terça-feira, 21 de junho de 2011

DIREITA & CRISES - 1 -

A DIREITA & AS CRISES

Às vezes é conveniente realizar um olhar crítico às realidades do nosso País nos tempos contemporâneos. De facto a velocidade em crescendo das vidas vividas nos últimos 50 anos e os mutantes “cronistas oficiais” tapam ou perturbam avaliações realistas e sustentadas sobre os nossos passados recentes, hoje tão presentes.
Tendo vivido neste meio século de Portugal várias CRISES, é necessário ver como as forças políticas, económicas e sociais se comportaram e posicionaram. Esquematicamente faço um olhar.
A crise dos anos 60/70 foi provocada pela Direita Anti-Democrática, com miséria, guerra, repressão e estagnação económica. Os poderes revolucionários do pós 25 de Abril tiveram que lidar com o país de “terceiro mundo” na Europa, respondendo à necessidade de satisfação de necessidades sociais básicas, o que gerou défice nas contas públicas.
Nesta primeira crise da Democracia, em consolidação, a Direita foi revanchista e vingativa, exigindo o “regresso ao passado” e “anunciando a lua”. Foi o Partido Socialista de Mário Soares que se propôs enfrentar, com moderação, a desorganização das finanças e economia do país. E, “contra ventos e marés”, criou as condições para que o país fosse viabilizado.
A Direita, na “Aliança Democrática” de Sá Carneiro e Balsemão, esbanjou os recursos disponíveis na construção do seu modelo político radical, à época. O país ficou destroçado. Novamente o PS respondeu ao complexo desafio de estabilizar as finanças e o estado, projectando a opção europeia como estratégia nacional. Conseguiu-se a situação política, económica e financeira indispensável à construção no país do Modelo Social Europeu.
Vvv-----yyyyy-----zzzzz----

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