segunda-feira, 13 de abril de 2009

Elogio da Planura

Elogio da Planura !

Quantos atributos vêem á memória ao falarmos de Planura, se tivermos horizontes amplos e desejos grandes; é de natureza que falamos, mas também de modos de ser e estar. Planura leva-nos ao céu e aos seus mistérios, tantas vezes engenhosos e cheios de curvas e lombas que nos dificultam a visualização do caminho que perseguimos.
E que dizer do ver de cima os passos que cruzamos com outros, companheiros de jornada feita de diversas ruelas e travessas que baralham o trilho procurado; temos uma ideia mais larga e uma visão ampla que nos dá uma visão tão global quanto possível, em que nos vemos como bonecos num campo de Lego animado por turbinas a que damos uma mãozinha ao correr do tempo.
Chega a vez da Mãe Natureza que quando é dominantemente plana nos incorpora numa calma prenhe de maturidade e imaginação. É algo de inebriante que demora a trazer-nos á tona d”água e aterrarmos no real; tem um cheiro escondido soprando devagar que nos aquece a alma e o ser. É grande demais para agarrar tudo o que Ela lança no ar que nos irá abraçar para sempre!
Numa aproximação duma síntese, sempre incompleta, sobressai o ser e estar calmo fomentador dum pensar fundo e sinuoso que nos vá projectando pequenas mudanças que perduram ao longo dos tempos.
Por planos que nos encham!
Zé Carlos
Messejana

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