segunda-feira, 26 de setembro de 2011

GENTES & TERRITÓRIOS

GENTES & TERRITÓRIOS
- uma combinação virtuosa para o Progresso !

Desde há muito que considero e publicamente defendo que o Desafio da “Coesão Territorial” é uma questão central nos impasses e oportunidades dos nossos Desenvolvimentos. Hoje essa ideia está reforçada e mais clara. Porque os desequilíbrios territoriais continuam a agravar-se e, principalmente, porque concluo que a desvinculação das Pessoas e actividades económicas com os Territórios é a causa das causas das nossas actuais Crises.
Esta visão e postura aérea não tem a ver connosco Humanos, porque não somos Pássaros. Nós temos obrigatoriamente de ter cabeça, tronco e membros ligados à Terra. Só artificialmente e a espaços planamos sobre a Terra. Quando somos afastados dos nossos Locais-Comunidades vamos perdendo identidades e visões humanistas. Vamos sacrificando os nossos futuros, particularmente os dos vindouros, porque nas pressas dos voos do já, hoje e na hora perdemos lucidez estratégica.
Exemplo claro e brutal do afirmado são os “Impérios Financeiros”, que voam nos céus observando e intervindo em todas as partes do Mundo, mas sempre desligados dos Territórios e das Gentes. E todos sabemos o que essas práticas e posturas provocaram no nosso Mundo, Continente, País, Região e Local. Diremos que uns encavalitados lhes vai faltando o ar e outros sem calor de largas envolvências humanas vão arrefecendo, mas uns e outros tristes e sem irem tocando e perspectivando as possíveis felicidades terrenas.
Exige-se, pois, que se desenhe e incremente Estratégias que gerem “uma combinação virtuosa de Gentes & Territórios para o Progresso. Esta uma opção de vida ou morte para TODOS NÓS E PARA O NOSSO PLANETA.
Repovoar e descongestionar Territórios será imprescindível. Mesmo do ponto de vista estritamente económico, densidades demográficas equilibradas favorecem um desenvolvimento sustentável, particularmente agora com o estreitamento de distâncias, face ao avanço fabuloso das comunicações entre Pessoas e Territórios.
Este caminho implica que todas as lideranças – políticas, sociais, económicas e territoriais – se envolvam neste Desígnio, o que significa abandonar “mais do mesmo” e combater os “lobbys conservadores”. Ao Estado exige-se Políticas Públicas que incrementem, favoreçam e facilitem este caminho, seguindo as conclusões das avaliações críticas do que foi e não feito nas últimas três décadas. À Sociedade Civil Organizada caberá o imprescindível papel de mobilização dos actores e empreendedores nos diferentes Territórios para, de forma conjugada, para novos e renovados projectos e iniciativas. Mobilização que exigirá divulgação, sensibilização e formação de grande qualidade e amplamente participada.
Como diz o Povo, “mais vale tarde , que nunca !”. Mas o tempo URGE !
Façamo-nos ao caminho !

José Carlos Albino
Messejana, 26 de Setembro de 2011 .

Nota : - Sugiro leitura ou releitura do Artigo de Miguel Sousa Tavares na últina edição do “Expresso”, intitulado “O que correu mal ? “.

V. P. V. - "Uma geração perdida" -

V. P. V. – assume AUTO-CRÍTICA…?!
( “Uma geração perdida” – 25/09/2011 no “Público”)
Como leitor compulsivo dos artigos de opinião de Vasco Pulido Valente desde que é colunista na Comunicação Social e seu antigo aluno no ano de fundação do ISCTE em 1972, congratulo-me com a sua crónica intitulada “Uma Geração perdida”, porque parece que se incluiu nos alvos dos seus pertinentes e terríficos “ataques” aos dirigentes políticos, sociais, económicos e científicos do nosso país, particularmente nos “tempos” pós-25 de Abril, com liberdade e democracia.
Porque VPV é, desde jovem estudante, investigador e professor, um Activo Agente de Intervenção na Vida Pública Nacional, incomodava-me que a sua contundente e áspera capacidade crítica nunca se tivesse virado para si e para os seus parceiros de percursos públicos, integrantes duma Geração ( a de 50/60/70s ). Gostei da crónica porque lúcida e com valorização da capacidade de sabermos nos olharmos criticamente. Mas penso que a “matéria” tratada exige melhores e mais abrangentes análises. A “Geração Perdida” não é caracterizada e claramente identificada nas suas posturas, com tronco comum e vários ramos diferenciados.
Então, umas notas breves para desafiar a que se desenvolva esta matéria da(s) “ Geração(ões) Perdida(s)”.
No quadro da Geração dos Jovens que nasceram para a Intervenção Cívico-Política nos anos Sessentas e Setentas, ainda com o Regime de Ditadura, observaram-se no Pós 25 de Abril diversos percursos de modos e tipos de Intervenção na Vida Pública Democrática. Mas penso que houve e há dois caminhos principais nestes percursos. Uns, que nunca abandonaram a assunção de Responsabilidades de Lideranças Políticas e/ou Sociais nestas quatro décadas de Regime Democrático e, assim, alvos da análise crítica pública. Outros que, com pontuais Intervenções na “Coisa Pública”, vieram a ausentar-se duma Intervenção Cívica e Política de Compromisso com Organizações Sociais e Políticas ou Instituições do Estado Democrático. Mas com vários a serem proclamados como “fazedores de opinião”.
Se os que tem estado activos e com responsabilidades são brutalmente avaliados por VPV e cronistas de serviço, os ausentes e escondidos são excluídos de qualquer avaliação e critica. Está bem,,? Eu sou daqueles que consideram que mais vale uma má decisão, do que fugir a ter respostas.
Por aqui me fico, na esperança que o desafio de debate seja aberto e construtivo.

José Carlos Albino
Messejana, 26 de Setembro de 2011 .

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Jantar de Comemoração do Final Assumido do MES !!!

Caros Amigos 1

Para os que o MES - Movimento de Esquerda Socialista -, signifique algo nas suas vidas, visitem o blogue : - 74mes81.blogspot.com - .
A mim diz-me muitíssimo !

Abraços Solidários e Livres !

zé carlos albino .

domingo, 11 de setembro de 2011

IntervençãoPública-PS Congresso

XVIII CONGRESSO DO PS

Intervenção de Delegado Eleito na Concelhia de Aljustrel – Baixo Alentejo .

Car@s Camaradas !

Começo por vos saudar a todos que, com cabeça e coração abertos, querem fazer renascer a Esperança dum Portugal Unido, Justo e Solidário. Nos bons e maus momentos, os Socialistas sempre foram dizendo PRESENTE ! E estou certo que deste nosso Congresso sairão as sementes para REINVENTAR PORTUGAL !
Esta minha intervenção vem na sequência lógica das Moções Sectoriais que apresentei nos dois últimos Congressos. E das posições que nos Órgãos Próprios fui defendendo. Mas sempre assumindo e actuando no quadro das deliberações democráticas do nosso PS. Nunca publicamente desertei e, internamente, nunca deixei de dizer o que vinha pensando. Esta a postura que devemos aprofundar e, seriamente, praticar.
Mas,,,,hoje,, o que vos quero transmitir ? Um escasso balanço e ideias de futuro a ser trabalhadas.

Camaradas !
Ao pensar na retrospectiva e balanço, que considero indispensável ser arduamente prosseguido, deixo-vos com o que escrevi na Moção “Cumprir a Democracia Progressista”. Apenas do Intróito,,,Dizia,,,,
“A fazer 4 décadas de Democracia, após 5 décadas de Ditadura Conservadora e Imobilista, sentimos e verificamos que o desígnio do Desenvolvimento equilibrado e sustentável do nosso País não está adquirido. Vivemos um momento de encruzilhadas, sem fim á vista.
Duas razões principais são de destacar. A fragilidade e conservadorismo do Tecido Empresarial e os equívocos das Políticas Económicas Estatais. E, ainda, a ténue Cultura Cívica da maioria da População, que não vivificou uma Democracia Global e Adulta.
O Partido Socialista tem responsabilidades nos grandes avanços conseguidos, mas, também, na ausência de processos de regeneração cívica e económica. As mudanças iniciadas e proclamadas não se aprofundaram, nem foram persistentemente prosseguidas.
Nos tempos actuais,,,é necessário que a resignação e descrença sejam,,desafiadoras de movimentos construtores de alternativas superadoras dos modelos que nos foram enganando. “ ,,,fim de citação…
Quanto ao Indispensável Balanço ficam estas ideias e afloramentos. E, agora, Quais os Desafios Decisivos na actualidade ?
Em síntese e simplificando, são três.
Primeiro. Reestruturar, de forma progressiva, a globalidade do “Aparelho de Estado”, no quadro duma Democracia revigorada e mobilizadora da sociedade e da cidadania.
Segundo. Procurar, projectar e clarificar a Estratégia de Desenvolvimento Económico que, na nossa identidade, nos torne solidariamente competitivos na “Aldeia Global” do Século XXI.
E terceiro. Aprofundar a aposta na Educação e Cultura da Globalidade da População, com visão humanista, pragmática e científica.

Car@s Camaradas!
Por “defeitos de ofício” e porque sou do “Interior Despovoado”, concretamente do Baixo Alentejo com Beja Capital, quero deixar breves e temáticas orientações para que se vá prosseguindo um Modelo da Economia Portuguesa do Século XXI,,,com FUTURO !
No quadro do fomento dum tecido empresarial que aposte nas reais potencialidades específicas de Portugal, reformulando e inovando, queremos destacar uma OPORTUNIDADE que tem que ser prosseguida. E esta é:
Apostar, de novo, em TODO O TERRITÓRIO NACIONAL ! Os territórios, ainda semi-virgens, de todo o Interior e Zonas Rurais têm que ser vistos como espaços das oportunidades das economias deste novo século. Dois terços do território nacional que tem sido abandonado e despovoado, constitui um verdadeiro tesouro na Europa que integramos.
Os tempos actuais não apontam “para fazer mais do mesmo”. Exigem repensar e reconstruir iniciativas e empreendimentos que envolvam todo o território nacional.
Os sectores emergentes do Turismo e Lazer, das Indústrias Criativas e dos “Novos Serviços”, a par da exigência duma aumentada e reinventada Agricultura, transformam o Interior como um espaço de eleição para a Economia que sustente o país no futuro.
Pensar e executar políticas para o TODO NACIONAL exige-se. O desafio está feito. Aceitá-lo e prossegui-lo está nas nossas mãos. Mobilizemo-nos !
Confiante no PS que vai emergir deste nosso Congresso, temos que “arregaçar mangas e neurónios” para darmos Esperança aos Portugueses. Mais uma vez responderemos aos desafios nacionais!
Viva a Democracia Progressista !
Viva Portugal Todo !
Viva o PS !

José Carlos Albino
( Delegado da Concelhia de Aljustrel – Baixo Alentejo )

9 de Setembro de 2011 .
 
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