quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

"AJUDA EXTERNA" - UMA TRETA IGNÓBIL !


“AJUDA EXTERNA” - uma treta ignóbil ! Ao ouvir na TV, pela enésima vez, que virão mais uns Milhões da “Ajuda Externa” do FMI e BCE, com a bênção da Comissão da EU, saltou-me a tampa e arreganharam-se-me os dentes. Sei bem o que são as “Ajudas” dos Bancos internos, ao emprestarem capitais aos pequenos empreendedores. Esmifram-nos até ao tutano, enquanto negoceiam ou perdoam a coragem patriótica dos Grandes para salvarem a Economia Nacional e, consequentemente, os pobres dos Portugueses. Umas e outra são sobejamente conhecidas, pelo que não vos tomo tempo com exemplos. E nesta abençoada União Europeia , pelos donos dos Capitais de dentro e de fora, repete-se a história dos tratamentos diferenciados duns e doutros. Aos pequenos Países ao “ajudarem” com empréstimos a juros altos e com condições leoninas, tal como fizeram para nos endividarmos até à medula, esmifrarão as famílias, as empresas e o estado, nem que isso signifique a pobreza e miséria dos Povos que dizem “Ajudar”. Ao invés, aos “Grandes e Ricos” servem-se , em bandejas de prata, todos os milhões requeridos, se necessário abaixo de zero e sem necessidade de prestarem quaisquer garantias. Mas, se possível, o que é mais execrável é a conversa mol e professoral duns Propagandistas Nacionais, trasvestidos de “Jornalistas e/ou Comentadores”, que tomando-nos por tolos, preguiçosos e desorganizados, vendem a banha da cobra que só estes pacientes e amigos estrangeiros poderão pôr país e povo na ordem, salvando-nos da banca rota e do destino dos Povos do “3º Mundo”. Sendo que as pobrezas financeiras e anímicas e devastação das economias reis que tem sustentado os Portugueses são apenas castigos que temos que aguentar, para “nos futuros” sermos quase tão bons como os alemães e outros espertos. Que a raiva que nos cresce nos dentes e a revolta que nos incha as veias, nos levem a construir e percorrer os caminhos que, JUNTOS na nossa forma de ser e ambicionar, nos façam viver uma vida de trabalho digno e justamente retribuído num País autónomo e integrado numa União Europeia da Solidariedade entre Povos e Culturas diversas, mas todas humanistas. Organizemo-nos, cada um nas suas, mas brotando alternativas reis nos territórios e comunidades que nos JUNTAM ! José Carlos Albino . Messejana, 14 de Dezembro de 2012 .

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

O DES - BLOCO da Esquerda


O DES – BLOCO da Esquerda Como é possível que o Novo Partido que nasceu para Unir a Esquerda, nos duríssimos tempos actuais, o queira fazer apenas na base das suas posições e orientações, enquanto verdades absolutas, sendo que “os outros” só tem que a eles se juntar ? Diálogo de ideias diversas e divergentes para encontrar um caminho que “salve o País”, está fora de questão, pois quem não defende as verdades do Bloco não interessam. Compromissos programáticos para os futuros, imediato e de curto/médio prazo, nem pensar. O programa já está feito – expulsar a Troika, com um Governo da “Sua Esquerda”. Sendo que esse governo responderá a todos os anseios e necessidades das pessoas, comunidades e grupos sociais atingidos pelas austeridades impostas pela Troika. O Governo de Passos & Portas apenas obedece, e só cairá quando nos livrarmos do FMI, da UE e do BCE. E alternativas aparecerão. Suponho que a esmagadora maioria das Pessoas que fazem o País real, não acreditam neste milagre, nem na fé que o inspirará. Assim sendo, os Bloquistas e seguidores auto excluem-se duma solução realizável para Portugal, na Europa de que somos parte. Mas pior - farão excluir algumas forças sociais necessárias para um caminho de superação da profunda crise em que vivemos. Felizmente, um quarto dos delegados da Convenção do BE não apadrinham esta via, sendo que a questão da liderança bicéfala é um problema menor, embora o mais popularizado. Considerando que todos os Democratas Progressistas, centrados à esquerda, têm que saber aprender uns com os outros, passando, principalmente, pelos Partidos e Movimentos em que muitos se integram, faço votos e empenhos que o Bloco ainda mude ou as Pessoas o façam mudar. “Donos da Verdade” é o que menos precisamos nesta dura encruzilhada. Sabendo que o caminho é difícil e estreito, apenas “sei que não vou por aí”, ou seja, nem pelo empobrecimento das austeridades ultra liberais do Governo, nem “rasgar o memorando com a Troika”, sem alternativas para cumprir com as obrigações do Estado para com as Pessoas. Unir, afirmar e mobilizar todos os Democratas Progressistas para um programa e forte liderança de convergência EXIGE-SE ! Pois, só com um muito amplo “Bloco Social e Político” venceremos as adversidades em presença. José Carlos Albino Messejana, 12 de Novembro de 2012 .

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Os PASSADOS e o Presente em movimento,,,


Os PASSADOS e o Presente em movimento De há uns tempos a esta parte, muito se tem falado e escrito sobre períodos e épocas passadas para explicar o presente e as necessárias políticas de, e para, futuro. E à excepção de alguns historiadores que vão aos passados mais longínquos, parece que Portugal começou a sua trajetória há pouco mais de uma dúzia de anos. Sendo que para diversos a história começou há meia dúzia, com o advento do “Consulado de Sócrates”. Embora haja quem, saltando do fugitivo Durão, cheguem “às Paixões de Guterres”, nos idos da última década do Século passado. Foi o caso do Deputado Frasquilho, ao se justificar para “deixar passar” o Orçamento para 2013. Já não falando de todo o Século XX, com as suas metades de antes de depois da 2ª Guerra, e do “Pós Império”, omite-se o pós “Marco Histórico” que foi a Integração Europeia, na altura CEE a dez. De facto e, penso sem contestação, a maior Mudança do posicionamento de Portugal no pós Descobrimentos. E pergunto, porque será ? Será porque se considera que a 1ª década da Integração correu sobre rodas, ou, porque foram os tempos do “Consulado Cavaquista” do actual Presidente da República ? Talvez Paulo Portas possa ajudar na explicação, pois foi um contundente denunciante das malfeitorias de Cavaco Silva, no seu “Independente”. Se bem me lembro, pode ter sido porque aí se iniciou a total aposta nos “investimentos do betão”, a ausência duma real valorização da formação e educação das Pessoas, Empresas e Comunidades, o arranque devastador da destruição do tecido empresarial que sustentava o país e, ainda, a maior engorda do Estado e suas cliques dirigentes. E tudo isto quando se assistiu à maior injecção de meios financeiros que há memória, sem crescimento sustentável, nem contas públicas em ordem. Se queremos ser justos e apostar em futuros sustentáveis, olhemos para todos os erros e desvios de todos os passados e nossa pequenez na Europa e no Mundo, mobilizemo-nos para, com o que se construiu, nos reencontrarmos como Nação nesta encruzilhada da História. E sempre com as PESSOAS e nunca contra elas ! José Carlos Albino Messejana, 6 de Novembro de 2012 .

sábado, 27 de outubro de 2012

A MARATONA DE GASPAR


A MARATONA DE GASPAR Victor Gaspar, primeiro ministro em exercício, nas Jornadas Parlamentares da coesão da Coligação, iniciou-se numa linguagem desportiva para explicar ao povo as suas políticas. Mas, salvo melhor opinião de políticos ou técnicos de atletismo, enganou-se e/ou enganou-nos. A maratona governamental seria, à partida, duma legislatura, de 4 anos. Como ainda vão a caminho de 2 anos, estaríamos numa meia maratona. Ou será que para a sua tarefa de retribuição da dádiva do estado português, com a salvação da nação, lhe chegam 2 anos ? Mas há analistas maliciosos que já dizem que, também em atletismo, Gaspar não acerta nos números e nas suas contas. Contudo, perante os para arranca e mudanças de ritmo da acção governativa, a comparação com o atletismo, aponta para estarmos perante uma sequência de corridas de fundo. Direi que com duas provas de 10.000 metros. Todavia, Gaspar ainda programa futuro, pelo que estaremos perante uma derradeira corrida. E, agora, vendo o que o país e suas pessoas estão a (sobre)viver, a alegoria atlética aponta para estarmos no arranque duns 3.000 metros obstáculos. E nesta prova, tal é a exaustão e sofrimento da esmagadora maioria dos atletas, o prognóstico mais plausível é que os atletas se estatelem na vala de água, ficando incapazes de concluírem a corrida. Com este quadro desolador, tudo leva a crer, que os treinadores se ponham em fuga. Regressando ao real das desgraças em curso, para famílias, empresas e comunidades, estaremos em 2013 com um país em gritantes apuros, para se reerguer e iniciar um real caminho aliviado e esperançado, em direcção dum futuro digno e sustentável nesta europa bloqueada. Façamos, pois, votos e empenhos para que se arranjem treinadores à altura destes hercúleos desafios. Que as massas associativas se reactivem e mobilizem será condição indispensável a uma caminhada com êxito. O desafio é, assim, de todos nós ! José Carlos Albino Messejana, 28 de Outubro de 2012 .

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

PASSOS - passou-se ou quer porrada a sério ?


PASSOS – passou-se ou quer porrada a sério ? Os últimos passos e palavras do Chefe deste Governo, à deriva, ultrapassam os limites da decência e ética. Depois do Conselho de Ministros desprezar o Parecer Unânime do Conselho Económico e Social, tais folhas gastas que se jogam para o caixote do lixo, Passos Coelho, em oração a Empresários, afronta e ridiculariza tudo & todos que não se revêm nas suas doutorais medidas, políticas e estratégias, como é o caso das mudanças na TSU, para ele uma receita positiva de grande alcance, que os “parvos dos portugueses”, nomeadamente os seus representantes sociais, não sabem ou não querem entender. Tudo isto, considerando postura ideológica quem ainda considera que nas Empresas, nomeadas como instituições, ainda persiste a dualidade de interesses do Capital e do Trabalho, que impedem uma UNIÃO NACIONAL chefiada por ele, como portador e timoneiro do CAMINHO ÚNICO. E para mostrar a sua AUTORIDADE, põe os seus seguranças aos estalos a Jornalistas. A questão que se coloca é se o homem enlouqueceu, por viver pairando sob a realidade, ou se considera que quer, porque precisa, um confronto social, económico e político, para levar de vencida o seu sábio modelo que, por ignorância generalizada, não é assimilada pelo Povo. E para ganhar este confronto, se necessário, há que “muscular a democracia” e constituir um “exército unido” debaixo do “salvador da pátria”. Num caso ou noutro, o homem tem que ser PARADO ! E a hipótese de futuros, exige-nos enérgica, lúcida e construtiva MOBILIZAÇÃO ! José Carlos Albino Messejana, 28 de Novembro de 2012 .

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Moedas - "O CALIBRADOR"


Moedas – “O Calibrador” Depois de Passos “modelar”, Gaspar “reajustar”, chegou Moedas a informar que vão “calibrar” as medidas quanto à Taxa Social Única. De facto, faltava o “afilhado” do !º e 2º e, consta, do 3º, o Consultor Borges, vindo do FMI, para, enquanto “controleiro /controlado” da Troika, pôr ordem no que o Governo vai realmente fazer ao mexer na TSU, sacrificando os Trabalhadores e complicando as contas aos Empresários. Ou será que há algum Português, que não sabe, de saber feito, o que significa “calibrar as medidas governamentais”? Certamente, só aqueles que não se empenharam a estudar como, esforçadamente, fez o DR. Relvas. Mas fora de brincadeiras com vocábulos, o que é mais que certo, é que, apenas, se preparam para “dourar a pírula” no empobrecimento do País e seus Cidadãos, para vingarmos como a “China da Europa”, deitando areia para os olhos dos que apenas podem viver do seu trabalho. Travar esta machadada fatal, é o desafio que, com combatividade, civismo e inteligência, temos que levar de vencida. As grandiosas Manifestações de 15 de Setembro, animam-nos para que a vitória será nossa ! José Carlos Albino Messejana, 19 de Setembro de 2012 .

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Conselho Económico e Social - por uma Reactivação Indispensável !


CONSELHO ECONÓMICO E SOCIAL - por uma Reactivação Indispensável Perante a brutalidade e gravidade da situação do País e dos/as Portugueses/as, face à aceleração dum processo de empobrecimento geral e de desmantelamento da economia real, a Sociedade Civil Organizada e Responsável perante o Interesse Geral das Populações, tem que se erguer para travar este desastre em curso e gerar uma alternativa credível de Novo Modelo Económico e Social de Progresso e Solidariedade. Consideramos que, no plano Institucional, o CES deve assumir um papel mais activo e consequente, neste indispensável combate da Sociedade Portuguesa. A realização dum seu Plenário Extraordinário que encete o processo duma sua reactivação de produção de respostas partilhadas para travar o descalabro progressivo do País e consensualizar medidas e rotas realisticamente alternativas. De facto, o CES, ao reunir um amplo bloco de organizações de diferentes sectores e temáticas experimentadas em combates consensuais, será a Instituição, com cobertura Constitucional, que tem a obrigação de contribuir para Unir a Cidadania Activa, perante a complexidade e gravidade da situação e dos desafios do presente e dos futuros próximos. Senho Presidente do CES, aceita o desafio ? Creio que a sua resposta vai ser positiva ! José Carlos Albino Mesejana, 11 de Setembro de 2012 .

sábado, 8 de setembro de 2012

MANIFEST - ACÇÃO da Sociedade Civil Organizada ( parte 1. )


MANIFEST - ACÇÃO da Sociedade Civil Organizada ( parte 1. ) Perante estas novas Medidas de AUSTERIDADE CEGA de Destruição do País, debaixo da batuta de Passos Coelho & Companhia, o véu caiu de vez e totalmente e o Rei vai Nu ! A partir de agora ninguém, de boa consciência e fora das cliques dominantes que enriquecem com a Crise, pode desconhecer o plano que está em curso. Quer-se uma “economia do salve-se quem puder”, comandada pelos Impérios Financeiros, sem pátria, uma sociedade pobre e domesticada e um regime político musculado, fundado no Capital, com efeitos de democracia e liberdade. Enfim, a gloriosa China da Europa. Mas, nem isso conseguiriam atingir, porque os escombros e cadáveres asfixiariam tudo e todos que, ainda, cá vivessem. A nossa salvação só pode realizar-se, se a Sociedade Civil Organizada, fundada dominantemente no Interesse Geral, conjuntamente se mobilizar, manifestando-se e agindo, para a construção e implantação dum Programa, realista e gradualista, de Desenvolvimento Sustentável de Portugal, no quadro Europeu e vivendo na Aldeia Global do século XXI. Com quem, como e quando, são as pistas de respostas que vamos arriscar apresentar. ( ,,,a ser continuado,,, )

domingo, 26 de agosto de 2012

V. P. V. - volta, sff. !


V. P. V. – volta, sff. ! “A pedido de várias famílias” e correspondendo à minha inquietação em crescendo neste mês de Agosto/2012, venho apelar a que Vasco Pulido Valente volte às suas crónicas regulares no “Público”. De facto, eu e vários Leitores amigos vimos sentindo a falta de lermos quem, duma forma contundente e de boa escrita, diz mal de tudo e de todos neste “Jardim à beira mar plantado”, num Continente desgovernado e num Mundo à deriva. Dizeres muitas vezes naturalmente excessivos, infundados e derrotistas, mas sempre promotores de reflexões. Já agora, aproveitando a boleia, desafia-se VPV, neste regresso, a promover o contraditório e a polémica com os seus Leitores que o confrontam com outras abordagens e opiniões, geradoras de novas reflexões e aprofundamentos. Ou considerará VPV tais exercícios percas de tempo e tinta ? Seja como for, volta ! José Carlos Albino Messejana, 27 de Agosto de 2012 .

sábado, 25 de agosto de 2012

CIVILIZAÇÃO, "amor assimétrico" e POLÍTICA


Civilização, “amor assimétrico” e Política O artigo “Civilização ou a estória da régia barbárie” de José Maria de Freitas Branco, no Debate “O que é a Civilização?” do “Público” de 19/08/2012, despertou-me para questionar e perspectivar a Acção e Reflexão Política, no quadro dos valores essenciais da civilização humana, enquanto única forma de civilização que conhecemos, apenas definível no “sei que não vou por aí”. A entrevista a José Tolentino de Mendonça ao “Diário de Notícias”, por feliz coincidência, de 19/08/2012, desafia-me a relevar a sabedoria e amor para encontrarmos os caminhos que respondam aos conturbados e complexos tempos que vivemos. Um e outra apelam a sábias ideias simples para nos iluminarem na “ReflexAcção” em que todos (dos que “o eu olha o tu com preocupação afectiva”) deverão ser cúmplices na “urgência de um projecto nacional em que todos se sintam envolvidos” e mobilizados. Mas estas ideias e ideais simples, na sua simplicidade, confrontam-se com os homens e mulheres que fazem esta civilização. Estes fazedores ainda são dominados pelo eu a servir o eu e/ou o nós virados para nós. E a Política, doutrinas e práticas, filha, naturalmente necessária, destes conflitos humanos, ainda não contrariou estas tendências, salvo épocas a espaço na história, tendo, por vezes, até enfatizado as visões egocêntricas Assim sendo, resta-nos a simples, mas exigente e funda, tarefa de fazer doutrina e prática destes simples ideais adequadamente mobilizadores face aos fazedores dos tempos de hoje e amanhã. Para este desafio será indispensável conjugar os seguintes provérbios/dizeres – “Roma e Pavia não se fizeram num dia”; “o tempo é bom conselheiro”; “ a Roda há muito que foi inventada”; “devagar (mas no fundo) se vai ao longe”; “não há bela, sem senão”; “somos filhos da madrugada”; entre outros afins. Nos dizeres de Freitas Branco, “o bom governante é aquele que,.., possui a qualidade de ser um ente civilizado,.., na tal simpatia…em direcção ao sentimento do dever para com o outro,..”, aponta-nos uma conduta necessária. E as falas de Tolentino dizendo “A proposta cristã não é uma imposição, mas um lugar de confronto da nossa consciência” e “Um poeta, mesmo ateu, é um sismógrafo e alguém que tem da dimensão espiritual uma captação às vezes mais intensa do que as fórmulas onde os crentes normalmente se reveem”, ou citando Jesus – “na casa de meu Pai há muitas moradas”, indicam-nos os meios e os modos indispensáveis para levarmos de vencida o almejado processo que, simplesmente, nos transforme em humanos civilizados. Partindo do pressuposto que “o homem é um animal político” e na linha dos nossos referidos inspiradores, em primeiro lugar, todos temos que assumir e praticar a nossa condição de políticos, seja qual for as doutrinas, métodos e práticas que defendamos, desde que civilizadas. Ver-se e anunciar-se de fora da política, será a postura do ultra egocentrismo que só alimenta os poderosos arautos das desgraças que vamos vivendo. PARTICIPAR E INTERVIR em espaços colectivos transparentes, tolerantes e potenciadores da “RefexAcção Politica”, é um desígnio que temos que agarrar com ambas as mãos. Ou, “salve-se quem puder” ? José Carlos Albino Messejana, 26 de Agosto de 2012 .

sábado, 4 de agosto de 2012

EM DEFESA DA RTP 2 ! ! !


EM DEFESA DA RTP 2 ! Estando em desacordo com a senda de privatizações de quase tudo o que está nas mãos do Estado, sem olhar a meios e ao interesse público, venho hoje declarar que considero criminoso a destruição do Projecto Cívico-Cultural que é e tem sido o Canal 2 da RTP. Sendo um Canal que não é escravo das audiências e consequente lógica massificadora, é aquele que só pode ser preservado e reforçado se numa lógica de informação / formação / divulgação / lazer que aposta nas racionalidades e sensibilidades que devem caracterizar a Espécie Humana. Apelo, pois, para que se gere um amplo, enérgico e inteligente Movimento Social, que trave a anunciada ousadia de matar um indispensável meio de comunicação ao bem-estar socio-cultural de Portugal e dos Portugueses ! Porque “quem cala consente”, ampliemos, em uníssono, as nossas VOZES ! José Carlos Albino Messejana, 4 de Agosto de 2012 .

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

FESTAS & CRISES


FESTAS & CRISES Aproximando-se as Festas da minha Comunidade -MESSEJANA- (e muitas mais,,,), reflicto perante a Crise que nos assola. Antes, referir que a Sta. Maria, enquanto o Feriado Religioso mais Popular no País, foi mantido face a pressões de muitos que, como eu, se insurgiram contra a sua supressão (para além do absurdo demagógico da supressão de Feriados). As Festas, em geral, mas especialmente as Populares de Comunidades Vivas, são tempos de alegrias partilhadas, que nos retemperam as energias e nos dão alento para prosseguirmos as caminhadas das vidas. Muitos vivemos um ano para, durante uns pares de dias, nos reencontrarmos connosco e com todos os que amamos e nos envolvem nas vivências profissionais, comunitárias e de companheirismos de ideias e intervenções. Se tudo isto é verdade em todas as épocas, mais o são em tempos de vidas duras, complexas e desafiantes, como as que hoje vivemos. São sempre uma lufada de ar fresco que nos aliviam das amarguras e exigentes rotinas a que a (sobre)vivência nos obriga. Mas, considero que isto sendo necessário, não é suficiente. Deveremos aproveitar este espírito de cooperação, partilhas e superações para encontrar e percorrer os meios e finalidades que, no “resto do ano”, nos façam responder e combater as CRISES que nos fustigam e limitam os nossos futuros. Faço, assim, votos que as “Stas. Marias”, ao gosto e espaços de cada um, nos aqueçam para, em conjunto, trilhemos as veredas que, combatendo os fazedores de malfeitorias, nos aproximem de tempos de esperança e superação dos dias cinzentos que sobre nós vem pairando e arrasando. José Carlos Albino Messejana, 3 de Agosto de 2012 . zeca.albino@gmail.com

segunda-feira, 30 de julho de 2012

VPV perante Passos Coelho (com a sua afirmação, "Que se lixem as eleições...o que interessa é Portugal"


VPV perante Passos Coelho (com a sua afirmação, “Que se lixem as eleições,,,o que interessa é Portugal !”) No Artigo de Vasco PV Correia Gudes, intitulado “Biblicamente estúpido”, “sabiamente” esclarece o real alcance das palavras do 1º Ministro e denuncia os “estúpidos” que se insurgiram perante estas. Declarando-me, também, como “estupido” ao insurgir-me perante as palavras de Passos, mas não me encaixando nos dois tipos detectados por VPV. Nem considero que o 1º se “lixe para a Democracia” e, muito menos, que “não se interesse com a opinião dos portugueses”. Bem pelo contrário. Considero, outrossim, que Passos fez a declaração mais eleitoralista da recente cena política nacional. Obviamente, também usando os “barões” do seu partido como intermediários. Aos “seus” quis passar a mensagem que, perante a quase inevitável derrota nas Eleições Autárquicas, não deverão fazer muita agitação nos tempos próximos, pois depois desta “overdose” de Austeridades várias, em 2014 haverá condições para diversos “rebuçados” ao Povo que permitam lutar eleitoralmente taco a taco para manter o PSD no Poder Central. Por ventura, este mais um raciocínio “estúpido” para o Clarividente VPV. Mas há “estúpidos” que tentam não ser tolos. Para o Eleitorado, em geral, mas particularmente às classes baixas, quis transmitir o seu “Patriotismo” de “Salvador de Portugal”, que com total determinação para que toda e qualquer ilusória alternativa não engane, de novo, os Portugueses sedentos de Bem-Estar. Isto, porque ele corporiza a ÚNICA via para, a longo prazo, chegarmos ao almejado “Paraíso”. Todavia, “estupidamente”, considero que a maioria do Povo já não vai em cantigas de paraísos distantes, quando vê o País a ser destruído e/ou duramente empobrecido e entende as palavras do 1º Ministro como “gato escondido, com rabo de fora”. Se esta estratégia eleitoralista do actual Poder, que em nada se lixa, tem ou não vencimento, é algo que o tempo o dirá e não as clarividências de gente do “Pensamento Único”. “A ver vamos, como diz o cego”, se estes “estúpidos” não serão os reais portadores de outros caminhos, longos e persistentes que, no dia a dia, nos irão fazendo “dobrar o Cabo das Tormentas”, contrariando as sabedorias divinas de Vascos e Pedros. Dum “estúpido” que luta por não o ser, aqui ficam estas interpretações, alertas e empenhos. José Carlos Albino Messejana, 30 de Julho de 2012 . Nota – Como há tempos declarei que, até à minha morte, ainda leria VPV a dizer bem de algo, será que neste seu Artigo ele está a dizer bem de Passos Coelho ?

Do dizer BEM, em POLÍTICA !


Do dizer BEM, em POLÍTICA Tenho exercido, desde cedo, a minha capacidade crítica face aos acontecimentos, posturas e opiniões com que me fui e vou deparando na vida. Muitas vezes apontando situações e intervenções que considerei nefastas e/ou desviantes, para o bem-estar das Comunidades em que me tenho integrado ou me vêm rodeando. Mas, também, nunca tenho deixado de avaliar positivamente e /ou elogiado os factos, atitudes e posicionamentos que entendo acertados e /ou factores de processos que nos dirigem para caminhos de desenvolvimento, com coesão social e territorial, independentemente da sua origem partidária. E na semana passada, dois Artigos merecem firmes aplausos Falo, em 1º lugar, do Artigo de Paulo Rangel, intitulado “D. Dinis sabia e nós não devemos ignorar”, em que, ao arrepio das práticas do “seu Governo”, defende a indispensabilidade duma sólida visão do Território, para reais processos de desenvolvimento e adequadas reformas do Estado. O outro, refere-se ao Artigo de Francisco Assis, intitulado “Um ano depois, o que se espera do PS”. Assumindo o peso da derrota na disputa da Liderança do Partido Socialista, após as eleições de 2011, que colocaram o PS na Oposição e perante uma complexa e dura situação nacional, europeia e mundial Hoje reconhece que, após um ano, o seu ex-rival e Secretário Geral (A.J. Seguro) tem feito um caminho acertado e em crescendo, mesmo com a estreiteza dos caminhos pela frente. E, nesta lógica e com lealdade, faz com vista à construção duma real Alternativa a esta Política Governamental, três alertas – pensamento consistente sobre Europa / EU, atenção aos Agentes Inovadores na Economia e ambição e abertura na luta eleitoral Autárquica. Que proliferem este tipo de posturas e comportamentos nas Comunidades Políticas, são os meus empenados votos ! José Carlos Albino Messejana, 30 de Julho de 2012 .

quinta-feira, 19 de julho de 2012

COISAS INCRÍVEIS,, mas REAIS ! ( e dos combates imprescindíveis 9


COISAS INCRÍVEIS, mas REAIS ! ( e dos Combates Imprescindíveis ) Nas últimas semanas, sempre em crescendo, por factos e afirmações, vem acontecendo “coisas” que parecem impossíveis ou fantasiosas, mas realmente aconteceram. Alinho algumas. » as várias proezas de RELVAS, do “jornalismo combativo” ao “estudo rápido”, que de tanto faladas, não desenvolvo; » o real Ministro da Economia é o Ministro dos Negócios Estrangeiros, pois a aposta são as exportações e é ele que vende os nossos produtos a potenciais Clientes; » no “Debate do Estado da Nação”, ocorrido há pouco, o 1º. Ministro falou do Passado de há 1-2 anos e “projectou” Portugal no médio-longo prazo, sem uma descrição e ideia sobre “Portugal Hoje”; » a Troika, com nuances, manda que, ao mesmo tempo, se baixem salários, diminua o desemprego, liberalize mais o mercado de trabalho, se façam as “reformas estruturais”, se corte nas despesas sociais, dinamize a economia real, haja concentração nas fileiras e territórios competitivos, se controle a frágil coesão social e mais algumas outras; » no quadro dos cortes & austeridades da grande maioria, que duramente empobrecem as famílias, vêm-se aumentos despudorados duma minoria possidente, onde se encontram muitos notáveis políticos e económico-financeiros da vida democrática, pondo-nos no pódio das desigualdades sociais, económicas e territoriais; » o 1º Ministro, com o seu Governo e sua Maioria Parlamentar, afirma perentoriamente, contra ventos e marés, que a Nação vai no único caminho que a salvará de desgraças maiores e garante que é determinado e certeiro e nada de teimosia ou cegueira perante o real; » de última hora, o Conselho de Ministros ao deliberar obrigar que todas as micro - empresas e negócios facturem com cobrança de impostos, vai provocar uma inaudita fuga geral ao fisco. Pois, parece mentira, mas tudo isto é real e vai acontecendo. E é perante o real que vivemos e vemos, mas também face a este filme realizado e montado pelo Governo e Maioria Política Coligada, sob a batuta do 1º. Ministro e acompanhamento activo do Presidente da Republica, cada vez com mais rombos nas bases e personalidades da Maioria, sem nunca esquecer as causas dos crimes e as responsabilidades diversas de Todos os Dirigentes Principais Políticos, Económicos, Financeiros, Sociais e Territoriais. Perante este enorme, exigente, complexo e global desafio, nada vale “meter a cabeça na areia “ e, ou, “assobiar para o lado”, antes se nos é exigido humildade, espirito auto - crítico, perseverança, inteligência , reais renovações e efectiva envolvência nos Locais e Comunidades, para que se veja a esperança, que aqueça os ânimos sociais e territoriais da esmagadora maioria das Pessoas. Mãos à obra ? José Carlos Albino Messejana, 19 de Julho de 2012 .

terça-feira, 17 de julho de 2012

,,,só a Introdução,,,,COISAS INCRÍVEIS, mas,,,,


COISAS INCRÍVEIS, mas REAIS ! Nas últimas semanas, sempre em crescendo, por factos e afirmações, vem acontecendo “coisas” que parecem impossíveis ou fantasiosas, mas realmente aconteceram. Alinho algumas.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

SÓ UM ANO, E PASSOS NA CORDA BAMBA !


Só um ano, e Passos na Corda Bamba ! É incrível, mas é verdade ! Passos Coelho, 1º. Ministro há um ano, encontra-se brutalmente enfraquecido e vulnerável, face à teimosia e autismo perante o desastre em desenvolvimento no País, a que fecha os olhos, repetindo à exaustão os tempos do passado, e segurando Ministros insustentáveis, estando à cabeça um senhor sem escrúpulos e desavergonhadamente arrogante e mentiroso, perante comportamentos do piorio na raça humana. Depois de ter defraudado os seus Eleitores, fazendo tudo ao contrário do que prometera, hoje já se mostra como “animal feroz” e encenando posturas de consenso, quando insulta e incrementa políticas que só os seus indefectíveis, a Troika, os Mercados Imperiais e os Poderosos na União Europeia, comandados por Merkel, aplaudem sinicamente. Veja-se que reestruturou o QREN ( fundos comunitários ) sem dar cavaco a ninguém, quando tal poderia ser um instrumento ao serviço do Desenvolvimento e Emprego, desde que resultado de consensos sociais e políticos alargados. Perante isto, onde vamos parar ? José Carlos Albino Messejana, 16 de Julho de 2012 . ( escrito curto, para não maçar, face às evidências aos olhos da esmagadora maioria )

terça-feira, 10 de julho de 2012

TEIMOSIA OBEDIENTE E CEGA e "A Tampa Popular Saltando"


TEIMOSIA OBEDIENTE E CEGA E “A TAMPA POPULAR SALTANDO” A situação de Passos Coelho, com o seu Governo e sua Maioria Parlamentar, é de grande agitação e fragilidade, que está a tentar ser combatida com encenação de firmeza, segurança e confiança, mas que tresanda a teimosia cega e autista, perante as realidades e factos à vista de todos. Na nossa história democrática já assistimos a posturas e modos semelhantes, que, invariavelmente, conduziram os actores e o País a graves situações. Cada um, lembrar-se-á dumas ou doutras, em épocas diferentes. As realidades reais da esmagadora maioria das Pessoas e Populações do País são duma dureza social, económica e anímica tremenda e, tudo indica, em crescendo. A proclamada “paciência” dos Portugueses começa a esgotar-se. Os “casos”, de vária índole, com Governantes e Dirigentes da Maioria são diversos e graves e as vozes dissidentes no PSD e sua área de influência multiplicam-se a um ritmo acelerado. O CDS-PP, ora escondendo-se, ora divergindo das lideranças em presença, começa a ser um aliado incomodado. A obediência total e única aos ditames de Merkel e dos “Mercados Imperiais” e seus “representantes” nas Instituições Europeias e Internacionais, que afincadamente elogiam o Governo, apenas respondem aos interesses dos Países ricos e poderosos e são geradores de graves impasses na União Europeia. Mas, mais grave, empobrecem o nosso País e destroem os laços básicos da Coesão Social e Territorial. Em espiral e com efeito dominó, o País poderá ficar desertificado e/ou desfigurado de magrezas várias. Por tudo isto, e fora de jogos partidários, é imprescindível travar este caminho para o vazio, pelo que nos é exigido combates Sócio – Políticos firmes, inteligentes e responsáveis, que evitem danos irreparáveis e permitam a construção de alternativas no Modelo e Governação do nosso Desenvolvimento Sustentável. Perante a descrença na Política, agravada por casos em curso, esta situação e desafios pode ser uma oportunidade para credibilizar a Intervenção Política, partindo do social, económico e territorial, construindo inovadoras propostas e práticas POLÍTICAS, com P grande. Para que “ a tampa não salte por implosão”, há que tudo fazer para evitar males maiores e ir construindo as bases de novos caminhos de esperança e motivação. Respondermos a estes Desafios, é uma EXIGÊNCIA CÍVICA ! José Carlos Albino Messejana, 10 de Julho de 2012 .

quarta-feira, 4 de julho de 2012

PORTAS e a CHINA


PORTAS e a CHINA Como a Memória é curta, venho lembrar os Leitores do percurso do Dr. Paulo Portas ( e este é mesmo licenciado ) acerca das posturas, opiniões e iniciativas do actual Ministro dos Negócios Estrangeiros sobre a República Popular da China. Como será do conhecimento de alguns, os menos novos, Paulo Portas foi o Director Fundador do Semanário INDEPENDENTE, jornal que deu brados na vida nacional há 3-2 décadas. Nessa qualidade, P.P. condenando veementemente os acontecimentos na Praça Tianamem de Pequim, pela sangrenta repressão às revoltas populares, desencadeou uma iniciativa no Jornal de forma a que os Portugueses, furando o bloqueio imposto, demonstrassem solidariedade com as justas aspirações do Povo Chinês, de Liberdade e Democracia. O Regime era, por ele, considerado uma das mais brutais e hediondas Ditaduras do Mundo. Daí para cá o Regime e Sistema não sofreram mudanças substanciais, mantendo-se o Poder no monopólio do Partido Comunista, com censura pura e dura e, obviamente, sem Eleições Livres. As adaptações foram mínimas e essencialmente de cariz cosmético, muito devido à realização dos Jogos Olímpicos. Pois no início de Julho, o Dr. Paulo Portas, Ministro, em representação do Governo e do Estado Português, arrancou para uma Visita Oficial à República Popular da China e, desde a 1ª. hora, proferindo rasgados elogios ao Regime em vigor, declarando a sua admiração e votos de manutenção do contributo do Governo Chinês para o bem-estar do seu Povo e da Paz Mundial. Sem uma palavra de condenação ou alerta sobre a afronta aos Direitos Humanos, sistemática e repressivamente imposta em todo o Território Chinês. Tudo isto, ao arrepio das posturas da quase totalidade das Democracias Ocidentais, sempre apresentadas como um modelo para Portugal. Paulo Portas, enquanto “caixeiro viajante” do Governo que, a troco de bons patacos na venda de património nacional e de abertura para a instalação de negócios de empresas portuguesas tudo justifica, pratica aquilo que duramente criticava aos diversos Governos que o precederam. Certamente, agora só Cuba e Venezuela são Ditaduras que oprimem os seus Povos. Denuncie-se, então, o cinismo, sobrevivência e falta de carácter do Cidadão Paulo Portas. Princípios e ética exigem-se. Para tapar os buracos que este Governo vai aumentando, não se pode permitir “vender a alma ao diabo”, com um sorriso nos lábios. José Carlos Albino Messejana, 5 de Julho de 2012 .

segunda-feira, 2 de julho de 2012

LOUÇÃ - o Padre Incendiário da Esquerda


LOUÇÃ : o Padre Incendiário da Esquerda Em entrevista ao Expresso, com nota de destaque na 1ª. página, Louçã ao insultar e incriminar dezenas de milhares de Militantes que fazem o Partido Socialista, ignorar o Partido Comunista e afirmar o Bloco como o único Partido de Esquerda, ultrapassa todos os limites da decência e incendeia a necessidade de convergência de todas as Forças Democráticas Progressistas. Para esta perseguição usa a mentira, a pretensa superioridade moral, as suspeitas sem fundamentos, as incriminações, o desprezo de Pessoas e um sectarismo desmedido. Apenas alguns exemplos. “As meias palavras são traição moral”; “ a rede que é o PS,,em que a Mota Engil e o Banco Espírito Santo determina mais do que o resto”; “ o PS é um Partido corrompido”: “ Toda a Esquerda e tiro daqui a social-democracia”: “ ouvi Ferro Rodrigues dizer que a ajuda externa estava pedida com o PEC4”; “Seguro,,,aprovando todas as propostas da direita”; “falo de esquerda popular, no sentido do Syrisa e do Bloco de Esquerda”; “estou interessado em eliminar a direita”; “detestamos os socialistas que nos pedem para sermos liberais”; “ o PS comprometido com as políticas liberais”. E chega. Ou seja, a Esquerda é o Bloco e só ele sob a sua sábia e endeusada chefia. Para quem veio à luz do dia para unir a Esquerda, estamos conversados; ou perfilham as suas teses e condutas ou não prestam. Ousando considerar os militantes do PS um “rebanho” de imbecis, carreiristas ou ingénuos. ( para o Prof. ,,”o resto”,, ). Perante tudo isto ou Louçã se retrata e a Direcção do Bloco se demarca destas afirmações do Chefe, ou estão impossibilitadas as relações dos Partidos situadas à Esquerda e de muitos sem partido da área Progressista com este Bloco do “Sábio” Louçã. Direi que a aposta num “Congresso Democrático das Alternativas”, recentemente lançado, pode ficar ferido de magreza. Perante o afirmado, desde que não haja um “acto de contrição”, o Bloco torna-se o inimigo da Convergência das Forças Progressistas e deve merecer a condenação e desprezo do Eleitorado que quer que o País mude, criando uma alternativa política a este Governo e Coligação da Direita Ultra Liberal. Nestes tempos de incertezas e de complexos desafios, todos os que se arvoram em possuidores da “Verdade” são os inimigos principais dum caminho de real e possível mudança a bem das Pessoas. A ver vamos, com atenção e sem contemplações ! José Carlos Albino Messejana, 1 de Julho de 2012 .

sábado, 30 de junho de 2012

LOUÇÃ ; o Padre Incendiário da Esqueda


LOUÇÃ : o Padre Incendiário da Esquerda Em entrevista ao Expresso, com nota de destaque na 1ª. página, Louçã ao insultar e incriminar dezenas de milhares de Militantes que fazem o Partido Socialista, ignorar o Partido Comunista e afirmar o Bloco como o único Partido de Esquerda, ultrapassa todos os limites da decência e incendeia a necessidade de convergência de todas as Forças Democráticas Progressistas. Para esta perseguição usa a mentira, a pretensa superioridade moral, as suspeitas sem fundamentos, as incriminações, o ódio e um sectarismo desmedido. Apena alguns exemplos. “As meias palavras são traição moral”; “ a rede que é PS,,em que a Mota Engil e o Banco Espírito Santo determina mais do que o resto”; “ o PS é um Partido corrompido”: “ Toda a Esquerda e tiro daqui a social-democracia”: “ ouvi Ferro Rodrigues dizer que a ajuda externa estava pedida com o PEC4”; “Seguro,,,aprovando todas as propostas da direita”; “falo de esquerda popular, no sentido do Syrisa e do Bloco de Esquerda”; “estou interessado em eliminar a direita”; “detestamos os socialistas que nos pedem sermos liberais”; “ o PS comprometido com as políticas liberais”. E chega. Ou seja, a Esquerda é o Bloco e só ele sob a sua sábia e endeusada chefia. Para quem veio à luz do dia para unir a Esquerda, estamos conversados; ou perfilham as suas teses e condutas ou não prestam. Ousando considerar os militantes do PS um “rebanho” de imbecis ou ingénuos. Perante tudo isto ou Louçã se retrata e a Direcção do Bloco se demarcam destas afirmações do Chefe, ou estão impossibilitadas as relações dos Partidos situadas à Esquerda e de muitos sem partido da área Progressista com este Bloco do “Sábio” Louçã. Direi que a aposta num “Congresso Democrático das Alternativas”, recentemente lançado fica ferido de morte. Perante o afirmado, desde que não haja um “acto de contrição”, o Bloco torna-se o inimigo da Convergência das Forças Progressistas e deve merecer a condenação e desprezo do Eleitorado que quer que o País mude, criando uma alternativa política a este Governo e Coligação da Direita Ultra Liberal. Nestes tempos de incertezas e de complexos desafios, todos os que se arvoram em possuidores da “Verdade” são os inimigos principais dum caminho de real e possível mudança a bem das Pessoas. A ver vamos, com atenção e sem contemplações ! José Carlos Albino Messejana, 1 de Julho de 2012 .

quinta-feira, 21 de junho de 2012

RELVAS, ao colo da ERC ( 3/5 ) !


RELVAS, ao colo da ERC ( 3/5 ) ! A ERC ( Entidade Reguladora para a Comunicação Social ), ou melhor 3 dos seus 5 Membros, ilibou o Ministro Relavas de ter feito “pressões ilícitas” sobre a Jornalista do “Público”, embora reconheça que a “actuação do Ministro poderá ser objecto de um juízo negativo no plano ético e institucional”. Carlos Magno, o Presidente, diz, contudo, “que houve uma pressão INADMSSÍVEL”. Por outro lado a ERC, ou a maioria dos seus membros, não fazem juízo sobre a veracidade das versões do Ministro e Jornalista, como seria sua obrigação, mas, sem dúvidas, conclui que o “inadmissível e reprovável ética e institucional” não é ilícito. Então, pressões inadmissíveis e eticamente reprováveis são lícitas ? Como justifica tal conclusão ? Que há pressões sobre Jornalistas que são lícitas ? Pergunta-se, pois, que tipo de pressões a ERC, ou a sua maioria, considera que são ilícitas. Poderão explicar ? Consideramos que a ERC, ou a sua maioria, não está a cumprir as suas obrigações de defender a Liberdade de Imprensa. Este comportamento, ou a falta dele, configura uma posição de favor a um Ministro que, se houvesse respeito e honradez, já se tinha demitido ou sido demitido pelo 1º. Ministro. Esperemos que este caso não morra por aqui, com uma Entidade a “lavar as mãos” face às suas responsabilidades, através da intervenção e julgamento doutras Entidades Competentes, que superem os desvios da ERC, ou da sua maioria. A não ser assim, estaremos perante um atentado à Liberdade de Imprensa não julgado e punido e com um Ministro com comportamentos “INADMSSÍVEIS E ÉTICAMENTE REPROVÁVEIS” a conduzir relevantes áreas da Governação da “Coisa Pública”. Usemos, pois, duma Cidadania Activa para que se cumpra um Estado de Direito e Democrático, a bem da seriedade dos Poderes Públicos. José Carlos Albino . Messejana, às 16.45 horas, de 21 de Junho de 2012 .

quarta-feira, 20 de junho de 2012

PAÍSES DO SUL NOS FINAIS DO EURO DE FUTEBOL


PAÍSES DO SUL NOS FINAIS DO EURO DE FUTEBOL Portugal, Espanha, França, Itália e Grécia, todos do Sul da Europa, conseguiram atingir os Quartos de Final do Euro de Futebol. Uns resgatados e outros com essa ameaça no horizonte, demonstram no Desporto que sabem lutar com eficácia para atingirem os seus objectivos de vencerem os difíceis desafios que lhes estão colocados. Mesmo quando os obstáculos e insultos dos “Poderosos” são muitos e injustos. Que a lição do Desporto se estenda à Economia e Política são os nossos votos, a bem duma Europa Solidária ! José Carlos Albino . Messejana, 20 de Junho de 2012 .

quinta-feira, 31 de maio de 2012


Mais AUSTERIDADE ; do Governo para os MUNICÍPIOS O Acordo do Governo com a Associação Nacional de Municípios tendo, certamente, aspectos positivos face às dificuldades financeiras de muitos Municípios que afectam as Economias Locais, impõe condições que significam que os Cidadãos é que vão pagar a factura. De facto, os Municípios que aderirem à Linha de Crédito terão que aumentar os Impostos sobre os Cidadãos e Empresas Locais ( IMI e Derrama ), maximizar os preços de Água e Resíduos e diminuir os Apoios às Associações Locais que prestam servições essenciais ao bem-estar das Populações. Ou seja, os Cidadãos e Empresas vão ter mais Austeridade, sendo que “os maus da fita” passam a ser os Executivos Municipais, e que o “bondoso” Governo se descarta de responsabilidades. Mais uma vez, “quem se lixa é o mexilhão”. Não sendo Autarca, duvido que estas condições leoninas sejam aceites pela maioria dos Municípios necessitados de “balões de oxigénio” financeiros. Veremos como o Associativismo Inter-Municipal se posiciona em defesa dos seus Munícipes. Por mim, espero que mais esta dose de Austeridade perante os mais necessitados e pobres seja travada. Com luta conjunta conseguir-se-á ! José Carlos Albino Messejana, 31 de Maio de 2012 .

Mais AUSTERIDADE - do Governo, para os MUNICÍPIOS


Mais AUSTERIDADE ; do Governo para os MUNICÍPIOS O Acordo do Governo com a Associação Nacional de Municípios tendo, certamente, aspectos positivos face às dificuldades financeiras de muitos Municípios que afectam as Economias Locais, impõe condições que significam que os Cidadãos é que vão pagar a factura. De facto, os Municípios que aderirem à Linha de Crédito terão que aumentar os Impostos sobre os Cidadãos e Empresas Locais ( IMI e Derrama ), maximizar os preços de Água e Resíduos e diminuir os Apoios às Associações Locais que prestam servições essenciais ao bem-estar das Populações. Ou seja, os Cidadãos e Empresas vão ter mais Austeridade, sendo que “os maus da fita” passam a ser os Executivos Municipais, e que o “bondoso” Governo se descarta de responsabilidades. Mais uma vez, “quem se lixa é o mexilhão”. Não sendo Autarca, duvido que estas condições leoninas sejam aceites pela maioria dos Municípios necessitados de “balões de oxigénio” financeiros. Veremos como o Associativismo Inter-Municipal se posiciona em defesa dos seus Munícipes. Por mim, espero que mais esta dose de Austeridade perante os mais necessitados e pobres seja travada. Com luta conjunta conseguir-se-á ! José Carlos Albino Messejana, 31 de Maio de 2012 .

MaisAUSTERIDADE - do Governo para os Municípios


Mais AUSTERIDADE ; do Governo para os MUNICÍPIOS O Acordo do Governo com a Associação Nacional de Municípios tendo, certamente, aspectos positivos face às dificuldades financeiras de muitos Municípios que afectam as Economias Locais, impõe condições que significam que os Cidadãos é que vão pagar a factura. De facto, os Municípios que aderirem à Linha de Crédito terão que aumentar os Impostos sobre os Cidadãos e Empresas Locais ( IMI e Derrama ), maximizar os preços de Água e Resíduos e diminuir os Apoios às Associações Locais que prestam servições essenciais ao bem-estar das Populações. Ou seja, os Cidadãos e Empresas vão ter mais Austeridade, sendo que “os maus da fita” passam a ser os Executivos Municipais, e que o “bondoso” Governo se descarta de responsabilidades. Mais uma vez, “quem se lixa é o mexilhão”. Não sendo Autarca, duvido que estas condições leoninas sejam aceites pela maioria dos Municípios necessitados de “balões de oxigénio” financeiros. Veremos como o Associativismo Inter-Municipal se posiciona em defesa dos seus Munícipes. Por mim, espero que mais esta dose de Austeridade perante os mais necessitados e pobres seja travada. Com luta conjunta conseguir-se-á ! José Carlos Albino Messejana, 31 de Maio de 2012 .

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Caminhando na "Certeza das Dúvidas"


Nas dúvidas, desafiemos as Encruzilhadas ( ou, Caminhando na “Certeza das Dúvidas” ) Ao longo da vida tenho tido certezas e dúvidas. Penso que os tempos e modos das certezas, tenham sido menos enriquecedoras. Nas dúvidas, acho, sempre encontrei desafios e caminhos, mesmo que estreitos e longínquos. Mas a dúvida nada tem que significar imobilismo. A dúvida deve ser um tónico para a reflexão, geradora de acção. Direi, que podemos ter a certeza da dúvida. Hoje, contudo, as dúvidas são duma dimensão e substância que, penso, nunca vivi. Sabendo que a idade pode não ajudar, considero que nunca vi tanto “o Mundo de pernas para o ar”, sem que não houvesse “ginásticas” para o endireitar ( sem conotações ideológicas,,). Mesmo olhando para a História, cheia de desastres e revoluções, não vislumbro encruzilhadas como as actuais. A profundidade e velocidade das mudanças, aos mais diversos níveis, nos Locais, nas Regiões, nos Países, nos Continentes e no Mundo, deixaram-nos desarmados. Nas armas, estratégias, métodos e visões futuras. Mas há Princípios Humanistas que se mantém totalmente actuais. E na base desses Princípios devemos beber e realizar Reflexões e Acções. Desbravar as encruzilhadas terá que ser o Desígnio. E perante a fragilização destes Princípios e um certo embrutecimento de muitas Pessoas e Populações, provocados pelo domínio do “Bezero de Ouro” e endeusamento do dinheiro-capital, a procura de caminhos terá que assentar na divulgação-promoção-assunção dos Valores da “Liberdade, Fraternidade e Igualdade” entre todos os Cidadãos. Este, penso, o percurso a fazer, sem apelos a velhas “bandeiras” e “forças” inexistentes, com inovação, ousadia e inteligência. Complexa, desafiante e prolongada Caminhada, mas, penso, a que nos poderá ir vencendo positivamente as encruzilhada que temos frente. José Carlos Albino 23 de Maio de 2012 . zca

terça-feira, 22 de maio de 2012

Nas dúvidas, desafiemos as Encruzilhadas


Nas dúvidas, desafiemos as Encruzilhadas Ao longo da vida tenho tido certezas e dúvidas. Penso que os tempos e modos das certezas, tenham sido mais empobrecedores. Nas dúvidas, acho, sempre encontrei desafios e caminhos, mesmo que estreitos e longínquos. Mas a dúvida nada tem que significar imobilismo. A dúvida deve ser um tónico para a reflexão, geradora de acção. Direi, que podemos ter a certeza da dúvida. Hoje, contudo, as dúvidas são duma dimensão e substância que, penso, nunca vivi. Sabendo que a idade pode não ajudar, considero que nunca vi tanto “o Mundo de pernas para o ar”, sem que não houvesse “ginásticas” para o endireitar ( sem conotações ideológicas,,). Mesmo olhando para a História, cheia de desastres e revoluções, não vislumbro encruzilhadas como as actuais. A profundidade e velocidade das mudanças, aos mais diversos níveis, nos Locais, nas Regiões, nos Países, nos Continentes e no Mundo, deixaram-nos desarmados. Nas armas, estratégias, métodos e visões futuras. ~ Mas há Princípios Humanistas que se mantém totalmente actuais. E na base desses Princípios devemos beber e realizar Reflexões e Acções. Desbravar as encruzilhadas terá que ser o Desígnio. (,,,,,para concluir,,,,,se vedra… ) zca

domingo, 20 de maio de 2012

DIÁLOGO DE GERAÇÕES !


Do indispensável Diálogo de Gerações Sendo um desígnio essencial nos tempos presentes, a comunicação entre Gerações foi algo que percorreu a minha vida. Em Jovem muito conversei e contradisse com pessoas mais velhas, à procura de experiências que me orientassem as posturas. Nos últimos tempos, as relações são dominadas por pessoal com menos vinte anos. Estas permutas tem sido essenciais para ir formulando as minhas intervenções. Mas hoje estas relações, entre diferentes gerações, tem vindo a esvair-se. Sendo que a aceleração das transformações nas vivências sociais têm vindo a extremar formas de estar e ser. Esta quebra inter-geracional tem contribuído para a ausência de reais alternativas às Crises que nos assolam. A permuta de ideias e propostas dos 8 aos 80, com o pensamento nos que estão para vir a este Mundo, é preciso que se estabeleça em toda a Sociedade Civil Organizada, nomeadamente nos Partidos Políticos. Velhas e novas visões, devidamente conjugadas, serão factor de ir encontrando as vias acertadas para os complexos desafios deste nosso Século XXI. Na complementaridade das diferenças, faremos Caminho, caminhando ! José Carlos Albino . 18 de Maio de 2012 .

terça-feira, 24 de abril de 2012


Que 25 ? Vivemos tempos da maior encruzilhada da nossa Democracia conquistada no 25 de Abri de 1974. Há quem diga que assegurada pelo 25 de Novembro de 1975. Mas esta nossa encruzilhada nacional é vivida perante uma Crise Europeia e Mundial de grave complexidade, face ao esgotamento do Capitalismo que foi dominando o mundo inteiro. As transformações sociais, culturais e territoriais, hoje configurando quadros muito atomizados e com aprofundamento das desigualdades, ainda não produziram teses claras para a superação dos desafios em presença na “Aldeia Global”. Eu continuando a desejar e a empenhar-me para um “Mundo Melhor” e um “Portugal Solidário”, “sem nada na manga”, questiono “Que 25” temos que ir construindo. Certamente lutando. Mas como e com que paradigma civilizacional ? Este o desafio. José Carlos Albino 24 de Abril de 2012 .

terça-feira, 17 de abril de 2012

Do Nada, ao Algo !

A ARTE DE VENDER NADA

Hoje assistimos, talvez pela primeira vez, a que os governantes nos anunciem o vazio como destino.
Será que não existe uma esperança de algo que nos ilumine a vida? Será que o “bezerro de ouro” nos ofuscou a vontade de, em comunidade, sermos felizes nesta Terra?
Saltarmos para a procura de caminhos novos, que nos reconduzam à condição de Humanos Civilizados, é uma exigência dos presentes, com os olhos nos futuros dos que nos vão suceder.
Recusando as receitas dominantes destes últimos séculos, para onde não queremos ir, juntemos os ambiciosos de viver a vida, para trilharmos procuras de outras formas de existir. Mesmo não chegando à “Utopia dos Paraísos”, abriremos vias que iluminem as revoltas que farão futuros sustentáveis.
É sonho ou uma exigência!
José Carlos Albino
18 de Abril de 2012 .

segunda-feira, 16 de abril de 2012

VOLUNTARIADO - texto em Encontro do CLDS de Ourique - ESDIME / CMO

VOLUNTARIADO
Solidariedade e Cooperação para o Desenvolvimento

José Carlos Albino

Partindo do pressuposto que, por questões de princípio, a Intervenção de Voluntariado está obrigatoriamente associada a ajuda e prestação de apoios e outras intervenções para contribuir para responder a problemas e/ou necessidades sociais, leva-me a afirmar que o Voluntariado tem que apostar no Desenvolvimento nas suas diversas dimensões.
Considerando que só na Acção Conjunta se consegue atingir reais resultados palpáveis e duradouros, penso que a Intervenção Voluntária tem que sempre apostar na Cooperação como método e instrumento de trabalho. E Cooperação entre todos : entre os Voluntários, entre estes e os Cidadãos beneficiários e Instituições de enquadramento.
Para defender e ilustrar estas teses, vou partir do, hoje, muito conhecido e falado proverbio Chinês que diz “que não se deve dar o peixe, mas sim dar a cana e ensinar a pescar”.
Assim, considero que, sendo o proverbio muito desafiante e alternativo a uma visão meramente assistencialista, precisa de ser revisto e complementado. A questão das opções não deve ser colocada em alternativa, ou uma ou outra, mas sim numa lógica de complementaridade. E necessita, ainda, de ter um enquadramento mais vasto, apelando a outras importantes intervenções e prestações de serviços para que “o pescador tenha êxito”.
Vamos, então, ao desenvolvimento e aprofundamento do “sábio proverbio”.

Indo à primeira sugestão de ajustamento.
Numa situação em que Pessoas Cidadãs estão à beira de “morrer de fome”, a necessitar urgentemente de se alimentar, quem quiser ser útil e ajudar ( cidadãos, comunidades e instituições ), tem que providenciar para que “o peixe seja dado”, durante o tempo necessário até que alternativas surjam.
Mas estes actos “de dar”, devem logo ser acompanhados de relacionamentos e aconselhamentos que, dignificando e valorizando as Pessoas, permitam que elas iniciem um PERCURSO que as leve a encontrar meios próprios de auto sustentação. Ou seja, tão importante é “o dar”, como o MODO e postura com que “se dá”.
E é neste PROCESSO que entra “a cana e o ensinar a pescar”. O que nos leva à segunda ideia de aprofundamento do proverbio, tendo em conta os tempos actuais. As “pescarias” hoje são mais complexas, mas, obviamente, possíveis.
Nesta alegoria, é preciso dizer que para pescar é preciso “água livre”, de mar, rios ou barragens, de “canas” apropriadas, de meios para fazer a aprendizagem, de quem compre os instrumentos e “iscos”, de quem troque peixe por outros bens indispensáveis e, certamente não o último, garantir que “o peixe” não falte.
Significa isto que quem Voluntariamente quer ajudar, tem que dominar estas ideias-chave, o que exige adequado enquadramento e apoios, bons ensinamentos e postura de valorização da CIDADANIA de quem se quer apoiar.
E numa terceira e ultima ideia e alerta acerca do alargamento do provérbio, dizer que os necessidades de uma Pessoa Individual tem que ser entendida e abordada no quadro dos Colectivos em que se integra, sendo que as respostas necessárias devem ser dadas agrupando as Pessoas com problemas e potencialidades semelhantes.
Parafraseando, de novo, o Proverbio, há que equacionar as respostas perante “grupos de pescadores”. E aqui entra a necessidade de direcções e respostas que apostem na COOPERAÇÃO entre todos, para soluções para Colectivos.
Estas as pistas que hoje penso necessárias para que Voluntários e Instituições de enquadramento levem a suas missões “a bom porto”.

José Carlos Albino
No Encontro de Voluntários, em Ourique, a 13 de Abril de 2012 .

segunda-feira, 9 de abril de 2012

,,,notícia,, - agência xyz -

,,do "Suicídio Social",,,,
" Incentivos e Assistência ao SUICÍDIO, em estudo no "Governo da Verdade". ( agência xyz )

Fontes bem informadas, reconhecem que o Governo de Passos/Gaspar está, a bem da Nação, a estudar incentivos ao suicídio, com vista a construir um País de Felicidade.
A sensibilidade social de Passos é futurista. Se os velhos-pensionistas, desempregados ( com subsídio de desemprego ) e os indigentes do RSI, deixarem de existi,r as contas públicas melhorarão substancialmente.
Consta, contudo, que Gaspar está a fazer estudos suplementares sobre o "deve-haver" desta original solução.
No Ministério de "Soares da Mota", da solidariedade futura., estuda-se como incrementar as medidas. Sendo certo que os funerais serão da responsabilidade do Estado, estuda-se como beneficiar os herdeiros.
Portas, nos Negócios Estrangeiros, vem estabelecendo contactos com o Vaticano com vista a que os suicidas sejam absolvidos do inferno futuro.
Ouvidos os Economistas do Regime Liberal, é generalizada a opinião que esta medida. de grande originalidade, encerra grandes virtualidades para a "salvação nacional". Sublinham que a pirâmide etária, cheia de velhos improdutivos, poderá fazer surgir uma acrescida juventude cheia de esperanças de felicidades.
O Supremo Magistrado, Cavaco, acompanha com atenção o processo em curso, mas deixando claro que nunca optará por aproveitar esse incentivos, porque só fez bem à Nação e ganha mais que o salário íntimo.
Os crânios do FMI e UE consideram que esta experiência Portuguesa pode abrir "novos caminhos ao Mundo", tal como nos tempos da "Epopeia Marítima" que fez "Portugal Grande".
Aguarda-se que, na sequência das medidas de "salvação nacional" deste Governo Patriota que "corta hoje para dar Amanhã", os cidadãos, populações e seus dirigentes "digam de sua justiça".
E, como disse um anónimo "o Futuro a Deus pertence"

"Gil Vicente" .

( este óbvio "humor negro", de forma "vagarosa", é uma exigência de Cidadania ! )

segunda-feira, 2 de abril de 2012

"Os MEIOS constroem os FINS" - concluído -

“ OS MEIOS CONSTROEM OS FINS “
Foi na minha juventude, já envolvido na vida socio-politica, que me colocaram a questão se “os fins justificam os meios”. Desde logo tendi a responder que não. Entre outros factos e posturas, a Invasão das Tropas Soviéticas à Checoslováquia, vivendo a sua “Primavera Política”, clarificaram que nem pensar nessa máxima. Impor o “Socialismo Real” a um Território e a um Povo é um absurdo e um contrassenso.
Com o andar dos meus tempos de activista na procura duma Democracia Progressista, ao invés da máxima rejeitada, concluí e escrevi que são “Os Meios que constroem os Fins”. E hoje, décadas passadas, reforço a ideia e considero-a da maior actualidade.
De facto, tirando excepções aberrantes, os actores e agentes políticos são coincidentes nos “Fins” que proclamam. Todos, cada uns às suas maneiras, querem caminhar para o “bem-estar social”. Mas, a questão encontra-se no COMO o fazer.
Seguindo o Poeta José Régio, vamos ao “sei que não vou por aí!”. Não podemos prometer liberdade, cerceando a livre iniciativa. Não podemos anunciar igualdade, praticando prepotências sociais e políticas. Não devemos fazer espetáculo, quando o que se anuncia é alegria séria. Não será com autoritarismo que se ergue a Democracia. Não podemos proclamar a Solidariedade, promovendo o aumento de clivagens sociais. As palavras não podem ser desmentidas pelas práticas. Para a coesão social e territorial, não podemos ignorar ricos e pobres. Para o “bem- estar social”, nunca podemos abandonar a Ética.
Lembrando a minha vida socio-profissional no Movimento Cooperativo e do Desenvolvimento Local, considero que os “Meios” tem que assentar na cooperação profícua, mesmo que conflitual, na intervenção local de proximidade, geradora de participação dos Cidadãos, na busca permanente da igualdade de oportunidades, no gradualismo de conquistas sociais sustentáveis e na responsabilidade e verdade de todos os “Homens de Boa Vontade”.
Praticando estes “Meios” conseguiremos, passo a passo, ir-nos aproximando das possíveis felicidades terrenas para todos.
Que estes “Meios” sejam abraçados pela grande maioria doa actores, agentes e dirigentes políticos, económicos, sociais, culturais e territoriais são hoje condição básica para irmos superando as crises que nos assolam.
Abandonando a postura de “treinadores-comentaristas de bancada” e todos nos assumindo como “jogadores activos”, poderemos irmos construindo os “Fins” dum Mundo Melhor.
Participação activa, exige-se !
José Carlos Albino .
Messejana, 3 de Abril de 2012 .

quarta-feira, 28 de março de 2012

uns Versos meus de 1983, sobre mim,,,

EU

Eu sou eu
De eu próprio;
Eu sou gente
De muita gente;
Eu sou
De quem me saboreia
No eu que é gente
De tanta gente.

José Carlos Albino
Lisboa, 1983

( excerto “de cabeça” do que escrevi, como dedicatória a meu Pai, no Livro “Sinais de Fogo” de Jorge de Sena, que por acaso foi colega de Liceu do meu Pai,,, quando encontrar o livro emendarei ou complementarei,, )

quarta-feira, 21 de março de 2012

No "Dia Mundial da Poesia",,,um meu poeminha,,,

O MUNDO

O Mundo é redondo
Roda todos os dias
Mudando as suas entranhas
Ganhando outras dimensões.

As Gentes vivendo
Mexem no Mundo
Pensando ambição
Arranhando o Globo.

Conhecendo mais
O Mundo fica à mão
De humanas sensações
Desbravando direcções.

A Mãe Natureza Vivendo
Tossindo de fumos humanos
Alertando os desmandos
Interpelando os Gentios, Vivenciando.

Roda, rodando
Tropeçando em pedregulhos
Descarrilando em caminhos
Interpelando sentidos e razões.

Girando e desequilibrando
Aproximando-se tenuemente do meio
Questionando-se e mudando
O Mundo vai desafiando.

Reconhecendo e sendo
Apostando na Civilização
Trilhando na Natureza
Vamos Olhando e Sonhando o Mundo.

José Calos Albino
Messejana .

quarta-feira, 14 de março de 2012

"Os MEIOS constroem os FINS"

“ OS MEIOS CONSTROEM OS FINS “
Foi na minha juventude, já envolvido na vida socio-politica, que me colocaram a questão se “os fins justificam os meios”. Desde logo tendi a responder que não. A invasão das Tropas Soviéticas à Checoslováquia, vivendo a sua “Primavera Política”, clarificaram que nem pensar nessa máxima. Impor o “Socialismo Real” a um Território e a um Povo é um absurdo e um contrassenso.
Com o andar dos meus tempos de activista na procura duma Democracia Progressista, ao invés da máxima rejeitada, concluí e escrevi que são “Os Meios que constroem os Fins”. E hoje, décadas passadas, reforço a ideia e considero-a da maior actualidade.
De facto, tirando excepções aberrantes, os actores e agentes políticos são coincidentes nos “Fins” que proclamam. Todos, cada uns à suas maneiras, querem caminhar para o “bem-estar social”. Mas,,,

sexta-feira, 9 de março de 2012

,,,dos TEMPOS,,,,,

ENCRUZILHADAS NOS FINALMENTES

Já vivi muitas ilusões e, respectivas, desilusões. Certamente porque gosto e desejo que o mundo melhor. Percurso interessante, mas questionável. Os solavancos das vidas, individuais e colectivas, vão deixando-nos perplexos e duvidosos. Será que os calculistas vão ganhar? Ou, há uma brecha, certamente estreita, que nos faça ver um farol?
NA IGNORÂNCIA, SEJAMOS SOCIALMENTE AMBICIOSOS! !
Passado o meio da vida e tendo percorrido, intensamente, dois séculos, o nosso perspectivar tem que mudar. Influenciar os presentes e sendo um legado virtuoso dos futuros possíveis, tentaremos ganhar alma para vermos futuros.

,,,,,,,,,,,,,,,,,,

domingo, 12 de fevereiro de 2012

CIVILIZAR A POLÍTICA !

Civilizar a POLÍTICA !
Nos meus quarenta anos de Intervenção Política, iniciada nos finais dos anos Sessenta do passado Século XXI, em Regime de Ditadura de Salazar/Caetano, tive a honra e privilégio de conhecer e partilhar relações com homens e mulheres de grande envergadura na Vida da Cidadania Activa e, por isso, na Acção Política. Só os Jornalistas verticais se assemelhavam aos corajosos políticos.
Também eu, não criado familiarmente para “ser político”, despertei para a Política por via das minhas opções filosóficas/religiosas e da defesa das necessidades e ambições dos Colectivos em que me fui integrando ( da escola, ao bairro ). A Política apareceu como o patamar superior para exercer a minha Cidadania, num tempo em que o Regime diabolizava a Política, porque os “seus políticos” eram, apenas, “patriotas”.
Com o advento e normalização da Democracia, as coisas mudaram para que a Política fosse uma livre opção e se equacionasse como carreira profissional. Mudanças positivas, mas que abriram “uma janela de oportunidade” para arrivistas ambiciosos que almejavam as benesses do exercício do poder. Duma forma ou doutra e com dimensões diferenciadas, os Partidos foram vistos como instituições trampolim para carreiras no Estado e/ou Grupos Económicos. Os políticos, na sua maioria, deixaram de surgir por via duma larga intervenção cívica em movimentos sociais e passaram a ser vistos como candidatos a altos e bem remunerados cargos públicos ou empresariais.,
Estamos, assim e de facto, perante um enorme divórcio entre as Populações e seus cidadãos intervenientes com os políticos. A maioria associa “militância partidária” a um passo e caminho para, facilmente, “subir na vida”. Os partidos tem vindo a ser isolados ou excluídos da sociedade civil organizada e vem perdendo referências claras no domínio das Ideologias e Doutrinas de sistemas económico-sociais-institucionais alternativos. A política é largamente identificada, apenas, como um instrumento para o exercício de poderes.
Esta perigosa realidade para a Democracia e Coesão Social e Territorial, tem que, profunda e radicalmente, ser alterada e superada, certamente passo a passo e de forma persistente. A isto eu chamo CIVILIZAR a Política.
E civilizar remete-nos para dois níveis e orientações.
 1ª. - Reposicionar a Política e os Partidos como espaços e modos de dar visão Civilizacional, logo Humanista, para as vidas das Pessoas nas suas Comunidades e Actividades Profissionais, criando e defendendo modelos e estratégias que nos aproximem de mais felicidade.
 2ª. - Considerar e fomentar os Partidos Políticos como integrantes da Sociedade CIVIL organizada, que se distinguem por assentarem em opções ideológicas e programáticas para o Interesse Geral das Comunidades e Territórios a que se dirigem.
Estes os desafios para que a Política volte a ser vivida e vista como uma Nobre Intervenção em prol das Sociedades e do aprofundamento Democrático, em todas as suas dimensões. Esta uma via que pode e deve ser prosseguida pelos Actores Políticos do presente.
Assumir e promover esta via, ou nega-la e secundarizar , será um traço distintivo entre os Políticos e, particularmente, entre as Lideranças dos diversos Partidos Políticos.
CIVILIZAR a Política, exige-se !

José Carlos Albino
13 de Fevereiro de 2012 .

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Pelo CONTRATO Estado / Sociedade !

ESTADO Vs. SOCIEDADE
Perante a obrigação dos Poderes Públicos Democráticos, no quadro do estabelecido Constitucionalmente, garantirem a satisfação das necessidades básicas das Populações, levantam-se muitas vozes que colocam em oposição os papeis, contributos e funções do Estado e da Sociedade na realização dos serviços promotores do bem-estar social. Ou seja : ou Estado, ou Sociedade.
Considero errado e perigoso colocar em dicotomia o Estado e a Sociedade. Defendo que é Estado & Sociedade, num quadro de clarificação e separação de obrigações e atribuições, geradoras de cooperações que optimizem os recursos disponíveis. Diremos que terá que assentar num CONTRATO entre as Instituições Estatais e a Sociedade Civil Organizada, debaixo do enquadramento legislativo dos Poderes democraticamente eleitos pela Sociedade activa.
Ao Estado, por via das suas várias instâncias, será exigido que enquadre, promova, coordene, monitorize e fiscalize a globalidade dos serviços necessários ao bem-estar social e realize e organize a rede básica de desenvolvimento social, nomeadamente nas comunidades e grupos mais marginalizados.
À Sociedade Civil Organizada, particularmente às entidades cidadãs de solidariedade e desenvolvimento social, deve-se esperar e exigir que mobilize recursos humanos e económicos disponíveis nas comunidades, para, em proximidade e com qualidade, realizar eficazmente serviços essenciais à coesão social e territorial. Obviamente, serviços cofinanciados pelos dinheiros públicos.
Esta opção COOPERATIVA é essencial para, com os escassos recursos disponíveis, vencermos as graves e complexas situações que as pessoas, empresas e comunidades vivem na actualidade.
Fugindo a pretensas querelas ideológicas, mobilizemo-nos para desenhar, organizar, incrementar e realizar este CONTRATO SOCIAL. Apostar na COOPERAÇÃO é o desígnio !

José Carlos Albino .
10 / Fev. / 2012 .

Estado Vs. Sociedade - introdução -

ESTADO Vs. SOCIEDADE
Perante a obrigação dos Poderes Públicos Democráticos, no quadro do estabelecido Constitucionalmente, garantirem a satisfação das necessidades básicas das Populações, levantam-se muitas vozes que colocam em oposição os papeis, contributos e funções do Estado e da Sociedade na realização dos serviços promotores do bem-estar social. Ou seja : ou Estado, ou Sociedade.
Considero errado e perigoso colocar em dicotomia o Estado e a Sociedade. Defendo que é Estado & Sociedade, num quadro de clarificação e separação de obrigações e atribuições, geradoras de cooperações que optimizem os recursos disponíveis.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Da ideologia do 1º Ministro, via "PIEGAS",,

Da ideologia do “PIEGAS”
Face ao discurso do 1º Ministro Passos em que alerta e aconselha para que, nós portugueses, não sejamos “piegas”, para além de verberar o insulto, há que identificar a ideologia que lhe está associado.
Passos veste o fato de Pai severo, mas amigo e crente na sua persuasão, a bem de Portugal. Mensagens semelhantes li e ouvi quando se apregoava a necessária “bravura” para combater na “Guerra do Ultramar”, a bem da Nação.
Este fato é desenhado por ideologia conservadora, autoritária e paternalista. Desprezando e menorizando o ser humano. Este fato não tem lugar em Democracia.
Que o 1º Ministro se retrate é o mínimo que se exige. Ou, quer assumir o fato que exibiu ?

José Carlos Albino
7 / Fev. / 2012

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

As Necessárias Auto-Críticas !

Balanços & Perspectivas, precisam-se !
Perante a gravidade e complexidade da situação que o País vive, que nos coloca a todos numa estreita encruzilhada, é indispensável, para vislumbrarmos um caminho de futuro sustentável, que todos os responsáveis políticos, económicos, territoriais, sociais e culturais realizem uma avaliação rigorosa e desapaixonada sobre as suas posturas, deliberações e intervenções nos últimos 30 anos.
Ao invés de análises e balanços globais, centrados nos “outros mais visíveis”, do que precisamos é que cada um, organização, pessoa ou instituição, avalie o seu papel ao longo destas três décadas, identificando as suas responsabilidades no que de positivo e negativo foi acontecendo. Não se “sacudindo a água do capote”, poder-se-á, de baixo para cima, atingir um balanço sério global que a todos se refira e interpele.
Este desafio é, principalmente, dirigido aos Partidos Políticos e Organizações da Sociedade Civil mais relevantes, considerando as diversas lideranças ao longo destes tempos.
Penso que ninguém acredita em identificações das más “heranças dos passados” em que, quem as faz, nunca admite as suas próprias responsabilidades nos erros ou desvios verificados. Direi que uma lógica de auto-crítica de cada um, poderá gerar uma “Auto-Crítica Global”.
Será que há lucidez e coragem para percorrer este caminho ? Espero e desejo que sim !
José Carlos Albino
27 / Jan. / 2012 .

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

PORTUGAL NA LAPELA,,,,

Portugal na Lapela !
Penso que já terão reparado no emblema/pin que os nossos governantes começaram a usar nas lapelas dos seus casacos, com destaque para o 1º Passos Coelho. Obviamente, não será por acaso. Que mensagens estão nessa imagem de marca, é a questão. Sendo que o 1º quando em Bruxelas coloca o pin da União Europeia. Nacionalista em Portugal e europeísta junto de Merkozy,,,?
Num tempo em que é claro que a nossa crise é parte e filha das Crises Europeias e quando estamos a ser financiados por Instituições da União Europeia, um exortar do Nacionalismo Luso “tem água no bico”.
Será que a agenda deste poder governamental é uma inspiração dum Liberalismo Nacionalista? Quer-se voltar ao “orgulhosamente sós”? Ou será que se quer dizer que a soberania desejada se queda na bandeira e no hino? Certamente a mensagem subjacente passa por abandonar qualquer desígnio de sermos construtores duma Europa mais unida e solidária.
“Levantada a lebre”, deixo-vos o desafio de se questionarem e interpelarem os ideólogos do bloco direitista que comanda os destinos do País.
Em breve, ao assunto voltaremos.

José Carlos Albino
3 de Janeiro de 2012 .
 
Acessos: