domingo, 18 de dezembro de 2011

Da Criminalização de Pais de Alunos

Do Estatuto do Aluno
Pelas notícias vindas a lume, quero fazer um ALERTA. Para as Escolas, mas, também, à Sociedade em geral. Podem-se correr riscos, por se querer “matar abelhas com carabina”.
Falo da criminalização de Pais de alunos absentistas e/ou indisciplinados, contida no projecto de novo Estatuto do Aluno. Como vem sendo hábito, parece que perante males sociais a solução passa por mais repressão. Esta lógica já deu e vai dando maus resultados no País.
De facto, o absentismo e indisciplina elevado e grave de muitos Alunos, é algo que tem que ser combatido. Mas, parece óbvio, que estes problemas tem origem em complexas situações sociais e psicológicas, no quadro dos perturbantes tempos da actualidade. Castigar os Pais nada resolve, antes, agrava os problemas, criando novas fricções e estigmas.
Aguardemos, pois, com activa atenção crítica, pela a apresentação do projecto governamental de novo Estatuto do Aluno. Para que não seja o estatuto dos castigos aos “maus pais”. Complexos e difíceis problemas, exigem múltiplas medidas e políticas que ataquem as causas das coisas, na base da tolerância e persuasão.
ALERTA, fico !
José Caros Albino
18 / 12 / 2011

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Dos Passados, à construção dos Futuros

HERANÇAS DO PASSADO – quando começaram ?
Leio, ouço e vejo em jornais, rádios e televisões, dizer-se que os nossos problemas actuais têm a ver com o “Passado Herdado”. Obviamente, estou de acordo. Foi por isto que, ainda adolescente, gostei de estudar História e falar com os mais velhos.
Mas, quase sempre, dizem que o passado começou há 7 anos com a chegada de Sócrates ao Poder, enquanto 1º. Ministro. Quanto muito refere-se ao advento de Guterres, pelos idos de 96 do século passado.
Será que Portugal não existia antes ? Certamente que sim, mas isso são outras histórias. Histórias de branqueamento da História ?
Não indo aos tempos do “apodrecimento da monarquia”, nem á época da “inconsequência da 1ª. República” e sem referenciar “ o imobilismo castrador do passadista Estado Novo”, é obrigatório fazer uma retrospectiva da modernidade da nossa democracia, pós 25 de Abril. Falamos, apenas, de 4 décadas da nossa História. Após apenas 2 anos de “Processo Revolucionário”, vivemos diversas situações de sinais contrários que não responderam à necessária reconversão do nosso modelo de desenvolvimento económico, social e territorial. Nestes 35 anos, os vários Poderes não superaram os atrasos dos passados. Mas, há tempos diferentes e uns mais marcantes que outros nas oportunidades perdidas.
E, ao contrário das “vozes do dono”, as épocas de maior desperdício e agravamento dos nossos bloqueios foram os tempos em que a Direita esteve, de forma absoluta, no Poder. Foram os anos da AD (Aliança Democrática – PSD/CDS - ) na passagem dos 70s para os 80s e a década do Consulado Cavaquista, com maiorias absolutas do PSD. Primeiro, na ganância de perpetuar os valores do liberalismo, esgotaram-se os meios financeiros resultantes de austeridades para equilibrar as contas públicas e deixou-se o país de rastos. Depois, desbarataram-se os Fundos Comunitários na “aposta no betão” e na liquidação do nosso aparelho produtivo, sem alternativas de futuro e com ilusões consumistas. Foram estes períodos históricos que se constituíram como o “Pai do Monstro”.

Obviamente que tal não apaga as inconsequências, impasses e desvios dos Governos de Guterres e Sócrates. O esquecimento ou abrandamento das reformas que superariam os lobbys, impediram a indispensável reconstrução do País e agravaram os desequilíbrios da economia e finanças nacionais.
Perante estes “Passados dos nossos Descontentamentos”, hoje os desafios são enormes e complexos. Que uma leitura crítica de todos os passados gerem um processo de regeneração do país são os nossos votos e empenhos. Nunca o desvirtuamento da história nos levará “ a bom posrto”.
Apelando ao rigor na análise histórica dos 40anos de Democracia, sugiro uma forte concentração na procura e efectivação das prioridades para um Novo Modelo de Desenvolvimento Sustentável.
Desafio difícil, mas realizável se ousados nas vias alternativas e persistentes na sua concretização.
Com rigor histórico, façamo-nos ao caminho !
José Carlos Albino .
Messejana, 9 de Dezembro de 2011 .

Do "PASSADO" - só introdução -

HERANÇAS DO PASSADO – quando começaram ?
Leio, ouço e vejo em jornais, rádios e televisões, dizer-se que os nossos problemas actuais têm a ver o “Passado Herdado”. Obviamente, estou de acordo. Foi por isto que, ainda adolescente, gostei de estudar História e falar com os mais velhos.
Mas, quase sempre, dizem que o passado começou há 7 anos com a chegada de Sócrates ao Poder, enquanto 1º. Ministro. Quanto muito refere-se ao advento de Guterres, pelos idos de 96 do século passado.
Será que Portugal não existia antes ? Certamente que sim, mas isso são outras histórias. Histórias de branqueamento da História ?
,,,,,

Do "PASSADO" - só introdução -

HERANÇAS DO PASSADO – quando começaram ?
Leio, ouço e vejo em jornais, rádios e televisões, dizer-se que os nossos problemas actuais têm a ver o “Passado Herdado”. Obviamente, estou de acordo. Foi por isto que, ainda adolescente, gostei de estudar História e falar com os mais velhos.
Mas, quase sempre, dizem que o passado começou há 7 anos com a chegada de Sócrates ao Poder, enquanto 1º. Ministro. Quanto muito refere-se ao advento de Guterres, pelos idos de 96 do século passado.
Será que Portugal não existia antes ? Certamente que sim, mas isso são outras histórias. Histórias de branqueamento da História ?
,,,,,

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Santa Maria - FERIADO !

Santa Maria – O NOSSO FERIADO !
Nesta época de cortes e extinções, calhará agora a vez de acabar com feriados. E já decidiram que são quatro. Dois civis e dois religiosos. E é sobre os religiosos que quero expressar opinião e indignação.
Após contactos invisíveis, surgiu a notícia que um dos Feriados a extinguir, segundo a hierarquia católica, seria a “Santa Maria” / Nossa Senhora da Assunção, a 15 de Agosto. De todos os pontos de vista seria um erro grave e um disparate. Vejamos.
Do ponto de vista da fé católica popular é a data mais comemorada em todo o país e celebra Nossa Senhora, Padroeira de Portugal, enquanto ícone religioso. No domínio sócio/cultural, constitui-se num forte momento de confraternização e de auto estima dos muitos locais que fazem o país. Também na óptica económica não se justifica. É no período de mais férias dos trabalhadores, logo com menores efeitos na produção, e afirma-se como importante evento para as economias locais.
Esperemos que o bom senso e responsabilidade imperem e continuemos a comemorar e festejar as Santas Marias das nossas Terras!
FERIADO DE SANTA MARIA, PARA SEMPRE !
José Carlos Albino .
Messejana, 28 de Novembro de 2011 .

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Segurança - a prioridade governamental ???

Mais Polícias – porquê e para quê ?
Perante cortes e mais cortes. Face a generalizada limitação ou impossibilidade de contratações de funcionários públicos nas mais variadas funções. Perante a obsessão de reduzir a capacidade de intervenção do Estado em todas as áreas de actuação. Aparece o Ministro Miguel Macedo, no quadro da defesa do ultra restritivo Orçamento de Estado/2012, a anunciar que no próximo ano serão contratados 1100 Polícias, sem que se explicite os milhões que isto vai custar aos Contribuintes.
Sinceramente, fiquei perplexo. Como se justifica este abrir dos cordões á bolsa, quando só se fala e vende a necessidade de fortes contenções nas despesas do Estado? Será que a única prioridade do Governo é a Segurança?
Considero que é necessário que todos nos questionemos e interpelemos o Governo, na pessoa do Ministro da Administração Interna, sobre as reais razões para esta deriva de excesso de segurança.
Será que a principal razão tem a ver com a exigência governamental de conter, controlar e reprimir as legítimas formas de luta das pessoas e populações contra as brutais degradações das condições de vida da esmagadora maioria dos Portugueses? Será mais barato e eficaz apostar no aparelho repressivo do que no combate ao desemprego? Ou será que se quer aproveitar a mais que referida “emergência nacional” para limitar direitos democráticos e “muscular” o nosso Regime Democrático conquistado pelo 25 de Abril?
Ficam estas questões para reflexão de todos e como interpelação ao Governo que nos rege.
José Carlos Albino
Messejana, 17 de Novembro de 2011 .

terça-feira, 15 de novembro de 2011

MES - 1 -

Do Convívio MES – pensamentos, sentimentos e reflexões ( 1 )

O Almoço/Convívio do Movimento de Esquerda Socialista, 30 anos depois do seu assumido fim, encontrou-me num período em que vinha reflectindo sobre percursos & contradições da Vida e Morte do MES. Militei dos 20 aos 27 anos, desde a sua fundação no “25 de Abril” até ao seu encerramento. Assumi responsabilidades directivas diversas, tendo sido membro da sua Comissão Política Nacional após o Congresso Final. Vivi, nos limites, as suas aspirações e frustações. Vinha pensando que as estórias passadas seriam úteis para os presentes. Vou escrever.
Nestas lembranças, o Livro do “MES – improvável aventura”, dos companheiros/amigos Didas e António, muito ajudaram. Vamos à conversa.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

"Democracia Musculada" - NÃO ! ! ! - concluído -

“ DEMOCRACIA MUSCULADA” : NÃO !!!

Sei que a situação actual ( de “emergência nacional” e “descalabro mundial” ) nos toca, em 1º. lugar, no “tronco e membros”; ou seja, na satisfação das necessidades básicas de alimento do bem-estar que fomos construindo. Mas a “cabeça”, alimentada pelo “coração”, também existe, chorando ou rindo. E sem rumo, não há esperança.
Sou dos que, ainda, tem fome de LIBERDADE E DEMOCRACIA. Não me sinto, há muito, a viver uma Democracia Plena. E, hoje, ver reduzir-me os meus direitos é impensável. Nas crises, a Participação Cidadã é um ingrediente indispensável para as superar. Acreditar nos milagres de mandantes superiores é uma falácia.
Tudo isto, porque observo e sinto um Governo que decide sobre tudo e todos, sem “dar cavaco” a ninguém. Posso, quero e mando é o lema. Tudo se justifica com as crises e com caminhos inevitáveis. Para isso precisam-se de Governantes Candentes que saibam vender, sem concorrentes ou críticos, o caminho honrado e celeste que os deuses inventaram, a bem de todos. E quem ouse contestar o caminho é um inimigo do “Superior Interesse Nacional”. Dialogar, só depois de as “inevitáveis decisões” serem tomadas.
Nesta demagogia do inevitável, os Ministros das Finanças e da Economia ( + várias matérias,, ) são os principais arautos. Gaspar & Álvaro comportam-se como guias incontestados, que explicam ao Povo as receitas únicas que exigem que sejam cumpridas, sem pestanejarem. Receitas embrulhadas de contabilidades tecnocratas, que escondem uma ideologia ultra-liberal que nos levará ao total domínio do capital sobre o trabalho. Ideologia anti-social que provocou as actuais crises.
E este caminho desejado e em progressão, precisa de, “como de pão para a boca”, cercear os direitos dos Cidadãos. Exige uma “Democracia Musculada” que elimine a participação social de contestação e procura de alternativas. Exigirá um simulacro de Democracia que sancione as inevitáveis políticas.
Perante estes desígnios de atraso civilizacional, é necessário que a esmagadora maioria diga NÃO ! A superação das crises exige, SIM, mais e melhor Democracia !

José Carlos Albino
Messejana, 10 de Novembro de 2011.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

"Democracia Musculada" - NÃO ! ! !

“ DEMOCRACIA MUSCULADA” : NÃO !!!

Sei que a situação actual ( de “emergência nacional” e “descalabro mundial” ) nos toca, em 1º. lugar, no “tronco e membros”; ou seja, na satisfação das necessidades básicas de alimento do bem-estar que fomos construindo. Mas a “cabeça”, alimentada pelo “coração”, também existe, chorando ou rindo. E sem rumo, não há esperança.
Sou dos que, ainda, temos fome de LIBERDADE E DEMOCRACIA. Não me sinto, há muito, a viver uma Democracia Plena. E, hoje, ver reduzir-me os meus direitos é impensável. Nas crises, a Participação Cidadã é um ingrediente indispensável. Acreditar nos milagres de mandantes superiores é uma falácia.
Tudo isto, porque observo e sinto um Governo que decide sobre tudo e todos, sem “dar cavaco” a ninguém. Posso, quero e mando é o lema. Tudo se justifica com as crises e com caminhos inevitáveis. Para isso precisam-se de Governantes Candentes que saibam vender, sem concorrentes ou críticos, o caminho honrado e celeste que os deuses inventaram, a bem de todos. E quem ouse contestar o caminho é um inimigo do “Superior Interesse Nacional”. Dialogar, só depois de as “inevitáveis decisões” serem tomadas.

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

CV Cívico - síntese - a pedido do Congr. Odemira - ,,curiosidades,,,

Nota Curricular

JOSÉ CARLOS COELHO ALBINO
( breve histórico Cívico – Associativo )
# Nascido em 1954 e criado em Messejana – Baixo Alentejo -, até rumar a Lisboa, onde fez o Curso dos Liceus e o Bacharelato em Economia no ISCTE ( 1977 ) e iniciado a sua Intervenção Cívica e Profissional. Regressado a Messejana ( 87 ) onde reside e donde tem intervindo no Movimento do Desenvolvimento Local.

 Dinamizador de Eventos dos Estudantes do liceu Padre António Vieira, integrante activo da JECatólica, Membro da Comissão de Finalistas e Representante dos Estudantes do ISCTE ( 1972 – 75 ).
 Membro da Mesa da “Assembleia Popular” de Olivais-Moscavide ( 1975 ).
 Funcionário e dirigente da Federação Cooperativa de Produção ( 1977-78 ), Director da União de Cooperativas de Construção e Coordenador Geral da Federação Nacional das Cooperativas Industriais ( 1978-86 ).
 Membro do Conselho Coordenador do INSCOOP e das “Coordenadoras do Movimento Cooperativo Português”.
 Representante nacional no CECOP (Comité Europeu das Cooperativas de Produção ), nos domínios de “Projectos & Formação” ( 1986-88 ).


 Autor e Director do “Projecto de Formação para o Desenvolvimento Comunitário de Micro Regiões Rurais – Messejana 88/90 – “
 Fundador e Presidente da ESDIME ( Agência para o Desenvolvimento Local no Alentejo Sudoeste ) – 1989/2002 -.
 Fundador e Vice Presidente da IDEIA ALENTEJO – Associação para a Inovação e Desenvolvimento Integrado do Alentejo – ( 1993/2000 ).
 Fundador e membro de Órgãos Sociais da “Engenho e Arte” – As. Defesa e Valorização de Messejana ( IPSS ) – ( 1994 – 2011 ).
 Membro da Direcção do NERBE – Núcleo Empresarial do Distrito de Beja – ( 1994/98 ).
 Fundador, Vice-Presidente e Presidente da ANIMAR – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Local – ( 1993/2002 ).
 Fundador da MANIFESTA – Assembleia e Feira do Desenvolvimento Local – e organizador e/ou participante activo nas suas 8 edições ( 1994 – 2011 ) .
 Conselheiro do CES – Conselho Económico e Social – ( 1998/2001 ).
 Membro do Conselho de Administração da ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo – ( 1998/2001 ).

 Participação em Estudos, Pareceres, Projectos, Planos, Conferências e Formações no quadro do Desenvolvimento Local e Regional, enquanto Consultor e/ou Cidadão Activo ( 2003 – 2011 ) .

 Participante e Interventor crítico no “Congresso do Associativismo e da Democracia Participativa” ( 2010 ) .

 Membro da Rede “Economia com Futuro” ( 2011 ) .

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Do Local - tradição, diferenciação e inovação,,,Congresso da "Baixas Densidades",,tópicos m. Intervenção,,,

“O Desenvolvimento Sustentável nos Territórios de Baixa Densidade“
1º. Congresso Regional _ Baixo Alentejo
Odemira, 28 e 29 Outubro 2011



Os “Localismos” – da tradição à diferenciação e inovação
José Carlos Albino
(ANIMAR)


Tópicos da Intervenção
(em construção)

Ponto Prévio – Abordagem do Tema “Localismos”, no quadro do lema do
Congresso – “O Desenvolvimento Sustentável nos Territórios de Baixa Densidade”

 Dos limites-bloqueios das muito baixas densidades e da questão do Povoamento

1. Dos “Localismos”, ao Desenvolvimento Local em Rede – do Local ao Global

 Intervenções ascendentes V/ descendentes e suas inter-acções
 Da necessidade de Organização e Cooperação Territorial
 Com aberturas aos “Exteriores”

2. Do Casamento de Tradição com Modernidade

 Do conceito de “Tradição” – tradição com civilização
 Modernização para a Inovação Diferenciadora dos Territórios
 Casamento e capacidade concorrencial na “Aldeia Global”
 Da necessidade de Casamento Inter-Geracional











3. Vertentes e Temáticas da Inovação

 Económica – Sócio Cultural – Tecnológica - Ordenamento do Território – Organizacional
 No : - Produto – Comercial – Método – Comunicação
 Necessidade de Inovar em todas as vertentes e temáticas de forma conjugada, geradora de complementaridades e sinergias virtuosas

4. Diferenciação e Pluralidade Sectorial – os Lemas Estratégicos para o Desenvolvimento Sustentável dos Territórios de Baixas Densidades

 Diferenciação fundada no Ordenamento do Território, sem “invenção da roda”
 Pluralidade fundada em triângulos sectoriais estratégicos
 “Todos Diferentes, Todos Iguais” – também nos Territórios de Baixas Densidades


Mensagem Final

Casamento de tradição com inovação, com racionalidade e sensibilidade, a chave para o desenvolvimento territorial das aldeias, vilas e cidades que fazem Portugal todo.
PORQUE SÓ LÁ VAMOS SE A APOSTA FOR NACIONAL E GLOBAL!
Façamo-nos ao Caminho, na Tradição, com Inovação e permanente persistência !


Messejana, 26 de Outubro de 2011
José Carlos Albino
(ANIMAR)

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

MICRO EMPRESAS - esquecimentos & potencialidades -

MICRO EMPRESAS – de ignoradas a reconhecidas, sem consequências

É sabido que o nosso Tecido Empresarial é, há muito, dominado por Micro e Pequenas Empresas. Tal situação foi totalmente ignorada no pós Integração Europeia na, então, CEE.
Há 25 anos a aposta Governamental para a Modernização da Economia assentou, quase exclusivamente, nos impulsos e apoios aos médios, grandes e “enormes” projectos empresariais, porque “só com o grande se pode fazer muito”.
A propósito, lembro um episódio. Beja, 1992, apresentação do SIBR – Sistema de Incentivos de Base Regional. Face à informação de que o “Sistema Regional” só apoiaria projectos superiores a 100 mil contos de investimento por PMEs., de dezenas de postos de trabalhos, fiquei atónito e, na altura autorizada, interpelei o Sr. Director do Desenvolvimento Regional. Disse, então :
“ Face à realidade empresarial no Alentejo ser composta por 90 % de empresas com menos de 10 postos de trabalho, sendo 85 % de menos 5, qual o impacto do SIBR no desenvolvimento económico da Região? Não seria mais adequado apoiar as MPEs, Micro e Pequenas Empresas, assumidas como segmento específico e determinante?”. À questão, o Sr. Director, com um sorriso sibilino e sarcástico, disse – “ Isso de MPEs é uma invenção ou é irrelevante para a economia, pois só grandes projectos nos levarão ao moderno desenvolvimento. Este SIBR é que é frutuoso para o país e região”.
Pois, foi assim! Mas, passados uma dúzia de anos, as MPEs. entraram no vocabulário das diversas lideranças políticas, económicas e sociais. Até houve um RIME ( Regime de Incentivos para Micro Empresas ), de boa memória e fraco orçamento. E, no discurso, as MPEs. foram ganhando forte relevância para “a luta do emprego” e da “batalha da produção”. Dos sorrisos irónicos, saltou-se para a seriedade discursiva, mas a ausência das MPEs. nas estratégias, políticas, incentivos e intervenções para o “Desenvolvimento de Portugal-Todo” manteve-se.
De facto, a lógica do “só o grande faz grande”permanece por dentro da maioria do nossos Líderes. Mas, as coisas vão mudar, porque não se vislumbra alternativa. Façamos para que, agora, se aposte nos “MICROS” em conjunto, seja nos territórios ou nas especialidades.
Será que nesta “emergência nacional”, finalmente, se apostará nas unidades económicas que nos diferenciam e nos potencializam? Fazer por isso é uma obrigação, a bem dos futuros.
Nos MICROS, também nos Territórios, em redes e em conjunto, façamos o caminho do progresso sustentável.
Do Micro ao Macro !

José Carlos Albino .
Messejana, 26 de Outubro de 2011 .

MPEs....de Micro,,, falta final,,,

MICRO EMPRESAS – de ignoradas a reconhecidas, sem consequências

É sabido que o nosso Tecido Empresarial é, há muito, dominado por Micro e Pequenas Empresas. Tal situação foi totalmente ignorada no pós Integração Europeia na, então, CEE.
Há 25 anos a aposta Governamental para a Modernização da Economia assentou, quase exclusivamente, nos impulsos e apoios aos médios, grandes e “enormes” projectos empresariais, porque “só com o grande se pode fazer muito”.
A propósito, lembro um episódio. Beja, 1992, apresentação do SIBR – Sistema de Incentivos de Base Regional. Face à informação de que o “Sistema Regional” só apoiaria projectos superiores a 100 mil contos de investimento por PMEs., de dezenas de postos de trabalhos, fiquei atónito e, na altura autorizada, interpelei o Sr. Director do Desenvolvimento Regional. Disse, então :
“ Face à realidade empresarial no Alentejo ser composta por 90 % de empresas com menos de 10 postos de trabalho, sendo 85 % de menos 5, qual o impacto do SIBR no desenvolvimento económico da Região? Não seria mais adequado apoiar as MPEs, Micro e Pequenas Empresas, assumidas como segmento específico e determinante?”. À questão, o Sr. Director, com um sorriso sibilino e sarcástico, disse – “ Isso de MPEs é uma invenção ou é irrelevante para a economia, pois só grandes projectos nos levarão ao moderno desenvolvimento. Este SIBR é que é frutuoso para o país e região”.
Pois, foi assim! Mas, passados uma dúzia de anos, as MPEs. entraram no vocabulário das diversas lideranças políticas, económicas e sociais. Até houve um RIME ( Regime de Incentivos para Micro Empresas ), de boa memória e fraco orçamento. E, no discurso, as MPEs. foram ganhando forte relevância para “a luta do emprego” e da “batalha da produção”. Dos sorrisos irónicos, saltou-se para a seriedade discursiva, mas a ausência das MPEs. nas estratégias, políticas, incentivos e intervenções para o “Desenvolvimento de Portugal-Todo” manteve-se.
,,,,e,,,???????

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

INDIGNAÇÃO & ALTERNATIVAS - início -

Das INDIGNAÇÕES, às ALTERNATIVAS Mobilizadoras !
“O Rei vai Nu !”. Completamente nu, embora se vá, ainda, jogando uns tristes véus para tapar as “pouca vergonhas ”. Já ninguém acredita na regeneração do Modelo do Sistema nestas últimas quatro décadas. O monge das finanças ainda tenta, mas já se vê que não acredita. O ser o “Salazar XXI” não resultou; o mundo mudou !
Mas indo ao assunto. Registei várias indignações de sectores diversos, que, espero, poderem complementar-se. Falo de três. A “rede economia com futuro”, os “indignados-revoltados” e os comentadores do Expresso sobre o OE de 2012. Nos três, o diagnóstico sobre a razão das Crises é largamente consensual. A “libertinagem dos capitais” fod…lixaram-nos. O modelo, por esgotamento, afundou-se. Parece que, agora e lá no fundo, já não se acredita na regeneração do modelo do sistema. E a INDIGNAÇÃO revela-se.
,,,,,,,,

Memórias Cruzadas - 04 - concluído -

Das LIBERDADES nas Sociedades

Desde cedo, entendi que o aconselhado ou imposto era pouco ou nada falar sobre o que se vivia e via. Os tempos de partilha de ideias sobre o vivido, tinham que o ser nos “subterrâneos” das comunicações. A regra, era “ouvir e calar”. Aos seis anos, nos anos sessenta, entendi que as vidas vividas livremente estavam bloqueadas ou condicionadas.
No concreto. Não se podia criticar os “chefes”, fossem quem fossem. Salazar, nunca. Mostrar duvidas sobre a Guerra em África, do “Angola é Nossa!”, nem pensar. O que se passava no Mundo era escondido ou adulterado. Aquando da Libertação da “Índia Portuguesa”, todos o que a aceitaram eram diabos contra o “Bom Portugal Imperial”.
Mas, vamos a casos ilustrativos, quanto a “costumes”.
Nas diversas Escolas Primárias a repressão física sobre os canhotos era feroz. Quem ousava manter a sua natural tendência de escrever com a mão esquerda, levava reguadas e pontadas,,,para se endireitar. Mas os canhotos foram, com perseverança e verticalidade, fazendo o seu caminho esquerdo.
Um caso. Na minha 1ª visita a uma Feira do Livro de Lisboa, com o meu trio principal de amigos, talvez com 15-16 anos, o quarteto foi posto a dispersar por dois Polícias. Porquê ? Por ser proibido ajuntamentos de mais de 2 Pessoas na via pública, eventuais inícios de manifestações. Sabemos o horror que o Regime tinha à Literatura em geral, e às centenas de livros proibidos que podiam circular pela Feira, em particular, mas a estupidez fez crescer a raiva contra o “Estado Novo” em jovens com sede de cultura, obviamente livre.
Nesta memória das Liberdades nos Anos 60, apenas mais uma situação. Grave, muito grave. Aquando das trágicas “Cheias de Lisboa - 67”, em que morreram centenas de Pessoas, nunca divulgadas, as “Autoridades” desaconselharam e, ou, impediram que jovens estudantes de participar no apoio às vítimas e no rescaldo das zonas devastadas. Tudo com o argumento de se poder inflacionar a desgraça e, principalmente, gerar-se movimentos contra o Governo da Pátria. Resultado : a revolta cresceu.
Nada disto voltou a acontecer após o 25 de Abril, porque as Liberdades foram restauradas e as Pessoas passaram a viver naturalmente as suas Cidadanias. Todos os nascidos nos Anos 70 e seguintes, cresceram sem proibições aberrantes e a liberdade de Ser passou a ser como o ar que se respira. Gostava, contudo, de conhecer as suas memórias de como tem vivido e convivido com as liberdades. Fica o desafio.
Uma pergunta para, por agora, concluir. Será que a evolução do País nas últimas décadas e dentro da “Aldeia Global” desregulada levou ao cerceamento das Liberdades ou, pelo contrário, as ampliou ?
Reflectir é necessário.

José Carlos Albino
Messejana, 17 de Outubro de 2011.
,,,,,,,,,,,,,,,,

domingo, 16 de outubro de 2011

Memórias Cruzadas - 04 - ,,inicio,,,

Das LIBERDADES nas Sociedades

Desde cedo, entendi que o aconselhado ou imposto era pouco ou nada falar sobre o que se vivia e via. Os tempos de partilha de ideias sobre o vivido, tinham que o ser nos “subterrâneos” das comunicações. A regra, era “ouvir e calar”. Aos seis anos, nos anos sessenta, entendi que as vidas vividas livremente estavam bloqueadas ou condicionadas.
No concreto. Não se podia criticar os “chefes”, fossem quem fossem. Salazar, nunca. Mostrar duvidas sobre a Guerra em África, do “Angola é Nossa!”, nem pensar. O que se passava no Mundo era escondido ou adulterado. Aquando da Libertação da “Índia Portuguesa”, todos o que a aceitaram eram diabos contra o “Bom Portugal Imperial”.
Mas, vamos a casos ilustrativos, quanto a “costumes”.
Nas diversas Escolas Primárias a repressão física sobre os canhotos era feroz. Quem ousava manter a sua natural tendência de escrever com a mão esquerda, levava reguadas e pontadas,,,para se endireitar.
,,,,,,,,,,,,,,,,

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Memórias Cruzadas - 03 - concluído -

O Social na EDUCAÇÃO – épocas –

Desde cedo que nos falam e exercem sobre a nossa EDUCAÇÃO. Mas todo o “processo educativo” tem um contexto SOCIAL. Nasce na família e vai percorrendo vários laboratórios sociais, em diferentes épocas, territórios e instituições.
Vamos, pois, à crónica a propósito.
Saltando a educação no seio familiar, falo-vos de, com 6 anos acabados de fazer, ter entrado “extra-numerário e clandestinamente” na Escola Primária de Messejana. Escola do Salazarismo, acabada de inaugurar. No social, saliento que em quatro dezenas de alunos, a maioria até aí sempre tinha vivido descalço. Lembro-me que muitas botas foram sinónimo de prisões. Nas aulas e nos convívios cheirava-se a fome. Mas as brincadeiras viris iam ultrapassando barreiras e tristezas. Neste cinzento quadro, havia vidas alegres em movimento.
Mas outro território ganhou vivência. Aos nove anos depositado em Lisboa, experimentei a Escola 1111 em Alvalade, para cumprir a 4ª classe. No social, apenas dizer que em mais de 40 alunos, meus colegas, três dezena viviam nas “barracas” e o pequeno furto era uma necessidade. Num bairro inter-classista, os filhos dos mais abastados arrumavam-se nos colégios particulares. E na minha Escola, quando no jogo da bola éramos todos iguais.
Felizmente, “pés descalços” e “barracas” há mais de trinta anos que desapareceram dos nossos contextos sociais. As minha filhas, de 23 e 12 anos, começaram com “pré-primária, uma, e com creche-infantário, outra, na mesma Vila de Messejana e com turmas de menos de duas dezenas e com colegas devidamente vestidos, alimentados e com habitações dignas.
Novos cenários sociais, mas, talvez, ainda com estigmas económico-culturais e sem uma escola fomentadora de cidadania, solidariedade e responsabilidade. Fica a questão, para reflexão e desafio a novas histórias e visões.
José Carlos Albino
Messejana .
Nota – obviamente, que a temática Educação fica para novos tempos e novas abordagens.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Memórias Cruzadas - 03 - ,,inicio,,,

O Social na EDUCAÇÃO – épocas –

Desde cedo que nos falam e exercem sobre a nossa EDUCAÇÃO. Mas todo o “processo educativo” tem um contexto SOCIAL. Nasce na família e vai percorrendo vários laboratórios sociais, em diferentes épocas, territórios e instituições.
Vamos, pois, à crónica a propósito.
Saltando a educação no seio familiar, falo-vos de, com 6 anos acabados de fazer, ter entrado “extra-numerário e clandestinamente” na Escola Primária de Messejana. Escola do Salazarismo, acabada de inaugurar. No social, saliento que em quatro dezenas de alunos, a maioria até aí sempre tinha vivido descalço. Lembro-me que muitas botas foram sinónimo de prisões. Nas aulas e nos convívios cheirava-se a fome. Mas as brincadeiras viris iam ultrapassando barreiras e tristezas. Neste cinzento quadro, havia vidas alegres em movimento.
Mas outro território ganhou vivência. Aos nove anos colocado em Lisboa, experimentei a Escola 1111 em Alvalade, para cumprir a 4ª classe. No social, apenas dizer que em mais de 40 alunos, meus colegas, três dezena viviam nas “barracas” e o pequeno furto era uma necessidade. Num bairro inter-classista, os filhos dos mais abastados arrumavam-se nos colégios particulares. E na minha Escola, quando no jogo da bola éramos todos iguais.
>>>>seguirá,,,<<<<<<<

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Memórias Cruzadas - 02 -

Memórias – de moços a cinquentões
Para já, vou para as “Memórias Cruzadas”, partindo dos registos que tenho desde que me conheço, ainda criança. Estamos, assim, no arranque dos Anos 60 do Século passado. Só é meia década.
Falemos de viagens. Olhemos os tempos para que encontros se realizem. Assumir as mudanças, talvez supersónicas, para melhor ir Mudando, o nosso interesse.
Messejana a Lisboa, um percurso de caminhos. A minha primeira viagem de Messejana para alcançar Lisboa, via Transportes Públicos, terá sido há 50 anos.
Aos seis anos vi-me envolvido na aventura de partir das “berças” até à Capital do Império, num país da incomunicação. A partida de Aljustrel foi às 9.30. Aos mais novos daria um rebuçado se acertassem na hora de aterrar no Terreiro do Paço.
Numa camioneta, tipo “machimbombo”, parámos e estacionámos em Ferreira, Torrão, Alcácer, Setúbal e Almada. E chegados a Cacilhas, ponto último da margem esquerda, faltava o cacilheiro para “a outra margem”. Com tudo chegámos ao fim da tarde, 19.30, ao distante Terreiro do Paço. Foram dez horas.
Hoje em Transportes Públicos são duas horas e meia. Em carro próprio comunica-se em hora e um quarto. Nas percentagens na moda, ganhámos 500 por cento.
Mas que resultado, que ganhos, o País com as suas Gentes e Teritórios obtiveram ? Pouco, muito pouco. Mudou-se na forma, pouco na substância. Estreitou-se nos tempos, mas alongou-se nos modos.
Perante estas mudanças, que dirão ?
José Carlos Albino – Messejana -

sábado, 8 de outubro de 2011

MEMÓRIAS CRUZADAS - 01 -

MEMÓRIAS CRUZADAS
Decidi agarrar uma nova onda de crónicas, com um pressuposto e objectivo claros. Contribuir, de forma simples e nos costumes, para entender e sentir as MUDANÇAS vividas nas últimas cinco décadas. Tudo, porque a memória colectiva é curta e desfocada.
E sem história, não haverá futuro que nos aqueça as nossas almas. Porque temos que nos assumir como estafetas do que fomos herdando, para o que formos construindo. Passado, presente e futuros à procura duma linha condutora que nos ilumine os caminhos das felicidades terrenas.
Memórias, de tempos diferentes, para sentirmos que podemos ser arautos de novas esperanças.
Tentaremos várias temáticas, talvez todas, para nos revermos em todas as nossas dimensões.
“Os dados estão lançados !”
Cruzemos memórias, a bem dos futuros !
zé carlos albino
em Messejana .

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

ECONOMIA - ALTERNATIVA DE FUTURO -

ECONOMIA COM FUTURO – alternativa em construção
A Economia, de há duas décadas, anda na boca de toda a gente. Por boas e más razões. Boas, na medida em que se reconheceu que as “coisas da economia” eram fundamentais para perceber e condicionar as nossas vidas sociais. Más, porque os mandantes do “mundo da globalização” elegeram a “economia-contabilidade” como o soporífero para perpetuarem a sua ideologia ultra liberal e anti-social. E os Órgãos de Comunicação Social especializaram-se em temas económicos, mas sempre sem questionarem os fundamentos do “pensamento único” que anunciou “o fim da história”.
Mas a história foi-se fazendo. Embora de baixo de água e silenciados, os cientistas da economia foram exercendo o seu dever de análise crítica e de clarificação dos cenários que se vão apresentando nos nossos futuros.
A Conferência “Economia Portuguesa – uma economia com futuro” de 30 de Setembro, envolvendo mais de cinco centenas de participantes, constitui um marco, uma fronteira aberta para que os caminhos alternativos na Economia que se vão desenhando por todo o Território Nacional se vão conjugando e ganhando maior visibilidade e factor de mobilização dos Agentes e Actores que combatem as Crises e as pretendem superar.
Acertados nas causas dos desastres da actualidade – “a libertinagem dos capitais selvagens” -, o desafio é desenhar e percorrer os caminhos duma Economia ao serviço das “Gentes & Territórios” que garantam futuros dignos para os Jovens e Vindouros.
Sobre os caminhos, em breve voltaremos para os nossos contributos.
José Carlos Albino
Messejana, 3 de Outubro de 2011 .

domingo, 2 de outubro de 2011

Economia & Alternativa

ECONOMIA COM FUTURO – alternativa em construção
A Economia, de há duas décadas, anda na boca de toda a gente. Por boas e más razões. Boa, na medida em que se reconheceu que as “coisas da economia” eram fundamentais para perceber e condicionar as nossas vidas sociais. Más, porque os mandantes do “mundo da globalização” elegeram a “economia-contabilidade” como o soporífero para perpetuarem a sua ideologia ultra liberal e anti-social. E os Órgãos de Comunicação Social especializaram-se em temas económicos, mas sempre sem questionarem os fundamentos do “pensamento único” que anunciou “o fim da história”.
Mas a história foi-se fazendo. Embora de baixo de água e silenciados, os cientistas da economia foram exercendo o seu dever de análise crítica e de clarificação dos cenários que se vão apresentando nos nossos futuros.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

GENTES & TERRITÓRIOS

GENTES & TERRITÓRIOS
- uma combinação virtuosa para o Progresso !

Desde há muito que considero e publicamente defendo que o Desafio da “Coesão Territorial” é uma questão central nos impasses e oportunidades dos nossos Desenvolvimentos. Hoje essa ideia está reforçada e mais clara. Porque os desequilíbrios territoriais continuam a agravar-se e, principalmente, porque concluo que a desvinculação das Pessoas e actividades económicas com os Territórios é a causa das causas das nossas actuais Crises.
Esta visão e postura aérea não tem a ver connosco Humanos, porque não somos Pássaros. Nós temos obrigatoriamente de ter cabeça, tronco e membros ligados à Terra. Só artificialmente e a espaços planamos sobre a Terra. Quando somos afastados dos nossos Locais-Comunidades vamos perdendo identidades e visões humanistas. Vamos sacrificando os nossos futuros, particularmente os dos vindouros, porque nas pressas dos voos do já, hoje e na hora perdemos lucidez estratégica.
Exemplo claro e brutal do afirmado são os “Impérios Financeiros”, que voam nos céus observando e intervindo em todas as partes do Mundo, mas sempre desligados dos Territórios e das Gentes. E todos sabemos o que essas práticas e posturas provocaram no nosso Mundo, Continente, País, Região e Local. Diremos que uns encavalitados lhes vai faltando o ar e outros sem calor de largas envolvências humanas vão arrefecendo, mas uns e outros tristes e sem irem tocando e perspectivando as possíveis felicidades terrenas.
Exige-se, pois, que se desenhe e incremente Estratégias que gerem “uma combinação virtuosa de Gentes & Territórios para o Progresso. Esta uma opção de vida ou morte para TODOS NÓS E PARA O NOSSO PLANETA.
Repovoar e descongestionar Territórios será imprescindível. Mesmo do ponto de vista estritamente económico, densidades demográficas equilibradas favorecem um desenvolvimento sustentável, particularmente agora com o estreitamento de distâncias, face ao avanço fabuloso das comunicações entre Pessoas e Territórios.
Este caminho implica que todas as lideranças – políticas, sociais, económicas e territoriais – se envolvam neste Desígnio, o que significa abandonar “mais do mesmo” e combater os “lobbys conservadores”. Ao Estado exige-se Políticas Públicas que incrementem, favoreçam e facilitem este caminho, seguindo as conclusões das avaliações críticas do que foi e não feito nas últimas três décadas. À Sociedade Civil Organizada caberá o imprescindível papel de mobilização dos actores e empreendedores nos diferentes Territórios para, de forma conjugada, para novos e renovados projectos e iniciativas. Mobilização que exigirá divulgação, sensibilização e formação de grande qualidade e amplamente participada.
Como diz o Povo, “mais vale tarde , que nunca !”. Mas o tempo URGE !
Façamo-nos ao caminho !

José Carlos Albino
Messejana, 26 de Setembro de 2011 .

Nota : - Sugiro leitura ou releitura do Artigo de Miguel Sousa Tavares na últina edição do “Expresso”, intitulado “O que correu mal ? “.

V. P. V. - "Uma geração perdida" -

V. P. V. – assume AUTO-CRÍTICA…?!
( “Uma geração perdida” – 25/09/2011 no “Público”)
Como leitor compulsivo dos artigos de opinião de Vasco Pulido Valente desde que é colunista na Comunicação Social e seu antigo aluno no ano de fundação do ISCTE em 1972, congratulo-me com a sua crónica intitulada “Uma Geração perdida”, porque parece que se incluiu nos alvos dos seus pertinentes e terríficos “ataques” aos dirigentes políticos, sociais, económicos e científicos do nosso país, particularmente nos “tempos” pós-25 de Abril, com liberdade e democracia.
Porque VPV é, desde jovem estudante, investigador e professor, um Activo Agente de Intervenção na Vida Pública Nacional, incomodava-me que a sua contundente e áspera capacidade crítica nunca se tivesse virado para si e para os seus parceiros de percursos públicos, integrantes duma Geração ( a de 50/60/70s ). Gostei da crónica porque lúcida e com valorização da capacidade de sabermos nos olharmos criticamente. Mas penso que a “matéria” tratada exige melhores e mais abrangentes análises. A “Geração Perdida” não é caracterizada e claramente identificada nas suas posturas, com tronco comum e vários ramos diferenciados.
Então, umas notas breves para desafiar a que se desenvolva esta matéria da(s) “ Geração(ões) Perdida(s)”.
No quadro da Geração dos Jovens que nasceram para a Intervenção Cívico-Política nos anos Sessentas e Setentas, ainda com o Regime de Ditadura, observaram-se no Pós 25 de Abril diversos percursos de modos e tipos de Intervenção na Vida Pública Democrática. Mas penso que houve e há dois caminhos principais nestes percursos. Uns, que nunca abandonaram a assunção de Responsabilidades de Lideranças Políticas e/ou Sociais nestas quatro décadas de Regime Democrático e, assim, alvos da análise crítica pública. Outros que, com pontuais Intervenções na “Coisa Pública”, vieram a ausentar-se duma Intervenção Cívica e Política de Compromisso com Organizações Sociais e Políticas ou Instituições do Estado Democrático. Mas com vários a serem proclamados como “fazedores de opinião”.
Se os que tem estado activos e com responsabilidades são brutalmente avaliados por VPV e cronistas de serviço, os ausentes e escondidos são excluídos de qualquer avaliação e critica. Está bem,,? Eu sou daqueles que consideram que mais vale uma má decisão, do que fugir a ter respostas.
Por aqui me fico, na esperança que o desafio de debate seja aberto e construtivo.

José Carlos Albino
Messejana, 26 de Setembro de 2011 .

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Jantar de Comemoração do Final Assumido do MES !!!

Caros Amigos 1

Para os que o MES - Movimento de Esquerda Socialista -, signifique algo nas suas vidas, visitem o blogue : - 74mes81.blogspot.com - .
A mim diz-me muitíssimo !

Abraços Solidários e Livres !

zé carlos albino .

domingo, 11 de setembro de 2011

IntervençãoPública-PS Congresso

XVIII CONGRESSO DO PS

Intervenção de Delegado Eleito na Concelhia de Aljustrel – Baixo Alentejo .

Car@s Camaradas !

Começo por vos saudar a todos que, com cabeça e coração abertos, querem fazer renascer a Esperança dum Portugal Unido, Justo e Solidário. Nos bons e maus momentos, os Socialistas sempre foram dizendo PRESENTE ! E estou certo que deste nosso Congresso sairão as sementes para REINVENTAR PORTUGAL !
Esta minha intervenção vem na sequência lógica das Moções Sectoriais que apresentei nos dois últimos Congressos. E das posições que nos Órgãos Próprios fui defendendo. Mas sempre assumindo e actuando no quadro das deliberações democráticas do nosso PS. Nunca publicamente desertei e, internamente, nunca deixei de dizer o que vinha pensando. Esta a postura que devemos aprofundar e, seriamente, praticar.
Mas,,,,hoje,, o que vos quero transmitir ? Um escasso balanço e ideias de futuro a ser trabalhadas.

Camaradas !
Ao pensar na retrospectiva e balanço, que considero indispensável ser arduamente prosseguido, deixo-vos com o que escrevi na Moção “Cumprir a Democracia Progressista”. Apenas do Intróito,,,Dizia,,,,
“A fazer 4 décadas de Democracia, após 5 décadas de Ditadura Conservadora e Imobilista, sentimos e verificamos que o desígnio do Desenvolvimento equilibrado e sustentável do nosso País não está adquirido. Vivemos um momento de encruzilhadas, sem fim á vista.
Duas razões principais são de destacar. A fragilidade e conservadorismo do Tecido Empresarial e os equívocos das Políticas Económicas Estatais. E, ainda, a ténue Cultura Cívica da maioria da População, que não vivificou uma Democracia Global e Adulta.
O Partido Socialista tem responsabilidades nos grandes avanços conseguidos, mas, também, na ausência de processos de regeneração cívica e económica. As mudanças iniciadas e proclamadas não se aprofundaram, nem foram persistentemente prosseguidas.
Nos tempos actuais,,,é necessário que a resignação e descrença sejam,,desafiadoras de movimentos construtores de alternativas superadoras dos modelos que nos foram enganando. “ ,,,fim de citação…
Quanto ao Indispensável Balanço ficam estas ideias e afloramentos. E, agora, Quais os Desafios Decisivos na actualidade ?
Em síntese e simplificando, são três.
Primeiro. Reestruturar, de forma progressiva, a globalidade do “Aparelho de Estado”, no quadro duma Democracia revigorada e mobilizadora da sociedade e da cidadania.
Segundo. Procurar, projectar e clarificar a Estratégia de Desenvolvimento Económico que, na nossa identidade, nos torne solidariamente competitivos na “Aldeia Global” do Século XXI.
E terceiro. Aprofundar a aposta na Educação e Cultura da Globalidade da População, com visão humanista, pragmática e científica.

Car@s Camaradas!
Por “defeitos de ofício” e porque sou do “Interior Despovoado”, concretamente do Baixo Alentejo com Beja Capital, quero deixar breves e temáticas orientações para que se vá prosseguindo um Modelo da Economia Portuguesa do Século XXI,,,com FUTURO !
No quadro do fomento dum tecido empresarial que aposte nas reais potencialidades específicas de Portugal, reformulando e inovando, queremos destacar uma OPORTUNIDADE que tem que ser prosseguida. E esta é:
Apostar, de novo, em TODO O TERRITÓRIO NACIONAL ! Os territórios, ainda semi-virgens, de todo o Interior e Zonas Rurais têm que ser vistos como espaços das oportunidades das economias deste novo século. Dois terços do território nacional que tem sido abandonado e despovoado, constitui um verdadeiro tesouro na Europa que integramos.
Os tempos actuais não apontam “para fazer mais do mesmo”. Exigem repensar e reconstruir iniciativas e empreendimentos que envolvam todo o território nacional.
Os sectores emergentes do Turismo e Lazer, das Indústrias Criativas e dos “Novos Serviços”, a par da exigência duma aumentada e reinventada Agricultura, transformam o Interior como um espaço de eleição para a Economia que sustente o país no futuro.
Pensar e executar políticas para o TODO NACIONAL exige-se. O desafio está feito. Aceitá-lo e prossegui-lo está nas nossas mãos. Mobilizemo-nos !
Confiante no PS que vai emergir deste nosso Congresso, temos que “arregaçar mangas e neurónios” para darmos Esperança aos Portugueses. Mais uma vez responderemos aos desafios nacionais!
Viva a Democracia Progressista !
Viva Portugal Todo !
Viva o PS !

José Carlos Albino
( Delegado da Concelhia de Aljustrel – Baixo Alentejo )

9 de Setembro de 2011 .

terça-feira, 30 de agosto de 2011

MANUELRUAS


Ao Amigo Manuel Ruas !



“ a vida é feita de pequenos nadas “

Ao longo da sua vida foi labutando por pequenas-grandes causas. Sempre com forte determinação e empenho para que os sonhos se fizessem realidades, a bem de colectivos em que se ia envolvendo. Quase nada era impossível. Acreditava que “Querer é Poder”.
Como qualquer humano não era perfeito. Os erros ou desmandos eram causados por excesso de abnegação na conquista das metas que traçava para os seus. As conflitualidades foram emergindo. Mas o saldo sempre balançou positivamente e as suas qualidades iam provocando vitórias para todos que eram “sua gente”.
De Messejana, a sua”Menina dos Olhos”, percorreu muitos Alentejos e terras lusas onde foi sendo reconhecido e admirado. Mas sempre a Messejana voltava. Na sua Terra foi “Mestre de Sete Ofícios”. Sempre viveu a bem dos Messejanenses. E as sua boas inovações locais foram fazendo escola por vastas Terras vizinhas.
Nascido para a vivência associativa por via do desporto-futebol e de amante das lides dos Touros, foi experimentando muitos cargos públicos, privados e sociais, tendo-se realizado plenamente com a edificação e liderança do Lar de Messejana. Neste quadro, foi um dirigente nacional das instituições de apoio a Idosos. Ao seu estilo, sempre revelou grande sensibilidade social para os mais desfavorecidos na roda da vida.
Com as reformas das vidas profissionais e associativas, foi-se mantendo atento e interventivo na sombra, mas com um “amargo na boca”. Na procura de espaço e função foi-se consumindo e agitando, continuando a procurar brechas de acção e intervenção em prol das suas comunidades. A vida da sua Vila de Messejana voltaram a ser o seu berço de convivência. A gestão dos seus tempos e modos no novo Século XXI foi sendo procurada, sem descobertas claras e satisfatórias. Mas a Vida sempre rolando.
O Manuel Ruas é uma referência imprescindível na segunda metade do Século XXI para o Baixo Alentejo. Que o seu testemunho, com espírito crítico e inovador, seja prosseguido e ambicionado é um imperativo para os presentes com futuros dos nossos Alentejos.

BEM HAJAS MANUEL RUAS ! ! !

José Carlos Albino
Messejana, 25-26 de Agosto de 2011 .

Ao Amigo Manuel Ruas !



“ a vida é feita de pequenos nadas “

Ao longo da sua vida foi labutando por pequenas-grandes causas. Sempre com forte determinação e empenho para que os sonhos se fizessem realidades, a bem de colectivos em que se ia envolvendo. Quase nada era impossível. Acreditava que “Querer é Poder”.
Como qualquer humano não era perfeito. Os erros ou desmandos eram causados por excesso de abnegação na conquista das metas que traçava para os seus. As conflitualidades foram emergindo. Mas o saldo sempre balançou positivamente e as suas qualidades iam provocando vitórias para todos que eram “sua gente”.
De Messejana, a sua”Menina dos Olhos”, percorreu muitos Alentejos e terras lusas onde foi sendo reconhecido e admirado. Mas sempre a Messejana voltava. Na sua Terra foi “Mestre de Sete Ofícios”. Sempre viveu a bem dos Messejanenses. E as sua boas inovações locais foram fazendo escola por vastas Terras vizinhas.
Nascido para a vivência associativa por via do desporto-futebol e de amante das lides dos Touros, foi experimentando muitos cargos públicos, privados e sociais, tendo-se realizado plenamente com a edificação e liderança do Lar de Messejana. Neste quadro, foi um dirigente nacional das instituições de apoio a Idosos. Ao seu estilo, sempre revelou grande sensibilidade social para os mais desfavorecidos na roda da vida.
Com as reformas das vidas profissionais e associativas, foi-se mantendo atento e interventivo na sombra, mas com um “amargo na boca”. Na procura de espaço e função foi-se consumindo e agitando, continuando a procurar brechas de acção e intervenção em prol das suas comunidades. A vida da sua Vila de Messejana voltaram a ser o seu berço de convivência. A gestão dos seus tempos e modos no novo Século XXI foi sendo procurada, sem descobertas claras e satisfatórias. Mas a Vida sempre rolando.
O Manuel Ruas é uma referência imprescindível na segunda metade do Século XXI para o Baixo Alentejo. Que o seu testemunho, com espírito crítico e inovador, seja prosseguido e ambicionado é um imperativo para os presentes com futuros dos nossos Alentejos.

BEM HAJAS MANUEL RUAS ! ! !

José Carlos Albino
Messejana, 25-26 de Agosto de 2011 .



Ao Amigo Manuel Ruas !



“ a vida é feita de pequenos nadas “

Ao longo da sua vida foi labutando por pequenas-grandes causas. Sempre com forte determinação e empenho para que os sonhos se fizessem realidades, a bem de colectivos em que se ia envolvendo. Quase nada era impossível. Acreditava que “Querer é Poder”.
Como qualquer humano não era perfeito. Os erros ou desmandos eram causados por excesso de abnegação na conquista das metas que traçava para os seus. As conflitualidades foram emergindo. Mas o saldo sempre balançou positivamente e as suas qualidades iam provocando vitórias para todos que eram “sua gente”.
De Messejana, a sua”Menina dos Olhos”, percorreu muitos Alentejos e terras lusas onde foi sendo reconhecido e admirado. Mas sempre a Messejana voltava. Na sua Terra foi “Mestre de Sete Ofícios”. Sempre viveu a bem dos Messejanenses. E as sua boas inovações locais foram fazendo escola por vastas Terras vizinhas.
Nascido para a vivência associativa por via do desporto-futebol e de amante das lides dos Touros, foi experimentando muitos cargos públicos, privados e sociais, tendo-se realizado plenamente com a edificação e liderança do Lar de Messejana. Neste quadro, foi um dirigente nacional das instituições de apoio a Idosos. Ao seu estilo, sempre revelou grande sensibilidade social para os mais desfavorecidos na roda da vida.
Com as reformas das vidas profissionais e associativas, foi-se mantendo atento e interventivo na sombra, mas com um “amargo na boca”. Na procura de espaço e função foi-se consumindo e agitando, continuando a procurar brechas de acção e intervenção em prol das suas comunidades. A vida da sua Vila de Messejana voltaram a ser o seu berço de convivência. A gestão dos seus tempos e modos no novo Século XXI foi sendo procurada, sem descobertas claras e satisfatórias. Mas a Vida sempre rolando.
O Manuel Ruas é uma referência imprescindível na segunda metade do Século XXI para o Baixo Alentejo. Que o seu testemunho, com espírito crítico e inovador, seja prosseguido e ambicionado é um imperativo para os presentes com futuros dos nossos Alentejos.

BEM HAJAS MANUEL RUAS ! ! !

José Carlos Albino
Messejana, 25-26 de Agosto de 2011 .






















terça-feira, 9 de agosto de 2011

,,permacultura e DL


“permacultura” no DESENVOLVIMENTO LOCAL

Por via dum amigo interventor activo mais jovem, tomei conhecimento do movimento PERMACULTURA. Penso que entendi as suas principais causas, razões e objectivos e, também, o seu enquadramento filosófico-espiritual. Mas, certamente, mais virei a conhecer.
Decidi fazer esta missiva porque há que reconhecer e assumir que todos os Novos Movimentos Sociais e de Cidadania, que vão despertando, têm ANTECEDENTES nas causas, missões e práticas. A RODA já foi inventada há muito. Muitas RODAS já foram construídas de formas diversas, conforma as épocas. O que é sempre necessário, particularmente nos tempos actuais, é casar bons passados e presentes de vivências activas, com modernidades no pensamento e na acção ( “Casar tradição, com modernidade” ). E, assim, fazendo novas RODAS, filhas, afilhadas ou sobrinhas das existente, que procuram RODAR à descoberta da possibilidade, oportunidade e felicidade de FUTUROS.
Por estas razões, penso que os militantes da PERMACULTURA tudo têm a ganhar e a dar, com o conhecimento e ligação com o Movimento do Desenvolvimento Local, fecundado nos anos 80-90 do século passado (,,o XXI !|). Movimento que bebeu nos conceitos e práticas de “Desenvolvimento Comunitário” e “Animação Sócio – Cultural”, que nos anos 60-70 foram tentando responder aos efeitos nocivos da GLOBALIZAÇÃO nascente. Os TERRITÓRIOS foram sendo abandonados ou invadidos, conforme a conveniência dos Capitais Globais. E este processo continua em curso, com gravidade crescente.
Concluo com a explicitação do meu desejo com esta missiva – provocar o conhecimento mútuo e a troca de experiências de Movimentos e Processos que navegam com o mesmo FIM ! Considero, após quatro décadas de militância social, política e territorial pelo Progresso com Democracia, que o fechamento e estreiteza de Movimentos, em disputa ou concorrência, têm sido os factores de menores êxitos ou fracassos nas caminhadas prosseguidas.
Sabendo que a humildade e confiança, sem maximalismos ou fundamentalismos, são temperos indispensáveis para sãs convivências, aqui deixo o meu ALERTA e a declaração da minha disponibilidade para RODARMOS EM CONJUNTO!

Abraços Solidários e Futuristas!
José Carlos Albino
Messejana, 10 de Agosto de 2011 .

Nota – Para facilitar contactos, para quem os deseje e não os tenha, deixo uns,,, -
- PERMACULTURA – com esta designação , terão informação diversa sobre o movimento;
- ANIMAR – assim, poderão visitar a Página;
-“Contributos para a História do Desenvolvimento Loca em Portugal”- edição da AMIMAR;
- “ECONOMIA COM FUTURO” – novo movimento a seguir, em “economiacomfuturo”;
- , , e “venham mais cinco!”
Jca.


,,permacultura e DL


“permacultura” no DESENVOLVIMENTO LOCAL

Por via dum amigo interventor activo mais jovem, tomei conhecimento do movimento PERMACULTURA. Penso que entendi as suas principais causas, razões e objectivos e, também, o seu enquadramento filosófico-espiritual. Mas, certamente, mais virei a conhecer.
Decidi fazer esta missiva porque há que reconhecer e assumir que todos os Novos Movimentos Sociais e de Cidadania, que vão despertando, têm ANTECEDENTES nas causas, missões e práticas. A RODA já foi inventada há muito. Muitas RODAS já foram construídas de formas diversas, conforma as épocas. O que é sempre necessário, particularmente nos tempos actuais, é casar bons passados e presentes de vivências activas, com modernidades no pensamento e na acção ( “Casar tradição, com modernidade” ). E, assim, fazendo novas RODAS, filhas, afilhadas ou sobrinhas das existente, que procuram RODAR à descoberta da possibilidade, oportunidade e felicidade de FUTUROS.
Por estas razões, penso que os militantes da PERMACULTURA tudo têm a ganhar e a dar, com o conhecimento e ligação com o Movimento do Desenvolvimento Local, fecundado nos anos 80-90 do século passado (,,o XXI !|). Movimento que bebeu nos conceitos e práticas de “Desenvolvimento Comunitário” e “Animação Sócio – Cultural”, que nos anos 60-70 foram tentando responder aos efeitos nocivos da GLOBALIZAÇÃO nascente. Os TERRITÓRIOS foram sendo abandonados ou invadidos, conforme a conveniência dos Capitais Globais. E este processo continua em curso, com gravidade crescente.
Concluo com a explicitação do meu desejo com esta missiva – provocar o conhecimento mútuo e a troca de experiências de Movimentos e Processos que navegam com o mesmo FIM ! Considero, após quatro décadas de militância social, política e territorial pelo Progresso com Democracia, que o fechamento e estreiteza de Movimentos, em disputa ou concorrência, têm sido os factores de menores êxitos ou fracassos nas caminhadas prosseguidas.
Sabendo que a humildade e confiança, sem maximalismos ou fundamentalismos, são temperos indispensáveis para sãs convivências, aqui deixo o meu ALERTA e a declaração da minha disponibilidade para RODARMOS EM CONJUNTO!

Abraços Solidários e Futuristas!
José Carlos Albino
Messejana, 10 de Agosto de 2011 .

Nota – Para facilitar contactos, para quem os deseje e não os tenha, deixo uns,,, -
- PERMACULTURA – com esta designação , terão informação diversa sobre o movimento;
- ANIMAR – assim, poderão visitar a Página;
-“Contributos para a História do Desenvolvimento Loca em Portugal”- edição da AMIMAR;
- “ECONOMIA COM FUTURO” – novo movimento a seguir, em “economiacomfuturo”;
- , , e “venham mais cinco!”
Jca.


terça-feira, 26 de julho de 2011

,,,voltando

AMPLA PLATAFORMA CONTRA AS CRISES !

Para abrir caminhos de combate e superação da CRISE ACTUAL, com múltiplas dimensões, é decisivo para o seu êxito que se promova uma Ampla Plataforma Social que incorpore vastas e diversas forças sócio-políticas. O estreitamento de críticas, propostas e desafios levaria, irremediavelmente, a becos sem saída e ao fracasso.

Será, pois, necessário que os Manifestos de Cidadãos Activos que querem prosseguir o Desígnio da Superação da Crise, se fundem em Princípios essências duma Democracia e duma Economia com Ética. A irracionalidade e brutalidade das opções que, de há décadas, nos conduziram ao “actual estado das coisas”, abrem campo a que amplos segmentos das sociedades se revejam num “Programa” fundado nas Abordagens Científicas e Valores Humanistas.

O Movimento “Economia com Futuro”, que realizará uma grande Conferência a 30 de Setembro, é um excelente exemplo que deve ser apoiado e multiplicado noutras áreas e campos de intervenção.

Que se gerem Movimentos Sócio-Políticos, não de ordem ideológica, que aprofundem respostas e soluções para a Crise, para que a Ampla Plataforma defendida possa vir a tomar corpo, é o que penso ser o que deve mobilizar Todos os Democratas Progressistas. Plataforma Nacional, enquadrada no quadro da Europa e do Mundo.

Esta a minha aposta. Será também a sua ?

José Carlos Albino
Messejana.

26 de Julho de 2011 .

,,,,voltando

AMPLA PLATAFORMA CONTRA AS CRISES !

Para abrir caminhos de combate e superação da CRISE ACTUAL, com múltiplas dimensões, é decisivo para o seu êxito que se promova uma Ampla Plataforma Social que incorpore vastas e diversas forças sócio-políticas. O estreitamento de críticas, propostas e desafios levaria, irremediavelmente, a becos sem saída e ao fracasso.

Será, pois, necessário que os Manifestos de Cidadãos Activos que querem prosseguir o Desígnio da Superação da Crise, se fundem em Princípios essências duma Democracia e duma Economia com Ética. A irracionalidade e brutalidade das opções que, de há décadas, nos conduziram ao “actual estado das coisas”, abrem campo a que amplos segmentos das sociedades se revejam num “Programa” fundado nas Abordagens Científicas e Valores Humanistas.

O Movimento “Economia com Futuro”, que realizará uma grande Conferência a 30 de Setembro, é um excelente exemplo que deve ser apoiado e multiplicado noutras áreas e campos de intervenção.

Que se gerem Movimentos Sócio-Políticos, não de ordem ideológica, que aprofundem respostas e soluções para a Crise, para que a Ampla Plataforma defendida possa vir a tomar corpo, é o que penso ser o que deve mobilizar Todos os Democratas Progressistas. Plataforma Nacional, enquadrada no quadro da Europa e do Mundo.

Esta a minha aposta. Será também a sua ?

José Carlos Albino
Messejana.

26 de Julho de 2011 .

terça-feira, 21 de junho de 2011

DIREITA & CRISES - 1 -

A DIREITA & AS CRISES

Às vezes é conveniente realizar um olhar crítico às realidades do nosso País nos tempos contemporâneos. De facto a velocidade em crescendo das vidas vividas nos últimos 50 anos e os mutantes “cronistas oficiais” tapam ou perturbam avaliações realistas e sustentadas sobre os nossos passados recentes, hoje tão presentes.
Tendo vivido neste meio século de Portugal várias CRISES, é necessário ver como as forças políticas, económicas e sociais se comportaram e posicionaram. Esquematicamente faço um olhar.
A crise dos anos 60/70 foi provocada pela Direita Anti-Democrática, com miséria, guerra, repressão e estagnação económica. Os poderes revolucionários do pós 25 de Abril tiveram que lidar com o país de “terceiro mundo” na Europa, respondendo à necessidade de satisfação de necessidades sociais básicas, o que gerou défice nas contas públicas.
Nesta primeira crise da Democracia, em consolidação, a Direita foi revanchista e vingativa, exigindo o “regresso ao passado” e “anunciando a lua”. Foi o Partido Socialista de Mário Soares que se propôs enfrentar, com moderação, a desorganização das finanças e economia do país. E, “contra ventos e marés”, criou as condições para que o país fosse viabilizado.
A Direita, na “Aliança Democrática” de Sá Carneiro e Balsemão, esbanjou os recursos disponíveis na construção do seu modelo político radical, à época. O país ficou destroçado. Novamente o PS respondeu ao complexo desafio de estabilizar as finanças e o estado, projectando a opção europeia como estratégia nacional. Conseguiu-se a situação política, económica e financeira indispensável à construção no país do Modelo Social Europeu.
Vvv-----yyyyy-----zzzzz----

quinta-feira, 16 de junho de 2011

DESAFIOS & OPÇÕES, com FMI

DESAFIOS & OPÇÕES, COM FMI
Diz-se generalizadamente que o nosso País vai ser governado pela troika, comandada pelo FMI, e que o papel do Governo apenas será o de cumprir as imposições dos malditos estrangeiros. Seja este Governo da Direita ou outro, terá que fazer o mesmo, porque os donos do dinheiro já definiram tudo sobre os nossos futuros. Tal é falso e representa uma falácia para servir os interesses das minoritárias classes do poder económico, que querem o domínio total da sociedade para, à vontade, irem acumulando lugares e cifrões em sua exclusiva satisfação. Parece mentira, mas é verdade!
Sabendo que os “memorandos da troika” exigem claras e brutais exigências de política económica e social, consideramos que existe espaço de manobra para executar diferentes opções face aos desafios em presença.
E as opções vão colocar-se principalmente face aos desafios da Reforma do Estado, do Modelo e Estratégia de Desenvolvimento Económico e da Aposta Educacional e Cultural.
Estejamos, pois, atentos e interventivos, enquanto Cidadãos Activos nas nossas Comunidades e Organizações, para semear as opções que salvaguardem e inovem os princípios da Solidariedade, Coesão e Sustentabilidade.
A cada passo saibamos OPTAR com os olhos nos futuros, interpelando as vivências dos presentes.

José Carlos Albino .
Messejana .

quarta-feira, 15 de junho de 2011

OPÇÕES com FMI,,,1 -...

DESAFIOS & OPÇÕES, COM FMI
Diz-se generalizadamente que o nosso País vai ser governado pela troika, comandada pelo FMI, e que o papel do Governo apenas será o de cumprir as imposições dos malditos estrangeiros. Seja este Governo da Direita ou outro, terá que fazer o mesmo, porque os donos do dinheiro já definiram tudo sobre os nossos futuros. Tal é falso e representa uma falácia para servir os interesses das minoritárias classes do poder económico, que querem o domínio total da sociedade para, à vontade, irem acumulando lugares e cifrões em sua exclusiva satisfação. Parece mentira, mas é verdade!
Sabendo que os “memorandos da troika” exigem claras e brutais exigências de política económica e social, consideramos que existe espaço de manobra para executar diferentes opções face aos desafios em presença.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Alternativas,,,,ideia,,,

ALTERNATIVA – DEMOCRACIA PROGRESSISTA !

Face à complexa crise e encruzilhada de caminhos, com o Poder nas mãos duma coligação conservadora dum ultra liberalismo sem futuro, a construção duma ALTERNATIVA PROGRESSISTA passa por identificar como, nos tempos actuais, podemos realizar a DEMOCRACIA GLOBAL – política, económica, social e cultural. O programa é CUMPRIR A DEMOCRACIA! Os necessários protagonistas serão todos os cidadãos activos e solidários. A Estratégia assenta na reinvenção de Modelo Económico e Social que conjugue Sustentabilidade, Bem Estar e Coesão Social e Territorial.
Esta a síntese programática, a ser desenvolvida.

José Carlos Albino
Messejana .

sábado, 4 de junho de 2011

,,declaração de voto,,,no F. B.,,,3 -4 . Junho,,,

VOTAR Progresso Solidário !
Com Estado e Sociedade Interventivos !
Votar na superação das crises, para os melhores futuros possíveis, com Democracia Activa !
Votar contra as derrotadas soluções ultra liberais !
Votemos por Portugal !

José Carlos Albino
Messejana .

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Opções... ?

OPÇÃO – PROGRESSO POSSÍVEL !
Sejamos francos e claros. Expressemos as dúvidas e convicções que nos percorrem o corpo. Sendo optimistas muito realistas. Qual a opção para os que convictamente desejam e prosseguem futuros, diferentemente, melhores? Esta a questão a que, no imediato, temos que responder com olhos postos no médio e longo prazo.
E, para mim, a resposta é o PROGRESSO POSSÍVEL. Perante o bloqueamento do modelo do crescimento imparável e o aumento das desigualdades sociais e territoriais, temos que ser moderados nas ambições materiais. Sendo ousados e imaginativos nas ambições culturais, por vidas harmoniosas. Pedir a lua, ainda longe, levar-nos-á para buracos e sulcos nas profundezas da Terra. As ambições têm que mudar. Agarremos o impossível dos futuros possíveis. Com AMBIÇÃO!
E nesta nova ambição, o prazer, satisfação e compensação duma Cidadania Livre, Criativa e Responsável deverá ser o grande desígnio dos tempos actuais. Também por razões económicas, pois só uma forte mobilização social recriará economias saudáveis. A democracia, sempre em aperfeiçoamento, tem que demonstrar que é o regime para gerar desenvolvimentos económicos sustentáveis.
Perante esta OPÇÃO de caminhos, meditemos para que tenhamos as melhores acções e iniciativas nos tempos que vamos vivendo, a bem de progresso com coesão!
Optemos!

José Carlos Albino
Messejana .

domingo, 29 de maio de 2011

,,,coisas,,,relembradas,,,

COM OS PÉS NA TERRA !
Nunca como hoje, face aos meus mais de quarenta anos de Cidadania Activa, a necessidade de termos uma cabeça lúcida assente em pés bem assentes na terra foi tão decisiva. Sobrevoar com asas inexistentes e cabeças na lua, precipitar-nos-á para duros precipícios.
Nos anos que levamos de Democracia, após Ditadura conservadora, imobilista e autista, muito se construiu de progressos sociais, mas com pouca sustentação em modelos económicos adequados aos tempos modernos. A pressão de querermos rapidamente superarmos os enormes atrasos e bloqueios herdados, levou-nos a com frequência a “pôr o carro á frente dos bois”.
Nos momentos de claros crescimentos no poder de compra levantaram-se os pés da terra e sonhou-se luas cheias de felicidades terrenas. Lembro-me de um Ministro das Finanças nos anos noventa ter afirmado que “somos o Oásis no meio do deserto”. E a esmagadora maioria do Povo acreditou e prosseguiu modos de vida de grande consumismo e facilitismo.
Estes voos deram para o torto, também porque agudizados pelo esgotamento do Modelo Capitalista do Século XX, evidenciado pela crise financeira Mundial dos últimos anos.
Hoje a TODOS é nos exigido pés assentes na terra que nos aproximem de caminhos possíveis de progresso, que serão, necessariamente, pedregosos, lentos e exigentes. Quem, ocupando as Lideranças políticas, económicas e sociais do País, prometer a “Lua”, comete um quase crime e, por isso, deve ser penalizado e substituído.
Percorrer a dura construção dum renascimento de Portugal, no quadro de renovada Europa e nova Globalização Mundial, é o desígnio que a todos deve mobilizar, na medida das suas responsabilidades e convicções.
“Mãos á Obra ! “ .

José Carlos Albino
Messejana .

sexta-feira, 27 de maio de 2011

COMPROMISSO HISTÓRICO - uma reflexão -

COMPROMISSO HISTÓRICO - uma exigência !
Inspirado na Alternativa Política defendida pelo Eurocomunista Berlinguer na Itália dos anos 70 do século passado, que propunha uma Aliança Governativa entre o Partido Comunista e o Partido Democrata Cristão na base dum Programa Comum fundado na concretização duma Democracia Progressista, considero que a encruzilhada civilizacional que vivemos exige um COMPROMISSO HISTÓRICO entre todas as Forças Políticas e Sociais que se revejam no objectivo de construir um Progresso Sustentável, com Aprofundamento da Democracia.
De referir que este inovador projecto político abalou o “estado das coisas” em Itália e na Europa Comunitária, tendo levado ao assassinato de Aldo Moro, Presidente da Democracia Cristã, que se mostrava favorável a compartilhar o “Compromisso Histórico”. Os defensores dos interesses instalados sentiram-se ameaçados e mostraram e usaram as suas garras.
Mas o que considero mais relevante neste Projecto Político foi, nessa época histórica, gerar compromisso político a partir das convergências dos amplos segmentos sociais que, até aí minorizados e esquecidos, desejavam ser os protagonistas do futuro. E os dirigentes políticos que tinham estado unidos contra o Fascismo de Mussolini e representavam a esmagadora maioria dos Movimentos Sindicais, Empresariais e Cooperativos que buscavam progresso com justiça e em democracia, abandonaram sectarismos ideológicos e uniram-se no essencial. Aceitando que os confrontos de posturas e propostas gerariam inovadores projectos de progresso económico, social e cultural, com alargados suportes sociais e políticos.
No presente, em Portugal e na Europa, defendo que se deve assumir as linhas fundadoras do “Compromisso Histórico”, a bem do Progresso possível e sustentável que, com renovação democrática, nos recoloquem na esperança dum MUNDO MELHOR.
Ousadia, imaginação e combate, exigem-se!

José Carlos Albino
Messejana .

segunda-feira, 23 de maio de 2011

"Compromisso Histórico" - 1 -

COMPROMISSO HISTÓRICO - uma exigência !
Inspirado na Alternativa Política defendida pelo Eurocomunista Berlinguer na Itália dos anos 70 do século passado, que propunha uma Aliança Governativa entre o Partido Comunista e o Partido Democrata Cristão na base dum Programa Comum fundado na concretização duma Democracia Progressista, considero que a encruzilhada civilizacional que vivemos exige um COMPROMISSO HISTÓRICO entre todas as Forças Políticas e Sociais que se revejam no objectivo de construir um Progresso Sustentável, com Aprofundamento da Democracia.

CULTURA POLÍTICA

POLÍTICA & CULTURA

Ao fim de quase quatro décadas de Democracia, tempo escasso face à maioria dos Países ocidentais, a Intervenção Política tem vindo a ser desvalorizada e até denegrida. E tal não passa só pelos Partidos Políticos, pois tem vindo a afectar as Organizações da Sociedade Civil que ousaram desenvolver Iniciativas Socio-Políticas nos seus territórios. As visões ditas pragmáticas tem matado a inovação social, económica e democrática.
Considero que tal se deve, fundamentalmente, a um défice de Cultura na maioria dos cidadãos que fazem o nosso País. A histórica escassa educação em matérias essenciais para vivermos civilizadamente, conjugada com a “incultura” do consumismo e do império do dinheiro das últimas décadas, têm gerado uma incapacidade para responder aos complexos desafios do nosso século XXI.
Que a Crise Civilizacional actual, provocada pela falência dos valores fundadores do capitalismo desregulado, nos bata nas nossas consciências e sentimentos para reinventarmos novos e estimulantes Modos de Vida, fundados em Valores e Culturas Humanistas respeitadores da Solidariedade e da Mãe Natureza, será o caminho que nos deve orientar e mobilizar.
Caminho que exige uma Intervenção Política da Cidadania Activa, baseada numa Cultura de Participação Responsável através de múltiplas formas organizativas, que valorize a satisfação das necessidades básicas do Presente e do Futuro das gerações vindouras.
Caminho que exige que a CULTURA, abraçada e vivida pela maioria, seja alimento de opções políticas e económicas que respondam à salvaguarda do Humanizado Planeta.
Façamo-nos, então, ao Caminho !

José Carlos Albino
Messejana .

sábado, 21 de maio de 2011

Política & Cultura !

POLÍTICA & CULTURA

Ao fim de quase quatro décadas de Democracia, tempo escasso face à maioria dos Países ocidentais, a Intervenção Política tem vindo a ser desvalorizada e até denegrida. E tal não passa só pelos Partidos Políticos, pois tem vindo a afectar as Organizações da Sociedade Civil que ousaram desenvolver Iniciativas Socio-Políticas nos seus territórios. As visões ditas pragmáticas tem matado a inovação social, económica e democrática.
Considero que tal se deve, fundamentalmente, a um défice de Cultura na maioria dos cidadãos que fazem o nosso País. A histórica escassa educação em matérias essenciais para vivermos civilizadamente, conjugada com a “incultura” do consumismo e do império do dinheiro das últimas décadas, têm gerado uma incapacidade para responder aos complexos desafios do nosso século XXI.
Que a Crise Civilizacional actual, provocada pela falência dos valores fundadores do capitalismo desregulado, nos bata nas nossas consciências e sentimentos para reinventarmos novos e estimulantes Modos de Vida, fundados em Valores e Culturas Humanistas respeitadores da Solidariedade e da Mãe Natureza, será o caminho que nos deve orientar e mobilizar.
Caminho que exige uma Intervenção Política da Cidadania Activa, baseada numa Cultura de Participação Responsável através de múltiplas formas organizativas, que valorize a satisfação das necessidades básicas do Presente e do Futuro das gerações vindouras.
Façamo-nos, então, ao Caminho !

José Carlos Albino
Messejana .

sexta-feira, 13 de maio de 2011

CIENTISTAS ACTIVOS E PROGRESSISTAS,,+

CIENTISTAS SOCIAIS ACTIVOS
Há muito que considero que a definição das opções e políticas necessárias aos processos de desenvolvimento em cada época histórica, exigem a participação e mobilização das Comunidades Científicas, para que se tenha êxito sustentável. O divórcio entre poderes- decisores com os Cientistas, levaram-nos e conduzir-nos-ão aos fracassos, porque assente em lógicas dos passados.
Perante a encruzilhada em curso, congratulamo-nos com movimentos das Comunidades Científicas em prol da definição de estratégias que nos conduzam à superação dos bloqueios em presença. Mais vale tarde, que nunca.
Neste domínio salientam-se duas iniciativas recentes, que se propõem contribuir para definir as orientações que nos conduzam a novos e sustentáveis modelos, adequados aos desafios do século XXI. Falamos dos processos desencadeados por cientistas sociais, que assentam na dinamização duma “Rede para uma Economia com Futuro” e na dinamização e mobilização do “Manifesto para um Mundo Melhor”.
Os dois contributos científicos fundam-se em Valores essenciais à Humanidade – democracia, justiça, progresso e solidariedade. Ambos defendendo que há alternativa aos modelos económicos globais vigentes. Um e outro apelando à reflexão e mobilização social alargada.
Que as emergências do imediato e de curto prazo não nos levem à resignação, antes nos inquietem em direcção a novos futuros, são as mensagens principais a reter.
Que aos cientistas sociais implicados na vida política e social para uma Democracia Progressista, se juntem Cidadãos Activos que lutam por mais e melhor Democracia, são os meus votos e empenhos !

José Carlos Albino
Messejana .

quarta-feira, 11 de maio de 2011

CIENTISTAS ACTIVOS E PROGRESSISTAS

CIENTISTAS SOCIAIS ACTIVOS
Há muito que considero que a definição das opções e políticas necessárias aos processos de desenvolvimento em cada época histórica, exigem a participação e mobilização das Comunidades Científicas, para que se tenha êxito sustentável. O divórcio entre poderes e decisores com os Cientistas, levaram-nos e conduzir-nos-ão aos fracassos, porque assente em lógicas dos passados.
Perante a encruzilhada em curso, congratulamo-nos com movimentos das Comunidades Científicas em prol da definição de estratégias que nos conduzam à superação dos bloqueios em presença. Mais vale tarde, que nunca.
Neste domínio salientam-se duas iniciativas recentes, que se propõem contribuir para definir as orientações que nos conduzam a novos e sustentáveis modelos, adequados aos desafios do século XXI. Falamos dos processos desencadeados por cientistas sociais, que assentam na dinamização duma “Rede para uma Economia com Futuro” e na dinamização e mobilização do “Manifesto para um Mundo Melhor”.
Os dois contributos científicos fundam-se em Valores essenciais à Humanidade – democracia, justiça, progresso e solidariedade. Ambos defendendo que há alternativa aos modelos económicos globais vigentes. Um e outro apelando à reflexão e mobilização social alargada.
Que as emergências do imediato e de curto prazo não nos levem à resignação, antes nos inquietem em direcção a novos futuros, são as mensagens principais a reter.
Que aos cientistas sociais implicados na vida política e social para uma Democracia Progressista, se juntem Cidadãos Activos que lutam mais e melhor Democracia, são os meus votos e empenhos !

José Carlos Albino
Messejana .

segunda-feira, 9 de maio de 2011

CIENTISTAS ACTIVOS - 1 -

CIENTISTAS SOCIAIS ACTIVOS
Há muito que considero que a definição das opções e políticas necessárias aos processos de desenvolvimento em cada época histórica, exigem a participação e mobilização das Comunidades Científicas, para que se tenha êxito sustentável. O divórcio entre poderes e decisores com os Cientistas, levaram-nos e conduzir-nos-ão aos fracassos, porque assente em lógicas dos passados.
Perante a encruzilhada em curso, congratulamo-nos com movimentos das Comunidades Científicas em prol da definição de estratégias que nos conduzam à superação dos bloqueios em presença. Mais vale tarde, que nunca.
Neste domínio salientam-se duas iniciativas recentes, que se propõem contribuir para definir as orientações que nos conduzam a novos e sustentáveis modelos, adequados aos desafios do século XXI. Falamos dos processos desencadeados por cientistas sociais, que assentam na dinamização duma “Rede para uma Economia com Futuro” e no “Manifesto para um Mundo Melhor”.

terça-feira, 3 de maio de 2011

" As Janelas dos Alentejos" +++

AS OPORTUNIDADES DOS ALENTEJOS
Voltando a posição já assumida, mas com razão reforçada nesta grave crise nacional e internacional, considero que os Alentejos têm claras janelas para desafios fazíveis na sua revitalização e desenvolvimento sustentado neste nosso século novo. Janelas que devem ver o País, a Europa e o Mundo!
E digo Alentejos, porque verifico muitas diversidades, mas sei que somos um espaço e cultura com identidade própria. E a diferenciação não se faz só entre “Baixo, Central e Norte”. Faz-se, também, entre as Urbes Maiores e os Locais, dominantemente rurais e de pequena dimensão. De Niza a Odemira com envolventes diversas, temos proximidades culturais e económicas que unem os territórios pouco povoados. E os desafios são convergentes ou não existem.
Considero que os investimentos económicos e humanos nos Alentejos terão maior rentabilidade e sustentabilidade. Num momento em que é imprescindível mudar de modelos e direcções, os territórios “livres” e “virgens” são espaço, tempos e modos de povoamento e inovação. Muitas indústrias, das médias às micros e em diversos sectores e fileiras, poderão, com resultados, desenvolver-se e criar-se. E a agricultura, o turismo e os serviços também são indústrias. Só se precisa de vontades regionais e nacionais e de recursos humanos e organizacionais de excelência. Um “só” que é muito!
Temos, assim, que nos concentrar neste “só”. Antes de mais só agarraremos estas oportunidades se forem assumidas nacionalmente, pelos líderes económicos, políticos e sociais. Porque são oportunidades regionais no quadro duma necessidade nacional. Mas, também é imprescindível uma intensa renovação cultural nos líderes, organizações, poderes públicos e na população em geral, particularmente nas gerações jovens. Porque ainda se pensa e actua com os olhos, dominantemente, nos passados.
Como enunciámos no início, estas “janelas na crise” exigem visões largas territorial e culturalmente, visões universalistas como o Alentejano Vasco da Gama. Precisamos de participar activa e conscientemente na actual globalização, tirando partido do estreitamento de distâncias com as novas comunicações. Na afirmação das identidades regionais e locais, sublinhemos a condição de cidadãos do mundo.
Mas, para tal, precisamos de nos reinventar e derrubar as posturas passadistas, de várias épocas, que se fundam no imobilismo e no queixume. Em última instância, tudo dependerá de nós, cidadãos dos Alentejos. Sem mudanças radicais nos comportamentos e nas ambições da maioria das populações, perderemos as oportunidades e seremos territórios colonizados, sem identidade e sem contributo para o nosso diferenciado desenvolvimento.
Contudo, se houver uma “revolução cultural” e numa lógica de rentabilidade económica, social e ambiental, soubermos, de forma ampla, prosseguir estes estimulantes desafios de futuros renascidos e sustentados, os Alentejos renascerão e serão factores de coesão social e territorial.
Porque é uma OPORTUNIDADE NACIONAL !

José Carlos Albino
Messejana .

sábado, 30 de abril de 2011

MÃE ! ! !

À MÃE,,,,ÀS MÃES !

Amamentando seiva da vida
Acarinhando folhas nascentes
Acariciando ramos em crescimento
Acalentando flores garridas
Amando sementes criativas
Apelando às árvores maduras
As Mães são raízes profundas
As Mães são a Natureza feita gente.

Sendo filhos amados
Ganhando asas protegidas
Sentindo braços envolventes
Vivendo corações enérgicos
Somos entes da Mãe
Somos almas ardentes
Com mães por acompanhantes.

Aprendendo carinhos e emoções
Vivendo atenções e relações
Superando desafios e aventuras
Assumindo futuros nascentes
Somos filhos da Mãe
Somos criações da Natureza
Que é Mãe !

José Carlos Albino ( filho de Cecília Coelho Albino )
Messejana .
1 de Maio de 2011

sexta-feira, 29 de abril de 2011

" As Janelas dos Alentejos"

AS OPORTUNIDADES DOS ALENTEJOS
Voltando a posição já assumida, mas com razão reforçada nesta grave crise nacional e internacional, considero que os Alentejos têm claras janelas para desafios fazíveis na sua revitalização e desenvolvimento sustentado neste nosso século novo. Janelas que devem ver o País, a Europa e o Mundo !
Considero que os investimentos económicos e humanos nos Alentejos terão maior rentabilidade e sustentabilidade. Num momento em que é imprescindível mudar de modelos e direcções, os territórios “livres” e “virgens” são espaço, tempos e modos de povoamento e inovação. Muitas indústrias, das médias às micros e em diversos sectores e fileiras, poderão, com resultados, desenvolver-se e criar-se; e a agricultura, o turismo e os serviços também são indústrias. Só se precisa de vontades regionais e nacionais e de recursos humanos e organizacionais de excelência. Um “só” que é muito!
Temos, assim, que nos concentrar neste “só”. Antes de mais só agarraremos estas oportunidades se forem assumidas nacionalmente, pelos líderes económicos, políticos e sociais. Porque são oportunidades regionais no quadro duma necessidade nacional. Mas, também é imprescindível uma intensa renovação cultural nos líderes, organizações, poderes públicos e na população em geral, particularmente nas gerações jovens. Porque ainda se pensa e actua com os olhos, dominantemente, nos passados.
Como enunciámos no início, estas “janelas na crise” exigem visões largas territorial e culturalmente, visões universalistas como o Alentejano Vasco da Gama. Precisamos de participar activa e conscientemente na actual globalização, tirando partido do estreitamento de distâncias com as novas comunicações. Na afirmação das identidades regionais e locais, sublinhe-se a condição de cidadãos do mundo.
Numa lógica de rentabilidade económica, social e ambiental saibamos, de forma ampla, prosseguir estes estimulantes desafios de futuros renascidos e sustentados. Porque é uma OPORTUNIDADE NACIONAL !

José Carlos Albino
Messejana .

" As Janelas dos Alentejos",,,,,introd. ,,,

AS OPORTUNIDADES DOS ALENTEJOS
Voltando a posição já assumida, mas com razão reforçada nesta grave crise nacional e internacional, considero que os Alentejos têm claras janelas para desafios fazíveis na sua revitalização e desenvolvimento sustentado neste nosso século novo. Janelas que devem ver o País, a Europa e o Mundo !

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O FEMININO ao Poder !

PODER NO FEMININO !
Nos tempos que correm, face à crua encruzilhada que vivemos, diz-se generalizadamente que há que MUDAR de protagonistas nas Lideranças Políticas e Sociais. Mas, face ao imobilismo das ideologias, há que buscar roturas nos domínios culturais e geracionais.
E nestes domínios temos que reconhecer que a principal característica que tem dominado o Mundo, ao longo de séculos e territórios, é o Poder ser exercido pelos Homens. Aquilo que nunca se experimentou de mudança radical, foi confiar o Poder nos sentidos femininos.
Quando assistimos e verificamos que o Género Feminino se vem evidenciando nos domínios científicos, técnicos e sociais, com provas provadas, há que apelar a que o FEMININO se revele e seja encorajado a exercer os principais PODERES.
A lógica musculada, racionalizada, hierárquica e insensível, associada ao machismo dominante, esgotou-se e é um obstáculo às imprescindíveis MUDANÇAS.
Apostar em Poderes dominados pelo lado Feminino, nunca experimentados, é a grande inovação que a humanidade deve prosseguir. Ver para crer.
Este desafio, a mulheres e homens, é uma exigência para reencontrarmos novos caminhos de solidariedade, coesão e progressos sustentados, nos domínios sociais e territoriais na “Aldeia Global”.
Que se enterre o machismo político e cultural e se abram janelas à “Outra Metade do Céu”, são os meus votos e empenhos.
Experimentemos o FEMININO nos Poderes que nos condicionam e orientam !
José Carlos Albino
Messejana .
26 / 04 / 2011

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Reconstruir a Utopia - 1999 - completo

“ RECONSTRUR A UTOPIA ! “
“angústias e desejos do autor, em voz alta”
( artigo de Dezembro de 1999, no Jornal “Terras do Cante” )

“ Olhar o século que estamos a fechar, que nos coloca no II milénio, é obra por fazer. Mas lançar olhares para o século XXI é uma aventura sem guião, que só se aceita quando questionados por amigos que nos julgam com ideias.
Ao risco ! Sem rede, mas com os olhos postos na Utopia.
Aqui, no nosso País e no Alentejo, estou certo que nestes cem anos melhorámos as nossas condições de vida, principalmente ao nível material e financeiro, mas, também, no domínio da abertura para uma vida cívica mais participada – “Viva o 25 de Abril” -. Mas no que respeita à procura da felicidade, tenho dúvidas enovoadas, que mais á frente tentarei desvendar.
E o Planeta. O nosso Mundo. A tão propalada Aldeia Global. Entre espectaculares novidades geradoras de bem-estar e encobertos recuos na proximidade de hemisférios e continentes, estamos numa encruzilhada sem luz á vista. Não progredimos na construção da utopia. As diferenças sociais e territoriais são angustiantes, muito porque a comunicação destapou os conhecimentos sobre realidades distantes.
Se aceitarmos que um terço da população mundial ganhou novas e maiores capacidades de viver a vida e os outros terços pouco avançaram, estagnaram ou até tenham recuado, o que nos interessa é procurar saber porquê ?. E o porquê só pode estar na filosofia – na “simples”resposta a donde vimos, o que somos e para onde queremos caminhar. O que exige respostas na ética e na estética.
Porque sou, por natureza, optimista, luto por acreditar vamos, nós e principalmente os que virão, salvar o planeta e re-sonhar a felicidade.

Quais as nossas forças? Os milhões de cidadãos livres que escaparam ao endeusamento do dinheiro e da miséria – uma minoria que se revela na fuga ao “faz de conta”. Franjas das novas gerações e vindouros que já vomitam os prazeres fabricados e a tristeza generalizada que se vê nos olhos de muitos que os rodeiam. Gente, com corpo e alma, que vislumbraram a possibilidade da utopia.
Quais as nossas fraquezas ? O individualismo e o materialismo reinantes, que dominam o poder financeiro e informativo. Ainda dominam o poder dos poderes. Mas estas fraquezas não são abstractas; estão por dentro de todos nós, principalmente porque se perdeu a noção de comunidade e se ganhou o alívio de que “não fui eu” e que cada um se quizer safa-se das desgraças – se estão mal é porque se desleixam.

Mas nesta encruzilhada, que um passado contraditório na sua velocidade e inovação nos questiona, quais os valores e actos indispensáveis para que seja possível sonhar com um mundo com saúde na natureza e com inquietações criativas nas mentes das pessoas qu fazem a aldeia global. Para mim a questão dos Valores, da Filosofia, é a principal. Precisamos de gerar uma capacidade para desenhar sociedades utópicas; e para as desenhar são necessárias medidas, esquadrias, corpos, almas e estéticas.
Se considerarmos que no que respeita aos Valores é humanamente óbvio que batalhar para pôr na ordem de todos os dias “igualdade, liberdade e fraternidade” , que no anunciaram Cristo, Leonardo da Vinci, Bakunini, Marx, Ghandi, Almada ou Che Guevara, o que nos inquieta já é quais os actos, quais as coisas, que mensagens é preciso por em movimento.
Deixo-vos, modestamente, com umas sugestões:
- Desmascarar, também para dentro de nós, o jogo do “faz de conta”;
- Exercer a possibilidade de cada um de nós sermos cidadãos e, em conjugação, esboçarmos “contra-poderes”;
- Desvendar a informação e comunicação para todos os cantos do mundo e por todos os grupos sócio-culturais;
- Adoptarmos como valor supremo, o prazer de estar de bem connosco e com quem nos rodeia;
- Cultivar a liberdade e criatividade, enquanto factores imprescindíveis ao progresso, não obstante erros de percurso;
- Racionalizar que só no estreitar dos fossos territoriais e sociais, será possível ter paz nas aldeias e cidades de todo o mundo;
-Reforçarmos o olhar para o futuro, aprofundando os nossos actos tendo em conta os filhos, netos e bisnetos que se vão gerando, o que exige um melhor conhecimento das nossas histórias:
- Tornar claro, e claramente sabido por toda a gente, que a mãe natureza não admite mais atentados e que precisa de respirar.

Neste pensar alto, deixo-vos com as ideias-coisas que consigo escrever nesta encruzilhada de muitos sentidos. Balelas, sentimentalismos e generalidades dirão muitos…mas, pensando, continuarão a dizer ?
Mas nesta velocidade supersónica que vivemos neste século das duas dezenas, em que inovações, saltos e cambalhotas se reproduziram mutuamente, penso que o momento é de calma e humildade.
Julgo que assim que encontraremos os passos do caminho da história, vivida e por viver. Cheira-me que, com a ajuda dos infernos e céus, avançaremos no século XXI para uma sociedade com mais liberdade, mais prazer e maior convivialidade.
Avanços que só se farão se encontrar-mos o Sul do nosso caminho que, com sobressaltos e tormentos, se farão caminhando com alegria e persistência.
Acabo, desejando “Boas Entradas” e com a presunção que o que aqui ficou escrito possa gerar debates, polémica e novos escritos. Acabo, à espera de novas criações e acções. Acabo, com um sorriso nos olhos.
Boa Sorte Para Todos Nós !

José Carlos Albino
Presidente da ESDIME, Agência para o Desenvolvimento Local no Alentejo Sudoeste.
Presidente da ANIMAR, Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Local.
-mas que escreve na sua maior qualidade de Cidadão do Mundo -
vvvvvvvv

,,,,XX / XXI ,,,,++++

“ RECONSTRUR A UTOPIA ! “
“angústias e desejos do autor, em voz alta”
( artigo de Dezembro de 1999, no Jornal “Terras do Cante” )

“ Olhar o século que estamos a fechar, que nos coloca no II milénio, é obra por fazer. Mas lançar olhares para o século XXI é uma aventura sem guião, que só se aceita quando questionados por amigos que nos julgam com ideias.
Ao risco ! Sem rede, mas com os olhos postos na Utopia.
Aqui, no nosso País e no Alentejo, estou certo que nestes cem anos melhorámos as nossas condições de vida, principalmente ao nível material e financeiro, mas, também, no domínio da abertura para uma vida cívica mais participada – “Viva o 25 de Abril” -. Mas no que respeita à procura da felicidade, tenho dúvidas enovoadas, que mais á frente tentarei desvendar.
E o Planeta. O nosso Mundo. A tão propalada Aldeia Global. Entre espectaculares novidades geradoras de bem-estar e encobertos recuos na proximidade de hemisférios e continentes, estamos numa encruzilhada sem luz á vista. Não progredimos na construção da utopia. As diferenças sociais e territoriais são angustiantes, muito porque a comunicação destapou os conhecimentos sobre realidades distantes.
Se aceitarmos que um terço da população mundial ganhou novas e maiores capacidades de viver a vida e os outros terços pouco avançaram, estagnaram ou até tenham recuado, o que nos interessa é procurar saber porquê ?. E o porquê só pode estar na filosofia – na “simples”resposta a donde vimos, o que somos e para onde queremos caminhar. O que exige respostas na ética e na estética.
Porque sou, por natureza, optimista, luto por acreditar vamos, nós e principalmente os que virão, salvar o planeta e re-sonhar a felicidade.

Quais as nossas forças? Os milhões de cidadãos livres que escaparam ao endeusamento do dinheiro e da miséria – uma minoria que se revela na fuga ao “faz de conta”. Franjas das novas gerações e vindouros que já vomitam os prazeres fabricados e a tristeza generalizada que se vê nos olhos de muitos que os rodeiam. Gente, com corpo e alma, que vislumbraram a possibilidade da utopia.
Quais as nossas fraquezas ? O individualismo e o materialismo reinantes, que dominam o poder financeiro e informativo. Ainda dominam o poder dos poderes. Mas estas fraquezas não são abstractas; estão por dentro de todos nós, principalmente porque se perdeu a noção de comunidade e se ganhou o alívio de que “não fui eu” e que cada um se quizer safa-se das desgraças – se estão mal é porque se desleixam.

Mas nesta encruzilhada, que um passado contraditório na sua velocidade e inovação nos questiona, quais os valores e actos indispensáveis para que seja possível sonhar com um mundo com saúde na natureza e com inquietações criativas nas mentes das pessoas qu fazem a aldeia global. Para mim a questão dos Valores, da Filosofia, é a principal. Precisamos de gerar uma capacidade para desenhar sociedades utópicas; e para as desenhar são necessárias medidas, esquadrias, corpos, almas e estéticas.
Se considerarmos que no que respeita aos Valores é humanamente óbvio que batalhar para pôr na ordem de todos os dias “igualdade, liberdade e fraternidade” , que no anunciaram Cristo, Leonardo da Vinci, Bakunini, Marx, Ghandi, Almada ou Che Guevara, o que nos inquieta já é quais os actos, quais as coisas, que mensagens é preciso por em movimento.
Deixo-vos, modestamente, com umas sugestões:
vvvvvvvv

Artigo no Final do Século XXI - ideias com 11 anos,,,

Artigo no Final do Século XXI - ideias com 11 anos,,,

Artigo no Final do Século XXI - ideias com 11 anos,,,

“ RECONSTRUR A UTOPIA ! “
“angústias e desejos do autor, em voz alta”
( artigo de Dezembro de 1999, no Jornal “Terras do Cante” )

“ Olhar o século que estamos a fechar, que nos coloca no II milénio, é obra por fazer. Mas lançar olhares para o século XXI é uma aventura sem guião, que só se aceita quando questionados por amigos que nos julgam com ideias.
Ao risco ! Sem rede, mas com os olhos postos na Utopia.
vvvvvvvv

Artigo no Final do Século XXI - ideias com 11 anos,,,

terça-feira, 19 de abril de 2011

Esquerdistas & Centristas - conclusão -

Esquerdismo VS/ Centrismo
Esta breve reflexão vem a propósito das posturas dos nossos Partidos face às negociações com a “Tróika” ( FMI – EU – BE ), para livrar Portugal da bancarrota, pelo menos no curto prazo.
Na direita das Direitas ( CDS ), mediu-se entre populismo e postura governamental, mas negoceia-se. O PS, naturalmente, negoceia e o PSD, embora tutibiante, vai negociando. Mas os “puros das esquerdas da Esquerda”, nem pensar sentar-se com os “abutres” do FMI/EU/BE…não se vergam aos novos imperialistas.
Temos o Esquerdismo ao seu mais drástico estilo e que, como dizia Lenine, é a “doença infantil do comunismo”. Hoje, essas posturas são inúteis e de fuga a quaisquer responsabilidades governamentais nos tempos presentes. Entrincheirados como “exército defensivo” de cenários e objectivos genéricos, não fundamentados nem sustentados, excluem-se do desenho das soluções, menos más para o Povo, que nos recoloquem num processo sustentado de progressos económicos , sociais e culturais.
O Centrismo, que muito se desenvolveu após a queda do “império soviético”, fundamenta-se nas novas sociedades, menos bipolares e com estrutura social muito diversificada e complexa. O Social a determinar a Política ! Tendo sido uma resposta, não constitui, em si, uma alternativa. Em Portugal o “Centro Esquerda” ( PS ) e o “Centro Direita” ( PSD ) precisam de se recentrar, na base de inovadoras posturas ideológicas, políticas e económicas, com visões bipolares, mas dialogáveis.
Para o domínio do Centrismo em Portugal, também muito contribui os Esquerdismos, com as suas posturas fora do tempo e fora da procura de soluções governativas progressistas, porque possíveis.
Em tempo de União de Todos os de “Boa Vontade” para “dobrar o cabo das tormentas”, é exigível profundas reflexões em Todos os Campos Políticos, geradoras de novas posturas e mensagens políticas.
Que 2012 nos traga renovações, com esperanças, são os meus votos e empenhos !

José Carlos Albino
Messejana .
19 / 04 / 2011

,,,,,,,to be continued……..

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Esquerdistas & Centristas

Esquerdismo VS/ Centrismo
Esta breve reflexão vem a propósito das posturas dos nossos Partidos face às negociações com a “Tróika” ( FMI – EU – BE ), para livrar Portugal da bancarrota, pelo menos no curto prazo.
Na direita das Direitas ( CDS ), mediu-se entre populismo e postura governamental, mas negoceia-se. O PS, naturalmente, negoceia e o PSD, embora tutibiante, vai negociando. Mas os “puros das esquerdas da Esquerda”, nem pensar sentar-se com os “abutres” do FMI/EU/BE…não se vergam aos novos imperialistas.
Temos o Esquerdismo ao seu mais drástico estilo e que, como dizia Lenine, é a “doença infantil do comunismo”. Hoje, essas posturas são inúteis e de fuga a quaisquer responsabilidades governamentais nos tempos presentes. Entrincheirados como “exército defensivo” de cenários e objectivos genéricos, não fundamentados nem sustentados, excluem-se do desenho das soluções, menos más para o Povo, que nos recoloquem num processo sustentado de progressos económicos , sociais e culturais.

,,,,,,,to be continued……..
 
Acessos: