quinta-feira, 5 de agosto de 2010

GERAÇÕES & futuros....

DIÁLOGO DE GERAÇÕES…?!?

Face às minhas relações com Gerações Jovens, em várias situações, sinto que sou uma excepção à regra. Talvez, sempre assim tenha sido. Mas será uma nova relação, face à velocidade dos tempos actuais e à expansão das liberdades nos nossos Jovens.
Mas, penso que este diálogo e/ou confrontação entre as actuais diversas Gerações, é da maior importância para vislumbrarmos futuros possíveis. A saída pela “Porta Estreita do Futuro”, implica uma cooperação estratégica entre as múltiplas Gerações, feitas de pais, filhos, netos, tios, padrinhos, amigos duns e doutros e moços e moças, com mulheres e homens.
Esta aposta, muito esquecida, exige atenção de todos, mas, principalmente, dos mais adultos, em ordem a gizar direcções que mobilizem as Pessoas dos 15 aos 70. Direcções com caminhos pedrogosos e complexos, que só serão, sabiamente, percorridos nos certos sentidos, se gerados por cooperações alargadas ente as várias Gerações.
Esta forte responsabilidade entre os homens e mulheres dos trintas para cima, não pode ser descartada ou esquecida, porque está em causa a sustentabilidade das nossas sociedades. Deixemo-nos de observações críticas e distantes sobre os actuais adolescentes e jovens e saibamos criar as pontes de entendimento que sejam mutuamente mobilizadoras.
Certo da pertinência desta postura, sugiro que todos levem a sério estes novos comportamentos, não estando à espera uns dos outros. Assumir responsabilidades, é a “palavra de ordem” imprescindível à superação das Crises!
José Carlos Albino
bicada4
Messejana .

4 comentários:

  1. Pois é caro Zé Carlos não poderei estar mais de acordo com tudo aquilo que aqui é referido, o caminho para ultrapassar muitos dos problemas vividos nos dias de hoje só pode ser através do contacto intergeracional.

    De facto, o tratamento do Zé Carlos para com as gerações mais jovens é um autêntico oasis no meio de um deserto, tantas vezes, as gerações mais velhas descoram e ignoram o contacto com os mais novos. Zé Carlos talvez pela formação política e cívica tem mostrado em todos os momentos a que pelo menos tenho assistido eu e outros jovens um tratamento igualitários para com as diferentes gerações sem estabelecimento de qualquer tipo de fronteiras e sem os tabús ou o status social que tantas vezes justificam as atitudes incompreendidas de menosprezo das gerações mais velhas.

    Mais gravoso em meu entender, e porque falamos de gerações, são aqueles que ignoram e desprezam o contacto com os seus pares geracionais para projectarem a sua ambição e estatuto junto dos mais velhos, aqueles para quem a juventude e o contacto com a juventude parece ser algo incómodo e por isso distanciam-se pensando e logrando estar acima de todos os outros e dos problemas vividos pelos outros, fazendo de algumas conversas com jovens meros descargos de consciência. Estes que assim sonham desde já fugir da realidade e dos problemas da juventude e tendem a seguir as atitudes irracionais dos principais responsáveis dos problemas do nosso mundo constatarão sempre no futuro como no passado, em alguns momentos da sua vida, a falta de reconhecimento popular.

    Por isso meu caro Zé Carlos...sempre aberto a todas as gerações e de espírito igualitário em todos os momentos!

    Forte abraço

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  2. ,,,agora é criar uma cadeia exponencial de gente pelas malhas inter-gerações.....multipliquemos !

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  3. Zé Carlos,

    Noto nos teus textos muito romantismo, uma certa utopia, que nos falta para mobilizar novas vontades.

    Mas é importante perceber que para além das tuas palavras existe uma outra realidade, dura, que coibe o relacionamento intergeracional.

    É um género de desconfiança de ambas as gerações, uma falta de sentido de responsabilidade e, sobretudo, de responsabilização.

    É uma espécie de falta de vontade que se esconde nos gostos e nos pensamentos, mas mais não será do que receio... apenas receio, porque no fundo és a prova de que é possível conviver entre gerações e discutir, com as naturais divergências.

    A solução? não sei de uma milagrosa e rápida, mas na educação e no relacionamento entre crianças e idosos - na sua formação - talvez se inicie. Tal como escreves no post anterior: o que serão as nossas aldeias e vilas? Talvez o refundar de novas comunidades, com novas e antigas gerações.

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  4. Sem dúvida Zé Carlos Aprendemos uns com os outros...mais velhos, mais novos... a realidade é que a idade é complexa...pois para além da que consta no cartão de cidadão, existe aquela idade espiritual...aquela que no Zé Carlos tem a força dos 20 anos!!! Talvez por isso se relacione tão bem connosco jovens,e talvez também por isso nós o ouvimos e seguimos os seus conselhos!! Desta forma a solução que precisamos?? é novamente de mudança...mudança nas pessoas...abertura... a receber todos e todas sempre de braços abertos para esclarecer quaisquer duvidas!!!

    Alda Silva

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