terça-feira, 12 de maio de 2009

Estórias da minha Terra . 11 -

Turismo Rural da Aguentinha, as renovadas actividades do GDM, a criação duma nova colectividade - o NARM- que deu seguimento e força ao Atletismo que vinha a ser praticado; a criação da Associação “Engenho e Arte” que, filha da Esdime, assegurou o Infantário - a Toca do Capi – e tem tentado realizar acções em prol da Valorização de Messejana; a criação do Museu Etnográfico ( em Casa doada pelo Arq. Henrique Albino); as várias Comissões de Festas que animaram os momentos de Lazer da População e os movimentos de alguns Jovens, que tentavam remar contra a maré, feita de ir esperando.
Neste desenrolar de factos, não podemos esquecer a melhoria das condições de vida que se foi vivendo nas Casas Familiares, uma nova emigração para o Algarve e Suissa continuaram á procura de melhores rendimentos e afazeres, a remodelação ou criação de novos bares, novas pastelarias e pequenas e remodeladas oficinas e actividades novas de novos e velhos habitantes da Vila, foram acontecendo.
Nestas referências esquecemos a criação da CONSDEP e seu desenvolvimento, que desde o início de 90 veio criando dezenas de postos de trabalho com Pessoas da nossa Terra e que hoje é considerada a maior empresa de Obras Públicas no Baixo Alentejo. A importância do Lar, Centro de Dia, o Apoio Domiciliário e o A.T. L., geridos pela Misericórdia, é grande, quer no que respeita a postos de trabalho, quer quanto á criação de condições para os muitos que da Terra ou zonas vizinhas, precisam de Apoio na Velhice. Também nesta década, por via de conhecimentos do autor, chegou á Terra o Sr. João Lopes, o qual montou diversas empresas, do Restauro à Publicidade, que nos finalmentes acabaram por fechar.
Embora seja uma apreciação subjectiva, considero que por estes anos se revelaram as divisões sobre o percurso que a Freguesia devia seguir, o que levou á afirmação de Grupos adversos e conflituantes. As Festas de Sta. Maria foram acontecendo, com altos e baixos e sem inovações. A vida foi ocorrendo, com uma melhoria das condições de vida da maioria da População, o que criou o nascimento de novos grupos sociais que se foram confrontando e cooperando na vida da Freguesia, criando novas fronteiras entre os agentes que fazem viver os habitantes da Terra.
No final da década, quanto a Obras as iniciativas foram diminutas e podemos dizer que foi um período de estabilização e germinação de novas atitudes. Começou a haver novas relações entre os juvenis e jovens, principalmente no que respeita á forma de estar entre as moças e moços. Foi-se vivendo com algum activismo a Vida da Terra, com uma maior relação com o exterior, na região, com o País e com o Mundo,

2 comentários:

  1. Duarte Cascais Lopes13 de maio de 2009 às 08:37

    Estás a escrever como se fosses mero espectador, dá-lhe mais no feeling, é o teu blog porra!

    Quere-se a tua opinião e não relatos reportagem!

    Ou será que o Albino, após anos de escritos e teorias, terá dado em fotógrafo, replicando momentos do real tal qual Benoliel!

    Aguardo ansiosamente pelos loucos anos 2000!

    E um grande Abraço!!

    Duarte

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  2. Os textos que estão a sair no Blog são partes da Crónica que vai ser publicada nos Cadernos Culturais de Messejana, da responsabilidade da Misericórdia.
    Já é um risco a fórmula dominantemente descritiva, quanto mais fazer análises sobre um período tão próximo.
    Espero que surjam contributos para se poder fazer História. se não disser nada de errado já ficarei muito contente!
    Abraçoa!
    Zé Carlos

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