sábado, 27 de outubro de 2012

A MARATONA DE GASPAR


A MARATONA DE GASPAR Victor Gaspar, primeiro ministro em exercício, nas Jornadas Parlamentares da coesão da Coligação, iniciou-se numa linguagem desportiva para explicar ao povo as suas políticas. Mas, salvo melhor opinião de políticos ou técnicos de atletismo, enganou-se e/ou enganou-nos. A maratona governamental seria, à partida, duma legislatura, de 4 anos. Como ainda vão a caminho de 2 anos, estaríamos numa meia maratona. Ou será que para a sua tarefa de retribuição da dádiva do estado português, com a salvação da nação, lhe chegam 2 anos ? Mas há analistas maliciosos que já dizem que, também em atletismo, Gaspar não acerta nos números e nas suas contas. Contudo, perante os para arranca e mudanças de ritmo da acção governativa, a comparação com o atletismo, aponta para estarmos perante uma sequência de corridas de fundo. Direi que com duas provas de 10.000 metros. Todavia, Gaspar ainda programa futuro, pelo que estaremos perante uma derradeira corrida. E, agora, vendo o que o país e suas pessoas estão a (sobre)viver, a alegoria atlética aponta para estarmos no arranque duns 3.000 metros obstáculos. E nesta prova, tal é a exaustão e sofrimento da esmagadora maioria dos atletas, o prognóstico mais plausível é que os atletas se estatelem na vala de água, ficando incapazes de concluírem a corrida. Com este quadro desolador, tudo leva a crer, que os treinadores se ponham em fuga. Regressando ao real das desgraças em curso, para famílias, empresas e comunidades, estaremos em 2013 com um país em gritantes apuros, para se reerguer e iniciar um real caminho aliviado e esperançado, em direcção dum futuro digno e sustentável nesta europa bloqueada. Façamos, pois, votos e empenhos para que se arranjem treinadores à altura destes hercúleos desafios. Que as massas associativas se reactivem e mobilizem será condição indispensável a uma caminhada com êxito. O desafio é, assim, de todos nós ! José Carlos Albino Messejana, 28 de Outubro de 2012 .
 
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