a Democracia Participativa, junto dos Órgãos do Poder Democrático, da Comunicação Social - Opinião Pública e do Universo dos Associativismos;
 Preparar, convocar e realizar uma Reunião Alargada, promovida pela CP do processo realizado, convocando todas as Organizações Representativas dos Associativismos e de Processos de Democracia Participativa, com vista a vir a constituir a Comissão Organizadora do 1º.Congresso da Democracia Participativa e dos Associativismos;
 Elaborar, propor e reclamar sustentação junto dos Poderes Públicos, um Programa Nacional de Promoção da Democracia Participativa e do Fomento da Participação no Universo das Associações e suas Organizações.


OUTRAS CONCLUSÕES, SUBJECTIVAS E QUESTIONÁVEIS, MAS NA BASE DUMA PARTICIPAÇÃO ACTIVA NO PROCESSO E ENCONTRO DO ASSOCIATIVISMO E DEMOCRACIA PARTICIPATIVA .

terça-feira, 30 de novembro de 2010

,,,a UE, e nós....!

UNIÃO EUROPEIA – QUE FUTURO ?

Não temos dúvidas que na raiz dos nossos problemas actuais, estão as Políticas e faltas delas da parte das Instituições Executivas Centrais da União Europeia. De facto, da Comissão ao Banco Central Europeu, tem-se assistido a falta de iniciativas autónomas com vista a combater os Impérios Financeiros Mundiais e promover um Novo Modelo Económico e Social, andando a reboque dos acontecimentos e das ordens dos Países Ricos, particularmente da Alemanha.
E na base destes caminhos enviesados, está os factos de a Direita Política dominar os Poderes na União, com o Partido Popular Europeu a dominar o Parlamento, mas também pelo desaparecimento do Partido Socialista Europeu e da Internacional Socialista da Cena Política Mundial.
Para que a U.E. mude de Rumo no Futuro, em direcção a uma Europa Social dos Cidadãos com Desenvolvimento Equilibrado e Sustentável, é imprescindível um sobressalto da Esquerda Democrática e Socialista que mobilize a Sociedade e a Economia para as indispensáveis rupturas reformistas com o actual “Estado de Coisas”.
Estando reféns das Políticas Europeias, temos que nos afirmarmos pela positiva e com ousadia por novas linhas de orientação, tendo um papel mais activo nas Instituições da U. E.. Sendo um País pequeno, não somos um parceiro descartável, pelo que temos que afirmar os ventos que vêm do Sul.
Sejamos actores realistas, por uma Nova Ordem Europeia e Mundial, fazendo um País renovado e reformado, com mais Cidadania e Empreendedorismo, que nos perspectivem Futuros sustentados e com novos modos de vida.
Incentivando o indispensável sobressalto, esperamos por Novas Lideranças que nos façam vislumbrar um futuro que, não caindo em radicalismos de destruições, programem vidas saudáveis para os vindouros.
Por uma nova U.E., com estratégia e solidariedade social e territorial. A bem de futuros, com futuro !

José Carlos Albino
Messejana .

domingo, 28 de novembro de 2010

NOVA ECONOMIA !

“PARA UMA NOVA ECONOMIA”

Com este Título, o Grupo Economia e Sociedade da Comissão Nacional Justiça e Paz, lançou uma Tomada de Posição Pública, através de Petição à Assembleia da República, que considero da maior relevância, pela sua clareza e alternativa ao caminho que vem sendo prosseguida pela União Europeia.
Defende-se outros métodos, medidas e políticas que, fora das perspectivas neo-liberais, ainda, dominantes, aposte em mais equidade, desenvolvimento humano, sustentabilidade e coesão social. Defende um Estado Activo e Regulador, ao nível nacional e supra-nacional (U.E.), que promova justiça fiscal, solidariedade social, melhor distribuição da riqueza e prestação dos serviços básicos face às necessidades primárias das famílias.
Apresenta propostas concretas de curto e médio prazo, no domínio dos PECs Europeus e das Austeridades em curso, valorizando o emprego, produção, qualidade de vida, as gerações vindouras e novos modos de vida.
Aponta na direcção de Novo Modelo de Desenvolvimento Sustentável, que combata e supere as Crises em desenvolvimento, a bem de maior Justiça Social, Paz e Coesão Social e Participação Activa dos Cidadãos e suas Organizações.
Apelo para que subscrevam esta fundamentada, realista e reformista Posição Pública, porque tem condições para influenciar e promover novas políticas nacionais, pós orçamento, e europeias pós PECs.
Uma Nova Economia, exige-se !

José Carlos Albino
Messejana .

sábado, 27 de novembro de 2010

,,que realidades,,,,que futuros...????

Estou farto de queixumes, choros e revoltas inconsequentes.
Não será de nos concentrarmos na procura de direcções e caminhos ?
Isto é para todos, mas, particularmente, para os Dirigentes Políticos!
Que cada uns nos seus meios, sejam críticos e aventureiros na procura dos caminhos que nos tragam paz e sustentabilidade.
Será possível ?
Com mobilização e inteligência, seremos portadores de futuros!
LUTEMOS ! ! !

José Carlos Albino
Messejana .

,,na AG teve ECO....partilho...é público !

A. G. da ANIMAR – 27/ Nov. / 2010

- Intervenção sobre o “Congresso” do Assoc. e Dem. Part. –

Como seria de esperar, face à linha orientadora e métodos dos principais promotores do “Congresso”- surdos e vanguardistas-, o dito Congresso foi um encontro de pouco mais de meia centena de Associações, sem real importância para os Associativismos em Portugal e, se não se reconhecer os fracassos, erros e divergências, será “um tiro nos pés” contra a Democracia Participativa.
A Animar, Rede Plural do Associativismo e Cidadania Activa para o Desenvolvimento Local, não deve embarcar nestes estreitos e ideológicos processos, para não correr o risco de se desmembrar. A actual situação exige rigor, espírito democrático, vistas largas e real mobilização de todos o que se revêem na necessidade de Associativismos Plurais e Activos, que fomentem, em parceria com outras instituições, processos de reais Democracias Participativas no nosso País.
Conclusões do “Congresso” que persistam em apenas reafirmar as ideias e propósitos dos Mandantes deste processo, esquecendo as reais realidades do processo e encontro de fim de semana, silenciando as várias posições divergentes e com diferentes propostas de acção, será um acto suicidário. Particularmente, no que respeita às relações com o Estado e Poderes Públicos, nacional e locais, que nos devem exigir humildade, verdade e realismo, a bem dos Associativismos e da Democracia Participativa, ainda embrionária.
Se a Animar alinhar em sancionar posições fora da realidade deste processo e evento, aderindo ao “cada vez mais do mesmo”, tomará um caminho de decadência e estreitamento que, a prazo, poderá esgotá-la.
Eu, como Associado, com muita tristeza e caso se tomar as decisões já referidas, terei que a abandonar para não ser conivente com dirigentes imbuídos das verdades absolutas e com direcções que nos diminuirão e fragilizarão.
Contudo, como não defendo “quanto pior, melhor”, nem sou de cruzar os braços, defendo e espero que a “Animar Total” saiba influenciar as Conclusões deste “Congresso”, no sentido de rever processos e linhas de orientação, para que, noutros moldes, se caminhe, com persistência, realismo, envolvimento de todos e combatividade inteligente, em direcção ao Reforço dos Associativismos e à promoção de Democracias Participativas por todo o Território Nacional.
Sabendo que não estou só nesta leitura e perspectivas futuras, apelo à clarividência dos Associados e Dirigentes para aproveitar o que de positivo realmente aconteceu nos debates realizados no processo e evento do referido “Congresso” e refundar um Novo e Inovador Caminho que nos conduza a um real e participado Congresso dos Associativismos, para a Democracia Participativa.
Na expectativa, espero o melhor e não pior !
Saudações Associativas !

José Carlos Albino
Messejana .

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

,,mobilizações....

MOBILIZAÇÕES NAS CRISES

Escrevo sobre este tema, motivado pela Greve Geral convocada pelas duas Centrais Sindicais e que terá Mobilizado dois milhões de Trabalhadores, em tempos de profundas Crises.
A questão que coloco é em que modo e direcção devem assentar as indispensáveis Mobilizações para combater e, a prazo, superar as Crises em desenvolvimento. De facto, a Participação Activa da generalidade dos Cidadãos é imprescindível para reerguer Desenvolvimentos Sustentáveis. Cruzar os braços, seria acto suicida.
Duvido que a Mobilização no caminho de Greves, particularmente Gerais, esteja na direcção certa para responder às dificuldades económicas que assolam a maioria das Famílias. Considerando que os níveis de poder de compra e de consumo terão que mudar, sem crescimentos no médio prazo, considero que a Greve Geral foi numa desajustada direcção.
Mesmo no quadro da Participação de Protesto e Reivindicação, considero que há outras Iniciativas e Acções mais eficazes e positivas na promoção das transformações necessárias. A título de exemplo, refiro manifestações, debates, congressos ou eventos sócio culturais.
Mas, considero que as Mobilizações devem centrar-se no Fomento dos Empreendimentos Económicos e Sociais que gerem mais produção, riqueza e solidariedade. E Mobilização para, na base de reflexões profundas e criativas, encontrarmos Propostas realizáveis e geradoras de largas adesões das Populações.
Só pela POSITIVA vamos lá !

José Carlos Albino
Messejana .

terça-feira, 23 de novembro de 2010

,,,misTérIos,,,Conclusão.

DO MISTÉRIO

A maior parte de nós, assim o penso e tenho visto em estatísticas, somos Pessoas que vivem com o MISTÉRIO a envolver-nos a existência. Uns são Crentes de Religiões, outros animados laicamente pela busca do desvendar do Mistério. Ficarão de fora os Ateus confessos e militantes.
Desta constatação, com milénios, é claro e abrangente que uma Maioria assume uma FÉ. E isto, porque os Homens, perante as suas dúvidas e inseguranças, necessitaram de inventar um “Deus” que dominaria os destinos das vidas. Os Crentes consideram que Deuses criaram e comandam a Humanidade. Todavia, uns e outros perfilham que a Racionalidade e a Ciência não explicam todas as dúvidas que a existência coloca aos Cidadãos.
Seja com for, como disse Regy Debrey, a existência de Deus na Vida da Humanidade é uma realidade, pois desde os primórdios até hoje que os Homens interiorizaram e combateram pelos seus Deuses. Só no Século XIX uma revolucionária Teoria Filosófica, construiu um quadro de explicação da Vida Humana, negando a existência de Deus.
Estando naqueles sem Religião, mas aceitando um Mistério sobre a Vida, dos inícios aos futuros, inquieto-me e procuro o desvendar do Mistério. Para tal, considero necessário o Casamento entre as Ciências e as Filosofias, que supere dogmas e posturas absolutistas.
Considerando a “Descoberta” duma Inovadora Visão e Caminhada sobre os “Destinos” do Mundo, uma Questão Imprescindível para Superar as Crises de Valores da actualidade, lanço o Desafio a todos os Homens de Boa Vontade para, casando-se, desbravarem “o Caminho, Caminhando!”.
Agnóstico, me confesso !

José Carlos Albino - Messejana -
.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

,,mistérios....

DO MISTÉRIO

A maior parte de nós, assim o penso e tenho visto em estatísticas, somos Pessoas que vivem com o MISTÉRIO a envolver-nos a existência. Uns são Crentes de Religiões, outros animados laicamente pela busca do desvendar do Mistério. Ficarão de fora os Ateus confessos e militantes.
Desta constatação, com milénios, é claro e abrangente que uma Maioria assume uma FÉ. E isto, porque os Homens, perante as suas dúvidas e inseguranças, necessitaram de inventar um “Deus” que dominaria os destinos das vidas. Os Crentes consideram que Deuses criaram e comandam a Humanidade. Todavia, uns e outros perfilham que a Racionalidade e a Ciência não explicam todas as dúvidas que a existência colocam aos Cidadãos.

,,,,,,to be continued….

sábado, 20 de novembro de 2010

,,,PARTICIPAÇÃO....

PARTICIPAÇÕES OU “NõES” !

Nos últimos tempos participei em vários processos que apelam e desafiam à Participação dos Cidadãos. Todos necessários e com boas Intenções, mas uns mais que outros realmente participados.
O “Orçamento Participativo” lançado pela Câmara de Aljustrel, como 1º arranque dum Orçamento Municipal realmente participado, foi, apesar de insuficiências de comunicação, um exercício de envolvência dos Cidadãos do Concelho. Esperemos pelos resultados.
O “Congresso do Associativismo e Democracia Participativa”, na sua escassa mobilização, foi um alerta para que “não se ponham os carros à frente dos bois”, ou seja, definir ambições e posturas que se colem aos reais Associativismos que temos em Portugal. Esperemos que tenha sido “um ponto de passagem”, para “outras margens”.
Agora o lançamento da “Agenda. 21. Local. Aljustrel”, com o lema “Futuro para Todos!”, afirma uma exigência de forte mobilização e dever de Participação para, colectivamente, irmos realizando Acções, feitas Plano de Sustentabilidade, de Futuro, do Concelho, no quadro da região.
Estas exigências e necessidades, indispensáveis à construção de Acções realistas para o nosso presente e futuros de progresso social e cultural, desafiam TODOS os que pensam e querem um “Mundo Melhor”.
Partindo da nossa passividade, há que gerar uma provocação e desafio a todos os Cidadãos motivados, para que, na Participação Activa, gerem caminhos trilháveis e de futuro.
PARTICIPEMOS !!!

José Carlos Albino
Messejana .

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

,,,MUNDO.....

O MUNDO

O Mundo é redondo
Roda todos os dias
Mudando as suas entranhas
Ganhando outras dimensões.

As Gentes vivendo
Mexem no Mundo
Pensando ambição
Arranhando o Globo.

Conhecendo mais
O Mundo fica à mão
De humanas sensações
Desbravando direcções.

A Mãe Natureza Vivendo
Tossindo de fumos humanos
Alertando os desmandos
Interpelando os Gentios Vivenciando.

Roda, rodando
Tropeçando em pedregulhos
Descarrilando em caminhos
Interpelando sentidos e razões.

Girando e desequilibrando
Aproximando-se ténuamente do meio
Questionando-se e mudando
O Mundo vai desafiando.

Reconhecendo e sendo
Apostando na Civilização
Trilhando na Natureza
Olhando e Sonhando o Mundo.

José Calos Albino
Messejana .

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

SELECÇÃO....vitórias !

TEMOS SELECÇÃO !

Desde que Paulo Bento tomou conta da Selecção de Futebol de Portugal, que ganhámos ESPERANÇA em voltarmos a contar com uma EQUIPA que nos coloque nos lugares cimeiros do Futebol Mundial. Tal viu-se nos 1ºs. Jogos, decisivos, e confirmou-se hoje no Jogo com os Campeões Mundiais. Jogámos muito bem !
Isto deve-se ao mérito de Paulo Bento, nas convocações e esquema táctico e psicológico, mas, também, porque os melhores Jogadores Portugueses estão no topo das suas formas, mesmo alguns que viveram períodos de problemas físicos.
Hoje, não tenho dúvida que vamos fazer belas Jornadas nas Competições Europeias e Mundiais. De facto, o Prof. Queiroz, mais uma vez, demonstrou que não sabe ou não tem capacidades para liderar uma Equipa de Adultos com ambição de vitórias. Deu vários “tiros nos pés”. Só foi uma desilusão, para quem alimentou a ilusão que tínhamos um “Chefe de Orquestra” para singrar.
Que Paulo Bento e seus Homens prossigam este percurso, com humildade, racionalidade e ousadia, são as minhas esperanças e votos!
Se este exemplo futebolístico for assimilado pelos Protagonistas da Vida Política e Social, poderemos ver “a luz ao fundo do túnel”.
Em toda a parte SELECIONEMOS os melhores !

José Carlos Albino
Messejana .

terça-feira, 16 de novembro de 2010

,,um Congresso Associativo ,em conclusão...hoje...

UM “CONGRESSO” ASSOCIATIVO, PARA A DEMOCRACIA PARTICIPATIVA

Conforme previsto realizou-se em Lisboa, no ISCTE, o referenciado Congresso do Associativismo e da Democracia Participativa, no passado fim de semana.
Como era previsível este Encontro teve uma participação limitada e afunilada, com apenas pouco mais de 200 pessoas, representando menos de 100 Associações. Os “princípios” e textos formatadores do “Congresso” não mobilizaram os reais Movimentos Associativos. As Intervenções da Assembleia de Abertura, uma Nacional, outra Estrangeira, acentuaram que este “Congresso” se destinava apenas a alguns “puros e duros”, quais verdadeiros protagonistas do Associativismo Cidadão.
Contudo, estando presente, considero que houve debates interessantes, demonstrações de pluralidade e expressão de posições contraditórias. Foram várias as intervenções que alertaram para o real estado dos Associativismos e da humildade que devia ser assumida pelo “congresso”.
Não foi um passo no escuro. Há condições para inverter os erros e relançar “outro caminho”que nos reconcilie com a realidade dos Associativismos, tb. os Cidadãos – organizações e colectivos que, associando Cidadãos, promovem a transformação social a bem das Comunidades em que se inserem.
Os equívocos sobre o que realmente somos nestes universos associativos, sobre o que é e como encarar o “Estado” e quais os princípios fundadores da Democracia Participativa, alimentaram debates, potencialmente, enriquecedores. A pluralidade de posições, contrastantes com o unanimismo dos Promotores, o consenso que este processo e “congresso” terão que ser um ponto da passagem para uma coisa Melhor e Maior, a assunção pelos Promotores que irão abrir, diversificadamente, a Coordenação deste Processo e umas realistas, prudentes e humildes Conclusões da dita Assembleia Deliberativa, dão-nos esperanças que um Caminho pode vir a ser percorrido com pluralidade e acção persistente.
Considero que as Iniciativas e Decisões que forem tomadas no próximo Mês, sem adiamentos, demonstrarão se temos espaço para “ caminhar, caminhando”. Esperando uma resposta positiva, tendo em conta a pluralidade de posições expressas no Encontro, por parte dos PROMOTORES sobre os futuros próximos, continuarei atento. disponível e activo.

Percebendo que a Democracia Participativa transcende e supera as Associações, apelando a instituições territoriais e à cidadania activa, estou com um sorriso de ESPERANÇA….!
- relato e opinião pessoal, subjectiva e desafiadora –

José Carlos Albino
Messejana .

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

,,um "congresso" de Associativos...início....

UM “CONGRESSO” ASSOCIATIVO, PARA A DEMOCRACIA PARTICIPATIVA

Conforme previsto realizou-se em Lisboa, no ISCTE, o referenciado Congresso do Associativismo e da Democracia Participativa, no passado fim de semana.
Como era previsível este Encontro teve uma participação limitada e afunilada, com apenas pouco mais de 200 pessoas, representando menos de 100 Associações. Os “princípios” e textos formatadores do “Congresso” não mobilizaram os reais Movimentos Associativos. As Intervenções da Assembleia de Abertura, uma Nacional, outra Estrangeira, acentuaram que este “Congresso” se destinava apenas a alguns “puros e duros”, quais verdadeiros protagonistas do Associativismo Cidadão.

,,,governações & oposições.....

QUE GOVERNAÇÃO ?

Perante a dura situação vivida e por viver, fruto dum Modelo Político e Económico Mundial mal remendado e autoritário dos Poderes Financeiros, os Portugueses questionam-se sobre quem melhor conduzirá os “Destinos da Nação”, ou seja, que melhor Governo deverá combater as Crises e gerar novos e inovadores Desenvolvimentos.
Questão difícil! Ainda mais quando as “rédeas” e orientações da União Europeia estão à deriva, na expectativa de Alternativas Sustentáveis.
O actual quadro partidário e de representatividade política nos Órgãos de Soberania, não ajuda em nada para termos uma Direcção certa e responsável. E nestes tempos de profundas crises, os cálculos eleitorais pesam mais do que o trabalho para engendrar e praticar Soluções para o País, no Mundo.
Sendo claro nas Oposições negativas. que “fogem a 7 pés” de assumir a realidade e corresponsabilizarem-se nas medidas indispensáveis mo curto prazo, que esquecem que há que superar a Bancarrota de Portugal. O Governo e a Maioria do PS, enleados em processos de difamação e porque têm estado fora do tempo certo, não explicitaram, nem concretizaram, um Novo Modelo de Desenvolvimento Social e Económico. Modelo da responsabilidade de todos os progressistas, que, encaixado na actual situação mundial, faça renascer a esperança em novos melhores dias. Enfim, tem faltado dar “Golpes de Rins” !
Neste panorama, considero que, no curto prazo, a solução Governativa terá que passar por um Novo Governo Socialista, que agregue Cidadãos/Personalidades sem Partido de diversas matizes e com sentido das responsabilidades Nacionais.
A seu tempo, indefinido, virão Eleições em que o Eleitorado dirá de sua justiça e assumirá que Solução Governativa quer para o País. Até lá, penso que a esmagadora maioria das nossas Populações querem Verdade, Responsabilidade, Rigor, Visão e Igualdade de Oportunidades e Deveres Sociais.
Quem melhor provar nestes essenciais aspectos, será, certamente, quem ficará nas mãos com os destinos do País, no médio prazo.
Que estas “profecias” sejam comprovadas e haja uma real e radical reviravolta nos Partidos, são os meus sinceros desejos e votos.

José Carlos Albino - Messejana -

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

AssociativismoEdemocraciaPARICIPATIVA-Congresso ! !

De sábado a domingo, no "congresso" !
Darei notícias do acontecido.
zc .

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

,,estar num congresso...

INTERVENÇÃO NO CONGRESSO DA “CIDADANIA, ASSOCIATIVISMO E DEMOCRACIA PARTICIPATIVA “

José Carlos Albino
“ Engenho e Arte “
Messejana .

Caros Participantes !
Acompanhando desde o início o Processo deste Congresso, embora sem estar no “Núcleo Duro” da sua orientação e promoção, tenho sido uma Voz Crítica e Propositiva, a bem duma REUNIÃO com resultados realmente positivos para o reforço e activação do Associativismo e fomento de reais Processos de Democracia Participativa. Conseguirmos, com humildade, realismo e abertura, que deste Congresso saiam Linhas de Orientação para começar uma ampla e efectiva Democracia Participativa, têm sido as nossas preocupações.
Para tal, temos que reconhecer que somos poucos no universo do Associativismo Cidadão e dos Movimentos de Democracia Participativa ainda incipientes e, assim, termos como principal objectivo envolvermo-nos nas realidades reais das nossas Cidadanias. Assumirmos que podemos e devemos ser um ponto de partida para um real Congresso no prazo de um ano.
Daqui, o essencial dos nossos debates e conclusões deverem centrar-se na identificação e clarificação dos passos a dar para termos um Associativismo Activo e Participado que, envolvendo Comunidades de Cidadãos e Instituições Locais, criem e fomentem uma Democracia Participativa alargada, que terá que vir da base ao topo, de baixo para cima.
Assim, a componente Reivindicativa face aos Poderes, que deve ser exercida com vista a que o Estado Central, Regional e Local fomente a Participação Cidadã, só poderá desenvolver-se e ter êxito se conseguirmos ser um real Movimento Alargado e Pluralista da Cidadania Activa e das Fórmulas de Democracia Participativa.
Consideramos, pois, que nos devemos centrar nas realidades, nuas e cruas, das nossas Vidas Associativas e Participativas, sem esconder as nossas fragilidades e debilidades, imaginando e planeando programas de reforço da democracia e participação no Associativismo Cidadão Plural. Talvez para estes indispensáveis processos, seja de reclamar comparticipação dos Poderes Públicos.
Não tendo que nos sujeitarmos aos ditames das Organizações de Representação dos Associativismos, não podemos, nem devemos, ignorá-los e, muito menos, excluirmo-los. Há que chamá-los para uma cooperação interventiva pelo Reforço do Associativismo e Fomento da Democracia Participativa.
Neste nascente movimento, é fundamental concentramo-nos nas Conclusões e Iniciativas que formularmos para os dias de amanhã. Que continuidade Pós Congresso temos que formular, assumir e praticar, é uma questão que nos deve obrigar a profundas e claras respostas, pois é uma situação de “vida ou morte”.
Que saibamos quem e como somos neste “Congresso”, na nossa escassa representatividade, para sermos realistas nas propostas e reflexões e termos possibilidades de continuar a “Caminhar, Caminhando!”.
Humildade, Verdade, Realismo, Inteligência e Ousadia são Posturas Fundamentais para sairmos no final com um Salto Qualitativo no Reforço do Associativismo Activo e das Democracias Participativas, a bem do Desenvolvimento Sustentável de Portugal.
São estes os nossos Votos e Compromissos !
Bons Trabalhos!

José Carlos Albino .

domingo, 7 de novembro de 2010

,,,,Jogos...

JOGANDO

O Jogo e os jogos
Enleiam-nos as vidas
Jogando os Jogos
Enrolando as vivências.

Jogo e paixão
Ensopados de ilusão
Infiltram os corações
Procurando emoção.

Por dentro de nós
Jogar é caminhando
Apostando e jogando
Novas ilusões.

Fustigando emoções
Procurando paixões
Vivemos em ilusões
Jogando sensações.

Jogando e brincando
Nos reais vividos
Jogamos intervenções
Reclamando o futuro.

José Carlos Albino
Messejana .

sábado, 6 de novembro de 2010

,,Reformas - 1 + 2. -

QUE REFORMAS ?

Tendo falado e ouvido sobre Reformas, consideradas indispensáveis, colocam-se as questões de quais e em que direcções. É preciso arriscarmos posições e directrizes, que mostrem as orientações a prosseguir, no sentido de desbravar os modelos que nos façam renascer. Vamos a isso!
Na Justiça, a orientação principal é Democratizar o Sistema Judicial. A dita necessária Independência do Poder Judicial, levou a consolidar um Poder Corporativo e Subjectivo, que escapa a qualquer Controle Democrático.
Devemos, pois, chamar os Eleitos para intervirem no Sistema Judicial, com poderes decisórios. É indispensável uma clarificação e desburocratização do funcionamento dos Tribunais e restantes Instituições e Agentes dos Processos Judiciais. É preciso ser radical e ousado para concretizar as orientações propostas.
Quanto ao Poder e Órgãos de Soberania, a linha principal deve ser emagrecimento e cooperação. Menos Deputados, menos Ministros, menos Assessores e menos Instituições, com mais profissionalismo, competência e responsabilidade. Este o caminho a trilhar, com vista a consolidar e melhorar os Poderes Democráticos que nos orientam e dirigem.
Para tal é indispensável uma profunda Reforma dos Partidos e das Classes Políticas no sentido de mais responsabilidade, transparência e rigor, e memos demagogia, politiquice e grupismo. Também mais Democracia Interna, Qualificação e Relacionamento com a Sociedade Civil.
Quanto à Economia e Sociedade há que controlar e limitar os abusos do Mercado, com um Estado Estratega, por um lado, e promover e incentivar Mudanças de Novos Modos de Vida da Sociedade - Famílias, Organizações e Cidadãos -, por outro.

Necessitamos, ainda, dum alargamento e aprofundamento das Economias Social e Solidária, em que a maxização do Lucro não seja o objectivo principal. A garantia do Modelo Social Europeu, terá que passar por uma Cooperação do Estado com a Sociedade, gerando um Estado-Sociedade Providência.
A profunda Reforma da Administração Pública, central, regional e local, é uma exigência imprescindível. A direcção a seguir passa por racionalizar, emagrecer e reorganizar, com uma maior flexibilização das relações contratuais com os Funcionários, na linha do que temos nos Sectores Privado e Social. Também aqui a cooperação com a Sociedade e Economia é uma exigência!
Transversalmente, é preciso Reformar o Combate à Corrupção, quer por via Legislativa, quer por via Operativa. O fim total do Sigílio Bancário é essencial. Mas a eficácia da Justiça, nomeadamente Fiscal, e o reforço e melhoria da acção da Polícia Judiciária são, também, indispensáveis.
Estes são os contributos sujeitos ao vosso juízo e clarificação!
REFORMEMOS !

José Carlos Albino
Messejana .

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

,,,,reformas...? - 1 -

QUE REFORMAS ?

Tendo falado e ouvido sobre Reformas, consideradas indispensáveis, colocam-se as questões de quais e em que direcções. É preciso arriscarmos posições e directrizes, que mostrem as orientações a prosseguir, no sentido de desbravar os modelos que nos façam renascer. Vamos a isso!
Na Justiça, a orientação principal é Democratizar o Sistema Judicial. A dita necessária Independência do Poder Judicial, levou a consolidar um Poder Corporativo e Subjectivo, que escapa a qualquer Controle Democrático.
Devemos, pois, chamar os Eleitos para intervirem no Sistema Judicial, com poderes decisórios. É indispensável uma clarificação e desburocratização do funcionamento dos Tribunais e restantes Instituições e Agentes dos Processos Judiciais. É preciso ser radical e ousado para concretizar as orientações propostas.
Quanto ao Poder e Órgãos de Soberania, a linha principal deve ser emagrecimento e cooperação. Menos Deputados, menos Ministros, menos Assessores e menos Instituições, com mais profissionalismo, competência e responsabilidade. Este o caminho a trilhar, com vista a consolidar e melhorar os Poderes Democráticos que nos orientam e dirigem.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

,,o "Bloco de Esquerda".....

O DEMAGOGO LOUÇÃ

Esta entrevista do Chefe do Bloco de Esquerda, Prof. Francisco Louçã, é a prova provada que as únicas armas do B. E. são a Demagogia, o Populismo e a Irresponsabilidade.
Não lhe interessa apresentar, porque não tem, qualquer Alternativa realizável, face à encruzilhada em que vivemos. Com o seu tom de “Padre Superiormente Abençoado”, expõe claras injustiças sociais e indispensáveis medidas de saneamento do Estado e da Economia, como se fosse seu dono. Sempre orientado por denegrir globalmente o Partido Socialista, feito seu inimigo principal, quando se apresenta como unificador da Esquerda.
Esquerda, que só é a que ele, doutoralmente, define e reclama. As “Outras Esquerdas” são desvios e traições, que só debaixo da sua batuta poderão regenerar-se. “Mais Papista que o Papa”, mostra-se como o “salvador da pátria” em nome dos Pobres e Remediados, sem apresentar qualquer rumo de superação das Crises. Chega a confundir-se com o PP de Portas.
Defendendo uma Esquerda Pluralista, com o PS, PCP, BE e muitos cidadãos activos sem partido, que quer assumir o Poder com políticas Sociais-Democráticas Avançadas, em paz, solidariedade e progresso cultural, contestamos e denunciamos os “Louçãs “ que querem ser donos da Esquerda.
Que Louçã e seus comparsas, saibam ter humildade democrática e respeito pelas realidades e verdades, apresentando-se com propostas e medidas realizáveis e progressistas, são os meus desejos, pouco esperançados.
A ver vamos..!

José Carlos Albino
Messejana .

,,,só Orçamento...?

PARA ALÉM DO ORÇAMENTO !

É indiscutível que o País precisa do Orçamento para 2011 aprovado e devidamente executado. Não poderia ser muito diferente do que foi apresentado pelo Governo, embora pudesse ter mais equidade na distribuição dos sacrifícios, nomeadamente cortando nas Remunerações e Reformas escandalosamente elevadíssimas. Esperemos pelas rectificações resultantes das aprovações na especialidade.
Mas, não menos importante, é a definição e implementação dum Plano de Reformas ousado e a vários níveis. Na Justiça, no Poder Democrático, no Modelo Económico e no Funcionamento da Administração Pública. O País exige Mudanças que façam com que os Cidadãos e suas Organizações voltem a confiar no Poder Político e na Democracia.
Mas estas necessárias Reformas têm que ser equacionadas e realizadas com a Participação e Mobilização da Sociedade Civil. Considero que o Reforço do Papel e Atribuições do Conselho Económico e Social – CES – é um caminho e postura que devem ser postos em prática. E estas Mudanças, devem, também, atravessar os diversos Partidos Políticos, numa lógica de maior participação, verdade, transparência, realismo, dignificação da política e responsabilidade; chega de politiquices!
Considerando a complexidade e importância dum Novo Modelo Económico, exige-se um processo que envolva Políticos e Técnicos que “inventem” novos paradigmas e formulações da Vida Económica e Social, no quadro da União Europeia. Tarefa árdua, mas indispensável!

Ousadia precisa-se, porque há Vida para Além do Orçamento !

José Carlos Albino
Messejana .

terça-feira, 2 de novembro de 2010

,,,improvável jantarada....

TARDOU, MAS NÃO FALTOU !

Há mais de um ano que o amigo Xico Pato me vinha prometendo a realização duma Jantarada com as suas Galinhas da Índia, ou Fracas, e seus Galos. Esperei e desesperei!
As promessas repetiam-se, mas nada. Com argumentos esfarrapados sobre para quem e como se faria o Banquete, a promessa não acontecia.
Mas, como ele gosta de dizer e repetir, no Domingo mostrou que “tardou, mas não faltou!”. Mas, para tal, tive que organizar e puxar pelo Evento e Amigos tiveram que participar nesta Caça a estes Galináceos Livres e Selvagens.
De facto, no Domingo na Aldeia dos Elvas uma dezena de comparsas, Messejanenses e três Lisboetas amigas, manjaram uma bela Canja de Fracas e uma Cabidela de Galos, regados q.b. por Vinho Tinto da Região, no meio dum sadio convívio entre todos.
Parte, embalados pela Festa, curtiram umas conversetas à beira da Lareira, quase até ao bater das cinco da manhã. Deitámo-nos de “Papo Cheio” de comes, bebes, cigarradas e alegrias de bom convívio. Foi muito Fixe !
Tive que reconhecer que, mais uma vez, o Xico tardou, mas não faltou! Que assim se mantenha. Com menos suspense e tempos retardados.
Bem haja !

José Carlos Albino
Messejana .

domingo, 31 de outubro de 2010

,,,FESTA....!

HOJE HÁ FESTA !

Ai que bom
Vou confraternizar
Um prazer quente
Cheio de gentes e corações.

Festa à volta da mesa
Comendo e bebendo
Conversando e brincando
Entre Seres diferentes e iguais.

Belos momentos e eventos
Necessários aos corpos e almas
Lançando energias
Temperando as Vidas !

José Carlos Albino
Messejana .

sábado, 30 de outubro de 2010

,,,,Baixo-Alentejo....

Agência de Desenvolvimento do Baixo Alentejo : que Modelo ?

Sendo aderente à ideia e proposta da criação da Agência de Desenvolvimento do Baixo Alentejo, a ser desencadeada por Organizações da Sociedade Civil da Região, considero importante, talvez decisivo, o Modelo que a deve Fundar. Sou sensível aos reparos e dúvidas sobre se não entramos na multiplicação de organizações com os mesmos fins e concorrentes.
Não ! Terá que ser uma REDE de Cooperação e Complementaridades. Nesta linha, considerando o Modelo de Agência que faz falta, vou avançar com alguns princípios e orientações que a devem nortear, na minha humilde opinião.
1. Ao nível jurídico-legal deve ser outra “coisa”. Considero que a Figura a prosseguir deve ser a de Cooperativa de Solidariedade Social, pois concilia o lado empresarial e associativo. Também, porque a Solidariedade, ainda Territorial, deve ser um Princípio essencial.
2. A sua Base Societária devendo ser a mais ampla e diversificada ao nível de Associações e Instituições, que solidariamente investem na Agência, deve considerar as Associações Regionais sócias e parceiras de primeira linha.
3. O seu Objecto e finalidades deverão ser a de Concertar e Complementar as Intervenções e Projectos das Organizações, Municipais e Civis, de maior amplitude, com vista a Acções Integradas e de Todo o Baixo Alentejo.
4. Quanto ao seu Funcionamento, ao assentar numa Liderança Multifacetada, deve ter uma estrutura ligeira, assente numa rede de Organizações Qualificadas da Região, com um Orçamento equilibrado.
5. Deve, ainda, ter um Papel de Reflexão, Proposição e Reclamação sobre as Necessidades Prioritárias de Todo o Baixo Alentejo, na sua intervenção e actividade regular, assegurando a convergência e empenhamento de toda a Sociedade e Instituições das Comunidades que fazem a região.

Que estas opiniões e reflexões sejam úteis para a criação duma nova/velha ferramenta que promova o Desenvolvimento Sustentável do Baixo Alentejo, são os meus votos e desejos.

José Carlos Albino
- Consultor –
Messejana .

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

,,,pensamentos.....

VOLTAS & REVIRAVOLTAS

Indo prosseguindo e vivendo
Vamos dando Voltas
Que nos recolocam
Noutros sentidos de vidas.

A mudança e transformações
Em ritmo alucinante
Convocam a imaginação
Proclamam continuadamente mudanças.

Com presente visto
Futuro incerto
Procuramos o “buraco da agulha”
Dando reviravoltas.

Com a felicidade no horizonte
Vivendo para os vindouros
Seremos verticais
Desbravando caminhos futuristas.

Nas voltas e reviravoltas
Prenhas de sobressaltos
Sonharemos convivências
Cheias de alegrias e amores !

José Carlos Albino
Messejana .

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

,,Campanhas Mudadas...???

QUE PROGRAMAS ELEITORAIS NO FUTURO ?

De há mais de um Século que nas Campanhas Eleitorais que alimentam a Democracia Eleitoral, todos os Partidos e Organizações Políticas sempre apresentaram, sempre, nas suas propostas Melhorias e mais Melhorias, particularmente aumentos no Poder de Compra e no Consumo. Foi “Chão que deu Uvas!”.
E todos, sem excepção, foram fazendo estas Promessas de Melhorias Económico-Financeiras, porque a Gestão dos Recursos das Colónias e Ex-Colónias e a Especulação Financeira Mundial iam permitindo que no Ocidente/Norte se fosse tendo cada vez mais e mais.
Mas as Crises que agora se evidenciaram e nos provocam, mostraram a falência desse “Modelo”. É cada vez mais claro, para todos, que vermos o nosso poder de compra e de consumo aumentarem, no curto e médio prazo, é uma ilusão e mentira!
Mesmo aceitando a vertente da Demagogia presente na Luta Político-Eleitoral, considero que todos os Partidos e Movimentos que ambicionam influenciar o Poder Democrático da República, serão obrigados a abandonar as Promessas do “Antigamente”. Porque já quase ninguém acredita nessas ilusões.
Será crível que vamos ter Inovadores Programas Eleitorais e Novos “Slogans” nas próximas Campanhas Eleitorais ? Poderemos ver Propostas que apostem na Sustentabilidade, Qualidade e Coesão ?
As respostas a estas dúvidas serão dadas nas Eleições que se seguirão na Europa, e um pouco por todo o lado, face às Opções que os Políticos virão a assumir e liderarem nas futuras Campanhas Eleitorais.
Penso seguro a existência de Mudanças, mas dúvidas sobre a sua profundidade. Com a dureza e clareza da Situação Mundial, tenho esperanças.
A ver vamos !

José Carlos Albino
Messejana .

,,Campanhas Mudadas...???

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

,,,escritas soltas.....

Poesia da Vida

Vivemos longe das realidades,
Enredados nos Cenários que nos apresentam;
Encenações das realidades e
Comportamentos irreais.

Vivemos sem esperança,
Sem vontade de sermos Vivos,
Porque desistimos de nós,
Vivendo para os umbigos !

A vida não são números;
A vida enleia os nossos seres;
Vivemos para procurar
Acreditar em Futuros possíveis!

Vivemos com Sonhos,
Cenários poéticos das nossas vivências
Que nos alimentam e promovem
Vidas de Poesia !

No real vivido e projectado,
Vivemos com desesperanças
Que nos consomem e atrofiam.
Procurando, ainda, Futuros !

Com Poesia e Alento,
Sejamos dignos da Vida;
Sejamos Viventes de Esperanças
Vivamos com Poesia !

José Carlos Albino
Messejana .
;

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

mais com menos ....

MAIS COM MENOS !
Pois é ! O desafio que temos pela frente é Viver MAIS, com menos. Operação complexa e difícil, quando vimos de décadas e décadas em que fomos tendo cada vez MAIS. Mais Poder de Compra & Consumo!
E a busca da Felicidade foi equiparada ao aumento da conta bancária e do património privado das Pessoas e Famílias. Todos -quase - os que nasceram desde há quatro décadas, foram educados na lógica de cada vez terem e lutar por MAIS. Mais estatuto sócio económico.
Essa visão ilusória de crescimento infindável, ACABOU ! Não tem sustentação económica, financeira, ambiental, social e cultural. Tirando uma minoria poderosa, todos vão ter que descobrir e realizar Novos Modos de Vida, no quadro dum Novo Modelo Sócio-Económico à escala Mundial. Principalmente no Ocidente e Norte.
Esse Modelo, em muito, assentará na “máxima” “MAIS COM MENOS”. Mais qualidade, paz social, cultura, cidadania, lazer e convívio. Menos consumismo, arrogância, individualismo e vaidade.
Simples, mas complexo e difícil !
Saberemos fazer estas Invenções ? Tentemos !

José Carlos Albino
Messejana .

domingo, 24 de outubro de 2010

,,,PS.........

INTERVENÇÃO NO CONGRESSO DO PS-BAIXO ALENTEJO

P. Prévio – Saudações a Todos!,,,e Saudações pelo Trabalho Colectivo na Construção da Moção Global !

 4 Mensagens !


1ª. Temos que aprofundar a Nossa Ideologia e Bases Progranáticas.
Na base de :
 Afirmár-mo-nos de e na Esquerda, do Socialismo Democrático e por uma Governação Social Democrata Avançada, que aprofunde a Democracia !
 Casarmos a indispensável MODERNIDADE/ INOVAÇÃO, com as Nossas IDENTIDAES e Diferenças !
 Construirmos um RUMO NACIONAL, perante a Globalização e Massificação .


2ª. Transformar e Mudar o nosso Partido, de “Alto a Baixo”
 Preparando e avançando com Novas Lideranças Colectivas !
 Reforçando as Comunicações e Ligações com a Sociedade-Toda !
 Aprofundar o Diálogo e Debate Interno no Partido, formando politicamente os Militantes e Dirigentes.



3ª. Concretizar a Coesão Territorial no País e na Região !
 na lógica do Desenvolvimento Local, da Subsidariedade e de Políticas Nacionais Globais, para todo o Território.

4ª. Verdade, Realismo, Ambição, Determinação, Optimismo e Rigor exigem-se, no País e no Partido, para construir o NOVO MODELO DE DESENVOLVIMENTO, que supere , mobilize e promova o Bem-Estar das nossas Populações. Por todo o lado.

Força Camaradas !!!

j. c. a .

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

,,,rupturas & caminhos......

RENOVAR AS CLASSES DIRIGENTES !

Desde há muito que defendo e pratico que as Lideranças devem ser renovadas, de tempos a tempos, mais ou menos no tempo que separa as várias Gerações. Lideranças que se aproximem de duas décadas são, inevitavelmente, rotineiras, viciosas e desmobilizadoras.
Pratiquei este princípio na Organização que fundei e de que fui Presidente e “Chefe” durante 13 anos. Mas, para tal, tive que, durante um ano, preparar, formar e mobilizar uma nova liderança alicerçada nas novas gerações. Foi um parto difícil e complexo, face aos medos dos novos e potenciáveis protagonistas, mas que, com persistência e convicção, foi realizado. O mito do Líder insubstituível foi superado.
Hoje é crucial que as Instituições, Organizações e Poderes Públicos, saibam assumir que a Mudança de Lideranças é indispensável. É como “pão para a boca”, hoje no ritmo da vida actual, um alimento e tónico necessário para renovarmos a Política e Sociedade. A perpetuação de Pessoas, décadas e décadas, no poder de Partidos, Sindicatos, Associações Empresariais e outras Organizações de Interesse Geral, é um caminho para o declínio e aproximação dos “caos” que nos assolam.
Do Topo à Base, das Organizações Políticas às Sociais, exige-se uma radical mudança de Lideranças, feitas de Mulheres e Homens dos 30/40 anos e de “velhos-jovens” afastados das ribaltas e poderes, que pratiquem novos Métodos, Estratégias, Programas e Comunicações, perante o complexo Presente e o desconhecido Futuro.



E há Cidadãos intervindo em diversas Instituições, Associações, Empresas e Administrações, com juventude e maturidade, muitas vezes na sombra, que estão preparados para assumir as necessárias Novas Lideranças, com outras motivações , estratégias e ambições. A Mudança é necessária e possível !
Que da Assembleia da República às Corporações Sócio-Económicas, dos Partidos às Associações Desportivas e das Empresas ás Organizações Sócio-Profissionais, se assuma uma postura de “Cambalhota” nas Pessoas, Comportamentos e Objectivos. Sem anular todos os que deram positivos contributos para a democratização do País, temos que ser ousados nas rupturas.
Cabe aos detentores de Poderes, dos mais variados tipos, assumirem as exigentes e indispensáveis mudanças e saberem dar os seus”lugares” aos emergentes dirigentes que vão espreitando e entendendo os Poderes em declínio.
NOVAS “GERAÇÕES”, EXIGEM-SE !!!

José Carlos Albino
Messejana .

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

,,,novas vidas.....

PARA ALÉM DAS CRISES !

Por via da situação e da Comunicação Social, parece que as nossas Vidas apenas vivem nas Crises. Mas temos Vida para além das Crises que nos assolam. Todos vamos vivendo, melhor ou pior, as nossas Vidas com outras preocupações e desejos, procurando a felicidade possível.
As Crises badaladas e vividas não são o “Monstro” que nos impedem de prosseguir vivências agradáveis e satisfatórias, numa lógica de curtir a Vida com Prazer, Ambição e em Paz. Olhando para as nossas Vidas, sentimos que as Crises não nos esmagam ou impedem de, com humildade e parcimónia, sermos Pessoas saudáveis, alegres e esperançadas.
Os cenários de curto e médio prazo em tons negros e alarmistas, não correspondem aos sentimentos íntimos que nos levam a perspectivar e lutar por Vidas de Progresso. A esperança, nos nossos íntimos, vão dando as forças para levarmos por diante processos de regenaração e mudança positivos, em direcção a Vidas com qualidade e prazer.
Exige-se que não nos deixemos abater pelos anúncios e perspectivas de futuros irrecuperáveis, pois há caminhos estreitos que poderemos percorrer sem miséria, fome e guerras, vivendo com mudanças de comportamentos e consumos que valorizem os bens imateriais, como são o prazer, o amor e a solidariedade colectiva.
Sejamos realistas e sérios perante as dificuldades e sinais de fim de Ciclo de crescimento imparável e apostemos em gozar, com convicção, os prazeres não monetários que a Vida nos pode dar, desde que saibamos assumir que as Mudanças são inevitáveis, exigentes e urgentes.
Que cada um e cada comunidade saibam inverter os modos de vida, dando indispensáveis passos para um novo modelo económico e social, que reinvente princípios, métodos e posturas, porque há Vida para além das Crises!
José Calos Albino - Messejana -

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

,,,,a Verdade....

MENTIRAS & VERDADES !
Hoje, a questão da credibilidade de todos com todos, particularmente com os detentores de lugares nos vários Órgãos de Poder, constitui um cancro na vida sócio-política, que exige terapias eficazes e urgentes.
A maior desconfiança centra-se no Sistema Judicial, tropeado por muitos, que está de rastos. Quase ninguém confia nos processos de Justiça e poucos sentem que devem ser rigorosos no cumprimento das Leis.
Estamos perante vazios e desvios, que minam a confiança no nosso Estado Democrático. Sem generalizada confiança, não será possível mobilizar as energias das Populações, Empresas, Organizações e Elites que dêem a volta à Crise em curso.
Falar verdade, sem dramas, é uma obrigação para gerar confiança nos Cidadãos Activos. Há que credibilizar os Órgãos de Podar e toda a “Classe Dirigente”, numa lógica de transparência e eficácia no desenvolvimento das suas obrigações e expectativas.
Mentir sobre estas questões, ou , menosprezá-las, será fatal para a indispensável retoma no Médio Prazo e será o principal erro para virarmos a página das Crises. A Justiça está na primeira prioridade e será o possível ponto de par -tida para nos relançarmos numa verdadeira acção progressista e regeneradora,
Como dizia A. Gramsci, “só a verdade é revolucionária!”. Convicto nesta linha e banindo as visões a preto e branco, que nos enfraquecem e desviam, voto e desejo que a Verdade vá triunfando !
Verdade e confiança, precisam-se !

José Carlos Albino
Messejana .

,,,,a Verdade....

MENTIRAS & VERDADES !
Hoje, a questão da credibilidade de todos com todos, particularmente com os detentores de lugares nos vários Órgãos de Poder, constitui um cancro na vida sócio-política, que exige terapias eficazes e urgentes.
A maior desconfiança centra-se no Sistema Judicial, tropeado por muitos, que está de rastos. Quase ninguém confia nos processos de Justiça e poucos sentem que devem ser rigorosos no cumprimento das Leis.
Estamos perante vazios e desvios, que minam a confiança no nosso Estado Democrático. Sem generalizada confiança, não será possível mobilizar as energias das Populações, Empresas, Organizações e Elites que dêem a volta à Crise em curso.
Falar verdade, sem dramas, é uma obrigação para gerar confiança nos Cidadãos Activos. Há que credibilizar os Órgãos de Podar e toda a “Classe Dirigente”, numa lógica de transparência e eficácia no desenvolvimento das suas obrigações e expectativas.
Mentir sobre estas questões, ou , menosprezá-las, será fatal para a indispensável retoma no Médio Prazo e será o principal erro para virarmos a página das Crises. A Justiça está na primeira prioridade e será o possível ponto de par -tida para nos relançarmos numa verdadeira acção progressista e regeneradora,
Como dizia A. Gramsci, “só a verdade é revolucionária!”. Convicto nesta linha e banindo as visões a preto e branco, que nos enfraquecem e desviam, voto e desejo que a Verdade vá triunfando !
Verdade e confiança, precisam-se !

José Carlos Albino
Messejana .

domingo, 17 de outubro de 2010

SIC em MESSEJANA.........

Hoje, fomos visitados pelo novo programa da SIC - "nas ruas" -, à conta do Site-Rede "Messejana Terra Linda", que é um caso no espaço nacional.
Muitas foram as filmagens e entrevistas, face ao encanto dos repórteres na nossa terra e suas gentes. Messejana, em Janeiro, voltará a estar "na boca do mundo"!. Esperemos que assim seja.
Messejana ficou no roteiro de quem, profissionalmente, aqui nos visitou e sentiu, face à boa recepção de quem os foi recebendo.
Que, em breve, volte à ribalta a "Mesejana Terra Linda", que atraia os de cá e chame gente de fora, para voltarmos "o bico ao prego" !
Divulgue-se !!!!!!!!

José Carlos Albino

sábado, 16 de outubro de 2010

REFORMAS !!!

NA CRISE, REFORMAS EXIGEM-SE !

Todos sabemos do “buraco” em que estamos metidos, com o Mundo às costas, e que no imediato temos que responder com política orçamental exigente e levando à perca de poder de compra da grande maioria. No fundamental, não há alternativa que garanta a clara redução do Défice e da Dívida Pública, que são obrigações.
Mas, nesta difícil situação de exigências de mudanças nas formas de vida, é precisamente o tempo, o momento, de realizar as Grandes REFORMAS, há muito adiadas ou emperradas.
Há que equacionar as exigentes Reformas no nosso Estado Democrático e iniciá-las progressivamente, mas sendo radical em diversas mudanças. Não se trata de novos arranjos nas estruturas e seu funcionamento, exige-se reorganização, alteração e emagrecimento do alargado Aparelho de Estado. Na linha da frente a Justiça, a Saúde e o Poder Político.
Necessitamos, também, de reformas no sistema económico e financeiro, com visão estratégica de longo prazo, através de reorientação do nosso modelo económico e estrutura empresarial e organizacional, duma política orçamental coerente, rigorosa e de vistas largas e de orientações económicas e sociais que levem a reorientar os modos de vida das famílias. Para tal, é necessário ousadia e ética persistentes.
Que 2011 seja o ponto de parida para esta rectificação do caminho que temos prosseguido, com uma forte política reformista, é o que se exige de todos, dos Agentes Políticos aos Dirigentes da Sociedade Civil Organizada, sem esquecer a necessária mobilização das nossas populações. Face ao seu Papel Central na Vida Política Nacional, estas exigências dizem particular respeito à acção e intervenção do Partido Socialista, que tem que se reformar e reforçar!

José Carlos Albino
Messejana
Baixo Alentejo .

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

,,comunicação...

CONVERSAS IMCOMPREENSÍVEIS !

A comunicação entre nós, familiares, amigos e colegas, é algo que nos alimenta a existência e a alma.
A comunicação que queremos que funcione, nos dois sentidos, é às vezes interrompida ou enevoada. Há quebras entre nós na comunicação.
Em tempos de rompimentos ou dúvidas, a comunicação adensa-se e gera reacções disformes. Chegamos a considerar que o diálogo fraterno e amigável não pode florescer!
Mentira !?! A falta de relações e diálogos entre pessoas que convivem, comunicam ou o desejam, tem um desfecho aventuroso sem fim, mas esperançoso.
A linha é não desistirmos de sermos actores dos nossos destinos, inevitavelmente em colectivo e comunidade.
Nas dúvidas e aventuras, sejamos factores de caminhos e esperanças!

José Carlos Albino
Messejana .

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

2º... CONF...E O QUE FAZ FALTA.....

CONFIANÇA SOCIAL

Quando as Crises apertam e são mesmo graves e com traços de fim de caminho, as forças, energias e orientações só podem vir de baixo para cima. A iniciativa e protagonismo têm que vir dos Cidadãos Activos Organizados.
Esperar que as Elites Mandantes no País, que se enlearam ou contribuíram para o actual “estado de coisas”, sejam Líderes da MUDANÇA, é desconhecer a dimensão do nosso ( e de todos… ) PROBLEMA.
Necessitamos de Confiança Social Alargada para as Reformas profundas e urgentes que o Mundo reclama, em nome da sua sustentação. Temos que gerar, em cooperação da diversidade, Movimentos Cívicos que, com responsabilidade, verdade, determinação, positivismo e reclamação, sejam construtores de novos programas, ambições e lideranças, que nos moldem o “Novo Mundo”!
Sonho? Talvez! Mas há sonhos realizáveis e o “sonho é que comanda a vida!”.
Com confiança da grande maioria e sabendo envolver as novas gerações, chegaremos a um Portugal mais feliz, num Mundo em Paz!
“Deixem-me sonhar!”.
José Carlos Albino
Messejana .










“ O QUE FAZ FALTA….? “

Recorro ao grande Zeca Afonso, com a sua música e poesia “O que faz falta,,,?”, porque as considero de grande actualidade, embora exigindo uma adaptação aos tempos actuais, pois passaram mais de trinta anos.
O Mundo e o País mudaram, mas as principais mensagens da música acertam, no essencial, do que temos que fazer – liberdade, animação, combate, plena informação, iniciativa social e melhores vidas.
Mas, hoje, a questão da indispensável iniciativa individual e colectiva em prol do interesse comum e geral, tem que estar muito imbuída de sentido de responsabilidade, realismo e positivismo, em processos de construção e empreendimentos das bases das respostas aos duros problemas que vivemos, que, contudo, nada se assemelham aos tempos da “1ª República” ou do “Estado Novo”.
De facto, “o que faz falta,,,,, é avisar a malta ! “. Avisar em vários sentidos. Avisar que nos novos modos de vida têm que ser inventados; avisar que os tempos são de profundas mudanças que exigem revoluções nas formas de agir e pensar. Avisar que somos fortes para, em comunhão dos interesses gerais, superar as desordens financeiras que inundaram o Mundo.
Avisar que só teremos uma Classe Política e Dirigente Corporativa com “unhas para tocar a guitarra” da alternativa da sociedade, se muitos e muitos nos envolvermos nas coisas públicas, nos movimentos políticos e nos Partidos.
Faz falta, mas é caminho espinhoso, porque a onda que se vai vivendo, de alto a baixo, esconde ou não afirma a necessidade dos Cidadãos, dirigentes ou não, se envolverem activa e positivamente na construção dum Portugal Melhor.
O caminho só pode ser o de provocar, avisar, acordar, surpreender e agitar os Cidadãos-Todos do País, para que “tomem nas suas mãos, os seus destinos”. Não esperando, mas reclamando que as Elites Políticas e Corporativas acompanhem e prossigam esta Direcção.
“O que faz falta…?....é dar o Poder à Malta! “.
Organizados e responsáveis !

José Carlos Albino
Messejana .

,,,confiança....

domingo, 10 de outubro de 2010

Realismo & Optimismo

REALIDADES,…REAIS !

Posso transparecer Optimismo, mas sou um real realista. Sei, e há muito, que perspectivo situações negras para a evolução do nosso Mundo. Tem sido claro que a situação mundial iria complicar-se e, no Ocidente, provocaria o fim do crescimento imparável do poder de compra da grande maioria. Nada disto se poderá passar sem conflitos, desgraças e confrontações radicais.
A actual Conjuntura, dura e complexa, vai prosseguir o seu caminho, sem melhorias visíveis. Vamos sentir dificuldades redobradas, florescendo sentimentos de angústia e perplexidade, quando estamos imbuídos do consumismo que nos envolveu e determinou, e nos vai fazendo esquecer os futuros da crianças e vindouros.
Esta visão a “preto e branco” da realidade que vivemos, não nos impede de trabalhar e lutar por gerarmos um Caminho, uma Direcção, que no médio e longo prazo nos reconduza a um processo de progresso e humanidade ao nível Mundial, mas, também obviamente, no nosso Portugal. O optimismo pode construir-se !
Mas, desde já, as Políticas e Medidas na Actualidade devem ser imbuídas de realismo, justiça social e com equidade. Há que começar já a concretização da diferenciação positiva nas políticas, em favor dos mais vulneráveis e desfavorecidos. Sempre com grande escrutínio e fiscalização da concretização das medidas concretas.
Com realismo, lanço-nos o desafio de começar a construir os alicerces dum Novo Modelo Económico, Social e Cultural, que supere o moribundo sistema do Consumismo, dos Impérios Financeiros e do Mercado feito Deus. Os adversários e inimigos desta Reforma Revolucionária são muitos e poderosos. Qualquer menosprezo dos obstáculos e boicotes, visíveis e subterrâneos, poderá ser fatal!
Realistas e Optimistas !

José Carlos Albino
Messejana .

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

,,,,Alternativas....

QUE ALTERNATIVAS ?

Sabemos que a nossa situação actual, devido aos mais variados factores nacionais e internacionais, é dura, brutal e duvidosa. Não se compadece com fugas aos imperativos de controle da finanças públicas e revela o esgotamento do Modelo Internacional da Economia Mundial.
Todos estamos, lucidamente, perplexos com as situações que temos que saber dar a volta. Situações negativas, em contra-corrente e cheias de perplexidades. Tempos exigentes! Momentos de necessárias, complexas e provocatórias, políticas de austeridade de “apertar o cinto”!
Hoje, para quem de cabeça lúcida vai vivendo, não há alternativas a Medidas drásticas de diminuição do poder de compra dos nossos concidadãos, particularmente dos mais fragilizados. Devemos bater-nos para uma mais justa distribuição dos sacrifícios por todos, pondo em primeiro lugar os grandes rendimentos nacionais, de nível mundial. Mas não conseguimos fugir a cortes negativos nos bolsos de muitos Portugueses.
Que alternativas, no actual momento, para organizar o Estado para que possa prosseguir a sua missão estratégica e solidária de sustentar a complexa crise actual e fomentar perspectivas de futuro ? Sabem…? Não será, certamente, com imaginações infundadas nos tempos actuais, nem com cortes nas Despesas que ponham em causa a solidariedade com os mais fragilizados.
Exige-se transparência, dignidade e responsabilidade de TODOS os Responsáveis Político-Partidários para serem sérios nas Propostas que apresentam para o futuro próximo e com vistas de futuros longo prazo.
Receitas tradicionais e conservadoras, de protesto e confrontação, ou, de milagrosas soluções sem sustentação racional, são dispensáveis. Precisamos de imaginação para trilhar o estreito caminho da sobrevivência de curto prazo e com estratégias de ambição nos prazos que soubermos ir antecipando.
FORTES MUDANÇAS SÃO EXEGÍVEIS ! SAIBAMOS MUDAR !

José Carlos Albino
Messejana .

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

,,,esperanças....

AUSTERIDADE…ÉTICA…!

Todos sabemos que, face aos Caminhos que prosseguimos nas úlltimas dezenas de anos, vivemos uma situação dura e complexa que, alimentada pela Cena Mundial, nos interpela e questiona que futuros anunciar e propor.
No nosso Canto “ à beira-mar plantado”, seremos capazes de gerir a Crise Financeira e gerarmos confianças em novos Modelos de vida saudáveis e agradáveis ? Tudo depende. Seremos capazes de “voltar as tripas” e prosseguimos vidas de satisfação para as crianças e vindouros ?
Caminhos estreitos e exigentes, que nos interpelam, nos nossos dias-a-dias, mas que queremos “fazer de conta”que tudo poderá ser resolvido milagrosamente. Não acreditamos em milagres. Proponho alterações nos nossos Modos de Vida. Obriga a “mudar a espinha” e lutar por sermos capazes de sobrevivermos nestes “mares revoltos”.
Ética, responsabilidade, paixão, inovação e mudanças, são valores que, a bem ou a mal, teremos que trilhar!
Aos Vindouros !

José Carlos Albino
Messejana .

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Crises & Paixão...

CRISES & PAIXÃO

Vivendo várias Crises, importa colocar a questão da Paixão, questionando que papel terá nas suas vivências e superações. Porque Crise significa perigo e oportunidade!
Se as Crises nos puxam para alguma desmotivação e angústia, também nos convocam para criamos caminhos alternativos mais satisfatórios. E estes só poderão ser criados com PAIXÃO !
Paixão que incorpora ambição, amor, sentimentos, valores e desejo. Questões essenciais para superarmos as Crises.
Há que transpor as forças das Paixões Amorosas, para todos os aspectos das nossas Vidas e nossos Sonhos e Projectos. Estas forças e energias são indispensáveis para dar a volta às Crises!
Mas com valores humanistas e ambição individual e colectiva, também presentes na vivência da Paixão Saudável.
Sejamos claros e firmes. Só com Paixão seremos capazes de solidariamente construir umas novas sociedade, economia e cultura. ´”Só assim valerá a pena… “ !

José Carlos Albino
Messejana .

domingo, 3 de outubro de 2010

Diga-se ALTERNATIVAS....fazíveis !

,,pode-se pedir que se reclame alternativas aos caminhos em curso,,,,,
fundamentadas !
zc .

O Comentarista VPV

O TENEBROSO V. P.V.
Vasco Pulido Valente com regularidade escreve com ódio, mentira, mistificação e sem qualquer fundamentação das opiniões expressas. Mas hoje, domingo, ultrapassou todos os limites da decência.
Tem o desplante de iniciar o seu artigo com : - “Fora a gente sem nome que fez do PS um modo de vida, não há ninguém… que se atreva a justificar o primeiro ministro, José Sócrates.” Insultuoso – “gente sem nome…” - e mentiroso -“não há ninguém…” –, desconhece que há milhares de homens e mulheres com cara limpa e peito aberto que defendem o PS e o 1º Ministro José Sócrates e que nas sondagens três milhões de Portugueses continuam a confiar no PS de José Sócrates; serão todos uns parias…?
Sem esquecer as personalidades independentes e de reconhecido mérito, que com clareza tem defendido as opções governamentais. Para VPV nada disto existe, é tudo um embuste.
Mas a mistificação continua com a afirmação -“Não me lembro…de nenhum homem público tão profundamente execrado.”-. Os leitores não tem culpa da sua curta e malévola memória. Quantas personalidades públicas, desde o 25 de Abril, foram “execrados” por milhões de portugueses? Vários; de Vasco Gonçalves a Spínola, de Eanes a Freitas do Amaral ou de Cavaco a Álvaro Cunhal. Mas os olhos vesgos de VPV só vêem José Sócrates. Mente!
Seguem-se diversas calúnias sobre a “criatura”, tal monstro desprovido de humanidade. Fundamentar, justificar e explicitar as tenebrosas afirmações nem vê-las!
Que o Comentário Jornalístico se enobreça e repudie gente sem dignidade, como VPV !

José Carlos Albino
Messejana .

sábado, 2 de outubro de 2010

A CAPITAL

A CAPITAL DAS VILAS E BAIRROS

Na cosmopolita e aberta ao Mundo Capital de Portugal, Lisboa e a “Grande Lisboa”, são, também, um aglomerado de vilas e bairros.
E há os antigos e modernos, mas todos vão trilhando comportamentos e posturas sociais, económicas e culturais diferenciados e algo Comunitários. Mais nos velhos, que nos novos.
Mas a procura de convivências de proximidade, no nosso Local, é algo que a Cidade incorporou pela sua história e pelos Cidadãos que, de todo o País, a foram fazendo.
Mergulhar no interior das vilas e bairros que, ainda, fazem Lisboa, é reconhecer claramente que somos um Povo com idênticas características. Uns mais individualistas, outros mais congregadores ou mais atrevidos, somos um Povo que nos diferencia e interpela.
Cultivemos, viajando e mudando, de Terra para Terra, grande, média ou pequena, um conhecimento de Portugal-Todo, que nos agita, identifica e envolve.
Somos um “pequeno-grande tesouro” neste Mundo de dualidades. Somos pequenos no Território e vastos e sublimes na universalidade que espalhámos ao longo do Planeta. Somos reconhecidos !
Saibamos estar na preservação, com actualidade, das nossas ideosincrasias e comportamentos e teremos um “lugar ao sol” no Mundo que vai vindo !

José Carlos Albino
Messejana .

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

AMORES...

Amores, sexo e obsessões

A tríade referida no título, remete para características indissociáveis e sempre presentes na espécie humana. Cada uma de sua maneira, de diferentes dimensões e diversas temporalidades.
O Amor é algo que nasce connosco, por via da relação com os que nos começam a rodear – pais, irmãos, avós, amigos e vizinhos. Quando na adolescência, na abertura da juventude, os amores ganham novos contornos, realidades e excitações. A roda de amigos e colegas das mesmas idades, passam a ser o cento nevrálgico da procura amorosa. E, assim, prosseguirá pelos tempos, com nuances e dimensões diversas e várias confusões.
O Sexo, afilhado dos amores, faz saltar o que de mais animal temos em nós. Sem preconceitos face à nossa animalidade. Somos transportados para cenas corporais, em pleno, que nos transformam a mente e racionalidade, na procura dum prazer incomensurável.
As obsessões, para alem de outras noutros domínios, são filhas de amores e sexo. Umas saudáveis, quanto baste, como paixões, ciúmes, fixações e enredos; outras doentias que levam a actos tresloucados e, por vezes, violentos e assassinos. As obsessões são, muitas vezes. Descontroles das relações amorosas e sexuais. Cuidemos delas !
Conjugar esta tríade – amores, sexo e obsessões – é um desafio permanente, que deverá ser levado com ardor, racionalidade e sentimento !

José Carlos Albino
Messejana .

LISBOA....

BANHO DE CAPITALIDADE !

Vivendo na interioridade, no sul do Baixo Alentejo, aterrei na nossa Capital, a linda Lisboa, Cidade do Sul e Cosmopolita.
Qual provinciano do século passado, entrei na Capital, a maior Urbe e Área Metropolitana de Portugal, e fascinaram-me as multidões que me foram rodeando.
Mas o primeiro encontro surpreendente, foi ao chegar ao Largo de Camões, pelas seis da tarde, cruzar-me com dezenas, centenas, de Cidadãos falando as mais diversas línguas e Jovens vindos duma qualquer jornada de solidariedade. Também de dia, a envolvência do Bairro Alto fervilhava de gente.
A segunda, prevista, foi o curtir o Concerto de Abertura do Teatro São Carlos, com a Orquestra Sinfónica Portuguesa, repleto e abarrotar de gente das mais variadas gerações e culturas. Foi um belo revigorante cerebral e sentimental !
Depois a noite. Começando no “Bar do Irlandês”, com música ao vivo, continuou o banho de culturas, gerações e línguas.
Vale a pena vir à Capital, à nossa “Cidade Branca”, para nos sentirmos mais universalistas e contemporâneos.
Que nós, dos Interiores, saibamos beber o que de bom tem a Cidade-Capital e que os que a habitam se lancem por todo o Território que faz Portugal.
A universalidade nas diferenças, será a forma de fugirmos ao precipício que nos prossegue!
Boas Vivências !

José Carlos Albino
Messejana.

Indivíduo/Comunidade

VAI POR TI !!!

Esta expressão, com a qual intitulo este texto, é filha do - “Sei que não vou por aí!” -, do Poeta José Régio.
É meu entendimento que o nosso paradigma, a nossa ambição e a nossa procura pelo bem comum, passa por apostarmos em nós. Irmos, de “espinha direita” e convicções e dúvidas fortes, por onde a vida nos manda.
Mas, quando a Vida nos manda sermos, e não existirmos! Sermos activos, participativos, contestatários e realizadores. Sermos !

Só sendo, cada um pelo seu caminho, feito de solidariedades e divergências, ganharemos o estatuto de humanos activos, que vão passando põe este mundo.
Na nossa procura, caminhando, procuraremos as Comunidades éticas e fraternas, feitos de Pessoas que buscam o su próprio camimho, imaginando e sonhando tempos melhores!

José Carlos Albino
Messejana .

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Estado&Sociedade

“Mão visível” : Estado & Sociedade

Surge este texto à conta do excelente Artigo de João Rodrigues – “ Só há mão visível” -, publicado a 27/Set..
Combatendo a postura de resignação de, sem mudar de caminho e modelo, termos que nos restringir, enquanto Estado, a controlar o défice e as contas públicas e à pretensa “mão invisível do Mercado” milagreira, avança com pistas de intervenção.
Concordando com elas, vou expressá-las à minha maneira - sintética.
A “Mão Visível”, a única existente, é o Estado e a Sociedade Organizada. Complementam e acompanham a Economia Real, com as suas Empresas e Organizações dos mais diversos, tipos e feitios. Sendo que há uns autoproclamados “comandantes”, que são os impérios financeiros.
Ao Estado, com visão estratégica, compete contribuir para a solidariedade social, territorial e cultural e “promover a transformação estrutural da economia”, com “uma política que proteja e apoie os sectores nacionais inovadores e de maior valor acrescentado” ( J.P. ). Esta uma “Mão Visível” !
À Sociedade Organizada, com espírito de cooperação alargada, compete mobilizar as suas bases societárias, que se espalham diferenciadamente por todo o Território Nacional, para mover a qualificação individual e organizacional e prestar os serviços de qualidade e ser parceira na construção do País Moderno, Solidário e Culto que ambicionamos. Esta a outra “Mão Visível”!
Mudemos de caminho e direcção, enquanto é tempo, casando Estado, Sociedade Organizada, Economia e Ambiente. Vale a pena !

José Carlos Albino
Messejana .

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

CULTURA !!!

A QUESTÃO É CULTURAL !

Tenho insistido na Invenção dum “Novo Modelo de Desenvolvimento”, nas suas várias dimensões – económicas, sociais. ambientais e culturais.
Mas, hoje, é para mim claro que o Modelo Inovador é principalmente e fundamentalmente do foro CULTURAL !
Nessa vasta área da Cultura, que determina comportamentos, valores, atitudes, ambições e posturas, é onde pessoas, organizações e entidades internacionais realizam as alterações, mudanças e alternativas, que têm que assentar e provocar outra fórmulas económicas e sociais.
Estamos no âmago e centralidade das nossas vivências colectivas. Estamos a enfrentar as nossas personalidades e actuações.
Será que os Líderes Políticos aceitam e prosseguem neste caminho de ruptura cultural ? A ver vamos…!
A esperança é a última a morrer!

José Carlos Albino
Messejana .

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Alternativa !

O ENDIREITAR DE ESPINHA !

Sabemos que Portugal, neste desordenado Mundo, se encontra numa difícil e complexa situação, com aumento dos Cidadãos que vivem no limiar da pobreza.
A situação é dura para quase todos, mas principalmente para os desempregados em crescendo, o que nos exige um “golpe de rins” que supere o Modelo decadente em que temos vivido.
Não há soluções milagrosas. Não é possível, no curto prazo, melhorar o poder de compra da maioria da População, devido à profunda crise do Modelo a nível Mundial. Tempos de contenção e estagnação são inevitáveis.
Mas não devemos deixar de enfrentar a Crise, com os olhos postos no Futuro e nos Jovens e Vindouros. Hoje temos que desenhar um Novo e Inovador Modelo Económico, Social, Ambiental e Cultural que, reinventando as direcções e orientações políticas, se sustente na real realidade actual. Tarefa complexa, exigente, mas, indispensável.
Que a verdadeira Elite Nacional, da Política à Economia, da Sociologia à Geografia e das Artes às Engenheirias, se mobilize para este árduo caminho de Modelo Alternativo, assente na Coesão Social e Territorial e na aposta na melhoria da qualidade de vida ( também, imaterial ), sem os devaneios do consumismo.
Haja quem saiba Liderar este Processo Colectivo, são os meus contributos e votos!

José Carlos Albino
Messejana .

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Exigência&Responsabilidade....

PORTUGAL EXIGE !!!

Quando falamos de Portugal sabemos que estamos a identificar diversas e múltiplas gentes, entidades e organizações. Mas, reconhecemos ou sonhamos que, na nossa vida nacional, seja possível ter um Desafio, Desígnio e Vontade Colectiva, perante o nosso querido “País Real”,,,pode ser um “suponhamos”, mas façamos esse caminho.
Ao invés do comum, considero que as principais exigências para fazermos “Portugal Acontecer”, passa pelas BASES da nossa Sociedade. A grande Mudança começa pela alteração da POSTURA dos Cidadãos e suas Organizações, no sentido de lutar por mobilizar energias, de forma realista e ponderada, para reerguer um PROJECTO NACIONAL, no quadro da União Europeia e da Comunidade Internacional.
Cidadãos e Organizações exige-se que digam PRESENTES !
Mas, os Responsáveis Político-Partidários, os Gestores da Administração Pública, os principais Agentes Económicos e as Organizações Parceiros Sociais, têm grandes e extensíveis responsabilidades. Exige-se que, no Empreendedorismo e no Sindicalismo, se faça um sério esforço para “inventar” um Modelo que nos sustente na Europa e no Mundo.
A postura da EXIGÊNCIA, de alto a baixo, é a Direcção Única que nos poderá conduzir para um País Sustentável. Se falharmos na Cultura da EXIGÊNCIA E RESPONSABILIDADE dos principais Actores Políticos, Sociais, Económicos e Territoriais , sejamos claros, hipotecaremos o nosso País e suas Populações.
Haja realismo e coragem !

José Carlos Albino - Messejana .

República&Ditadura....

CENTENÁRIO DA REPÚBLICA

No rescaldo duma Tertúlia sobre o Centenário da República, da CM de Aljustrel com historiadores, considero necessário reflectir sobre o nascimento e queda da 1ª República.
Parece claro que a Monarquia estava moribunda e os ideais laicos e republicanos eram maioritários nas elites urbanas. A revolta, feita revolução, com o apoio das massas populares, foi vitoriosa nas Cidades.
Mas é nossa convicção que o nascimento da República prosseguiu dois desvios, que vieram a ser factores da sua destruição. A não Democratização Geral do Regime e o afastamento ou ignorância do Mundo Rural Católico e das Classes Populares e Médias.
Vivemos com uma classe política urbana, burguesa e elitista, afastada das realidades do todo nacional e enlaçadas em querelas politiqueiras. O sonho Democrático da implantação da República foi desvanecendo. A tentação da participação na I Guerra Mundial, consumada, trouxe a morte a muitos lares portugueses e um nosso maior declínio.
A esburacada Democracia, a ausência de Medidas de apoio às Classes Populares, o definhamento dos Partidos Políticos e a ausência de Políticas de Fomento da Economia e Sociedade, criaram a argamassa para a destruição da República do 5 de Outubro.
A generalização da Educação, o fomento do Associativismo e Cultura, as Liberdades permitidas e a descentralização dos Poderes, não foram suficientes e profundos para defender os ideários Republicanos e Democráticos.
Não obstante a voz de democratas de esquerda, como os “ da Seara Nova”, a Ditadura foi o remédio para a estagnação e declínio da I República desgovernada.

José Carlos Albino
Messejana .

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

ALENTEJO-interior...

PROTAlentejo : PRÓS & contras

No passado 2 de Agosto foi aprovado em Conselho de Ministros o Plano Regional de Ordenamento do Território do Alentejo ( PROTA ), o que se saúda pois passamos a ter um instrumento fundamental para um Desenvolvimento Sustentável e Ordenado do Alentejo, que representa um terço do Território Continental Nacional.
Mas, devido à sua importância exige-se uma análise crítica que permita, por um lado, que o mesmo fundamente e enquadre as políticas e medidas que resolvam os bloqueios e criem as condições para construirmos um Alentejo de qualidade na sua identidade e, por outro, se possa vir a introduzir as rectificações das posturas e directrizes que se revelam negativas para um futuro que case modernidade com identidade/tradição.
Vamos, pois, a essa análise, mesmo que sintética.
Em 1º lugar, há que elogiar a clareza com que se definem as Opções Estratégicas do Alentejo. A saber: - integração territorial e abertura ao exterior; - conservação e valorização do ambiente e do património natural; - diversificar e qualificar a base económica regional; - apostar no policentrismo e coesão territorial. Consideramos que estas Opções são as ajustadas, acertadas e necessárias para revitalizar o Alentejo no século XXI.
Em 2º lugar, e em consequência destas Opções, considerar correcto a definição dos Desafios que se colocam ao Alentejo e que estão explicitamente definidos. E que são: - crescimento económico e do emprego; - suster a perda demográfica e atrair recursos humanos; - novo relacionamento urbano-rural; - coesão territorial; - valorizar o património; - modelo de turismo sustentável; - potenciar as grandes infra-estruturas; - criar escala; - combater os processos de desertificação.
Em 3º e último lugar, há que reconhecer desajustados modelos de desenvolvimento e omissões que concretizem as correctas Opções, nomeadamente a da Coesão Territorial.
Quanto ao Modelo, consideramos desajustado afirmar-se que só teremos desenvolvimento com “economias de aglomeração e realidades urbanas com a dimensão económica e institucional necessária à emergência de contextos favoráveis à inovação social e empresarial”. Está provado que este modelo assente na concentração das empresas em grandes pólos urbanos, que espalhariam o desenvolvimento em todo os Territórios envolventes, “tal

mancha de óleo”, apenas cria graves problemas sociais nos referidos pólos e desertifica tudo o que se encontra à sua volta. Este modelo errado no passado, ainda menos se justifica quando as acessibilidades reais e virtuais encurtaram substancialmente as distâncias em vastos Territórios.
Quanto a omissões salientamos o menosprezo dos impactos económicos e de emprego das micro e pequenas empresas locais, nomeadamente no domínio de oficinas diversas, serviços múltiplos e das novas tecnologias. Por outro lado, embora se anuncie a preocupação com os Territórios de baixa densidade ( aldeias e vilas ), nada se anuncia para que tal aconteça numa lógica de Desenvolvimento Local, que contrarie o efeito sugador da aposta total nos grandes pólos urbanos.
Esperando que haja coragem para rectificar estes aspectos negativos ao desenvolvimento global do Alentejo, sugiro que as Instituições Estatais Desconcentradas, Autarquias e suas Associações e as Organizações Locais e Regionais da Sociedade Civil desenvolvam as acções, medidas e políticas que colmatem estes negativos aspectos.

José Carlos Albino
- Consultor –
Messejana .

terça-feira, 14 de setembro de 2010

CidadaniaEUROPEIA

CIDADÃOS EUROPEUS : COMO ?
É do conhecimento público que o Programa ERASMUS, multiplicando intercâmbios ente Jovens Estudantes de toda a União Europeia ( EU ) tem sido das medidas mais positivas para virmos a ter uma Cidadania Europeia.
Mas temos outros, com SVE – Serviço Voluntário Europeu - , que tem apostado no Intercâmbio de Jovens que solidariamente querem intervir noutros Territórios dos diversos Países da “Grande Europa”. São experiências e intervenções correctamente focadas nos Jovens, mas que devem ser alargados e focados em todas as Gerações que fazem a UE.
Defensor duma Cidadania Europeia, que construa uma real postura Europeia das diferenciadas Populações, aposto em Programas que, bebendo, alargando e aprofundando o ERASMUS e SVE, provoquem relações fraternas e sentidas entre as diferentes Gentes que esta nossa Europa.
Só assim passaremos duma UE de Estados e Regiões, para uma Europa de verdadeiros Cidadãos Europeus, que gerará uma Solidariedade Social e Cultural e construirá uma Comunidade Europeia Unida, que com as suas naturais diferenças, se afirme na Cena Mundial como factor de desenvolvimento, sustentabilidade e humanismo.
Quebrando fronteiras e entrelaçando Línguas, estes novos e mais vastos Programas farão a ambicionada Europa de Cidadãos Europeus!

José Carlos Albino
Messejana .

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

(in) JUSTIÇA !

O DESCALABRO DA JUSTIÇA !

Eles são Juízes, Procuradores e Advogados enleados nos meandros de malabarismos, que nos confundem na condução da Justiça Nacional, que já não é credível.
Para não falar duma P.J. , invisível e ineficiente, porque sem atacar os fortes e verdadeiros criminosos.
Mas, os Procuradores, com as suas ditas averiguações e prontas explanações para certos jornalistas, são o elo fraco e falível da Justiça Portuguesa.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

domingo, 5 de setembro de 2010

RUPTURAS...!

MUDAR…..MUDANDO…?

Claro que o nosso Planeta vai girando e muda as vidas de quem o habita! Mas, muda, mudando de trajectória, ou persistindo na direcção que nos aproxima do funil do descalabro ?
Mudar, é buscar outro rumo. Mudar, é ver gentes mudando comportamentos malévolos, em posturas civilizadas. Mudar, exige “golpes de rins” face ao que há décadas vimos vivendo.
Para tal é necessário novas gerações sedentas de justiça, sustentabilidade e solidariedade. As que vão governando os nossos mundos, podem fechar ou abrir portas, mas não conseguem a “cambalhota” indispensável que vislumbre paz e felicidade.
Estamos perante tarefas árduas, complexas e muito difíceis. Os Agentes Educativos, em sentido lato, não têm demonstrado vontade e capacidade para tal missão! Só um “grito de revolta positivo” dos jovens e vindouros, poderá fazer acontecer as mudanças em direcção à salvação do planeta.
Esta constatação, penso que indiscutível, só será possível se as actuais gerações com responsabilidades no comando dos países e sociedades, forem capazes de rupturas com as posturas e condutas que vêm praticando. Necessitamos de Lideranças Novas e Renovadas, que tenham a coragem de desbravar nonos caminhos, posturas e direcções, com vista a criar as condições de êxito às gerações vindouras.
A saída é estreita e pedrogosa, mas está nas nossas mãos, se soubermos reconhecer as realidades actuais e ousarmos sermos profundamente criativos !
MUDEMOS !

José Carlos Albino
Messejana .

sábado, 4 de setembro de 2010

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

ViolênciasEignorâncias

IGNORÂNCIAS POPULARES….

Já falei das Ignorâncias que nos invadem e traumatizam. Mas, quando as ignorâncias resvalam para a brutalidade e violência, feita de “verdades absolutas” e “juízos assassinos”, estamos perante uma gravíssima situação.
Com uma lucrativa e comercializada Comunicação Social, a maioria da População Portuguesa vai incorporando sentimentos baixos e vingativos. A velha história “dos Bons e os Maus” renasce, com sangue a sair das bocas. Promove-se a ignorância e a violência, desenfreadamente !
Quando vivemos num País, ainda, bastante pouco educado e informado, é normal que, de forma generalizada, proliferem os sentimentos primitivos, antiquados e drásticos. “Mata-se e Esfola-se !”, é palavra de ordem muito ouvida nas conversa de cafés e bares. À conta das “informações” da Comunicação Social mais “popular”, alimenta-se o pior que temos dentro de nós – ódio, vingança, “racismo”, violência e individualismo.
Todos temos grandes perplexidades e dúvidas sobre a Justiça que se pratica em Portugal, pela morosidade, opacidade, subjectividade e obscuridade de muitos Processos Judiciais. Temos direito e devemos denunciar estas situações, a bem duma Melhor Justiça, Mas, não devemos querer substituir popularmente o Estado de Direito. Seria a selva !
Isto a propósito dos mais recentes e mediáticos Casos Jurídicos, particularmente o processo “Casa Pia – Carlos Cruz”. Assisti a julgamentos liminares e obsessivos, contra e a favor das Deliberações Judiciais, mas, sempre, querendo “mais sangue e castigo”.
A bem da Civilização e da Paz Social, saibamos sermos serenos e atentos nos comportamentos que cultivamos e praticamos nos nossos dia-a-dia !

José Carlos Albino
Messejana .

NovaOrdemMundial

GUERRAS !
Somos, diariamente, interpelados por Guerras e Confrontos que avassalam o mundo inteiro. Em particular no Sul, mas não só, crescem guerras sangrentas que, destruindo populações, alimentam o sistema mundial em que se alicerça o actual Modelo de Capitalismo, também chamado por “Globalização”, que gerou Desigualdades Territoriais profundas.
As guerras, analisadas pelos “Ocidentais”, mostram a falência dos novos Países ex- colonizados. Mas, temos que ser actores activos e críticos sobre os destinos da globalidade do mundo, com as suas diversas tendências, em direcção a possíveis destinos de sustentabilidade do nosso Planeta.
Mas o dedo do Imperialismo Financeiro continua a condicionar os destinos dos Países Pobres, fornecendo condições para que haja corrupção e proliferação de armas por Governos e Oposições.
Havendo sinais de mudança, por via do aparecimento de Obama, é necessário que se construa uma Nova Ordem Internacional, com uma ONU renovada e activa, que promova uma alteração do Modelo de Desenvolvimento Sustentável na globalidade do nosso Mundo.
Combater os Financeiros que alimentam os Poderes Corruptos que invadem o Mundo, é algo imprescindível e urgente. As Organizações Internacionais, de consensualização ou políticas, têm um papel que não podem descartar. A Internacional Socialista, enquanto maior e mais abrangente organização mundial de cooperação política, tem que assumir uma intervenção activa e de progresso para expandir um Novo Modelo Económico, Social e Territorial, baseado na Solidariedade e Sustentabilidade.
Está em causa a sobrevivência do Planeta. Que todos os progressistas assumam as suas responsabilidades, é uma exigência de salvação da Globalidade das nossas Comunidades!

José Carlos Albino
Messejana .

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

,,e o Chefe de Estado...?

AS PRESIDENCIAIS !

Quando vivemos o Centenário da República, desvaloriza-se a Eleição do Presidente da Republica, que simboliza a grande alteração na determinação do Chefe de Estado. Passamos duma via Sucessória, para uma via Democrática de Eleição Popular do Primeiro Magistrado da Nação.
Nunca se viveu esta situação. Será porque o actual Presidente não enobreceu as suas funções e passou desapercebido aos olhos das Gentes da Nação..? Será porque as Pessoas não consideram que o Presidente da República pode influenciar e mudar os destinos do País ? Poderá ser porque há um cansaço sobre o valor do Voto? Mas, o que se diferencia nos tempos actuais ?
Penso, que temos um Presidente que desvalorizou e manchou as suas competências e obrigações. Foi uma “Rainha de Inglaterra”, sem o esplendor dum longo reinado.
Mas, como despertar para um combate que significa opções determinantes para o futuro do nosso País? Certamente que não é ficarmos de braços cruzados à espera do que vai acontecer.
Independentemente das opções políticas e dos potenciais Candidatos, somos chamados a sermos sérios e activos nesta disputa pela Presidência da República. O que está em causa, são os Valores e Princípios que queremos ver serem exercidos pelo Novo Magistrado da Nação.
Para mim, em obediência aos meus princípios e valores de Democrático Global, apelo a que todos se mobilizem para exercerem os seus direitos e deveres, enquanto cidadãos activos que se devem mobilizar para virmos a ter um Presidente da República promotor do progressismo, solidariedade, reforço da sociedade civil e do empreendedorismo empresarial e societário!
Valorizemos as próximas Eleições Presidenciais, a “bem da nação!” .

José Carlos Albino
Messejana .
 
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