domingo, 26 de agosto de 2012

V. P. V. - volta, sff. !


V. P. V. – volta, sff. ! “A pedido de várias famílias” e correspondendo à minha inquietação em crescendo neste mês de Agosto/2012, venho apelar a que Vasco Pulido Valente volte às suas crónicas regulares no “Público”. De facto, eu e vários Leitores amigos vimos sentindo a falta de lermos quem, duma forma contundente e de boa escrita, diz mal de tudo e de todos neste “Jardim à beira mar plantado”, num Continente desgovernado e num Mundo à deriva. Dizeres muitas vezes naturalmente excessivos, infundados e derrotistas, mas sempre promotores de reflexões. Já agora, aproveitando a boleia, desafia-se VPV, neste regresso, a promover o contraditório e a polémica com os seus Leitores que o confrontam com outras abordagens e opiniões, geradoras de novas reflexões e aprofundamentos. Ou considerará VPV tais exercícios percas de tempo e tinta ? Seja como for, volta ! José Carlos Albino Messejana, 27 de Agosto de 2012 .

sábado, 25 de agosto de 2012

CIVILIZAÇÃO, "amor assimétrico" e POLÍTICA


Civilização, “amor assimétrico” e Política O artigo “Civilização ou a estória da régia barbárie” de José Maria de Freitas Branco, no Debate “O que é a Civilização?” do “Público” de 19/08/2012, despertou-me para questionar e perspectivar a Acção e Reflexão Política, no quadro dos valores essenciais da civilização humana, enquanto única forma de civilização que conhecemos, apenas definível no “sei que não vou por aí”. A entrevista a José Tolentino de Mendonça ao “Diário de Notícias”, por feliz coincidência, de 19/08/2012, desafia-me a relevar a sabedoria e amor para encontrarmos os caminhos que respondam aos conturbados e complexos tempos que vivemos. Um e outra apelam a sábias ideias simples para nos iluminarem na “ReflexAcção” em que todos (dos que “o eu olha o tu com preocupação afectiva”) deverão ser cúmplices na “urgência de um projecto nacional em que todos se sintam envolvidos” e mobilizados. Mas estas ideias e ideais simples, na sua simplicidade, confrontam-se com os homens e mulheres que fazem esta civilização. Estes fazedores ainda são dominados pelo eu a servir o eu e/ou o nós virados para nós. E a Política, doutrinas e práticas, filha, naturalmente necessária, destes conflitos humanos, ainda não contrariou estas tendências, salvo épocas a espaço na história, tendo, por vezes, até enfatizado as visões egocêntricas Assim sendo, resta-nos a simples, mas exigente e funda, tarefa de fazer doutrina e prática destes simples ideais adequadamente mobilizadores face aos fazedores dos tempos de hoje e amanhã. Para este desafio será indispensável conjugar os seguintes provérbios/dizeres – “Roma e Pavia não se fizeram num dia”; “o tempo é bom conselheiro”; “ a Roda há muito que foi inventada”; “devagar (mas no fundo) se vai ao longe”; “não há bela, sem senão”; “somos filhos da madrugada”; entre outros afins. Nos dizeres de Freitas Branco, “o bom governante é aquele que,.., possui a qualidade de ser um ente civilizado,.., na tal simpatia…em direcção ao sentimento do dever para com o outro,..”, aponta-nos uma conduta necessária. E as falas de Tolentino dizendo “A proposta cristã não é uma imposição, mas um lugar de confronto da nossa consciência” e “Um poeta, mesmo ateu, é um sismógrafo e alguém que tem da dimensão espiritual uma captação às vezes mais intensa do que as fórmulas onde os crentes normalmente se reveem”, ou citando Jesus – “na casa de meu Pai há muitas moradas”, indicam-nos os meios e os modos indispensáveis para levarmos de vencida o almejado processo que, simplesmente, nos transforme em humanos civilizados. Partindo do pressuposto que “o homem é um animal político” e na linha dos nossos referidos inspiradores, em primeiro lugar, todos temos que assumir e praticar a nossa condição de políticos, seja qual for as doutrinas, métodos e práticas que defendamos, desde que civilizadas. Ver-se e anunciar-se de fora da política, será a postura do ultra egocentrismo que só alimenta os poderosos arautos das desgraças que vamos vivendo. PARTICIPAR E INTERVIR em espaços colectivos transparentes, tolerantes e potenciadores da “RefexAcção Politica”, é um desígnio que temos que agarrar com ambas as mãos. Ou, “salve-se quem puder” ? José Carlos Albino Messejana, 26 de Agosto de 2012 .

sábado, 4 de agosto de 2012

EM DEFESA DA RTP 2 ! ! !


EM DEFESA DA RTP 2 ! Estando em desacordo com a senda de privatizações de quase tudo o que está nas mãos do Estado, sem olhar a meios e ao interesse público, venho hoje declarar que considero criminoso a destruição do Projecto Cívico-Cultural que é e tem sido o Canal 2 da RTP. Sendo um Canal que não é escravo das audiências e consequente lógica massificadora, é aquele que só pode ser preservado e reforçado se numa lógica de informação / formação / divulgação / lazer que aposta nas racionalidades e sensibilidades que devem caracterizar a Espécie Humana. Apelo, pois, para que se gere um amplo, enérgico e inteligente Movimento Social, que trave a anunciada ousadia de matar um indispensável meio de comunicação ao bem-estar socio-cultural de Portugal e dos Portugueses ! Porque “quem cala consente”, ampliemos, em uníssono, as nossas VOZES ! José Carlos Albino Messejana, 4 de Agosto de 2012 .

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

FESTAS & CRISES


FESTAS & CRISES Aproximando-se as Festas da minha Comunidade -MESSEJANA- (e muitas mais,,,), reflicto perante a Crise que nos assola. Antes, referir que a Sta. Maria, enquanto o Feriado Religioso mais Popular no País, foi mantido face a pressões de muitos que, como eu, se insurgiram contra a sua supressão (para além do absurdo demagógico da supressão de Feriados). As Festas, em geral, mas especialmente as Populares de Comunidades Vivas, são tempos de alegrias partilhadas, que nos retemperam as energias e nos dão alento para prosseguirmos as caminhadas das vidas. Muitos vivemos um ano para, durante uns pares de dias, nos reencontrarmos connosco e com todos os que amamos e nos envolvem nas vivências profissionais, comunitárias e de companheirismos de ideias e intervenções. Se tudo isto é verdade em todas as épocas, mais o são em tempos de vidas duras, complexas e desafiantes, como as que hoje vivemos. São sempre uma lufada de ar fresco que nos aliviam das amarguras e exigentes rotinas a que a (sobre)vivência nos obriga. Mas, considero que isto sendo necessário, não é suficiente. Deveremos aproveitar este espírito de cooperação, partilhas e superações para encontrar e percorrer os meios e finalidades que, no “resto do ano”, nos façam responder e combater as CRISES que nos fustigam e limitam os nossos futuros. Faço, assim, votos que as “Stas. Marias”, ao gosto e espaços de cada um, nos aqueçam para, em conjunto, trilhemos as veredas que, combatendo os fazedores de malfeitorias, nos aproximem de tempos de esperança e superação dos dias cinzentos que sobre nós vem pairando e arrasando. José Carlos Albino Messejana, 3 de Agosto de 2012 . zeca.albino@gmail.com
 
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