segunda-feira, 30 de maio de 2011

Opções... ?

OPÇÃO – PROGRESSO POSSÍVEL !
Sejamos francos e claros. Expressemos as dúvidas e convicções que nos percorrem o corpo. Sendo optimistas muito realistas. Qual a opção para os que convictamente desejam e prosseguem futuros, diferentemente, melhores? Esta a questão a que, no imediato, temos que responder com olhos postos no médio e longo prazo.
E, para mim, a resposta é o PROGRESSO POSSÍVEL. Perante o bloqueamento do modelo do crescimento imparável e o aumento das desigualdades sociais e territoriais, temos que ser moderados nas ambições materiais. Sendo ousados e imaginativos nas ambições culturais, por vidas harmoniosas. Pedir a lua, ainda longe, levar-nos-á para buracos e sulcos nas profundezas da Terra. As ambições têm que mudar. Agarremos o impossível dos futuros possíveis. Com AMBIÇÃO!
E nesta nova ambição, o prazer, satisfação e compensação duma Cidadania Livre, Criativa e Responsável deverá ser o grande desígnio dos tempos actuais. Também por razões económicas, pois só uma forte mobilização social recriará economias saudáveis. A democracia, sempre em aperfeiçoamento, tem que demonstrar que é o regime para gerar desenvolvimentos económicos sustentáveis.
Perante esta OPÇÃO de caminhos, meditemos para que tenhamos as melhores acções e iniciativas nos tempos que vamos vivendo, a bem de progresso com coesão!
Optemos!

José Carlos Albino
Messejana .

domingo, 29 de maio de 2011

,,,coisas,,,relembradas,,,

COM OS PÉS NA TERRA !
Nunca como hoje, face aos meus mais de quarenta anos de Cidadania Activa, a necessidade de termos uma cabeça lúcida assente em pés bem assentes na terra foi tão decisiva. Sobrevoar com asas inexistentes e cabeças na lua, precipitar-nos-á para duros precipícios.
Nos anos que levamos de Democracia, após Ditadura conservadora, imobilista e autista, muito se construiu de progressos sociais, mas com pouca sustentação em modelos económicos adequados aos tempos modernos. A pressão de querermos rapidamente superarmos os enormes atrasos e bloqueios herdados, levou-nos a com frequência a “pôr o carro á frente dos bois”.
Nos momentos de claros crescimentos no poder de compra levantaram-se os pés da terra e sonhou-se luas cheias de felicidades terrenas. Lembro-me de um Ministro das Finanças nos anos noventa ter afirmado que “somos o Oásis no meio do deserto”. E a esmagadora maioria do Povo acreditou e prosseguiu modos de vida de grande consumismo e facilitismo.
Estes voos deram para o torto, também porque agudizados pelo esgotamento do Modelo Capitalista do Século XX, evidenciado pela crise financeira Mundial dos últimos anos.
Hoje a TODOS é nos exigido pés assentes na terra que nos aproximem de caminhos possíveis de progresso, que serão, necessariamente, pedregosos, lentos e exigentes. Quem, ocupando as Lideranças políticas, económicas e sociais do País, prometer a “Lua”, comete um quase crime e, por isso, deve ser penalizado e substituído.
Percorrer a dura construção dum renascimento de Portugal, no quadro de renovada Europa e nova Globalização Mundial, é o desígnio que a todos deve mobilizar, na medida das suas responsabilidades e convicções.
“Mãos á Obra ! “ .

José Carlos Albino
Messejana .

sexta-feira, 27 de maio de 2011

COMPROMISSO HISTÓRICO - uma reflexão -

COMPROMISSO HISTÓRICO - uma exigência !
Inspirado na Alternativa Política defendida pelo Eurocomunista Berlinguer na Itália dos anos 70 do século passado, que propunha uma Aliança Governativa entre o Partido Comunista e o Partido Democrata Cristão na base dum Programa Comum fundado na concretização duma Democracia Progressista, considero que a encruzilhada civilizacional que vivemos exige um COMPROMISSO HISTÓRICO entre todas as Forças Políticas e Sociais que se revejam no objectivo de construir um Progresso Sustentável, com Aprofundamento da Democracia.
De referir que este inovador projecto político abalou o “estado das coisas” em Itália e na Europa Comunitária, tendo levado ao assassinato de Aldo Moro, Presidente da Democracia Cristã, que se mostrava favorável a compartilhar o “Compromisso Histórico”. Os defensores dos interesses instalados sentiram-se ameaçados e mostraram e usaram as suas garras.
Mas o que considero mais relevante neste Projecto Político foi, nessa época histórica, gerar compromisso político a partir das convergências dos amplos segmentos sociais que, até aí minorizados e esquecidos, desejavam ser os protagonistas do futuro. E os dirigentes políticos que tinham estado unidos contra o Fascismo de Mussolini e representavam a esmagadora maioria dos Movimentos Sindicais, Empresariais e Cooperativos que buscavam progresso com justiça e em democracia, abandonaram sectarismos ideológicos e uniram-se no essencial. Aceitando que os confrontos de posturas e propostas gerariam inovadores projectos de progresso económico, social e cultural, com alargados suportes sociais e políticos.
No presente, em Portugal e na Europa, defendo que se deve assumir as linhas fundadoras do “Compromisso Histórico”, a bem do Progresso possível e sustentável que, com renovação democrática, nos recoloquem na esperança dum MUNDO MELHOR.
Ousadia, imaginação e combate, exigem-se!

José Carlos Albino
Messejana .

segunda-feira, 23 de maio de 2011

"Compromisso Histórico" - 1 -

COMPROMISSO HISTÓRICO - uma exigência !
Inspirado na Alternativa Política defendida pelo Eurocomunista Berlinguer na Itália dos anos 70 do século passado, que propunha uma Aliança Governativa entre o Partido Comunista e o Partido Democrata Cristão na base dum Programa Comum fundado na concretização duma Democracia Progressista, considero que a encruzilhada civilizacional que vivemos exige um COMPROMISSO HISTÓRICO entre todas as Forças Políticas e Sociais que se revejam no objectivo de construir um Progresso Sustentável, com Aprofundamento da Democracia.

CULTURA POLÍTICA

POLÍTICA & CULTURA

Ao fim de quase quatro décadas de Democracia, tempo escasso face à maioria dos Países ocidentais, a Intervenção Política tem vindo a ser desvalorizada e até denegrida. E tal não passa só pelos Partidos Políticos, pois tem vindo a afectar as Organizações da Sociedade Civil que ousaram desenvolver Iniciativas Socio-Políticas nos seus territórios. As visões ditas pragmáticas tem matado a inovação social, económica e democrática.
Considero que tal se deve, fundamentalmente, a um défice de Cultura na maioria dos cidadãos que fazem o nosso País. A histórica escassa educação em matérias essenciais para vivermos civilizadamente, conjugada com a “incultura” do consumismo e do império do dinheiro das últimas décadas, têm gerado uma incapacidade para responder aos complexos desafios do nosso século XXI.
Que a Crise Civilizacional actual, provocada pela falência dos valores fundadores do capitalismo desregulado, nos bata nas nossas consciências e sentimentos para reinventarmos novos e estimulantes Modos de Vida, fundados em Valores e Culturas Humanistas respeitadores da Solidariedade e da Mãe Natureza, será o caminho que nos deve orientar e mobilizar.
Caminho que exige uma Intervenção Política da Cidadania Activa, baseada numa Cultura de Participação Responsável através de múltiplas formas organizativas, que valorize a satisfação das necessidades básicas do Presente e do Futuro das gerações vindouras.
Caminho que exige que a CULTURA, abraçada e vivida pela maioria, seja alimento de opções políticas e económicas que respondam à salvaguarda do Humanizado Planeta.
Façamo-nos, então, ao Caminho !

José Carlos Albino
Messejana .

sábado, 21 de maio de 2011

Política & Cultura !

POLÍTICA & CULTURA

Ao fim de quase quatro décadas de Democracia, tempo escasso face à maioria dos Países ocidentais, a Intervenção Política tem vindo a ser desvalorizada e até denegrida. E tal não passa só pelos Partidos Políticos, pois tem vindo a afectar as Organizações da Sociedade Civil que ousaram desenvolver Iniciativas Socio-Políticas nos seus territórios. As visões ditas pragmáticas tem matado a inovação social, económica e democrática.
Considero que tal se deve, fundamentalmente, a um défice de Cultura na maioria dos cidadãos que fazem o nosso País. A histórica escassa educação em matérias essenciais para vivermos civilizadamente, conjugada com a “incultura” do consumismo e do império do dinheiro das últimas décadas, têm gerado uma incapacidade para responder aos complexos desafios do nosso século XXI.
Que a Crise Civilizacional actual, provocada pela falência dos valores fundadores do capitalismo desregulado, nos bata nas nossas consciências e sentimentos para reinventarmos novos e estimulantes Modos de Vida, fundados em Valores e Culturas Humanistas respeitadores da Solidariedade e da Mãe Natureza, será o caminho que nos deve orientar e mobilizar.
Caminho que exige uma Intervenção Política da Cidadania Activa, baseada numa Cultura de Participação Responsável através de múltiplas formas organizativas, que valorize a satisfação das necessidades básicas do Presente e do Futuro das gerações vindouras.
Façamo-nos, então, ao Caminho !

José Carlos Albino
Messejana .

sexta-feira, 13 de maio de 2011

CIENTISTAS ACTIVOS E PROGRESSISTAS,,+

CIENTISTAS SOCIAIS ACTIVOS
Há muito que considero que a definição das opções e políticas necessárias aos processos de desenvolvimento em cada época histórica, exigem a participação e mobilização das Comunidades Científicas, para que se tenha êxito sustentável. O divórcio entre poderes- decisores com os Cientistas, levaram-nos e conduzir-nos-ão aos fracassos, porque assente em lógicas dos passados.
Perante a encruzilhada em curso, congratulamo-nos com movimentos das Comunidades Científicas em prol da definição de estratégias que nos conduzam à superação dos bloqueios em presença. Mais vale tarde, que nunca.
Neste domínio salientam-se duas iniciativas recentes, que se propõem contribuir para definir as orientações que nos conduzam a novos e sustentáveis modelos, adequados aos desafios do século XXI. Falamos dos processos desencadeados por cientistas sociais, que assentam na dinamização duma “Rede para uma Economia com Futuro” e na dinamização e mobilização do “Manifesto para um Mundo Melhor”.
Os dois contributos científicos fundam-se em Valores essenciais à Humanidade – democracia, justiça, progresso e solidariedade. Ambos defendendo que há alternativa aos modelos económicos globais vigentes. Um e outro apelando à reflexão e mobilização social alargada.
Que as emergências do imediato e de curto prazo não nos levem à resignação, antes nos inquietem em direcção a novos futuros, são as mensagens principais a reter.
Que aos cientistas sociais implicados na vida política e social para uma Democracia Progressista, se juntem Cidadãos Activos que lutam por mais e melhor Democracia, são os meus votos e empenhos !

José Carlos Albino
Messejana .

quarta-feira, 11 de maio de 2011

CIENTISTAS ACTIVOS E PROGRESSISTAS

CIENTISTAS SOCIAIS ACTIVOS
Há muito que considero que a definição das opções e políticas necessárias aos processos de desenvolvimento em cada época histórica, exigem a participação e mobilização das Comunidades Científicas, para que se tenha êxito sustentável. O divórcio entre poderes e decisores com os Cientistas, levaram-nos e conduzir-nos-ão aos fracassos, porque assente em lógicas dos passados.
Perante a encruzilhada em curso, congratulamo-nos com movimentos das Comunidades Científicas em prol da definição de estratégias que nos conduzam à superação dos bloqueios em presença. Mais vale tarde, que nunca.
Neste domínio salientam-se duas iniciativas recentes, que se propõem contribuir para definir as orientações que nos conduzam a novos e sustentáveis modelos, adequados aos desafios do século XXI. Falamos dos processos desencadeados por cientistas sociais, que assentam na dinamização duma “Rede para uma Economia com Futuro” e na dinamização e mobilização do “Manifesto para um Mundo Melhor”.
Os dois contributos científicos fundam-se em Valores essenciais à Humanidade – democracia, justiça, progresso e solidariedade. Ambos defendendo que há alternativa aos modelos económicos globais vigentes. Um e outro apelando à reflexão e mobilização social alargada.
Que as emergências do imediato e de curto prazo não nos levem à resignação, antes nos inquietem em direcção a novos futuros, são as mensagens principais a reter.
Que aos cientistas sociais implicados na vida política e social para uma Democracia Progressista, se juntem Cidadãos Activos que lutam mais e melhor Democracia, são os meus votos e empenhos !

José Carlos Albino
Messejana .

segunda-feira, 9 de maio de 2011

CIENTISTAS ACTIVOS - 1 -

CIENTISTAS SOCIAIS ACTIVOS
Há muito que considero que a definição das opções e políticas necessárias aos processos de desenvolvimento em cada época histórica, exigem a participação e mobilização das Comunidades Científicas, para que se tenha êxito sustentável. O divórcio entre poderes e decisores com os Cientistas, levaram-nos e conduzir-nos-ão aos fracassos, porque assente em lógicas dos passados.
Perante a encruzilhada em curso, congratulamo-nos com movimentos das Comunidades Científicas em prol da definição de estratégias que nos conduzam à superação dos bloqueios em presença. Mais vale tarde, que nunca.
Neste domínio salientam-se duas iniciativas recentes, que se propõem contribuir para definir as orientações que nos conduzam a novos e sustentáveis modelos, adequados aos desafios do século XXI. Falamos dos processos desencadeados por cientistas sociais, que assentam na dinamização duma “Rede para uma Economia com Futuro” e no “Manifesto para um Mundo Melhor”.

terça-feira, 3 de maio de 2011

" As Janelas dos Alentejos" +++

AS OPORTUNIDADES DOS ALENTEJOS
Voltando a posição já assumida, mas com razão reforçada nesta grave crise nacional e internacional, considero que os Alentejos têm claras janelas para desafios fazíveis na sua revitalização e desenvolvimento sustentado neste nosso século novo. Janelas que devem ver o País, a Europa e o Mundo!
E digo Alentejos, porque verifico muitas diversidades, mas sei que somos um espaço e cultura com identidade própria. E a diferenciação não se faz só entre “Baixo, Central e Norte”. Faz-se, também, entre as Urbes Maiores e os Locais, dominantemente rurais e de pequena dimensão. De Niza a Odemira com envolventes diversas, temos proximidades culturais e económicas que unem os territórios pouco povoados. E os desafios são convergentes ou não existem.
Considero que os investimentos económicos e humanos nos Alentejos terão maior rentabilidade e sustentabilidade. Num momento em que é imprescindível mudar de modelos e direcções, os territórios “livres” e “virgens” são espaço, tempos e modos de povoamento e inovação. Muitas indústrias, das médias às micros e em diversos sectores e fileiras, poderão, com resultados, desenvolver-se e criar-se. E a agricultura, o turismo e os serviços também são indústrias. Só se precisa de vontades regionais e nacionais e de recursos humanos e organizacionais de excelência. Um “só” que é muito!
Temos, assim, que nos concentrar neste “só”. Antes de mais só agarraremos estas oportunidades se forem assumidas nacionalmente, pelos líderes económicos, políticos e sociais. Porque são oportunidades regionais no quadro duma necessidade nacional. Mas, também é imprescindível uma intensa renovação cultural nos líderes, organizações, poderes públicos e na população em geral, particularmente nas gerações jovens. Porque ainda se pensa e actua com os olhos, dominantemente, nos passados.
Como enunciámos no início, estas “janelas na crise” exigem visões largas territorial e culturalmente, visões universalistas como o Alentejano Vasco da Gama. Precisamos de participar activa e conscientemente na actual globalização, tirando partido do estreitamento de distâncias com as novas comunicações. Na afirmação das identidades regionais e locais, sublinhemos a condição de cidadãos do mundo.
Mas, para tal, precisamos de nos reinventar e derrubar as posturas passadistas, de várias épocas, que se fundam no imobilismo e no queixume. Em última instância, tudo dependerá de nós, cidadãos dos Alentejos. Sem mudanças radicais nos comportamentos e nas ambições da maioria das populações, perderemos as oportunidades e seremos territórios colonizados, sem identidade e sem contributo para o nosso diferenciado desenvolvimento.
Contudo, se houver uma “revolução cultural” e numa lógica de rentabilidade económica, social e ambiental, soubermos, de forma ampla, prosseguir estes estimulantes desafios de futuros renascidos e sustentados, os Alentejos renascerão e serão factores de coesão social e territorial.
Porque é uma OPORTUNIDADE NACIONAL !

José Carlos Albino
Messejana .
 
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