terça-feira, 14 de janeiro de 2014

PALAVRAS CAPTURADAS ! ! !


PALAVRAS CAPTURADAS Suponho que, todos vós, já se depararam com o problema de interpretar ou usar palavras, que nos vão entrando frequentemente nos écrans públicos, em cada época ou contexto. Ao lermos criticamente as mesmas palavras, com enquadramentos e significados tão diferentes e por pessoas diametralmente diversas, somos tentados a já não as “levar a sério”. Quando somo nó a ter que comunicar com públicos, falando ou escrevendo, vemo-nos à brocha na procura das palavras que transmitam, com rigor, o que queremos transmitir. Muitas vezes, somos tentados a muito adjectivar ou a usar as muletas das aspas. Mas, se há palavras que são capturadas pelo seu uso & abuso, nomeadamente aquelas que expressam Valores Civilizacionais essenciais, outras são capturadas por desvio dos seus próprios objectos a qualificar, de que é notável exemplo o uso do verbo “Calibrar” para os aumentos nos cortes das pensões. Umas capturas são feitas para abatimento, outras, são feitas para serem travestidas, para bem enganar os clientes; neste caso, as/os Portugueses. Se isto se deve a políticos e líderes económicos demagogos, o que, infelizmente, é normal, alguma cobertura ou silêncio dos profissionais da Comunicação não é tolerável. Aos jornalistas, em 1ª linha, reclama-se que saibam interpretar correctamente as mensagens, enunciando e esclarecendo os reais significados das palavras, ao invés das repetir, tal como de ampliadores de som se tratassem. Fica, pois, o apelo para que tod@s trabalhemos para LIBERTAR AS PALAVRAS ! José Carlos Albino . Messejana, 13/14 de Janeiro de 2014 .

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