terça-feira, 28 de janeiro de 2014

"RIQUEZA ILUSÓRIA",,,,,seg, Passos Coelho,,,,


“RIQUEZA ILUSÓRIA” Passos Coelho, 1º do Governo revolucionário da direita portuguesa & chefe do seu partido grande, surpreendeu-nos (?) com mais uma tirada e, sem pestanejar, disse : “Sabemos é que não regressaremos àquilo que eram os níveis de RIQUEZA ILUSÓRIA que tivemos antes da crise de 2011”. Duas conclusões quer o visionário que nós tiremos : » as riquezas que ganhámos, porque fruto duma ilusão de que fomos coniventes, temos que as pagar ao Estado e à banca que nos salvará, durante os anos necessários para saldar, com juros, as indevidas apropriações ou roubos que fizemos a empresários, banca e erário público. Devemos, pois, dolosamente, sermos obedientes e confiantes nos que nos patrioticamente nos governam, para que, a seu tempo, possamos ambicionar vir a atingir os valores dos passados tempos em que nos iludíamos. » a continuação do empobrecimento dos que trabalham ou trabalharam é inevitável e, por isso, obrigatória missão para quem nos comanda no governo e na gestão dos capitais, de que dependemos e precisamos. Aprender a viver com pouquinho, o nosso contributo para salvar a nação. Infelizmente não estamos a inventar e, mais grave, as pessoas assustadas e desconfiadas que proliferam no país vão assimilando estas mensagens, aceitando que são culpados dos devaneios da democracia, pelo que devem tudo fazer para evitar crises governamentais, que nos afastaria da única via segura. Perante esta doutrina e propaganda em curso, apenas deixo no ar a pergunta –A ALTERNATIVA NÃO TERÁ QUE SER REVOLUCIONÁRIA ? José Carlos Albino . Messejana, 27 / 28 de Janeiro de 2014 .

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

PALAVRAS CAPTURADAS ! ! !


PALAVRAS CAPTURADAS Suponho que, todos vós, já se depararam com o problema de interpretar ou usar palavras, que nos vão entrando frequentemente nos écrans públicos, em cada época ou contexto. Ao lermos criticamente as mesmas palavras, com enquadramentos e significados tão diferentes e por pessoas diametralmente diversas, somos tentados a já não as “levar a sério”. Quando somo nó a ter que comunicar com públicos, falando ou escrevendo, vemo-nos à brocha na procura das palavras que transmitam, com rigor, o que queremos transmitir. Muitas vezes, somos tentados a muito adjectivar ou a usar as muletas das aspas. Mas, se há palavras que são capturadas pelo seu uso & abuso, nomeadamente aquelas que expressam Valores Civilizacionais essenciais, outras são capturadas por desvio dos seus próprios objectos a qualificar, de que é notável exemplo o uso do verbo “Calibrar” para os aumentos nos cortes das pensões. Umas capturas são feitas para abatimento, outras, são feitas para serem travestidas, para bem enganar os clientes; neste caso, as/os Portugueses. Se isto se deve a políticos e líderes económicos demagogos, o que, infelizmente, é normal, alguma cobertura ou silêncio dos profissionais da Comunicação não é tolerável. Aos jornalistas, em 1ª linha, reclama-se que saibam interpretar correctamente as mensagens, enunciando e esclarecendo os reais significados das palavras, ao invés das repetir, tal como de ampliadores de som se tratassem. Fica, pois, o apelo para que tod@s trabalhemos para LIBERTAR AS PALAVRAS ! José Carlos Albino . Messejana, 13/14 de Janeiro de 2014 .
 
Acessos: