quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

"AJUDA EXTERNA" - UMA TRETA IGNÓBIL !


“AJUDA EXTERNA” - uma treta ignóbil ! Ao ouvir na TV, pela enésima vez, que virão mais uns Milhões da “Ajuda Externa” do FMI e BCE, com a bênção da Comissão da EU, saltou-me a tampa e arreganharam-se-me os dentes. Sei bem o que são as “Ajudas” dos Bancos internos, ao emprestarem capitais aos pequenos empreendedores. Esmifram-nos até ao tutano, enquanto negoceiam ou perdoam a coragem patriótica dos Grandes para salvarem a Economia Nacional e, consequentemente, os pobres dos Portugueses. Umas e outra são sobejamente conhecidas, pelo que não vos tomo tempo com exemplos. E nesta abençoada União Europeia , pelos donos dos Capitais de dentro e de fora, repete-se a história dos tratamentos diferenciados duns e doutros. Aos pequenos Países ao “ajudarem” com empréstimos a juros altos e com condições leoninas, tal como fizeram para nos endividarmos até à medula, esmifrarão as famílias, as empresas e o estado, nem que isso signifique a pobreza e miséria dos Povos que dizem “Ajudar”. Ao invés, aos “Grandes e Ricos” servem-se , em bandejas de prata, todos os milhões requeridos, se necessário abaixo de zero e sem necessidade de prestarem quaisquer garantias. Mas, se possível, o que é mais execrável é a conversa mol e professoral duns Propagandistas Nacionais, trasvestidos de “Jornalistas e/ou Comentadores”, que tomando-nos por tolos, preguiçosos e desorganizados, vendem a banha da cobra que só estes pacientes e amigos estrangeiros poderão pôr país e povo na ordem, salvando-nos da banca rota e do destino dos Povos do “3º Mundo”. Sendo que as pobrezas financeiras e anímicas e devastação das economias reis que tem sustentado os Portugueses são apenas castigos que temos que aguentar, para “nos futuros” sermos quase tão bons como os alemães e outros espertos. Que a raiva que nos cresce nos dentes e a revolta que nos incha as veias, nos levem a construir e percorrer os caminhos que, JUNTOS na nossa forma de ser e ambicionar, nos façam viver uma vida de trabalho digno e justamente retribuído num País autónomo e integrado numa União Europeia da Solidariedade entre Povos e Culturas diversas, mas todas humanistas. Organizemo-nos, cada um nas suas, mas brotando alternativas reis nos territórios e comunidades que nos JUNTAM ! José Carlos Albino . Messejana, 14 de Dezembro de 2012 .
 
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