segunda-feira, 20 de julho de 2009

CROMOSmessejana33

" O TÓINO DAS ABELHAS "

De seu nome António Faria, é homem dos "sete ofícios" já entrado nos cinquenta, que de todos é conhecido nas suas várias facetas.
Comecemos pela Actividade Principal: a Apicultura.Produtor, transformador, distribuidor e vendedor de Mel, também se auto-medicamenta de Picadas de Abelhas, para curar as mais variadas maleitas que lhe chegam.Esta actividade ocupa-lhe muitas horas por dia e faz que ande sempre em "fato de trabalho", ou seja, pouco composto.
Mas é criador e tratador duma quinzena de Cães, que, também, muito o ocupa e que utiliza de quando em vez nas suas caçadas, particularmente nas batidas a Javalis.Todavia, os muitos afazeres, pouco tempo lhe deixam para a sua função de Caçador.
Foi Carpinteiro uns pares de anos, embora a Paixão pelas Abelhas o tivessem levado a deixar essa Profissão, tendo frequentado o Projecto no Curso de Carpintaria, com aproveitamento e assiduidade.
Mas um dos seus "hobys" preferido, foi a Forcadagem, tendo durante uma dezena de anos feito parte do Grupo de Forcados "Os Lusitanos", sendo muitas vezes chamado a ir na "cara dos Touros" e, inevitávelmente, tendo ficado com várias "marcas" das Tareias que, também, levou em muitas Corridas de Touros, em várias Praças do País, tendo feito uma digressão a França.
Não esqueço a sua apetência para a Poesia Popular, tendo muitas Quadras e Décimas feitas sobre variados temas, sendo algumas bem conhecidas na Terra.
E a sua faceta de Hortelão, vinda do Pai, que agora que comprou a "Quinta da Médica" está de volta cheio de entusiasmo e com mais trabalho associado...!
Solteirão e vivendo muito em solidão com os seus animais, vai vivendo desafogadamente, embora pouco goze as suas posses...!
Que vá vivendo conforme as suas Convicções e com saúde, são os votos deste seu amigo!

Zé Carlos
Messejana .

2 comentários:

  1. Lembro aquela vez que tive que levar o amigo Toino da Horta para o hospital de Cascais depois de umas boas "sacudidelas" na monumental de Cascais onde foi as caras com os seus companheiros Lusitanos. Tenaz forcado o amigo Toino.
    Um grande abraco deste amigo e que a vida lhe sorria sempre.

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  2. Sobre o post “Internamento – 5 - Hosp. Serpa”,

    Só agora li estas linhas iniciais e imediatamente detectei o que considero uma grande falta. A do teu mano Zé Duarte, sempre te acompanhando ao longo do teu processo de sofrimento e de outros, incansável, com a sua amizade e discrição genuínas, conjugando as suas idas e vindas constantes de Lisboa com o trabalho, os pais, o resto. E a Maria, Madalena, Jajão, Pedro e outros? Onde estão? Às vezes tendemos a esquecer o que nos parece óbvio, mas nunca é demais reflectirmos sobretudo sobre o evidente, por isso te escrevo esta nota, Zé, com a minha amizade antiquíssima.

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