quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

,,cavaco,,,

O Tenebroso Cavaco, de volta !
Cavaco, o “Pai do Monstro” no seu desgraçado consulado duma década em que desbaratou os Fundos da Integração Europeia, está de volta com a sua tenebrosa personalidade autoritária e reaccionária. Depois de se ter retraído no seu mandato presidencial de ser o que é, voltou, qual vampiro espreitando sangue, para se assumir como o fazedor dum País de contabilistas conservadores, sem futuro.
De facto, Cavaco, nas suas últimas irritações e declarações, tem tido comportamentos e posições de caudilhismo, pai imaculado da pátria que tem que ser venerado pelo seu povo; acima de nós normais humanos. Mas com uma quase novidade – ser irresponsável e provocador de fogos incontroláveis.
Anunciar Crise Política, não esclarecer os seus negócios estranhos, fazer ultimatos aos adversários do Governo Legítimo, dar pseudo aulas de finanças nas televisões ou anunciar a sua intocabilidade e superioridade moral, são estigmas de políticos que não convivem bem com a Liberdade e Democracia. Cavaco é este que se vai, novamente, revelando como tecnocrata endeusado, que “não tem dúvidas..”, nem valores !
Esperando que a maioria dos Cidadãos fique esclarecida sobre o que Cavaco ambiciona e lhe fica bem – uma “democracia musculada” - , apelo a que todos votemos na esperança fundada e combativa dum Portugal que se reinvente na sua universalidade, com solidariedade, sustentabilidade e desenvolvimento humano !
VOTEMOS !

José Carlos Albino
Messejana .

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

,,gerações,,,,

PAIS E FILHOS

Sendo das coisas mais naturais que vivemos enquanto animais humanos, somos confrontados pelas formas como as relações entre pais e filhos acontecem e se questionam. Todos entenderão que os laços de sangue geram relações especiais. Somos irmãos !
Vendo as relações familiares de cima para baixo e de baixo para cima, sinto que essas marcas são interiores ás nossas existências, exigindo outras formas de ser! As vivências entre pais e filhos convocam sentimentos harmoniosos e conflituantes.
Apostando no reforço dos laços de sangue, que nos enredam, vislumbro carinhos que nos aquecem! O meu amor por meus Pais e minhas Filhas é algo diferente e mais desafiante. Sentimos que os corpos e corações são postos á prova na procura de harmonias, de elevação das nossas vivências.
Ser Pai é EXTRAORDINÁRIO e ser Filho, amado, é LINDO ! Ás vezes não sabemos lidar com estas complexas benesses. Nestas procuras somos desafiados a sermos humanos, com sentimentos e razões. Os filhos que fomos e os pais que vamos sendo convocam-nos para sermos atinados.
Desejando que as relações inter-geracionais sejam frutuosas e alegres, afirmo a procura de ser bom filho e melhor pai!
Do sangue á familiaridade de amizades, sejamos exigentes na descoberta de “bons filhos-pais” ! Harmonia, precisa-se !

José Carlos Albino
Messejana .

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

,,,vivências.....

SENTIMENTOS & COMPORTAMENTOS

Todos nós, assumida ou envergonhadamente, somos conduzidos pelos sentimentos que nos atravessam a existência multifacetada. O coração engloba a razão.
Estes nervos e emoções que nos envolvem, são geradores de comportamentos de dominância animalesca, temperados pela racionalidade de humanos responsáveis.
Os nossos sentimentos, muitas vezes contraditórios, influenciam as vidas nos mais diversos domínios, da família á política, ou, da economia aos amores. Aprendemos que, por vezes, são imprevisíveis e perturbantes, mas domáveis pela cabeça e coração.
Gerir estas irrupções e acalmias, condicionam os nossos comportamentos na sociedade e nas relações inter-pessoais. O ser, o parecer e o dar são conflituantes e desafiantes, na procura das harmonias sustentáveis.
Em tempos agitados, as sabedorias para vivermos com assertividade e optimismo são desafios que exigem coração e razão !

José Carlos Albino
Messejana .

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

,,portugal,,,,

PORTUGAL !

Nação antiga
Língua universal
Território marítimo
Gentes diversas sem mal.

Império desaparecido
Canto ibérico
Encantado e adormecido
Faz-se benemérito.

Barco á deriva
Em mar revolto
Procurando
Destino solto.

Futuro terás
País serás
Fazendo pontes
No mundo com fontes.

Apostando na ciência
Com paciência
Seremos universais
Cada vez mais.

Força Portugal
Nas paredes com cal
Abraçando amores
Sem temores !

José Carlos Albino
Messejana .

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

,,,coisas....

Á Lareira !

Vivendo no interior do Alentejo Sul, na ainda província, posso vislumbrar o fogo a aquecer-me e a iluminar-me os pensamentos, enquanto tento ir desenhando os futuros que se aproximam. Difícil desenho !
Esta interpelação de vislumbrar-mos os futuros dos filhos e vindouros, a todos deve convocar. Lembremo-nos que os nossos Avós plantaram sobreiros para gerarem rendimentos para nós – netos -. Antes do “paradigma” do crescimento milagroso, do século XX, vivia-se a pensar nas gerações vindouras. A sobrevivência gerava culturas de vivências de sustento.
Hoje, ou levamos a sério os desafios da Sustentabilidade, física e anímica, ou metemos as cabeças nas areias, fazendo de conta que o problema não é nosso. Falso antagonismo. Duma maneira ou outra, se necessário por situações violentas, a lógica da Sobrevivência irá prevalecendo. A tempo ?
O crepitar da Lareira e as suas figuras luminosas, fazem-me sonhar Modos de Vida que casem o modernismo capitalista com o comunitarismo de sustentação. Este casamento deve ser frutuoso na gestação de Modelos de Sociedade, que superem os bloqueios do presente.
Tenho ideias sobre como equacionar esta “quadratura do círculo” e desenhar modelos possíveis, mas uma direcção certa só poderá surgir conjugando as potencialidades dos Cidadãos Activos. Reconhecendo a enormidade do Desafio que temos pela frente, aposto que o instinto de sobrevivência, no limite, nos salvará da destruição global.
Ainda sentindo a Lareira, com calor e desenhos, espero que as diversas Elites das nossas Gentes saibam partir para a descoberta de novos caminhos, que á maioria diga respeito.
Iluminemo-nos na Descoberta !

José Carlos Albino
Messejana .
 
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