segunda-feira, 12 de novembro de 2012

O DES - BLOCO da Esquerda


O DES – BLOCO da Esquerda Como é possível que o Novo Partido que nasceu para Unir a Esquerda, nos duríssimos tempos actuais, o queira fazer apenas na base das suas posições e orientações, enquanto verdades absolutas, sendo que “os outros” só tem que a eles se juntar ? Diálogo de ideias diversas e divergentes para encontrar um caminho que “salve o País”, está fora de questão, pois quem não defende as verdades do Bloco não interessam. Compromissos programáticos para os futuros, imediato e de curto/médio prazo, nem pensar. O programa já está feito – expulsar a Troika, com um Governo da “Sua Esquerda”. Sendo que esse governo responderá a todos os anseios e necessidades das pessoas, comunidades e grupos sociais atingidos pelas austeridades impostas pela Troika. O Governo de Passos & Portas apenas obedece, e só cairá quando nos livrarmos do FMI, da UE e do BCE. E alternativas aparecerão. Suponho que a esmagadora maioria das Pessoas que fazem o País real, não acreditam neste milagre, nem na fé que o inspirará. Assim sendo, os Bloquistas e seguidores auto excluem-se duma solução realizável para Portugal, na Europa de que somos parte. Mas pior - farão excluir algumas forças sociais necessárias para um caminho de superação da profunda crise em que vivemos. Felizmente, um quarto dos delegados da Convenção do BE não apadrinham esta via, sendo que a questão da liderança bicéfala é um problema menor, embora o mais popularizado. Considerando que todos os Democratas Progressistas, centrados à esquerda, têm que saber aprender uns com os outros, passando, principalmente, pelos Partidos e Movimentos em que muitos se integram, faço votos e empenhos que o Bloco ainda mude ou as Pessoas o façam mudar. “Donos da Verdade” é o que menos precisamos nesta dura encruzilhada. Sabendo que o caminho é difícil e estreito, apenas “sei que não vou por aí”, ou seja, nem pelo empobrecimento das austeridades ultra liberais do Governo, nem “rasgar o memorando com a Troika”, sem alternativas para cumprir com as obrigações do Estado para com as Pessoas. Unir, afirmar e mobilizar todos os Democratas Progressistas para um programa e forte liderança de convergência EXIGE-SE ! Pois, só com um muito amplo “Bloco Social e Político” venceremos as adversidades em presença. José Carlos Albino Messejana, 12 de Novembro de 2012 .

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Os PASSADOS e o Presente em movimento,,,


Os PASSADOS e o Presente em movimento De há uns tempos a esta parte, muito se tem falado e escrito sobre períodos e épocas passadas para explicar o presente e as necessárias políticas de, e para, futuro. E à excepção de alguns historiadores que vão aos passados mais longínquos, parece que Portugal começou a sua trajetória há pouco mais de uma dúzia de anos. Sendo que para diversos a história começou há meia dúzia, com o advento do “Consulado de Sócrates”. Embora haja quem, saltando do fugitivo Durão, cheguem “às Paixões de Guterres”, nos idos da última década do Século passado. Foi o caso do Deputado Frasquilho, ao se justificar para “deixar passar” o Orçamento para 2013. Já não falando de todo o Século XX, com as suas metades de antes de depois da 2ª Guerra, e do “Pós Império”, omite-se o pós “Marco Histórico” que foi a Integração Europeia, na altura CEE a dez. De facto e, penso sem contestação, a maior Mudança do posicionamento de Portugal no pós Descobrimentos. E pergunto, porque será ? Será porque se considera que a 1ª década da Integração correu sobre rodas, ou, porque foram os tempos do “Consulado Cavaquista” do actual Presidente da República ? Talvez Paulo Portas possa ajudar na explicação, pois foi um contundente denunciante das malfeitorias de Cavaco Silva, no seu “Independente”. Se bem me lembro, pode ter sido porque aí se iniciou a total aposta nos “investimentos do betão”, a ausência duma real valorização da formação e educação das Pessoas, Empresas e Comunidades, o arranque devastador da destruição do tecido empresarial que sustentava o país e, ainda, a maior engorda do Estado e suas cliques dirigentes. E tudo isto quando se assistiu à maior injecção de meios financeiros que há memória, sem crescimento sustentável, nem contas públicas em ordem. Se queremos ser justos e apostar em futuros sustentáveis, olhemos para todos os erros e desvios de todos os passados e nossa pequenez na Europa e no Mundo, mobilizemo-nos para, com o que se construiu, nos reencontrarmos como Nação nesta encruzilhada da História. E sempre com as PESSOAS e nunca contra elas ! José Carlos Albino Messejana, 6 de Novembro de 2012 .

sábado, 27 de outubro de 2012

A MARATONA DE GASPAR


A MARATONA DE GASPAR Victor Gaspar, primeiro ministro em exercício, nas Jornadas Parlamentares da coesão da Coligação, iniciou-se numa linguagem desportiva para explicar ao povo as suas políticas. Mas, salvo melhor opinião de políticos ou técnicos de atletismo, enganou-se e/ou enganou-nos. A maratona governamental seria, à partida, duma legislatura, de 4 anos. Como ainda vão a caminho de 2 anos, estaríamos numa meia maratona. Ou será que para a sua tarefa de retribuição da dádiva do estado português, com a salvação da nação, lhe chegam 2 anos ? Mas há analistas maliciosos que já dizem que, também em atletismo, Gaspar não acerta nos números e nas suas contas. Contudo, perante os para arranca e mudanças de ritmo da acção governativa, a comparação com o atletismo, aponta para estarmos perante uma sequência de corridas de fundo. Direi que com duas provas de 10.000 metros. Todavia, Gaspar ainda programa futuro, pelo que estaremos perante uma derradeira corrida. E, agora, vendo o que o país e suas pessoas estão a (sobre)viver, a alegoria atlética aponta para estarmos no arranque duns 3.000 metros obstáculos. E nesta prova, tal é a exaustão e sofrimento da esmagadora maioria dos atletas, o prognóstico mais plausível é que os atletas se estatelem na vala de água, ficando incapazes de concluírem a corrida. Com este quadro desolador, tudo leva a crer, que os treinadores se ponham em fuga. Regressando ao real das desgraças em curso, para famílias, empresas e comunidades, estaremos em 2013 com um país em gritantes apuros, para se reerguer e iniciar um real caminho aliviado e esperançado, em direcção dum futuro digno e sustentável nesta europa bloqueada. Façamos, pois, votos e empenhos para que se arranjem treinadores à altura destes hercúleos desafios. Que as massas associativas se reactivem e mobilizem será condição indispensável a uma caminhada com êxito. O desafio é, assim, de todos nós ! José Carlos Albino Messejana, 28 de Outubro de 2012 .

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

PASSOS - passou-se ou quer porrada a sério ?


PASSOS – passou-se ou quer porrada a sério ? Os últimos passos e palavras do Chefe deste Governo, à deriva, ultrapassam os limites da decência e ética. Depois do Conselho de Ministros desprezar o Parecer Unânime do Conselho Económico e Social, tais folhas gastas que se jogam para o caixote do lixo, Passos Coelho, em oração a Empresários, afronta e ridiculariza tudo & todos que não se revêm nas suas doutorais medidas, políticas e estratégias, como é o caso das mudanças na TSU, para ele uma receita positiva de grande alcance, que os “parvos dos portugueses”, nomeadamente os seus representantes sociais, não sabem ou não querem entender. Tudo isto, considerando postura ideológica quem ainda considera que nas Empresas, nomeadas como instituições, ainda persiste a dualidade de interesses do Capital e do Trabalho, que impedem uma UNIÃO NACIONAL chefiada por ele, como portador e timoneiro do CAMINHO ÚNICO. E para mostrar a sua AUTORIDADE, põe os seus seguranças aos estalos a Jornalistas. A questão que se coloca é se o homem enlouqueceu, por viver pairando sob a realidade, ou se considera que quer, porque precisa, um confronto social, económico e político, para levar de vencida o seu sábio modelo que, por ignorância generalizada, não é assimilada pelo Povo. E para ganhar este confronto, se necessário, há que “muscular a democracia” e constituir um “exército unido” debaixo do “salvador da pátria”. Num caso ou noutro, o homem tem que ser PARADO ! E a hipótese de futuros, exige-nos enérgica, lúcida e construtiva MOBILIZAÇÃO ! José Carlos Albino Messejana, 28 de Novembro de 2012 .

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Moedas - "O CALIBRADOR"


Moedas – “O Calibrador” Depois de Passos “modelar”, Gaspar “reajustar”, chegou Moedas a informar que vão “calibrar” as medidas quanto à Taxa Social Única. De facto, faltava o “afilhado” do !º e 2º e, consta, do 3º, o Consultor Borges, vindo do FMI, para, enquanto “controleiro /controlado” da Troika, pôr ordem no que o Governo vai realmente fazer ao mexer na TSU, sacrificando os Trabalhadores e complicando as contas aos Empresários. Ou será que há algum Português, que não sabe, de saber feito, o que significa “calibrar as medidas governamentais”? Certamente, só aqueles que não se empenharam a estudar como, esforçadamente, fez o DR. Relvas. Mas fora de brincadeiras com vocábulos, o que é mais que certo, é que, apenas, se preparam para “dourar a pírula” no empobrecimento do País e seus Cidadãos, para vingarmos como a “China da Europa”, deitando areia para os olhos dos que apenas podem viver do seu trabalho. Travar esta machadada fatal, é o desafio que, com combatividade, civismo e inteligência, temos que levar de vencida. As grandiosas Manifestações de 15 de Setembro, animam-nos para que a vitória será nossa ! José Carlos Albino Messejana, 19 de Setembro de 2012 .

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Conselho Económico e Social - por uma Reactivação Indispensável !


CONSELHO ECONÓMICO E SOCIAL - por uma Reactivação Indispensável Perante a brutalidade e gravidade da situação do País e dos/as Portugueses/as, face à aceleração dum processo de empobrecimento geral e de desmantelamento da economia real, a Sociedade Civil Organizada e Responsável perante o Interesse Geral das Populações, tem que se erguer para travar este desastre em curso e gerar uma alternativa credível de Novo Modelo Económico e Social de Progresso e Solidariedade. Consideramos que, no plano Institucional, o CES deve assumir um papel mais activo e consequente, neste indispensável combate da Sociedade Portuguesa. A realização dum seu Plenário Extraordinário que encete o processo duma sua reactivação de produção de respostas partilhadas para travar o descalabro progressivo do País e consensualizar medidas e rotas realisticamente alternativas. De facto, o CES, ao reunir um amplo bloco de organizações de diferentes sectores e temáticas experimentadas em combates consensuais, será a Instituição, com cobertura Constitucional, que tem a obrigação de contribuir para Unir a Cidadania Activa, perante a complexidade e gravidade da situação e dos desafios do presente e dos futuros próximos. Senho Presidente do CES, aceita o desafio ? Creio que a sua resposta vai ser positiva ! José Carlos Albino Mesejana, 11 de Setembro de 2012 .

sábado, 8 de setembro de 2012

MANIFEST - ACÇÃO da Sociedade Civil Organizada ( parte 1. )


MANIFEST - ACÇÃO da Sociedade Civil Organizada ( parte 1. ) Perante estas novas Medidas de AUSTERIDADE CEGA de Destruição do País, debaixo da batuta de Passos Coelho & Companhia, o véu caiu de vez e totalmente e o Rei vai Nu ! A partir de agora ninguém, de boa consciência e fora das cliques dominantes que enriquecem com a Crise, pode desconhecer o plano que está em curso. Quer-se uma “economia do salve-se quem puder”, comandada pelos Impérios Financeiros, sem pátria, uma sociedade pobre e domesticada e um regime político musculado, fundado no Capital, com efeitos de democracia e liberdade. Enfim, a gloriosa China da Europa. Mas, nem isso conseguiriam atingir, porque os escombros e cadáveres asfixiariam tudo e todos que, ainda, cá vivessem. A nossa salvação só pode realizar-se, se a Sociedade Civil Organizada, fundada dominantemente no Interesse Geral, conjuntamente se mobilizar, manifestando-se e agindo, para a construção e implantação dum Programa, realista e gradualista, de Desenvolvimento Sustentável de Portugal, no quadro Europeu e vivendo na Aldeia Global do século XXI. Com quem, como e quando, são as pistas de respostas que vamos arriscar apresentar. ( ,,,a ser continuado,,, )
 
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