quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Obrigação & Paixão

DA OBRIGAÇÃO, Á PAIXÃO !

De conversa com a minha filha e sobrinha, perguntei se gostavam de desenhos e pinturas. Responderam que não por obrigação e sim se quando lhes apetecesse.
Nas minhas “filosofias”, disse que a direcção era transformar as obrigações em paixões. Melhor dizendo: será procurar nas obrigações que vamos tendo na vida, as coisas que realmente nos abraçam e nos interpelam. Destapar o Ser do Dever !
Fomos, ou são, educados na lógica das obrigações e deveres, carregados de medos e culpas, inspirados, mesmo que sublinarmente, no Velho Testamento Judaico. Mas, particularmente nas últimas décadas, muitos ventos correram no sentido da Libertação de fantasmas, tabus e castigos.
Sabermos conjugar estes “Ventos Livres” com as “Regras de Socialização”, é um Desafio ( uma das encruzilhadas ) que nos deve nortear na procura das felicidades possíveis.
Por tudo, pintemos, escrevamos, falemos, estudemos, amemo-nos e saltemos quando “nos der na gana”, irmanados com o Bom e o Bonito !
Obriguemo-nos a SER !


José Carlos Albino
Messejana .

TICs.

AMIZADES & NOVAS TECNOLOGIAS

Nos meus cinquentas, felizmente, gerei muitas amizades, companheirismos e amores. Com o andar dos tempos, os processos de gerar relações com outras pessoas foram se alterando, face à evolução das regras sociais e, mais drasticamente, com o aparecimento das Novas Tecnologias.
Partindo dos quadros da Família, Vizinhanças de vila ou bairro e companheirismos escolares; passando pela desmultiplicação de conhecimentos e confraternizações, num ambiente de relações livres e abertas; chegámos a outros patamares e modos por via das Novas Tecnologias de Comunicação, dos telemóveis e sms às potencialidades via Internet.
De facto, independentemente das nossas vontades e posturas, as nossas relações com os Outros modificaram-se significativamente, com fórmulas de comunicação que alteram os estados e tempos das relações de amizades e amores.
Hoje, embora as relações de vizinhanças diversas perdurem, vivemos dependentes e potencializados pelos novos modos de comunicação. Quase não sabemos como dantes conseguíamos combinar, encontrar e construir os indispensáveis espaços de relação e convívio.
Que as Novas Tecnologias propiciem relações mais abertas, harmoniosas e solidárias, em direcção de futuros felizes, são os meus votos e desejos!

José Carlos Albino
Messejana .

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

2011

2011 : que desafios ?
Nesta complexa situação que vivemos a nível Mundial, especificamente na Europa e nosso País, considero que o que acontecer no próximo ano será decisivo para os nossos futuros colectivos de curto, médio e longo prazo.
Sabendo que não há milagres no imediato, é fundamental que 2011 seja o arranque dum Novo Modelo Económico, Social e Territorial, que supere o capitalismo que, muito mal, nos dominou nas últimas décadas. Este sistema é particularmente grave no domínio ambiental, quase suicidário, pois há muito que é do conhecimento geral que a prosseguirmos no actual Modelo o Planeta será destruído.
Este enorme e global desafio, exige dos Principais Líderes Mundiais, particularmente do Presidente Obama, iniciativas, acções e medidas que levem á subordinação dos Impérios Financeiros e Económicos aos Poderes Políticos Democráticos por esse Mundo fora. Temos, assim, o desafio, que deve mobilizar toda a Sociedade, de reinventar Paradigmas, Modos de Vida e Sistemas Económicos baseados na Solidariedade Social e Territorial, na Preservação do Ambiente e duma Economia Ética.
Estes desafios para todos, com as Classes Políticas em 1º lugar, exige uma forte mobilização das Comunidades Científicas que não tem dado o devido contributo para as reinvenções referidas, que são imprescindíveis.
Não esperando um 2011 com melhorias significativas nos domínios económicos e sociais, faço votos que seja um ano de esperança de futuros saudáveis, salvaguardando as gerações vindouras.

José Carlos Albino
Messejana .

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

,,interregno,,,

por diversas razões, estive e estarei sem alimentar o bicada4.
Voltarei, em breve!
Abraços !
zc.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

,,amores,,,

AMORES

Amar, algo almejado
Sempre desenfreado
Bate-nos alentos esperançados
Alimentando o desejado.

Quando almejado e acarinhado
“Arde” em comunidade
Fundindo os estados
Tão enleados.

Amores, filhos de paixões,
Criadores de lindas emoções
Alimentando esbeltas fruições
Aquecendo os corações.

Amar, algo universal
Desígnio intemporal
Alegra-nos a moral
Superando o mortal.

Quando o vislumbramos
Sentimos e incorporamos
Somos humanos
Que nos amamos !


José Carlos Albino
Messejana .
À R. !

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

,,factos da Capital....

NA CAPITAL DO SUL !

De volta á Capital do Sul, embora pouco Branca, por boas razões! Razões que foram confirmadas.
Parti porque ia comemorar, familiarmente, os Aniversários dos Pais, que recentemente nos disseram adeus, mas que continuam a viver por dentro de nós. Foi bonito e alegre o encontro de duas gerações. Tivemos TODOS juntos!
Mas, também, levava na agenda estar com Amig@s, para comungar vivências separadas. Particularmente, com uma pessoa com quem estava há pouco tempo em nova comunicação.
Fui, com quem estive, bem recebido e com comunicação positiva. A família amiga que me acolheu, os amigos do bairro e, particularmente, com a Amiga com quem partilhei bons momentos.
Parti com a Cidade mais Branca e deixando laços que, mesmo geograficamente distantes, se afirmam por dentro de nós.
Embora contente por ter voltado à minha Vila, com as suas gentes, fiquei com vontade de voltar à Capital, a Cidade Branca , porque sinto que voltarei a ser bem recebido e desejado.
A ver vamos…!

José Carlos Albino
Messejana .

paixão

PAIXÃO !

Que palavra, que conceito e que assumpção pode o termo PAIXÃO despertar e intuir no comportamento dos seres humanos que povoam o nosso Planeta ? Diversos certamente, mas, talvez, “todos diferentes, todos iguais!”.
Tem sido a PAIXÃO dos Homens que tem guiado a evolução da nossa Comunidade Mundial, feita de grandes e pequenas ambições de paixões terrenas e espirituais.
A PAIXÃO nas relações afectivas e familiares , nas procuras de “Bens Supremos”, na conquista de Poderes desejados ou na descoberta do Belo. Paixão, coisa circular e inquietante, mas gratificante!
A PAIXÃO pode ser de vários origens, tempos, apelos ou finalidades. Mais uma vez, coisa complexa! Por isto, o assumir da PAIXÃO pelos terráqueos seja tão dissimulada e figurada , enquanto o seu cultivo obstinado seja tão interior às existências humanas.
Nos tempos actuais, tão materializados e angustiantes, o assumir e praticar a PAIXÃO, nas mais variadas componentes das nossas vidas, é um imperativo moral, ético e futurista, para que vivamos bons e melhores vidas dos nossos dias-a-dias individuais, afectivos, familiares, sociais, económicos e culturais.
Vivamos com PAIXÃO !!!

José Carlos Albino
Messejana .

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

,,territórios & sobrevivências......

O DESEQUILÍBRIO TERRITORIAL NACIONAL

Ouvindo há dias o Arq. Ribeiro Teles na TV, afirmando o que sempre defendeu -“ o mal estrutural do País foi e é a concentração desordenada e abusiva do litoral do País” -, reabri as minhas posições e denúncias deste flagelo nacional. Como dirigente do Desenvolvimento Local em Meio Rural ataquei, desde os anos 80, a manutenção e reforço das opções políticas e económicas de “dar mais a quem tem mais”, ampliando o fosso entre os territórios altamente urbanos e litorais, dos interiores das pequenas urbes e aldeias.
E reclamei uma ruptura que, reestruturando o ordenamento do território, apostasse no equilíbrio do desenvolvimento nacional, a bem de todos, os “ superlotados e degradados urbanos” e dos “ abandonados e minoritários rurais”.
Muitos consideram estas posições irrealistas, sonhadoras e impossíveis, porque contrariando as tendências pesadas das últimas décadas. Mas estas tendências já demonstraram que nos levam e levarão ao esgotamento de possíveis e necessários desenvolvimentos sustentáveis. Mesmo com flagrantes alertas do suicídio para que se caminha, pois os modelos concentracionários se esgotaram, a quase globalidade dos Dirigentes Políticos e Económicos continuam a “assobiar para o lado” e a tratar dos seus nestes tempos próximos, esquecendo os vindouros.
Será que ainda vamos a tempo de inverter esta caminhada para o precipício? Será que é credível o aparecimento de dirigentes com coragem, determinação e vontade de assumirem outros caminhos? Será que a maioria de nós quer pensar, principalmente, nos futuros de filhos, netos e bisnetos?
Com a “dúvida metódica” e um incorregível optimismo, espero que saibamos trilhar os estreitos caminhos de salvação do planeta.
Solidariedade Geracional exige-se !
José Carlos Albino - Messejana -

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

,,ainda Democracia Participativa, Associações e Congs.

Umas Conclusões “Congressuais” Subjectivas !

Ao contrário de alguns companheiros iluminados, que inventam o que as Pessoas querem, propõem e desejam, vou apresentar as minhas conclusões deste “Pseudo-Congresso”. E eu estive lá !
Vamos a isso :
1. O processo e o encontro do Iscte foi um claro fracasso ! Pouco mais de meia centena de Associações ( num universo de dezenas de milhares ), debates com algum interesse, mas irrelevantes para os promotores e, depois, conclusões que apenas correspondem ao que os “grandes promotores” desejavam, independentemente do que, de facto. aconteceu. “Antes de o serem, já o eram,,,!”-
2. Face ao que ouvi, li, assisti e disse, as conclusões deste pequeno encontro, são as seguintes :
a.) Não há qualquer Movimento Social para o que quer que seja. Há desejos pessoais, de onda sectária, que tentam inventar o inexistente ;
b.) A constatação principal é que o dito “Associativismo Cidadão” só existe na cabeça de alguns iluminados, fora das realidades reais dos nossos Associativismos, que passam ao lado de posturas ideológicas puras;
c.) Apesar de tudo, foram generalizadas e diversificadas as posições e propostas contraditórias e alternativas aos interesses dos promotores, expressos nos seus documentos, nomeadamente no “Comício de Abertura”, que apontavam para a necessidade indispensável de repensar tudo e caminhar noutro rumo;
d.) As matérias mais abordadas, debatidas e contraditórias no encontro, foram : - o que é “isso” do Associativismo Cidadão”?; - são as Associações as principais fontes da Democracia Participativa e são participadas? : - que modelos de relacionamento dos Associativismos e das emergentes Democracias Participativas com o Estado Democrático, nomeadamente que formas de financiamento para promover a Democracia Participativa, de forma generalizada e genuína? ; - este desejado movimento deve ter ideologia e, se sim, qual? ; - como conseguir mobilizar alargadamente os Associativismos para serem agentes da Democracia Participativa? ; - quais as vias e modos para gerar Cidadanias Activas, em prol dos desenvolvimentos locais e gestação de alternativas aos Poderes Representativos.
e.) Assumida a encruzilhada e fragilidade dos processos e encontro gerados, considerar que é imprescindível repensar e reformular outro caminho que possa conduzir a um movimento social da globalidade dos Associativismos, que reforcem a Democracia Participativa em Portugal no século XXI.
f.) Necessidade de findar a Comissão Promotora, no seu actual modelo e composição, e gerar uma Comissão Organizadora, integrando Organizações Associativas dos diversos Associativismos interessados na promoção da Democracia Participativa, que refunde um Processo que prossiga o objectivo de realizar o 1º. Congresso da Democracia Participativa e dos Associativismos, quando se criarem as condições básicas para que seja um participado, interventivo e deliberativo Grande Encontro das Associações e Processos de Democracia Participativa.

3. Quanto a conclusões de acções de curto prazo, pós-“Congresso” de 13/14 . Out., consideramos que se pode consensualizar as seguintes Iniciativas :
 Divulgar o realizado e pretendido, como alerta para a necessidade de Promover e Valorizar a Democracia Participativa, junto dos Órgãos do Poder Democrático, da Comunicação Social - Opinião Pública e do Universo dos Associativismos;
 Preparar, convocar e realizar uma Reunião Alargada, promovida pela CP do processo realizado, convocando todas as Organizações Representativas dos Associativismos e de Processos de Democracia Participativa, com vista a vir a constituir a Comissão Organizadora do 1º.Congresso da Democracia Participativa e dos Associativismos;
 Elaborar, propor e reclamar sustentação junto dos Poderes Públicos, um Programa Nacional de Promoção da Democracia Participativa e do Fomento da Participação no Universo das Associações e suas Organizações.


OUTRAS CONCLUSÕES, SUBJECTIVAS E QUESTIONÁVEIS, MAS NA BASE DUMA PARTICIPAÇÃO ACTIVA NO PROCESSO E ENCONTRO DO ASSOCIATIVISMO E DEMOCRACIA PARTICIPATIVA .
 
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