quinta-feira, 30 de abril de 2009

Estórias da minha Terra

Já lá vão quinze anos que se publica os " Cadernos Culturais " de Messejana, por iniciativa de Carolas no quadro da Miserircórdia. Muitos textos têm contado Factos e Análises sobre a vida da Vila que já foi Sede de Concelho e que contou com Personalidades, de várias matizes, com importância no Baixo Alentejo e no País.
Mas até agora quase nada se escreveu sobre os tempos mais próximos, vividos por muitos dos que têm Messejana no coração e na razão e que por cá vão vivendo.
É minha convicção que só percebendo os caminhos trilhados, é possível delinear um Futuro com Vida Activa. Messejana não é excepção!
Assim, decidi-me a fazer uma Crónica sobre os ultimos 50 anos, com o objectivo de dar um contributo para nos aproximar de fazer História, o que implica um Debate que junte todos os que querem Valorizar a Freguesia de Messejana!
Já com as mãos na obra, achei que seria interessante ir vertendo em bruto o que fosse escrevendo no seio do Bicada 4.
Será um folhetim, sobre o qual todos poderão opinar e, assim, enriquecer o trabalho em curso.
Ámanhã lançarei os primeiros parágrafos, que espero espicaçarem a vossa curiosidade!
Abraços Solidários!
Zé Carlos
Messejana

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Alegrias de Campanha

vAlegrias de estar em Campanha !

Acabado o Trabalho para que fui contratado, espero que bem, reentrei na Campanha por uma Nova Câmara, sem esquecer que fiz umas investidas na Minha Campanha Pessoal. E não é que me sinto bem, agradado e calmo! E do que é que se está a falar…obviamente que é de Alegria que estamos a falar; prazer de estar vivo e com o futuro nos olhos á procura dum Devir melhor.
À conta falei com dois amigos que andam em andanças irmãs, o que deu para pôr a conversa em dia e tratar dos nossos assuntos; senti conjugação de visões e posturas nas Coisas que andamos a fazer! Talvez com muito sonho a correr, estamos, de facto, a vislumbrar como o Governo Local deve incentivar as Pessoas a resolver os seus problemas, com a necessária ajuda e empenho.
Mas voltei à minha Campanha, tendo em conta, os defeitos da comunicação produzida; procedi a novos contactos, porque a solo e sem incentivos continuo a acreditar que a solidariedade pode passar por dentro de nós, independentemente das nossas acções em prol dum Mundo mais justo e igual, com liberdade a jorros! É possível uma entreajuda grupal, que supera os núcleos familiares.
Agora é pôr a cabecinha a funcionar e preparar o dia de amanhã, porque a inacção é semente daninha!
Pensando em boas sementeiras, desejo-vos vidas activas!
Saudações Solidárias!
Zé Carlos
Messejana

segunda-feira, 27 de abril de 2009

Internamento-3- Hosp. Beja

Estórias dum Internamento – 3 -

A estadia doentia no Hospital de Beja
Chegado ao Hospital de Beja fui encaminhado para a Ortopedia; começou o martírio com o esticar da perna que me fez ver estrelas, a que se seguiu o engessar da perna e a subida ao respectivo piso. De manhã sou acordado estrondosamente por um Auxiliar que me coloca num Circo de boa disposição, que me faz adormecer as dores e fazer pensar que dentro de semanas estaria operacional; durante a estadia fiquei a saber que o Xico auxiliar era uma lufada de ar fresco, em conjugação com o Enfermeiro Licínio que nos aturava com simpatia.
Chegaram os doutores que com ar circunspecto me disseram que a minha fractura era complexa e exigia uma cirurgia difícil, que obrigava a estudar o assunto. Hoje com o que aconteceu, tinha sido a altura de fugir dali e procurar ortopedista que merecesse confiança. Infelizmente pela Ortopedia de Beja fiquei e passados dias quando me operaram estragaram o que já mal estava; só tive a sensação que a burrada estava feita quando tirei o gesso e vi a Médica que me operou franzir-se toda, pois a perna estava torta, e todos o que me rodeavam encolhiam os ombros.
Verdade seja dita que sobre o meu futuro as palavras foram nulas ou evasivas por parte dos doutores e, mais caricato, quando me voltaram a tirar o gesso, porque a costura estava bonita, me prepararam a Alta para ir para casa, sem qualquer recomendação. Assim, saí convencido que me desenrascava em casa e que mais um mês estaria a andar; ilusão total tramada pelos doutores que se viram livres de mim e das asneiras que repetidamente cometeram. Sobre a necessidade de Fisioterapia nem uma palavra.
Em termos claros e sucintos a minha estadia em Beja foi o início dum pesadelo que ainda hoje vivo, quase dois anos depois. Só depois soube que a Ortopedia de Beja já era conhecida pelas atrocidades realizadas com muitos utentes que, tal como eu, ficaram com marcas negativas para toda a vida! De referir que as ilusões que me foram criadas foram responsáveis pela forte depressão que me atormentou mais de seis meses e impedem que faça uma prótese que me possibilite andar sem muletas.
Fica, pois, o aviso para os que forem depositados na Ortopedia de Beja: FUJAM !
Zé Carlos
Messejana

Os arruaceiros e anti-democratas do PCP

Os arruaceiros e anti-democratas do PCP

É pena quando se saúda a LIBERDADE ter que acertar os olhos em Pessoas que declaram a Democracia como seu valor; esta opção é-nos exigida, porque os proclamados neo-fascistas são poucos e actuam de peito aberto, logo generalizadamente denunciados e combatidos.
Mas a cultura anti-liberdade é usada e defendida por seus arautas e, ainda, passam um pouco desapercebidos; temos que os desmascarar e denunciar publicamente nos exactos momentos em que mostram a cara.
O que dizer das centenas que assobiaram e apuparam os líderes da UGT e da JS e todos os presentes que neles se reviam no Desfile do 25 de Abril? São inimigos da liberdade a combater! Eu disse os arruaceiros e os anti-democratas, não disse o PCP; espero pelas reacções imediatas das estruturas dirigentes, do Seccretario-Geral e dos seus quadros. Espero porque sou democrata!
Seja, como for, não podemos deixar de publicamente, onde quer que seja, denunciá-los e estarmos alerta sobre novas investidas.
Este é o desafio que vos deixo, a bem da nação!
Abraços Solidários!
Zé Carlos
Messejana

sábado, 25 de abril de 2009

Sabe-se lá o quê..?

Os motores já estão a aquecer; não tarda nada há explosão!
Pum!Aqui pela terra as coisas não estão muito bem:o nosso Clube empatou e falhou a subida de Divisão...morremos na praia!Agora quanto a desporto fico-me com o Basket do Benfica, com o Frederico Gil no Ténis e, principalmente, com o Snooker dos melhores do Mundo!
Mas hoje a Liberdade anda a passar por aí e faz-nos ser exigentes quanto ao que há a fazer:trabalhar para ir erguendo uma Vida Melhor asente na procura, dia a dia,de resultados positivos na nossa Vida Inteira!No fundamental, é sermos mais nós mesmos percorendo as vias da procura da felicidade universal.
No social,excluindo o futebol, tive com a minha Filha mais velha que desapareceu, cos meus amigos jajão,Pedro,Fernanda e o infante João, recebo o Xico e vou ouvindo a TV.Mas isto tambem é social,ou não é? A counicação posta ao dispor é do social, porque podemos provocar a reacção de outros.
Por dentro, sinto-me explorador de coisas novas que seão essenciais á gestação de veredas na direcção dum Mundo Melhor.Tarefa fastidiosa, exigindo persistência, que nos desafia, mesmo só fazendo cócegas e beliscões nas nossas costas. Tarefas persistentes que nos devem apontar interrogações que nos ajudem a ir trabalhando respostas clarificadoras dos caminhos a fazer!
Boas reflexões e belos dias!
Araços em Liberdade!
Zé Carlos
Messejana

sexta-feira, 24 de abril de 2009

25 de ABRIL !

25 de Abril, de Novo !
Hoje estava condenado a falar do 25 de Abril. De facto, para além do nascimento das minhas Filhas, o 25 de Abril e toda a convulsão que lhe deu seguimento foram os Dias mais Felizes da minha Vida! Foi fartar vilanagem à procura dum caminho que nos trouxesse Justiça e Liberdade, onde muitos de nós nos envolvemos de corpo e alma, com muita libertinagem, e pela qual aprendemos coisas por descobrir e viver. Acontecia vida quase todos os dias e acreditávamos que uma melhor Sociedade era possível e fazível; percorremos trilhos arenosos e pedrogosos e ganhamos calo e estaleca, também com muitas cabeçadas na parede…!
Mas hoje estamos no século xx1 e no final da sua primeira década. 2009! Primavera. Agora temos que fazer um novo 25 de Abril, mais complexo e trabalhoso. À primeira vista apenas vemos um homem em movimento – Barak Obama. Temos a certeza que os princípios serão desérticos e nebulosos; mas é certo que temos que puxar pela cabeça para imaginar novas ambições que nos mobilizem!
A mãe da resposta está por dentro de nós e aponta na direcção do reforço do nosso empenhamento na Vida Cívica. Para já penso que a passagem desta mensagem, pelo exemplo, é uma Missão de alta exigência que só por si nos dá razão para uma ampla mobilização; mas não nasce por geração expontanea, nem nasce do zero, pois é uma orientação que já tem vindo a fazer caminho.
Este poderia ser o programa mínimo que mobilizasse forças de mudança em amplos grupos sociais e económicos; é um programa facilmente desenhável e fácil de explanação. Dir-me-ão e que organização e qual o Líder? Quanto á organização penso que Esquerdas podem, a prazo, constuir uma fórmula; sobre Líder ( será que é fundamental )não salta á vista e pode ser que se corporize numa mulher que nos encante!
Com vivas ao 25 de Abril, espero actos pelo 25 de Novo !
Abraços Solidários e Libertinos!
Zé Carlos
Messejana

25 de Abbril !

A mãe da resposta está por dentro de nós e aponta na direcção do reforço do nosso empenhamento na Vida Cívica. Para já penso que a passagem desta mensagem, pelo exemplo, é uma Missão de alta exigência que só por si nos dá razão para uma ampla mobilização; mas não nasce por geração expontanea, nem nasce do zero, pois é uma orientação que já tem vindo a fazer caminho.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

terça-feira, 21 de abril de 2009

De Regresso - Arranjei um Trabalho

Depois da estadia em Lisboa, cheia de peripécias,e da obtenção dum trabalho de caracter intensivo, volto com as impressões do dia.
Estas impressões são claramente dominadas pelo desafio de responder á encomenda do Cliente/Amigo que tem prazo curtíssimo; de facto já não sabia como lidar com tal pressão, pois há dois anos que não me via a ter que responder a uma responsabilidade destas.
Mas após um periodo de concentração,dei inicio ás hostilidades e ganhei confiança no que ia fazer. Está a ser reconfortante para o ego, pois sinto que irei produzir em condições e que estou em forma para realizar novos e diferentes trabalhos.
Agora preciso de me concentrar na conclusão da encomenda e esperar que não fruste as expectativas do Cliente. Necessito duma apreciação claramente positiva para ganhar estaleca para novos desafios.
Isto do recomeçar tem que se lhe diga; perdem-se habitos e rotinas que são necessarios á capacidade de ser util e cumpridor.
Na expectativa que isto seja só um recomeço, vou dormir mais descansado!
Até logo.
Abraços
Zé Carlos
Messejana

quarta-feira, 15 de abril de 2009

notas soltas - Ida a Lisboa -

Ida a Lisboa

Já lá vão quatro meses que não saio de Messejana e arredores; hoje o tratar da saúde leva-me até Lisboa, o que significa a primeira viagem que faço de camioneta com as muletas.
Sinto uma sensação estranha, de quem vai ao desconhecido, e levo as horas contadas. Mas seria um respirar de contentamento, pois vou ver o meu Pai e saber de novas para a minha perna; contudo não vou com a cabeça limpa e nada espero de surpresas que me alegrem o olho.
Serão três dias noutro ambiente que me poderão trazer novas perspectivas; se assim não for foram dias vividos.
Até Messejana.
Boas vidas!
Zé Carlos

Notas soltas - Contas á Vida -

Contas á Vida
Queiras ou não queiras os tostões vão influenciando a vida que levamos; precisamos de fazer contas á vida, porque a subsistência obriga a saber dar a volta aos precauços.
Mas as contas não são só materiais; há contas no rosário do nosso ser que estão permanentemente a questionar qual o sentido da vida. Contas macacas! Ou será que a vida é linear e constante? A vida é uma caixa de surpresas que nas margens nos dá algum espaço de manobra.
Temos que saber a aprender a lidar com as contas que a vida nos traz; não é uma característica que esteja por dentro de nós…é algo que tem que ser conquistado a pulso! E quem não apreende esta malícia é posto á margem ou na valeta; há sempre a possibilidade de tentar correr na corda bamba, tão esticada quanto possível, para não perder o pé na linha certa.
Equilibrar todas estas coordenadas é luta para toda a vida; e, tanto quanto sei, é algo que não se faz sem trambulhões e cambalhotas que nos deixam na duvida sobre o caminho a seguir. É sempre o caminho que está em causa! Na sua procura gastamos as nossas energias, não renováveis, embalados no sonho da Quietude!
Que as contas não nos saiam furadas, são os meus votos.
Abraços sem conta.
Até…
Zé Carlos
Messejana

terça-feira, 14 de abril de 2009

Notas soltas - Contas á Vida -

Estorias dum Internamento - 2 -

A Queda
Estavamos no afamado dia sete de Julho de 2007; a minha filha Mariana tinha chegado no dia anterior para passar um mês de férias com o Pai. Jantámos no Diamantino acompanhados da Madalena e esperámos que a televisão nos anunciàsse as sete maravilhas do Mundo, o que nos atrasou a partida para a inauguração dumas Piscinas na terra, que contava com uma sessão de fados de apresentação do novo CD do Frei Zé António.
Partimos em passo acelarado para não perdermos a festa; chegados ao espaço do evento, não conhecendo os cantos á casa remodelada, perguntámos a uns moços pelo caminho que nos indicaram uma passadeira de cimento ladeada por uns candeeiros. Chegados a um ponto em que se via o local da festa eu dei com uma vereda que mais rapidamente nos faria chegar ao destino; propus essa solução, mas elas acharam melhor seguir o caminho. Ao contrário eu destemido agarrei a vereda e a passos largos segui…até que pus o pé no vazio e me estatelei num buraco onde fiquei sentado e ás escuras. Quando parecia que o susto tinha passado apercebi-me que a perna esquerda não se mexia e qualquer movimento era doloroso - concluí que a situação podia ser grave!
Verifiquei que não tinha outras maleitas e observei que a queda tinha sido alta; pus a cabeça a funcionar e peguei no telemóvel e liguei para a Madalena a pedir socorro, pois dali não conseguia sair pelo meu pé. Com a ligação estabelecida, demorou a dar as coordenadas face á escuridão do lugar; até que lá chegou a Madalena e a Mariana que assustadas lá chamaram o 112.
No entretanto, com o trio reunido e expectante, chegaram amigos da terra que tomaram conta da ocorrência e deram os primeiros auxílios ao infeliz traumatizado; chegou a ambulância e com ajuda os bombeiros lá me colocaram na maca.
À partida lembro os olhos de susto e duvida da Mariana e da combinação com a Madalena sobre a ida para o Hospital de Beja; depois foi a partida para o desconhecido que se foi relevando. Começou uma via sacra que se foi vivendo de olhos fechados e coração esperançado.
Até Beja!
Zé Carlos
Messejana

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Elogio da Planura

Elogio da Planura !

Quantos atributos vêem á memória ao falarmos de Planura, se tivermos horizontes amplos e desejos grandes; é de natureza que falamos, mas também de modos de ser e estar. Planura leva-nos ao céu e aos seus mistérios, tantas vezes engenhosos e cheios de curvas e lombas que nos dificultam a visualização do caminho que perseguimos.
E que dizer do ver de cima os passos que cruzamos com outros, companheiros de jornada feita de diversas ruelas e travessas que baralham o trilho procurado; temos uma ideia mais larga e uma visão ampla que nos dá uma visão tão global quanto possível, em que nos vemos como bonecos num campo de Lego animado por turbinas a que damos uma mãozinha ao correr do tempo.
Chega a vez da Mãe Natureza que quando é dominantemente plana nos incorpora numa calma prenhe de maturidade e imaginação. É algo de inebriante que demora a trazer-nos á tona d”água e aterrarmos no real; tem um cheiro escondido soprando devagar que nos aquece a alma e o ser. É grande demais para agarrar tudo o que Ela lança no ar que nos irá abraçar para sempre!
Numa aproximação duma síntese, sempre incompleta, sobressai o ser e estar calmo fomentador dum pensar fundo e sinuoso que nos vá projectando pequenas mudanças que perduram ao longo dos tempos.
Por planos que nos encham!
Zé Carlos
Messejana

Notas soltas

….e quando não temos tema de partida o melhor é ir começando! Talvez pelo principio… Arranco á volta do sentido da vida; ambição tamanha num mar em sobressalto e cheio de imprevistos.
Mas temos sentido para caminhar? A maior parte de nós palpita que há metas a cumprir e destinos a seguir; são, todavia, trilhos que vamos encontrando nos passos que damos á procura do Devir. Paradigma que tem asas largas e que exige esforços de concretização no real que nos enleia á volta da felicidade ambicionada.
Contudo vai havendo sentido para a vida que vamos levando; sentido que vai sendo procurado com os olhos nem sempre abertos, mas de cabeça aberta e coração quente.
É de Direcção que falamos, pois somos obrigados a saber onde devemos pôr os olhos no horizonte; direcção tão volátil e sinuosa que , por vezes, nos baralha as voltas planeadas.
Novamente é de vida que falamos, porque é esse o desafio que nos é colocado quando nascemos.
VIVAMOS !
Zé Carlos

Estórias dum Internamento- 1 -

Estórias dum Internamento – 1 –

Hoje sei que esse tempo foi profundo e gerador de maneiras de estar muito Estórias diferentes, que ainda estou para descobrir. Foram marcas que me entraram por dentro de mim próprio e pela 1ª vez me fizeram parar e estar; marcas que tal nódoa negra vão ganhando diversas tonalidades e aspectos indecifráveis. Novas sensações vou sentindo, intrigado e curioso pelo futuro que vou viver; é entusiasmente e nervoso, o como vais viver é um mistério!
Falar destes tempos é tarefa árdua e vasta. É dizer preto no branco como percorreste múltiplos estádios e formas de ser em vários departamentos hospitalares; è, enfim, um abrir duma arca escondida que dia a dia vais descobrindo.
Uma coisa é certa : a minha personalidade deu várias cambalhotas e vai gerando um ser diferente que está em reconstrução, ou seja, vou ser igual e diferente!
Para abrir este enredo já chega; deixemos que o tempo vá clarificando o que vamos sendo.
Até logo…!
Zé Carlos
Messejana

Arrelias da Informática

Arrelias da Informática
Como confessei na minha primeira comunicação sou analfabeto informático; não é coisa do outro mundo, mas tem exigências que nos obriga a pensar.
A arrelia começa quando já te agarraste a esta forma de comunicação e, de repente, ficas bloqueado e As arrelias da Informática
sem alternativa; os nervos criam-te vazios que demoras a ganhar o Sul da vida. Agora o tempo cria novos espaços que tens que ir aprendendo a preencher e gastar; o tempo dá reviravoltas a andas a ver em que passo deves andar com cabeça cheia e olhos bem fincados no destino. O tempo vai desenleando novos fios que temos que aprender a enlear.
Entretanto a arrelia foi murchando e deste um salto que te recolocou no vai vivendo do dia a dia em que vamos andando á procura do Ámanhã que sonhamos!
E o final chegou com calma, arrastando um até breve!
Saudações Aquecidas.
Zé Carlos
Messejana

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Ideias para Portugal - 3 -

Cidadania e Política

Estas duas dimensões sendo fundamentais, teem sido esquecidas na Acção do Estado.
A primeira decisão passa por criar no curriculum escolar uma Disciplina de “ Cidadania e Politica”. Na Escola desde a adolescência deverá aprender-se as noções base destas matérias e treinar os conceitos aplicados á vida do dia a dia.
Por outro lado, em todas as Acções de Formação de adultos também a materia referida deverá ser ministrada através do debate das questões que se colocam á vida nacional e mundial.
Será desejável que a Televisão Publica desenvolva programas didáticos em que se fomente a participação dos Cidadãos na Vida Politica do País.

Visitas

Quando estamos num Local que fica fora dos circuitos próximos e habituais, pode acontecer que apareçam visitas que nos colocam noutros horizontes e posturas com outras amplitudes.
É um acontecimento que alterará o nosso dia a dia e com a expectativa de surpresas que nos alimente o ego; são conversas que alargam horizontes e trazem novas equações de variáveis diferenciadas.
Ámanhã saberemos como corre o dia; correrá ao sabor dos encontros que se cruzarem nos nossos passos ao longo do dia. Desejo que as visitas me avivem as linhas da vida, sempre ocultas e duvidosas.
Mas acima de tudo é um convívio com novos figurinos e vivências, que certamente nos trará alegria e carregar de baterias. Viva as visitas!

Zé Carlos
Messejana

Marcas

A existência só por si é uma marca da passagem por esta Terra, que de preferência deve criar cheiros prenhes de imaginação; o sermos trilha sulcos na terra em que passeamos as nossas vidas enleadas nas existências doutros que nos acompanham. Sulcos que nos levam a espraiar as nossas raízes á procura da água que nos alimenta.
Mas todos ambicionamos gravar marcas que façam andar o Mundo; andar á volta da procura da alegria e paz, que criem dias cheios de energia para as crianças e gerações vindouras. Ambição que faz crescer as forças para viver em harmonia com a natureza e em irmandade com quem nos cruzamos; forças que só se ganham se a nossa procura fôr funda e persistente.
Todos os dias deixamos rastos que nos vão fazendo encontrar o dia de amanhã, sempre novo e desafiante. Marcar a agenda dos dias que estão para vir é um objectivo ambicioso, mas que vale a pena e nos revigora.
Deixar marcas para que conste o nosso tortuoso caminho!
Zé Carlos
Messejana

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Sinais de Vida

Sinais de Vida
A vida tem corrido dentro da normalidade, quando agora tenho a minha filha Mariana comigo. Será que esta conduta é um sinal de Paz ou de rotina? Á primeira vista sinto que é paz que sinto nas veias; mas, será que não seria um deixar andar…? A duvida deve ser estimulada, porque nos faz tentar renascer todos os dias! Todavia não posso esquecer que também a minha “velha” filha Maria tem estado por cá comigo, mas principalmente com a sua Irmã. Ás vezes Sinais de Vida encontramo-nos e somos dois mais um.
Sinais que estás Vivo na caminhada pela via que o partir a perna obrigou; via que se tem vindo a desenvolver com uma de procura da surpresa que nos vai guiando…sinais de vida!
A Solidão continua a perdurar, apesar de não estar só. Significa que o nosso estar não se esvai na roda que nos envolve…somos sensação sempre nós próprios! Somos animais de pêlo raso e cabeça grande,ás vezes sem carris. E a Solidão uma constante em todos nós! Sinais de vida.
A envolvência de cada um em nuvens de seres é uma necessidade universal e regular. Todavia é nuvem que anda nublada. A vivência singular e nuclear consome energias para vidas mais enleadas e feita de convergências indispensáveis ao eco-sistema…não sei se é esse o vínculo que nos agarra á vida e nos dá a “pica” para ambicionar mundos melhores; penso que não, porque acredito que a maioria de nós ambiciona uma Vida mais rica!
Sinais que nos alimenta o dia a dia que todos os dias nos aparece pela frente. SINAIS!
Zé Carlos

segunda-feira, 6 de abril de 2009

ideias para Portugal -4 -

Transformar o CES numa Câmara Permanente
A nossa organização do Poder precisa duma nova Instituição que case o Estado com a Sociedade Civil; temos um ponto de partida : o Conselho Económico e Social.
Proponho que o CES se transforme numa Câmara que complemente as atribuições da Assembleia da Republica, o que implica que as Matèrias de 1ª importância obrigatoriamente passem por esta Câmara para produzir Pareceres com carácter vinculativo.
Assim garantimos que as Leis da Republica sejam realizadas com a participação da Sociedade Civil Organizada, o que permitirá Leis e Resoluções da A.R. mais conforme o País que temos.
Ousadia precisa-se!
Zé Carlos
Messejana

sábado, 4 de abril de 2009

Ideias para Portugal -2 –
Aprofundar e Orientar a REFORMA do ESTADO
Sabendo que esta ideia è recorrente no discurso polìtico, considero que o è quase sempre sem ser objectivada e concretizada. Hà uns que sò dizem “menos Estado”, porque o Mercado resolve tudo e a todos; jà foram derrotados pela Crise Real que vivemos. E pior de tudo è que o discurso não tem tido aplicabilidade pàtica, a não ser através das reformas que o actual Governo encetou. Mas vamos à ideia!
Em 1º lugar hà que defenir a Missão do Estado no actual momento histórico. O Estado tem que ser Estratega, Mobilizador, Cooperador e Fazedor ( q. b. ). E para tudo isto tem de ser eficaz, o que implica reestruturar a afectação dos Recursos Humanos à medida das Necessidades dos Cidadãos. Onde quer que eles estejam. Significa isto que toda a mobilidade dos empregados do Estado deve estar ao serviço do interesse geral dos Cidadãos, agrupados nos seus diversos domínios.
Em 2º lugar hà que redefidenir a afectação dos Recursos Humanos, apostando na desconcentração e descentralização que faça aproximar os Serviços Estatais dos Cidadãos e suas Organizações. A “ Màquina Estatal Central “ tem que ser reduzida e racionalizada!
Por ultimo, temos que divulgar e assumir uma Cultura de Cooperação do Estado com a Sociedade Civil organizada, com claras definições das responsabilidades, atribuições e financiamentos.
Zè Carlos
Messejana
Adenda ao Iberismo
Q que defendo è suportado na constatação de que temos um Cultura Ibèrica;nòs ibéricos temos Traços que nos diferenciam dos Latinos (franceses, italianos, romenos,…) e que tem a ver com a forma como vivemos e nos abrimos aos Outros. Cervantes e Camões são almas gémeas que protagonizam o IDEAL IBÈRICO ! O sermos desenrascados e poetas são sò dois Traços que nos caracterizam.
Ideias para Portugal – 2 –
Àvante Comunidade Ibèrica !

Aprender a REFERENDAR
Somos uma sociedade pouco interventiva; somos assim porque as nossas Èlites nos últimos séculos nos educaram a ser passivos. È preciso coisas que dêem a volta aos hábitos que nos enleiam; o Referendo pode ser um mecanismo .que nos entusiasme a participar de maneira fácil. Todavia sò acredito nisso se houver bom senso e pedagogia gradualista; tal obriga a sermos prudentes e ensaiarmos o Referendo a nível Local e Regional, com Questões inteligentes e simples. Por exemplo: perguntar se um milhão de euros deve ser aplicado em Educação ou em Infraestruturas; ou perguntar se se deve apoiar ou não os Artistas da região.
O Referendo inplica controvérsia e debate; não sendo um milagre para manter as àguas senpre em movimento,exige das elites um esforço de Comunicação com,pelo menos, as classes mèdias.
Modernizemos,assim, o Instrumento do Referendo!
Hoje por aqui me fico, à espera que os neurónios se mexam!
Zè Carlos
Messejana
Adenda ao Iberismo
Q que defendo è suportado na constatação de que temos um Cultura Ibèrica;nòs ibéricos temos Traços que nos diferenciam dos Latinos (franceses, italianos, romenos,…) e que tem a ver com a forma como vivemos e nos abrimos aos Outros. Cervantes e Camões são almas gémeas que protagonizam o IDEAL IBÈRICO ! O sermos desenrascados e poetas são sò dois Traços que nos caracterizam.
Ideias para Portugal – 2 –
Àvante Comunidade Ibèrica !

Aprender a REFERENDAR
Somos uma sociedade pouco interventiva; somos assim porque as nossas Èlites nos últimos séculos nos educaram a ser passivos. È preciso coisas que dêem a volta aos hábitos que nos enleiam; o Referendo pode ser um mecanismo .que nos entusiasme a participar de maneira fácil. Todavia sò acredito nisso se houver bom senso e pedagogia gradualista; tal obriga a sermos prudentes e ensaiarmos o Referendo a nível Local e Regional, com Questões inteligentes e simples. Por exemplo: perguntar se um milhão de euros deve ser aplicado em Educação ou em Infraestruturas; ou perguntar se se deve apoiar ou não os Artistas da região.
O Referendo inplica controvérsia e debate; não sendo um milagre para manter as àguas senpre em movimento,exige das elites um esforço de Comunicação com,pelo menos, as classes mèdias.
Modernizemos,assim, o Instrumento do Referendo!
Hoje por aqui me fico, à espera que os neurónios se mexam!
Zè Carlos
Messejana

Anos da minha filha Mariana

Os Anos da minha Filha Mariana
Somos surpreendidos por sensações que nos aparecem sem estrondo, mas cheias de significados prenhes de lastro. È o caso daquilo que os Filhos mexem conosco quando menos se espera; hoje è o caso dos dez anos que naturalmente a minha Filha Mariana conclui.São dez anos muinto cheios de emoções, acções e ausências. São sensações que precisamos de partilhar com quem nos rodeia.
Daqui a doze horas estarei com ela e sei que será um encontro cheio de emoção amorosa, que se prolongarà, trocando olhares de cumplicidade, pelo andar do dia e da noite; tudo isto deverà acontecer sem grandes proximidades e dizeres, mas pleno de alegria nos dois corações enleados naqueles que nos são mais próximos.
Com ansiedade espero pelo real que nos abraçarà, sendo certo que será um dia especial!
Saudações Quentes!
Zè Carlos
Messejana

sexta-feira, 3 de abril de 2009

A Estratègia do Snooker

A Estratègia do Snooker

Acabo de Assistir a um fantástico jogo de snooker! Aconteceu que não ganhou o meu favorito, porque teve azar. Mas isto veio a demonstrar-me que e o Snnoker tem uma Estratégia! Mais: que essa Estratégia è seguida por Pessoas…NÒS !
Eu não fui, não sou e não serei um bom jogador de snooker; penso que tal se deve a nunca ter assumido a sua estratégia. Ganhava uns joguinhos, mas nunca fui um vencedor. E ma Vida…? Isso è assunto para outra conversa!
Mas durante a minha Vida encontrei muitas pessoas que assimilaram a Estratégia do Snooker. No nosso mundo tem sido Vencedores e penso que comandaram e a fizeram Dominante! Será que estamos a viver uma metarmorfose e que outras estratégias estão a desenvolver-se ? Talvez; mas o cozinhado è complexo e precisa de apurar.
Mas qual è a espinha dorsal da Estratégia do Snooker! Eu acho que è a prevalência da Lógica Defensiva; defensiva nos métodos, mas principalmente nos objectivos finais Talvez seja interessante assimilar os métodos e inventar uns Objectivos Finais atraentes e palpáveis.
Bem….vou ver um jogo de Ténis para ver se ganho alguma ideia que seja um acréscimo ao cozinhado que a todos apetece.
At é logo e bons pensamentos!
Zè Carlos
· Messejana

ideias para Portugal

Ideias para Portugal
Criar a Comunidade Ibèrica
Esta formulação deve resultar do aprofundamento das Relações dos Estados Português e Espanhol, nos domínios politico, económico e cultural. Pretende-se uma Voz e Vez na União Europeia e na Comunidade Internacional, com uma Amèrica Ibèrica e uma Àfrica Ibèrica.
Ganhariamos uma nova unidade cultural e económica que dava espaço às ex- zonas transfonteiriças e multiplicando as diferenças superava a divisão Norte-Sul. Transformavamos a realidade geográfica em superestrutura polìtica, ganhando força e autonomia na Cena Internacional.
Sendo uma Comunidade de dois Estados obrigava a uma procura constante de consenços, que ajudaria ao reforço das Sociedades Civis presentes em toda a Peninsula Ibèrica. Esta construção terá que ser gradualista de forma a cimentar em bases sólidas a Intervenção Ibèrica.
Esta ideia e proposta dever
à ser sufragada em Referendos nos dois Estados.

Criar as Autarquias Regionais
Num Paìs pequeno mas com grande diversidade sócio-cultural è indispensável a criação de Autarquias Regionais que moldem as polìticas e medidas às características de Espaços Territoriais com realidades semelhantes que obrigam a Planos convergentes.
Para obstar a sobreposição de Agentes e Medidas hà que optar por uma implementação gradualista que aposte na riqueza da experimentação.


Novas ideias em próximos folhetins…!

Zè Carlos
Messejana

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Novas Ambições

Parto do principio que para Viver è preciso Ambição; doutra forma apenas vegetariamos.
Durante dècadas e dècadas a Onda Dominante traduziu Ambição por Dinheiro; assim, todos fomos confrontados pelo desafio de termos cada vez mais dinheiro seàm limite à vista!
Agora batemos com a cabeça no tecto e vemos que essa Ambição jà demonstrou que è uma ilusão. Sentimo-nos sem "norte", com o peso da armadilha e à deriva. Somos forçados à procura doutra coisa!
Uma hipòtese generalista è Melhorar a Qualidade de Vida! Mas isso ganha-se sem dinheiro...?
Não, mas ganha-se principalmente com outras coisas.
Ganha-se com mais Formação, mais Educação e, por tabela, com Empregos justamente remunerados e mais enrriquecedores.
Ganha-se com maior capacidade de Organização que responda às nossas Necessidades fisicas e espirituais: saùde,educação, cultura, lazer, desporto,artes e moral.
Ganha-se com mais e melhor Iniciativa Empreendedora, que alarga o nosso espaço de Liberdade!
Serà que isto è um Caminho?
Se calhar sò experimentando o saberemos!
E vossê o que diz a isto...?
Abraços e boa disposição

Zè Carlos Albino
Messejana
 
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