O MUNDO
O Mundo é redondo
Roda todos os dias
Mudando as suas entranhas
Ganhando outras dimensões.
As Gentes vivendo
Mexem no Mundo
Pensando ambição
Arranhando o Globo.
Conhecendo mais
O Mundo fica à mão
De humanas sensações
Desbravando direcções.
A Mãe Natureza Vivendo
Tossindo de fumos humanos
Alertando os desmandos
Interpelando os Gentios, Vivenciando.
Roda, rodando
Tropeçando em pedregulhos
Descarrilando em caminhos
Interpelando sentidos e razões.
Girando e desequilibrando
Aproximando-se tenuemente do meio
Questionando-se e mudando
O Mundo vai desafiando.
Reconhecendo e sendo
Apostando na Civilização
Trilhando na Natureza
Vamos Olhando e Sonhando o Mundo.
José Calos Albino
Messejana .
quarta-feira, 21 de março de 2012
quarta-feira, 14 de março de 2012
"Os MEIOS constroem os FINS"
“ OS MEIOS CONSTROEM OS FINS “
Foi na minha juventude, já envolvido na vida socio-politica, que me colocaram a questão se “os fins justificam os meios”. Desde logo tendi a responder que não. A invasão das Tropas Soviéticas à Checoslováquia, vivendo a sua “Primavera Política”, clarificaram que nem pensar nessa máxima. Impor o “Socialismo Real” a um Território e a um Povo é um absurdo e um contrassenso.
Com o andar dos meus tempos de activista na procura duma Democracia Progressista, ao invés da máxima rejeitada, concluí e escrevi que são “Os Meios que constroem os Fins”. E hoje, décadas passadas, reforço a ideia e considero-a da maior actualidade.
De facto, tirando excepções aberrantes, os actores e agentes políticos são coincidentes nos “Fins” que proclamam. Todos, cada uns à suas maneiras, querem caminhar para o “bem-estar social”. Mas,,,
Foi na minha juventude, já envolvido na vida socio-politica, que me colocaram a questão se “os fins justificam os meios”. Desde logo tendi a responder que não. A invasão das Tropas Soviéticas à Checoslováquia, vivendo a sua “Primavera Política”, clarificaram que nem pensar nessa máxima. Impor o “Socialismo Real” a um Território e a um Povo é um absurdo e um contrassenso.
Com o andar dos meus tempos de activista na procura duma Democracia Progressista, ao invés da máxima rejeitada, concluí e escrevi que são “Os Meios que constroem os Fins”. E hoje, décadas passadas, reforço a ideia e considero-a da maior actualidade.
De facto, tirando excepções aberrantes, os actores e agentes políticos são coincidentes nos “Fins” que proclamam. Todos, cada uns à suas maneiras, querem caminhar para o “bem-estar social”. Mas,,,
sexta-feira, 9 de março de 2012
,,,dos TEMPOS,,,,,
ENCRUZILHADAS NOS FINALMENTES
Já vivi muitas ilusões e, respectivas, desilusões. Certamente porque gosto e desejo que o mundo melhor. Percurso interessante, mas questionável. Os solavancos das vidas, individuais e colectivas, vão deixando-nos perplexos e duvidosos. Será que os calculistas vão ganhar? Ou, há uma brecha, certamente estreita, que nos faça ver um farol?
NA IGNORÂNCIA, SEJAMOS SOCIALMENTE AMBICIOSOS! !
Passado o meio da vida e tendo percorrido, intensamente, dois séculos, o nosso perspectivar tem que mudar. Influenciar os presentes e sendo um legado virtuoso dos futuros possíveis, tentaremos ganhar alma para vermos futuros.
,,,,,,,,,,,,,,,,,,
Já vivi muitas ilusões e, respectivas, desilusões. Certamente porque gosto e desejo que o mundo melhor. Percurso interessante, mas questionável. Os solavancos das vidas, individuais e colectivas, vão deixando-nos perplexos e duvidosos. Será que os calculistas vão ganhar? Ou, há uma brecha, certamente estreita, que nos faça ver um farol?
NA IGNORÂNCIA, SEJAMOS SOCIALMENTE AMBICIOSOS! !
Passado o meio da vida e tendo percorrido, intensamente, dois séculos, o nosso perspectivar tem que mudar. Influenciar os presentes e sendo um legado virtuoso dos futuros possíveis, tentaremos ganhar alma para vermos futuros.
,,,,,,,,,,,,,,,,,,
domingo, 12 de fevereiro de 2012
CIVILIZAR A POLÍTICA !
Civilizar a POLÍTICA !
Nos meus quarenta anos de Intervenção Política, iniciada nos finais dos anos Sessenta do passado Século XXI, em Regime de Ditadura de Salazar/Caetano, tive a honra e privilégio de conhecer e partilhar relações com homens e mulheres de grande envergadura na Vida da Cidadania Activa e, por isso, na Acção Política. Só os Jornalistas verticais se assemelhavam aos corajosos políticos.
Também eu, não criado familiarmente para “ser político”, despertei para a Política por via das minhas opções filosóficas/religiosas e da defesa das necessidades e ambições dos Colectivos em que me fui integrando ( da escola, ao bairro ). A Política apareceu como o patamar superior para exercer a minha Cidadania, num tempo em que o Regime diabolizava a Política, porque os “seus políticos” eram, apenas, “patriotas”.
Com o advento e normalização da Democracia, as coisas mudaram para que a Política fosse uma livre opção e se equacionasse como carreira profissional. Mudanças positivas, mas que abriram “uma janela de oportunidade” para arrivistas ambiciosos que almejavam as benesses do exercício do poder. Duma forma ou doutra e com dimensões diferenciadas, os Partidos foram vistos como instituições trampolim para carreiras no Estado e/ou Grupos Económicos. Os políticos, na sua maioria, deixaram de surgir por via duma larga intervenção cívica em movimentos sociais e passaram a ser vistos como candidatos a altos e bem remunerados cargos públicos ou empresariais.,
Estamos, assim e de facto, perante um enorme divórcio entre as Populações e seus cidadãos intervenientes com os políticos. A maioria associa “militância partidária” a um passo e caminho para, facilmente, “subir na vida”. Os partidos tem vindo a ser isolados ou excluídos da sociedade civil organizada e vem perdendo referências claras no domínio das Ideologias e Doutrinas de sistemas económico-sociais-institucionais alternativos. A política é largamente identificada, apenas, como um instrumento para o exercício de poderes.
Esta perigosa realidade para a Democracia e Coesão Social e Territorial, tem que, profunda e radicalmente, ser alterada e superada, certamente passo a passo e de forma persistente. A isto eu chamo CIVILIZAR a Política.
E civilizar remete-nos para dois níveis e orientações.
1ª. - Reposicionar a Política e os Partidos como espaços e modos de dar visão Civilizacional, logo Humanista, para as vidas das Pessoas nas suas Comunidades e Actividades Profissionais, criando e defendendo modelos e estratégias que nos aproximem de mais felicidade.
2ª. - Considerar e fomentar os Partidos Políticos como integrantes da Sociedade CIVIL organizada, que se distinguem por assentarem em opções ideológicas e programáticas para o Interesse Geral das Comunidades e Territórios a que se dirigem.
Estes os desafios para que a Política volte a ser vivida e vista como uma Nobre Intervenção em prol das Sociedades e do aprofundamento Democrático, em todas as suas dimensões. Esta uma via que pode e deve ser prosseguida pelos Actores Políticos do presente.
Assumir e promover esta via, ou nega-la e secundarizar , será um traço distintivo entre os Políticos e, particularmente, entre as Lideranças dos diversos Partidos Políticos.
CIVILIZAR a Política, exige-se !
José Carlos Albino
13 de Fevereiro de 2012 .
Nos meus quarenta anos de Intervenção Política, iniciada nos finais dos anos Sessenta do passado Século XXI, em Regime de Ditadura de Salazar/Caetano, tive a honra e privilégio de conhecer e partilhar relações com homens e mulheres de grande envergadura na Vida da Cidadania Activa e, por isso, na Acção Política. Só os Jornalistas verticais se assemelhavam aos corajosos políticos.
Também eu, não criado familiarmente para “ser político”, despertei para a Política por via das minhas opções filosóficas/religiosas e da defesa das necessidades e ambições dos Colectivos em que me fui integrando ( da escola, ao bairro ). A Política apareceu como o patamar superior para exercer a minha Cidadania, num tempo em que o Regime diabolizava a Política, porque os “seus políticos” eram, apenas, “patriotas”.
Com o advento e normalização da Democracia, as coisas mudaram para que a Política fosse uma livre opção e se equacionasse como carreira profissional. Mudanças positivas, mas que abriram “uma janela de oportunidade” para arrivistas ambiciosos que almejavam as benesses do exercício do poder. Duma forma ou doutra e com dimensões diferenciadas, os Partidos foram vistos como instituições trampolim para carreiras no Estado e/ou Grupos Económicos. Os políticos, na sua maioria, deixaram de surgir por via duma larga intervenção cívica em movimentos sociais e passaram a ser vistos como candidatos a altos e bem remunerados cargos públicos ou empresariais.,
Estamos, assim e de facto, perante um enorme divórcio entre as Populações e seus cidadãos intervenientes com os políticos. A maioria associa “militância partidária” a um passo e caminho para, facilmente, “subir na vida”. Os partidos tem vindo a ser isolados ou excluídos da sociedade civil organizada e vem perdendo referências claras no domínio das Ideologias e Doutrinas de sistemas económico-sociais-institucionais alternativos. A política é largamente identificada, apenas, como um instrumento para o exercício de poderes.
Esta perigosa realidade para a Democracia e Coesão Social e Territorial, tem que, profunda e radicalmente, ser alterada e superada, certamente passo a passo e de forma persistente. A isto eu chamo CIVILIZAR a Política.
E civilizar remete-nos para dois níveis e orientações.
1ª. - Reposicionar a Política e os Partidos como espaços e modos de dar visão Civilizacional, logo Humanista, para as vidas das Pessoas nas suas Comunidades e Actividades Profissionais, criando e defendendo modelos e estratégias que nos aproximem de mais felicidade.
2ª. - Considerar e fomentar os Partidos Políticos como integrantes da Sociedade CIVIL organizada, que se distinguem por assentarem em opções ideológicas e programáticas para o Interesse Geral das Comunidades e Territórios a que se dirigem.
Estes os desafios para que a Política volte a ser vivida e vista como uma Nobre Intervenção em prol das Sociedades e do aprofundamento Democrático, em todas as suas dimensões. Esta uma via que pode e deve ser prosseguida pelos Actores Políticos do presente.
Assumir e promover esta via, ou nega-la e secundarizar , será um traço distintivo entre os Políticos e, particularmente, entre as Lideranças dos diversos Partidos Políticos.
CIVILIZAR a Política, exige-se !
José Carlos Albino
13 de Fevereiro de 2012 .
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Pelo CONTRATO Estado / Sociedade !
ESTADO Vs. SOCIEDADE
Perante a obrigação dos Poderes Públicos Democráticos, no quadro do estabelecido Constitucionalmente, garantirem a satisfação das necessidades básicas das Populações, levantam-se muitas vozes que colocam em oposição os papeis, contributos e funções do Estado e da Sociedade na realização dos serviços promotores do bem-estar social. Ou seja : ou Estado, ou Sociedade.
Considero errado e perigoso colocar em dicotomia o Estado e a Sociedade. Defendo que é Estado & Sociedade, num quadro de clarificação e separação de obrigações e atribuições, geradoras de cooperações que optimizem os recursos disponíveis. Diremos que terá que assentar num CONTRATO entre as Instituições Estatais e a Sociedade Civil Organizada, debaixo do enquadramento legislativo dos Poderes democraticamente eleitos pela Sociedade activa.
Ao Estado, por via das suas várias instâncias, será exigido que enquadre, promova, coordene, monitorize e fiscalize a globalidade dos serviços necessários ao bem-estar social e realize e organize a rede básica de desenvolvimento social, nomeadamente nas comunidades e grupos mais marginalizados.
À Sociedade Civil Organizada, particularmente às entidades cidadãs de solidariedade e desenvolvimento social, deve-se esperar e exigir que mobilize recursos humanos e económicos disponíveis nas comunidades, para, em proximidade e com qualidade, realizar eficazmente serviços essenciais à coesão social e territorial. Obviamente, serviços cofinanciados pelos dinheiros públicos.
Esta opção COOPERATIVA é essencial para, com os escassos recursos disponíveis, vencermos as graves e complexas situações que as pessoas, empresas e comunidades vivem na actualidade.
Fugindo a pretensas querelas ideológicas, mobilizemo-nos para desenhar, organizar, incrementar e realizar este CONTRATO SOCIAL. Apostar na COOPERAÇÃO é o desígnio !
José Carlos Albino .
10 / Fev. / 2012 .
Perante a obrigação dos Poderes Públicos Democráticos, no quadro do estabelecido Constitucionalmente, garantirem a satisfação das necessidades básicas das Populações, levantam-se muitas vozes que colocam em oposição os papeis, contributos e funções do Estado e da Sociedade na realização dos serviços promotores do bem-estar social. Ou seja : ou Estado, ou Sociedade.
Considero errado e perigoso colocar em dicotomia o Estado e a Sociedade. Defendo que é Estado & Sociedade, num quadro de clarificação e separação de obrigações e atribuições, geradoras de cooperações que optimizem os recursos disponíveis. Diremos que terá que assentar num CONTRATO entre as Instituições Estatais e a Sociedade Civil Organizada, debaixo do enquadramento legislativo dos Poderes democraticamente eleitos pela Sociedade activa.
Ao Estado, por via das suas várias instâncias, será exigido que enquadre, promova, coordene, monitorize e fiscalize a globalidade dos serviços necessários ao bem-estar social e realize e organize a rede básica de desenvolvimento social, nomeadamente nas comunidades e grupos mais marginalizados.
À Sociedade Civil Organizada, particularmente às entidades cidadãs de solidariedade e desenvolvimento social, deve-se esperar e exigir que mobilize recursos humanos e económicos disponíveis nas comunidades, para, em proximidade e com qualidade, realizar eficazmente serviços essenciais à coesão social e territorial. Obviamente, serviços cofinanciados pelos dinheiros públicos.
Esta opção COOPERATIVA é essencial para, com os escassos recursos disponíveis, vencermos as graves e complexas situações que as pessoas, empresas e comunidades vivem na actualidade.
Fugindo a pretensas querelas ideológicas, mobilizemo-nos para desenhar, organizar, incrementar e realizar este CONTRATO SOCIAL. Apostar na COOPERAÇÃO é o desígnio !
José Carlos Albino .
10 / Fev. / 2012 .
Estado Vs. Sociedade - introdução -
ESTADO Vs. SOCIEDADE
Perante a obrigação dos Poderes Públicos Democráticos, no quadro do estabelecido Constitucionalmente, garantirem a satisfação das necessidades básicas das Populações, levantam-se muitas vozes que colocam em oposição os papeis, contributos e funções do Estado e da Sociedade na realização dos serviços promotores do bem-estar social. Ou seja : ou Estado, ou Sociedade.
Considero errado e perigoso colocar em dicotomia o Estado e a Sociedade. Defendo que é Estado & Sociedade, num quadro de clarificação e separação de obrigações e atribuições, geradoras de cooperações que optimizem os recursos disponíveis.
Perante a obrigação dos Poderes Públicos Democráticos, no quadro do estabelecido Constitucionalmente, garantirem a satisfação das necessidades básicas das Populações, levantam-se muitas vozes que colocam em oposição os papeis, contributos e funções do Estado e da Sociedade na realização dos serviços promotores do bem-estar social. Ou seja : ou Estado, ou Sociedade.
Considero errado e perigoso colocar em dicotomia o Estado e a Sociedade. Defendo que é Estado & Sociedade, num quadro de clarificação e separação de obrigações e atribuições, geradoras de cooperações que optimizem os recursos disponíveis.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Da ideologia do 1º Ministro, via "PIEGAS",,
Da ideologia do “PIEGAS”
Face ao discurso do 1º Ministro Passos em que alerta e aconselha para que, nós portugueses, não sejamos “piegas”, para além de verberar o insulto, há que identificar a ideologia que lhe está associado.
Passos veste o fato de Pai severo, mas amigo e crente na sua persuasão, a bem de Portugal. Mensagens semelhantes li e ouvi quando se apregoava a necessária “bravura” para combater na “Guerra do Ultramar”, a bem da Nação.
Este fato é desenhado por ideologia conservadora, autoritária e paternalista. Desprezando e menorizando o ser humano. Este fato não tem lugar em Democracia.
Que o 1º Ministro se retrate é o mínimo que se exige. Ou, quer assumir o fato que exibiu ?
José Carlos Albino
7 / Fev. / 2012
Face ao discurso do 1º Ministro Passos em que alerta e aconselha para que, nós portugueses, não sejamos “piegas”, para além de verberar o insulto, há que identificar a ideologia que lhe está associado.
Passos veste o fato de Pai severo, mas amigo e crente na sua persuasão, a bem de Portugal. Mensagens semelhantes li e ouvi quando se apregoava a necessária “bravura” para combater na “Guerra do Ultramar”, a bem da Nação.
Este fato é desenhado por ideologia conservadora, autoritária e paternalista. Desprezando e menorizando o ser humano. Este fato não tem lugar em Democracia.
Que o 1º Ministro se retrate é o mínimo que se exige. Ou, quer assumir o fato que exibiu ?
José Carlos Albino
7 / Fev. / 2012
Subscrever:
Mensagens (Atom)