sexta-feira, 22 de outubro de 2010

,,,rupturas & caminhos......

RENOVAR AS CLASSES DIRIGENTES !

Desde há muito que defendo e pratico que as Lideranças devem ser renovadas, de tempos a tempos, mais ou menos no tempo que separa as várias Gerações. Lideranças que se aproximem de duas décadas são, inevitavelmente, rotineiras, viciosas e desmobilizadoras.
Pratiquei este princípio na Organização que fundei e de que fui Presidente e “Chefe” durante 13 anos. Mas, para tal, tive que, durante um ano, preparar, formar e mobilizar uma nova liderança alicerçada nas novas gerações. Foi um parto difícil e complexo, face aos medos dos novos e potenciáveis protagonistas, mas que, com persistência e convicção, foi realizado. O mito do Líder insubstituível foi superado.
Hoje é crucial que as Instituições, Organizações e Poderes Públicos, saibam assumir que a Mudança de Lideranças é indispensável. É como “pão para a boca”, hoje no ritmo da vida actual, um alimento e tónico necessário para renovarmos a Política e Sociedade. A perpetuação de Pessoas, décadas e décadas, no poder de Partidos, Sindicatos, Associações Empresariais e outras Organizações de Interesse Geral, é um caminho para o declínio e aproximação dos “caos” que nos assolam.
Do Topo à Base, das Organizações Políticas às Sociais, exige-se uma radical mudança de Lideranças, feitas de Mulheres e Homens dos 30/40 anos e de “velhos-jovens” afastados das ribaltas e poderes, que pratiquem novos Métodos, Estratégias, Programas e Comunicações, perante o complexo Presente e o desconhecido Futuro.



E há Cidadãos intervindo em diversas Instituições, Associações, Empresas e Administrações, com juventude e maturidade, muitas vezes na sombra, que estão preparados para assumir as necessárias Novas Lideranças, com outras motivações , estratégias e ambições. A Mudança é necessária e possível !
Que da Assembleia da República às Corporações Sócio-Económicas, dos Partidos às Associações Desportivas e das Empresas ás Organizações Sócio-Profissionais, se assuma uma postura de “Cambalhota” nas Pessoas, Comportamentos e Objectivos. Sem anular todos os que deram positivos contributos para a democratização do País, temos que ser ousados nas rupturas.
Cabe aos detentores de Poderes, dos mais variados tipos, assumirem as exigentes e indispensáveis mudanças e saberem dar os seus”lugares” aos emergentes dirigentes que vão espreitando e entendendo os Poderes em declínio.
NOVAS “GERAÇÕES”, EXIGEM-SE !!!

José Carlos Albino
Messejana .

1 comentário:

  1. Faz igualmente falta fazer perceber aos actuais líderes por vezes donos de um egoísmo infinito que não é posível continuarmos a viver num mundo próspero sem termos um espírito de abertura para com os mais novos.

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