quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
"AJUDA EXTERNA" - UMA TRETA IGNÓBIL !
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
O DES - BLOCO da Esquerda
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Os PASSADOS e o Presente em movimento,,,
sábado, 27 de outubro de 2012
A MARATONA DE GASPAR
quinta-feira, 27 de setembro de 2012
PASSOS - passou-se ou quer porrada a sério ?
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Moedas - "O CALIBRADOR"
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Conselho Económico e Social - por uma Reactivação Indispensável !
sábado, 8 de setembro de 2012
MANIFEST - ACÇÃO da Sociedade Civil Organizada ( parte 1. )
domingo, 26 de agosto de 2012
V. P. V. - volta, sff. !
sábado, 25 de agosto de 2012
CIVILIZAÇÃO, "amor assimétrico" e POLÍTICA
sábado, 4 de agosto de 2012
EM DEFESA DA RTP 2 ! ! !
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
FESTAS & CRISES
segunda-feira, 30 de julho de 2012
VPV perante Passos Coelho (com a sua afirmação, "Que se lixem as eleições...o que interessa é Portugal"
Do dizer BEM, em POLÍTICA !
quinta-feira, 19 de julho de 2012
COISAS INCRÍVEIS,, mas REAIS ! ( e dos combates imprescindíveis 9
terça-feira, 17 de julho de 2012
,,,só a Introdução,,,,COISAS INCRÍVEIS, mas,,,,
segunda-feira, 16 de julho de 2012
SÓ UM ANO, E PASSOS NA CORDA BAMBA !
terça-feira, 10 de julho de 2012
TEIMOSIA OBEDIENTE E CEGA e "A Tampa Popular Saltando"
quarta-feira, 4 de julho de 2012
PORTAS e a CHINA
segunda-feira, 2 de julho de 2012
LOUÇÃ - o Padre Incendiário da Esquerda
sábado, 30 de junho de 2012
LOUÇÃ ; o Padre Incendiário da Esqueda
quinta-feira, 21 de junho de 2012
RELVAS, ao colo da ERC ( 3/5 ) !
quarta-feira, 20 de junho de 2012
PAÍSES DO SUL NOS FINAIS DO EURO DE FUTEBOL
quinta-feira, 31 de maio de 2012
Mais AUSTERIDADE - do Governo, para os MUNICÍPIOS
MaisAUSTERIDADE - do Governo para os Municípios
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Caminhando na "Certeza das Dúvidas"
terça-feira, 22 de maio de 2012
Nas dúvidas, desafiemos as Encruzilhadas
domingo, 20 de maio de 2012
DIÁLOGO DE GERAÇÕES !
terça-feira, 24 de abril de 2012
terça-feira, 17 de abril de 2012
Do Nada, ao Algo !
A ARTE DE VENDER NADA
Hoje assistimos, talvez pela primeira vez, a que os governantes nos anunciem o vazio como destino.
Será que não existe uma esperança de algo que nos ilumine a vida? Será que o “bezerro de ouro” nos ofuscou a vontade de, em comunidade, sermos felizes nesta Terra?
Saltarmos para a procura de caminhos novos, que nos reconduzam à condição de Humanos Civilizados, é uma exigência dos presentes, com os olhos nos futuros dos que nos vão suceder.
Recusando as receitas dominantes destes últimos séculos, para onde não queremos ir, juntemos os ambiciosos de viver a vida, para trilharmos procuras de outras formas de existir. Mesmo não chegando à “Utopia dos Paraísos”, abriremos vias que iluminem as revoltas que farão futuros sustentáveis.
É sonho ou uma exigência!
José Carlos Albino
18 de Abril de 2012 .
Hoje assistimos, talvez pela primeira vez, a que os governantes nos anunciem o vazio como destino.
Será que não existe uma esperança de algo que nos ilumine a vida? Será que o “bezerro de ouro” nos ofuscou a vontade de, em comunidade, sermos felizes nesta Terra?
Saltarmos para a procura de caminhos novos, que nos reconduzam à condição de Humanos Civilizados, é uma exigência dos presentes, com os olhos nos futuros dos que nos vão suceder.
Recusando as receitas dominantes destes últimos séculos, para onde não queremos ir, juntemos os ambiciosos de viver a vida, para trilharmos procuras de outras formas de existir. Mesmo não chegando à “Utopia dos Paraísos”, abriremos vias que iluminem as revoltas que farão futuros sustentáveis.
É sonho ou uma exigência!
José Carlos Albino
18 de Abril de 2012 .
segunda-feira, 16 de abril de 2012
VOLUNTARIADO - texto em Encontro do CLDS de Ourique - ESDIME / CMO
VOLUNTARIADO
Solidariedade e Cooperação para o Desenvolvimento
José Carlos Albino
Partindo do pressuposto que, por questões de princípio, a Intervenção de Voluntariado está obrigatoriamente associada a ajuda e prestação de apoios e outras intervenções para contribuir para responder a problemas e/ou necessidades sociais, leva-me a afirmar que o Voluntariado tem que apostar no Desenvolvimento nas suas diversas dimensões.
Considerando que só na Acção Conjunta se consegue atingir reais resultados palpáveis e duradouros, penso que a Intervenção Voluntária tem que sempre apostar na Cooperação como método e instrumento de trabalho. E Cooperação entre todos : entre os Voluntários, entre estes e os Cidadãos beneficiários e Instituições de enquadramento.
Para defender e ilustrar estas teses, vou partir do, hoje, muito conhecido e falado proverbio Chinês que diz “que não se deve dar o peixe, mas sim dar a cana e ensinar a pescar”.
Assim, considero que, sendo o proverbio muito desafiante e alternativo a uma visão meramente assistencialista, precisa de ser revisto e complementado. A questão das opções não deve ser colocada em alternativa, ou uma ou outra, mas sim numa lógica de complementaridade. E necessita, ainda, de ter um enquadramento mais vasto, apelando a outras importantes intervenções e prestações de serviços para que “o pescador tenha êxito”.
Vamos, então, ao desenvolvimento e aprofundamento do “sábio proverbio”.
Indo à primeira sugestão de ajustamento.
Numa situação em que Pessoas Cidadãs estão à beira de “morrer de fome”, a necessitar urgentemente de se alimentar, quem quiser ser útil e ajudar ( cidadãos, comunidades e instituições ), tem que providenciar para que “o peixe seja dado”, durante o tempo necessário até que alternativas surjam.
Mas estes actos “de dar”, devem logo ser acompanhados de relacionamentos e aconselhamentos que, dignificando e valorizando as Pessoas, permitam que elas iniciem um PERCURSO que as leve a encontrar meios próprios de auto sustentação. Ou seja, tão importante é “o dar”, como o MODO e postura com que “se dá”.
E é neste PROCESSO que entra “a cana e o ensinar a pescar”. O que nos leva à segunda ideia de aprofundamento do proverbio, tendo em conta os tempos actuais. As “pescarias” hoje são mais complexas, mas, obviamente, possíveis.
Nesta alegoria, é preciso dizer que para pescar é preciso “água livre”, de mar, rios ou barragens, de “canas” apropriadas, de meios para fazer a aprendizagem, de quem compre os instrumentos e “iscos”, de quem troque peixe por outros bens indispensáveis e, certamente não o último, garantir que “o peixe” não falte.
Significa isto que quem Voluntariamente quer ajudar, tem que dominar estas ideias-chave, o que exige adequado enquadramento e apoios, bons ensinamentos e postura de valorização da CIDADANIA de quem se quer apoiar.
E numa terceira e ultima ideia e alerta acerca do alargamento do provérbio, dizer que os necessidades de uma Pessoa Individual tem que ser entendida e abordada no quadro dos Colectivos em que se integra, sendo que as respostas necessárias devem ser dadas agrupando as Pessoas com problemas e potencialidades semelhantes.
Parafraseando, de novo, o Proverbio, há que equacionar as respostas perante “grupos de pescadores”. E aqui entra a necessidade de direcções e respostas que apostem na COOPERAÇÃO entre todos, para soluções para Colectivos.
Estas as pistas que hoje penso necessárias para que Voluntários e Instituições de enquadramento levem a suas missões “a bom porto”.
José Carlos Albino
No Encontro de Voluntários, em Ourique, a 13 de Abril de 2012 .
Solidariedade e Cooperação para o Desenvolvimento
José Carlos Albino
Partindo do pressuposto que, por questões de princípio, a Intervenção de Voluntariado está obrigatoriamente associada a ajuda e prestação de apoios e outras intervenções para contribuir para responder a problemas e/ou necessidades sociais, leva-me a afirmar que o Voluntariado tem que apostar no Desenvolvimento nas suas diversas dimensões.
Considerando que só na Acção Conjunta se consegue atingir reais resultados palpáveis e duradouros, penso que a Intervenção Voluntária tem que sempre apostar na Cooperação como método e instrumento de trabalho. E Cooperação entre todos : entre os Voluntários, entre estes e os Cidadãos beneficiários e Instituições de enquadramento.
Para defender e ilustrar estas teses, vou partir do, hoje, muito conhecido e falado proverbio Chinês que diz “que não se deve dar o peixe, mas sim dar a cana e ensinar a pescar”.
Assim, considero que, sendo o proverbio muito desafiante e alternativo a uma visão meramente assistencialista, precisa de ser revisto e complementado. A questão das opções não deve ser colocada em alternativa, ou uma ou outra, mas sim numa lógica de complementaridade. E necessita, ainda, de ter um enquadramento mais vasto, apelando a outras importantes intervenções e prestações de serviços para que “o pescador tenha êxito”.
Vamos, então, ao desenvolvimento e aprofundamento do “sábio proverbio”.
Indo à primeira sugestão de ajustamento.
Numa situação em que Pessoas Cidadãs estão à beira de “morrer de fome”, a necessitar urgentemente de se alimentar, quem quiser ser útil e ajudar ( cidadãos, comunidades e instituições ), tem que providenciar para que “o peixe seja dado”, durante o tempo necessário até que alternativas surjam.
Mas estes actos “de dar”, devem logo ser acompanhados de relacionamentos e aconselhamentos que, dignificando e valorizando as Pessoas, permitam que elas iniciem um PERCURSO que as leve a encontrar meios próprios de auto sustentação. Ou seja, tão importante é “o dar”, como o MODO e postura com que “se dá”.
E é neste PROCESSO que entra “a cana e o ensinar a pescar”. O que nos leva à segunda ideia de aprofundamento do proverbio, tendo em conta os tempos actuais. As “pescarias” hoje são mais complexas, mas, obviamente, possíveis.
Nesta alegoria, é preciso dizer que para pescar é preciso “água livre”, de mar, rios ou barragens, de “canas” apropriadas, de meios para fazer a aprendizagem, de quem compre os instrumentos e “iscos”, de quem troque peixe por outros bens indispensáveis e, certamente não o último, garantir que “o peixe” não falte.
Significa isto que quem Voluntariamente quer ajudar, tem que dominar estas ideias-chave, o que exige adequado enquadramento e apoios, bons ensinamentos e postura de valorização da CIDADANIA de quem se quer apoiar.
E numa terceira e ultima ideia e alerta acerca do alargamento do provérbio, dizer que os necessidades de uma Pessoa Individual tem que ser entendida e abordada no quadro dos Colectivos em que se integra, sendo que as respostas necessárias devem ser dadas agrupando as Pessoas com problemas e potencialidades semelhantes.
Parafraseando, de novo, o Proverbio, há que equacionar as respostas perante “grupos de pescadores”. E aqui entra a necessidade de direcções e respostas que apostem na COOPERAÇÃO entre todos, para soluções para Colectivos.
Estas as pistas que hoje penso necessárias para que Voluntários e Instituições de enquadramento levem a suas missões “a bom porto”.
José Carlos Albino
No Encontro de Voluntários, em Ourique, a 13 de Abril de 2012 .
segunda-feira, 9 de abril de 2012
,,,notícia,, - agência xyz -
,,do "Suicídio Social",,,,
" Incentivos e Assistência ao SUICÍDIO, em estudo no "Governo da Verdade". ( agência xyz )
Fontes bem informadas, reconhecem que o Governo de Passos/Gaspar está, a bem da Nação, a estudar incentivos ao suicídio, com vista a construir um País de Felicidade.
A sensibilidade social de Passos é futurista. Se os velhos-pensionistas, desempregados ( com subsídio de desemprego ) e os indigentes do RSI, deixarem de existi,r as contas públicas melhorarão substancialmente.
Consta, contudo, que Gaspar está a fazer estudos suplementares sobre o "deve-haver" desta original solução.
No Ministério de "Soares da Mota", da solidariedade futura., estuda-se como incrementar as medidas. Sendo certo que os funerais serão da responsabilidade do Estado, estuda-se como beneficiar os herdeiros.
Portas, nos Negócios Estrangeiros, vem estabelecendo contactos com o Vaticano com vista a que os suicidas sejam absolvidos do inferno futuro.
Ouvidos os Economistas do Regime Liberal, é generalizada a opinião que esta medida. de grande originalidade, encerra grandes virtualidades para a "salvação nacional". Sublinham que a pirâmide etária, cheia de velhos improdutivos, poderá fazer surgir uma acrescida juventude cheia de esperanças de felicidades.
O Supremo Magistrado, Cavaco, acompanha com atenção o processo em curso, mas deixando claro que nunca optará por aproveitar esse incentivos, porque só fez bem à Nação e ganha mais que o salário íntimo.
Os crânios do FMI e UE consideram que esta experiência Portuguesa pode abrir "novos caminhos ao Mundo", tal como nos tempos da "Epopeia Marítima" que fez "Portugal Grande".
Aguarda-se que, na sequência das medidas de "salvação nacional" deste Governo Patriota que "corta hoje para dar Amanhã", os cidadãos, populações e seus dirigentes "digam de sua justiça".
E, como disse um anónimo "o Futuro a Deus pertence"
"Gil Vicente" .
( este óbvio "humor negro", de forma "vagarosa", é uma exigência de Cidadania ! )
" Incentivos e Assistência ao SUICÍDIO, em estudo no "Governo da Verdade". ( agência xyz )
Fontes bem informadas, reconhecem que o Governo de Passos/Gaspar está, a bem da Nação, a estudar incentivos ao suicídio, com vista a construir um País de Felicidade.
A sensibilidade social de Passos é futurista. Se os velhos-pensionistas, desempregados ( com subsídio de desemprego ) e os indigentes do RSI, deixarem de existi,r as contas públicas melhorarão substancialmente.
Consta, contudo, que Gaspar está a fazer estudos suplementares sobre o "deve-haver" desta original solução.
No Ministério de "Soares da Mota", da solidariedade futura., estuda-se como incrementar as medidas. Sendo certo que os funerais serão da responsabilidade do Estado, estuda-se como beneficiar os herdeiros.
Portas, nos Negócios Estrangeiros, vem estabelecendo contactos com o Vaticano com vista a que os suicidas sejam absolvidos do inferno futuro.
Ouvidos os Economistas do Regime Liberal, é generalizada a opinião que esta medida. de grande originalidade, encerra grandes virtualidades para a "salvação nacional". Sublinham que a pirâmide etária, cheia de velhos improdutivos, poderá fazer surgir uma acrescida juventude cheia de esperanças de felicidades.
O Supremo Magistrado, Cavaco, acompanha com atenção o processo em curso, mas deixando claro que nunca optará por aproveitar esse incentivos, porque só fez bem à Nação e ganha mais que o salário íntimo.
Os crânios do FMI e UE consideram que esta experiência Portuguesa pode abrir "novos caminhos ao Mundo", tal como nos tempos da "Epopeia Marítima" que fez "Portugal Grande".
Aguarda-se que, na sequência das medidas de "salvação nacional" deste Governo Patriota que "corta hoje para dar Amanhã", os cidadãos, populações e seus dirigentes "digam de sua justiça".
E, como disse um anónimo "o Futuro a Deus pertence"
"Gil Vicente" .
( este óbvio "humor negro", de forma "vagarosa", é uma exigência de Cidadania ! )
segunda-feira, 2 de abril de 2012
"Os MEIOS constroem os FINS" - concluído -
“ OS MEIOS CONSTROEM OS FINS “
Foi na minha juventude, já envolvido na vida socio-politica, que me colocaram a questão se “os fins justificam os meios”. Desde logo tendi a responder que não. Entre outros factos e posturas, a Invasão das Tropas Soviéticas à Checoslováquia, vivendo a sua “Primavera Política”, clarificaram que nem pensar nessa máxima. Impor o “Socialismo Real” a um Território e a um Povo é um absurdo e um contrassenso.
Com o andar dos meus tempos de activista na procura duma Democracia Progressista, ao invés da máxima rejeitada, concluí e escrevi que são “Os Meios que constroem os Fins”. E hoje, décadas passadas, reforço a ideia e considero-a da maior actualidade.
De facto, tirando excepções aberrantes, os actores e agentes políticos são coincidentes nos “Fins” que proclamam. Todos, cada uns às suas maneiras, querem caminhar para o “bem-estar social”. Mas, a questão encontra-se no COMO o fazer.
Seguindo o Poeta José Régio, vamos ao “sei que não vou por aí!”. Não podemos prometer liberdade, cerceando a livre iniciativa. Não podemos anunciar igualdade, praticando prepotências sociais e políticas. Não devemos fazer espetáculo, quando o que se anuncia é alegria séria. Não será com autoritarismo que se ergue a Democracia. Não podemos proclamar a Solidariedade, promovendo o aumento de clivagens sociais. As palavras não podem ser desmentidas pelas práticas. Para a coesão social e territorial, não podemos ignorar ricos e pobres. Para o “bem- estar social”, nunca podemos abandonar a Ética.
Lembrando a minha vida socio-profissional no Movimento Cooperativo e do Desenvolvimento Local, considero que os “Meios” tem que assentar na cooperação profícua, mesmo que conflitual, na intervenção local de proximidade, geradora de participação dos Cidadãos, na busca permanente da igualdade de oportunidades, no gradualismo de conquistas sociais sustentáveis e na responsabilidade e verdade de todos os “Homens de Boa Vontade”.
Praticando estes “Meios” conseguiremos, passo a passo, ir-nos aproximando das possíveis felicidades terrenas para todos.
Que estes “Meios” sejam abraçados pela grande maioria doa actores, agentes e dirigentes políticos, económicos, sociais, culturais e territoriais são hoje condição básica para irmos superando as crises que nos assolam.
Abandonando a postura de “treinadores-comentaristas de bancada” e todos nos assumindo como “jogadores activos”, poderemos irmos construindo os “Fins” dum Mundo Melhor.
Participação activa, exige-se !
José Carlos Albino .
Messejana, 3 de Abril de 2012 .
Foi na minha juventude, já envolvido na vida socio-politica, que me colocaram a questão se “os fins justificam os meios”. Desde logo tendi a responder que não. Entre outros factos e posturas, a Invasão das Tropas Soviéticas à Checoslováquia, vivendo a sua “Primavera Política”, clarificaram que nem pensar nessa máxima. Impor o “Socialismo Real” a um Território e a um Povo é um absurdo e um contrassenso.
Com o andar dos meus tempos de activista na procura duma Democracia Progressista, ao invés da máxima rejeitada, concluí e escrevi que são “Os Meios que constroem os Fins”. E hoje, décadas passadas, reforço a ideia e considero-a da maior actualidade.
De facto, tirando excepções aberrantes, os actores e agentes políticos são coincidentes nos “Fins” que proclamam. Todos, cada uns às suas maneiras, querem caminhar para o “bem-estar social”. Mas, a questão encontra-se no COMO o fazer.
Seguindo o Poeta José Régio, vamos ao “sei que não vou por aí!”. Não podemos prometer liberdade, cerceando a livre iniciativa. Não podemos anunciar igualdade, praticando prepotências sociais e políticas. Não devemos fazer espetáculo, quando o que se anuncia é alegria séria. Não será com autoritarismo que se ergue a Democracia. Não podemos proclamar a Solidariedade, promovendo o aumento de clivagens sociais. As palavras não podem ser desmentidas pelas práticas. Para a coesão social e territorial, não podemos ignorar ricos e pobres. Para o “bem- estar social”, nunca podemos abandonar a Ética.
Lembrando a minha vida socio-profissional no Movimento Cooperativo e do Desenvolvimento Local, considero que os “Meios” tem que assentar na cooperação profícua, mesmo que conflitual, na intervenção local de proximidade, geradora de participação dos Cidadãos, na busca permanente da igualdade de oportunidades, no gradualismo de conquistas sociais sustentáveis e na responsabilidade e verdade de todos os “Homens de Boa Vontade”.
Praticando estes “Meios” conseguiremos, passo a passo, ir-nos aproximando das possíveis felicidades terrenas para todos.
Que estes “Meios” sejam abraçados pela grande maioria doa actores, agentes e dirigentes políticos, económicos, sociais, culturais e territoriais são hoje condição básica para irmos superando as crises que nos assolam.
Abandonando a postura de “treinadores-comentaristas de bancada” e todos nos assumindo como “jogadores activos”, poderemos irmos construindo os “Fins” dum Mundo Melhor.
Participação activa, exige-se !
José Carlos Albino .
Messejana, 3 de Abril de 2012 .
quarta-feira, 28 de março de 2012
uns Versos meus de 1983, sobre mim,,,
EU
Eu sou eu
De eu próprio;
Eu sou gente
De muita gente;
Eu sou
De quem me saboreia
No eu que é gente
De tanta gente.
José Carlos Albino
Lisboa, 1983
( excerto “de cabeça” do que escrevi, como dedicatória a meu Pai, no Livro “Sinais de Fogo” de Jorge de Sena, que por acaso foi colega de Liceu do meu Pai,,, quando encontrar o livro emendarei ou complementarei,, )
Eu sou eu
De eu próprio;
Eu sou gente
De muita gente;
Eu sou
De quem me saboreia
No eu que é gente
De tanta gente.
José Carlos Albino
Lisboa, 1983
( excerto “de cabeça” do que escrevi, como dedicatória a meu Pai, no Livro “Sinais de Fogo” de Jorge de Sena, que por acaso foi colega de Liceu do meu Pai,,, quando encontrar o livro emendarei ou complementarei,, )
quarta-feira, 21 de março de 2012
No "Dia Mundial da Poesia",,,um meu poeminha,,,
O MUNDO
O Mundo é redondo
Roda todos os dias
Mudando as suas entranhas
Ganhando outras dimensões.
As Gentes vivendo
Mexem no Mundo
Pensando ambição
Arranhando o Globo.
Conhecendo mais
O Mundo fica à mão
De humanas sensações
Desbravando direcções.
A Mãe Natureza Vivendo
Tossindo de fumos humanos
Alertando os desmandos
Interpelando os Gentios, Vivenciando.
Roda, rodando
Tropeçando em pedregulhos
Descarrilando em caminhos
Interpelando sentidos e razões.
Girando e desequilibrando
Aproximando-se tenuemente do meio
Questionando-se e mudando
O Mundo vai desafiando.
Reconhecendo e sendo
Apostando na Civilização
Trilhando na Natureza
Vamos Olhando e Sonhando o Mundo.
José Calos Albino
Messejana .
O Mundo é redondo
Roda todos os dias
Mudando as suas entranhas
Ganhando outras dimensões.
As Gentes vivendo
Mexem no Mundo
Pensando ambição
Arranhando o Globo.
Conhecendo mais
O Mundo fica à mão
De humanas sensações
Desbravando direcções.
A Mãe Natureza Vivendo
Tossindo de fumos humanos
Alertando os desmandos
Interpelando os Gentios, Vivenciando.
Roda, rodando
Tropeçando em pedregulhos
Descarrilando em caminhos
Interpelando sentidos e razões.
Girando e desequilibrando
Aproximando-se tenuemente do meio
Questionando-se e mudando
O Mundo vai desafiando.
Reconhecendo e sendo
Apostando na Civilização
Trilhando na Natureza
Vamos Olhando e Sonhando o Mundo.
José Calos Albino
Messejana .
quarta-feira, 14 de março de 2012
"Os MEIOS constroem os FINS"
“ OS MEIOS CONSTROEM OS FINS “
Foi na minha juventude, já envolvido na vida socio-politica, que me colocaram a questão se “os fins justificam os meios”. Desde logo tendi a responder que não. A invasão das Tropas Soviéticas à Checoslováquia, vivendo a sua “Primavera Política”, clarificaram que nem pensar nessa máxima. Impor o “Socialismo Real” a um Território e a um Povo é um absurdo e um contrassenso.
Com o andar dos meus tempos de activista na procura duma Democracia Progressista, ao invés da máxima rejeitada, concluí e escrevi que são “Os Meios que constroem os Fins”. E hoje, décadas passadas, reforço a ideia e considero-a da maior actualidade.
De facto, tirando excepções aberrantes, os actores e agentes políticos são coincidentes nos “Fins” que proclamam. Todos, cada uns à suas maneiras, querem caminhar para o “bem-estar social”. Mas,,,
Foi na minha juventude, já envolvido na vida socio-politica, que me colocaram a questão se “os fins justificam os meios”. Desde logo tendi a responder que não. A invasão das Tropas Soviéticas à Checoslováquia, vivendo a sua “Primavera Política”, clarificaram que nem pensar nessa máxima. Impor o “Socialismo Real” a um Território e a um Povo é um absurdo e um contrassenso.
Com o andar dos meus tempos de activista na procura duma Democracia Progressista, ao invés da máxima rejeitada, concluí e escrevi que são “Os Meios que constroem os Fins”. E hoje, décadas passadas, reforço a ideia e considero-a da maior actualidade.
De facto, tirando excepções aberrantes, os actores e agentes políticos são coincidentes nos “Fins” que proclamam. Todos, cada uns à suas maneiras, querem caminhar para o “bem-estar social”. Mas,,,
sexta-feira, 9 de março de 2012
,,,dos TEMPOS,,,,,
ENCRUZILHADAS NOS FINALMENTES
Já vivi muitas ilusões e, respectivas, desilusões. Certamente porque gosto e desejo que o mundo melhor. Percurso interessante, mas questionável. Os solavancos das vidas, individuais e colectivas, vão deixando-nos perplexos e duvidosos. Será que os calculistas vão ganhar? Ou, há uma brecha, certamente estreita, que nos faça ver um farol?
NA IGNORÂNCIA, SEJAMOS SOCIALMENTE AMBICIOSOS! !
Passado o meio da vida e tendo percorrido, intensamente, dois séculos, o nosso perspectivar tem que mudar. Influenciar os presentes e sendo um legado virtuoso dos futuros possíveis, tentaremos ganhar alma para vermos futuros.
,,,,,,,,,,,,,,,,,,
Já vivi muitas ilusões e, respectivas, desilusões. Certamente porque gosto e desejo que o mundo melhor. Percurso interessante, mas questionável. Os solavancos das vidas, individuais e colectivas, vão deixando-nos perplexos e duvidosos. Será que os calculistas vão ganhar? Ou, há uma brecha, certamente estreita, que nos faça ver um farol?
NA IGNORÂNCIA, SEJAMOS SOCIALMENTE AMBICIOSOS! !
Passado o meio da vida e tendo percorrido, intensamente, dois séculos, o nosso perspectivar tem que mudar. Influenciar os presentes e sendo um legado virtuoso dos futuros possíveis, tentaremos ganhar alma para vermos futuros.
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domingo, 12 de fevereiro de 2012
CIVILIZAR A POLÍTICA !
Civilizar a POLÍTICA !
Nos meus quarenta anos de Intervenção Política, iniciada nos finais dos anos Sessenta do passado Século XXI, em Regime de Ditadura de Salazar/Caetano, tive a honra e privilégio de conhecer e partilhar relações com homens e mulheres de grande envergadura na Vida da Cidadania Activa e, por isso, na Acção Política. Só os Jornalistas verticais se assemelhavam aos corajosos políticos.
Também eu, não criado familiarmente para “ser político”, despertei para a Política por via das minhas opções filosóficas/religiosas e da defesa das necessidades e ambições dos Colectivos em que me fui integrando ( da escola, ao bairro ). A Política apareceu como o patamar superior para exercer a minha Cidadania, num tempo em que o Regime diabolizava a Política, porque os “seus políticos” eram, apenas, “patriotas”.
Com o advento e normalização da Democracia, as coisas mudaram para que a Política fosse uma livre opção e se equacionasse como carreira profissional. Mudanças positivas, mas que abriram “uma janela de oportunidade” para arrivistas ambiciosos que almejavam as benesses do exercício do poder. Duma forma ou doutra e com dimensões diferenciadas, os Partidos foram vistos como instituições trampolim para carreiras no Estado e/ou Grupos Económicos. Os políticos, na sua maioria, deixaram de surgir por via duma larga intervenção cívica em movimentos sociais e passaram a ser vistos como candidatos a altos e bem remunerados cargos públicos ou empresariais.,
Estamos, assim e de facto, perante um enorme divórcio entre as Populações e seus cidadãos intervenientes com os políticos. A maioria associa “militância partidária” a um passo e caminho para, facilmente, “subir na vida”. Os partidos tem vindo a ser isolados ou excluídos da sociedade civil organizada e vem perdendo referências claras no domínio das Ideologias e Doutrinas de sistemas económico-sociais-institucionais alternativos. A política é largamente identificada, apenas, como um instrumento para o exercício de poderes.
Esta perigosa realidade para a Democracia e Coesão Social e Territorial, tem que, profunda e radicalmente, ser alterada e superada, certamente passo a passo e de forma persistente. A isto eu chamo CIVILIZAR a Política.
E civilizar remete-nos para dois níveis e orientações.
1ª. - Reposicionar a Política e os Partidos como espaços e modos de dar visão Civilizacional, logo Humanista, para as vidas das Pessoas nas suas Comunidades e Actividades Profissionais, criando e defendendo modelos e estratégias que nos aproximem de mais felicidade.
2ª. - Considerar e fomentar os Partidos Políticos como integrantes da Sociedade CIVIL organizada, que se distinguem por assentarem em opções ideológicas e programáticas para o Interesse Geral das Comunidades e Territórios a que se dirigem.
Estes os desafios para que a Política volte a ser vivida e vista como uma Nobre Intervenção em prol das Sociedades e do aprofundamento Democrático, em todas as suas dimensões. Esta uma via que pode e deve ser prosseguida pelos Actores Políticos do presente.
Assumir e promover esta via, ou nega-la e secundarizar , será um traço distintivo entre os Políticos e, particularmente, entre as Lideranças dos diversos Partidos Políticos.
CIVILIZAR a Política, exige-se !
José Carlos Albino
13 de Fevereiro de 2012 .
Nos meus quarenta anos de Intervenção Política, iniciada nos finais dos anos Sessenta do passado Século XXI, em Regime de Ditadura de Salazar/Caetano, tive a honra e privilégio de conhecer e partilhar relações com homens e mulheres de grande envergadura na Vida da Cidadania Activa e, por isso, na Acção Política. Só os Jornalistas verticais se assemelhavam aos corajosos políticos.
Também eu, não criado familiarmente para “ser político”, despertei para a Política por via das minhas opções filosóficas/religiosas e da defesa das necessidades e ambições dos Colectivos em que me fui integrando ( da escola, ao bairro ). A Política apareceu como o patamar superior para exercer a minha Cidadania, num tempo em que o Regime diabolizava a Política, porque os “seus políticos” eram, apenas, “patriotas”.
Com o advento e normalização da Democracia, as coisas mudaram para que a Política fosse uma livre opção e se equacionasse como carreira profissional. Mudanças positivas, mas que abriram “uma janela de oportunidade” para arrivistas ambiciosos que almejavam as benesses do exercício do poder. Duma forma ou doutra e com dimensões diferenciadas, os Partidos foram vistos como instituições trampolim para carreiras no Estado e/ou Grupos Económicos. Os políticos, na sua maioria, deixaram de surgir por via duma larga intervenção cívica em movimentos sociais e passaram a ser vistos como candidatos a altos e bem remunerados cargos públicos ou empresariais.,
Estamos, assim e de facto, perante um enorme divórcio entre as Populações e seus cidadãos intervenientes com os políticos. A maioria associa “militância partidária” a um passo e caminho para, facilmente, “subir na vida”. Os partidos tem vindo a ser isolados ou excluídos da sociedade civil organizada e vem perdendo referências claras no domínio das Ideologias e Doutrinas de sistemas económico-sociais-institucionais alternativos. A política é largamente identificada, apenas, como um instrumento para o exercício de poderes.
Esta perigosa realidade para a Democracia e Coesão Social e Territorial, tem que, profunda e radicalmente, ser alterada e superada, certamente passo a passo e de forma persistente. A isto eu chamo CIVILIZAR a Política.
E civilizar remete-nos para dois níveis e orientações.
1ª. - Reposicionar a Política e os Partidos como espaços e modos de dar visão Civilizacional, logo Humanista, para as vidas das Pessoas nas suas Comunidades e Actividades Profissionais, criando e defendendo modelos e estratégias que nos aproximem de mais felicidade.
2ª. - Considerar e fomentar os Partidos Políticos como integrantes da Sociedade CIVIL organizada, que se distinguem por assentarem em opções ideológicas e programáticas para o Interesse Geral das Comunidades e Territórios a que se dirigem.
Estes os desafios para que a Política volte a ser vivida e vista como uma Nobre Intervenção em prol das Sociedades e do aprofundamento Democrático, em todas as suas dimensões. Esta uma via que pode e deve ser prosseguida pelos Actores Políticos do presente.
Assumir e promover esta via, ou nega-la e secundarizar , será um traço distintivo entre os Políticos e, particularmente, entre as Lideranças dos diversos Partidos Políticos.
CIVILIZAR a Política, exige-se !
José Carlos Albino
13 de Fevereiro de 2012 .
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Pelo CONTRATO Estado / Sociedade !
ESTADO Vs. SOCIEDADE
Perante a obrigação dos Poderes Públicos Democráticos, no quadro do estabelecido Constitucionalmente, garantirem a satisfação das necessidades básicas das Populações, levantam-se muitas vozes que colocam em oposição os papeis, contributos e funções do Estado e da Sociedade na realização dos serviços promotores do bem-estar social. Ou seja : ou Estado, ou Sociedade.
Considero errado e perigoso colocar em dicotomia o Estado e a Sociedade. Defendo que é Estado & Sociedade, num quadro de clarificação e separação de obrigações e atribuições, geradoras de cooperações que optimizem os recursos disponíveis. Diremos que terá que assentar num CONTRATO entre as Instituições Estatais e a Sociedade Civil Organizada, debaixo do enquadramento legislativo dos Poderes democraticamente eleitos pela Sociedade activa.
Ao Estado, por via das suas várias instâncias, será exigido que enquadre, promova, coordene, monitorize e fiscalize a globalidade dos serviços necessários ao bem-estar social e realize e organize a rede básica de desenvolvimento social, nomeadamente nas comunidades e grupos mais marginalizados.
À Sociedade Civil Organizada, particularmente às entidades cidadãs de solidariedade e desenvolvimento social, deve-se esperar e exigir que mobilize recursos humanos e económicos disponíveis nas comunidades, para, em proximidade e com qualidade, realizar eficazmente serviços essenciais à coesão social e territorial. Obviamente, serviços cofinanciados pelos dinheiros públicos.
Esta opção COOPERATIVA é essencial para, com os escassos recursos disponíveis, vencermos as graves e complexas situações que as pessoas, empresas e comunidades vivem na actualidade.
Fugindo a pretensas querelas ideológicas, mobilizemo-nos para desenhar, organizar, incrementar e realizar este CONTRATO SOCIAL. Apostar na COOPERAÇÃO é o desígnio !
José Carlos Albino .
10 / Fev. / 2012 .
Perante a obrigação dos Poderes Públicos Democráticos, no quadro do estabelecido Constitucionalmente, garantirem a satisfação das necessidades básicas das Populações, levantam-se muitas vozes que colocam em oposição os papeis, contributos e funções do Estado e da Sociedade na realização dos serviços promotores do bem-estar social. Ou seja : ou Estado, ou Sociedade.
Considero errado e perigoso colocar em dicotomia o Estado e a Sociedade. Defendo que é Estado & Sociedade, num quadro de clarificação e separação de obrigações e atribuições, geradoras de cooperações que optimizem os recursos disponíveis. Diremos que terá que assentar num CONTRATO entre as Instituições Estatais e a Sociedade Civil Organizada, debaixo do enquadramento legislativo dos Poderes democraticamente eleitos pela Sociedade activa.
Ao Estado, por via das suas várias instâncias, será exigido que enquadre, promova, coordene, monitorize e fiscalize a globalidade dos serviços necessários ao bem-estar social e realize e organize a rede básica de desenvolvimento social, nomeadamente nas comunidades e grupos mais marginalizados.
À Sociedade Civil Organizada, particularmente às entidades cidadãs de solidariedade e desenvolvimento social, deve-se esperar e exigir que mobilize recursos humanos e económicos disponíveis nas comunidades, para, em proximidade e com qualidade, realizar eficazmente serviços essenciais à coesão social e territorial. Obviamente, serviços cofinanciados pelos dinheiros públicos.
Esta opção COOPERATIVA é essencial para, com os escassos recursos disponíveis, vencermos as graves e complexas situações que as pessoas, empresas e comunidades vivem na actualidade.
Fugindo a pretensas querelas ideológicas, mobilizemo-nos para desenhar, organizar, incrementar e realizar este CONTRATO SOCIAL. Apostar na COOPERAÇÃO é o desígnio !
José Carlos Albino .
10 / Fev. / 2012 .
Estado Vs. Sociedade - introdução -
ESTADO Vs. SOCIEDADE
Perante a obrigação dos Poderes Públicos Democráticos, no quadro do estabelecido Constitucionalmente, garantirem a satisfação das necessidades básicas das Populações, levantam-se muitas vozes que colocam em oposição os papeis, contributos e funções do Estado e da Sociedade na realização dos serviços promotores do bem-estar social. Ou seja : ou Estado, ou Sociedade.
Considero errado e perigoso colocar em dicotomia o Estado e a Sociedade. Defendo que é Estado & Sociedade, num quadro de clarificação e separação de obrigações e atribuições, geradoras de cooperações que optimizem os recursos disponíveis.
Perante a obrigação dos Poderes Públicos Democráticos, no quadro do estabelecido Constitucionalmente, garantirem a satisfação das necessidades básicas das Populações, levantam-se muitas vozes que colocam em oposição os papeis, contributos e funções do Estado e da Sociedade na realização dos serviços promotores do bem-estar social. Ou seja : ou Estado, ou Sociedade.
Considero errado e perigoso colocar em dicotomia o Estado e a Sociedade. Defendo que é Estado & Sociedade, num quadro de clarificação e separação de obrigações e atribuições, geradoras de cooperações que optimizem os recursos disponíveis.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Da ideologia do 1º Ministro, via "PIEGAS",,
Da ideologia do “PIEGAS”
Face ao discurso do 1º Ministro Passos em que alerta e aconselha para que, nós portugueses, não sejamos “piegas”, para além de verberar o insulto, há que identificar a ideologia que lhe está associado.
Passos veste o fato de Pai severo, mas amigo e crente na sua persuasão, a bem de Portugal. Mensagens semelhantes li e ouvi quando se apregoava a necessária “bravura” para combater na “Guerra do Ultramar”, a bem da Nação.
Este fato é desenhado por ideologia conservadora, autoritária e paternalista. Desprezando e menorizando o ser humano. Este fato não tem lugar em Democracia.
Que o 1º Ministro se retrate é o mínimo que se exige. Ou, quer assumir o fato que exibiu ?
José Carlos Albino
7 / Fev. / 2012
Face ao discurso do 1º Ministro Passos em que alerta e aconselha para que, nós portugueses, não sejamos “piegas”, para além de verberar o insulto, há que identificar a ideologia que lhe está associado.
Passos veste o fato de Pai severo, mas amigo e crente na sua persuasão, a bem de Portugal. Mensagens semelhantes li e ouvi quando se apregoava a necessária “bravura” para combater na “Guerra do Ultramar”, a bem da Nação.
Este fato é desenhado por ideologia conservadora, autoritária e paternalista. Desprezando e menorizando o ser humano. Este fato não tem lugar em Democracia.
Que o 1º Ministro se retrate é o mínimo que se exige. Ou, quer assumir o fato que exibiu ?
José Carlos Albino
7 / Fev. / 2012
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
As Necessárias Auto-Críticas !
Balanços & Perspectivas, precisam-se !
Perante a gravidade e complexidade da situação que o País vive, que nos coloca a todos numa estreita encruzilhada, é indispensável, para vislumbrarmos um caminho de futuro sustentável, que todos os responsáveis políticos, económicos, territoriais, sociais e culturais realizem uma avaliação rigorosa e desapaixonada sobre as suas posturas, deliberações e intervenções nos últimos 30 anos.
Ao invés de análises e balanços globais, centrados nos “outros mais visíveis”, do que precisamos é que cada um, organização, pessoa ou instituição, avalie o seu papel ao longo destas três décadas, identificando as suas responsabilidades no que de positivo e negativo foi acontecendo. Não se “sacudindo a água do capote”, poder-se-á, de baixo para cima, atingir um balanço sério global que a todos se refira e interpele.
Este desafio é, principalmente, dirigido aos Partidos Políticos e Organizações da Sociedade Civil mais relevantes, considerando as diversas lideranças ao longo destes tempos.
Penso que ninguém acredita em identificações das más “heranças dos passados” em que, quem as faz, nunca admite as suas próprias responsabilidades nos erros ou desvios verificados. Direi que uma lógica de auto-crítica de cada um, poderá gerar uma “Auto-Crítica Global”.
Será que há lucidez e coragem para percorrer este caminho ? Espero e desejo que sim !
José Carlos Albino
27 / Jan. / 2012 .
Perante a gravidade e complexidade da situação que o País vive, que nos coloca a todos numa estreita encruzilhada, é indispensável, para vislumbrarmos um caminho de futuro sustentável, que todos os responsáveis políticos, económicos, territoriais, sociais e culturais realizem uma avaliação rigorosa e desapaixonada sobre as suas posturas, deliberações e intervenções nos últimos 30 anos.
Ao invés de análises e balanços globais, centrados nos “outros mais visíveis”, do que precisamos é que cada um, organização, pessoa ou instituição, avalie o seu papel ao longo destas três décadas, identificando as suas responsabilidades no que de positivo e negativo foi acontecendo. Não se “sacudindo a água do capote”, poder-se-á, de baixo para cima, atingir um balanço sério global que a todos se refira e interpele.
Este desafio é, principalmente, dirigido aos Partidos Políticos e Organizações da Sociedade Civil mais relevantes, considerando as diversas lideranças ao longo destes tempos.
Penso que ninguém acredita em identificações das más “heranças dos passados” em que, quem as faz, nunca admite as suas próprias responsabilidades nos erros ou desvios verificados. Direi que uma lógica de auto-crítica de cada um, poderá gerar uma “Auto-Crítica Global”.
Será que há lucidez e coragem para percorrer este caminho ? Espero e desejo que sim !
José Carlos Albino
27 / Jan. / 2012 .
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
PORTUGAL NA LAPELA,,,,
Portugal na Lapela !
Penso que já terão reparado no emblema/pin que os nossos governantes começaram a usar nas lapelas dos seus casacos, com destaque para o 1º Passos Coelho. Obviamente, não será por acaso. Que mensagens estão nessa imagem de marca, é a questão. Sendo que o 1º quando em Bruxelas coloca o pin da União Europeia. Nacionalista em Portugal e europeísta junto de Merkozy,,,?
Num tempo em que é claro que a nossa crise é parte e filha das Crises Europeias e quando estamos a ser financiados por Instituições da União Europeia, um exortar do Nacionalismo Luso “tem água no bico”.
Será que a agenda deste poder governamental é uma inspiração dum Liberalismo Nacionalista? Quer-se voltar ao “orgulhosamente sós”? Ou será que se quer dizer que a soberania desejada se queda na bandeira e no hino? Certamente a mensagem subjacente passa por abandonar qualquer desígnio de sermos construtores duma Europa mais unida e solidária.
“Levantada a lebre”, deixo-vos o desafio de se questionarem e interpelarem os ideólogos do bloco direitista que comanda os destinos do País.
Em breve, ao assunto voltaremos.
José Carlos Albino
3 de Janeiro de 2012 .
Penso que já terão reparado no emblema/pin que os nossos governantes começaram a usar nas lapelas dos seus casacos, com destaque para o 1º Passos Coelho. Obviamente, não será por acaso. Que mensagens estão nessa imagem de marca, é a questão. Sendo que o 1º quando em Bruxelas coloca o pin da União Europeia. Nacionalista em Portugal e europeísta junto de Merkozy,,,?
Num tempo em que é claro que a nossa crise é parte e filha das Crises Europeias e quando estamos a ser financiados por Instituições da União Europeia, um exortar do Nacionalismo Luso “tem água no bico”.
Será que a agenda deste poder governamental é uma inspiração dum Liberalismo Nacionalista? Quer-se voltar ao “orgulhosamente sós”? Ou será que se quer dizer que a soberania desejada se queda na bandeira e no hino? Certamente a mensagem subjacente passa por abandonar qualquer desígnio de sermos construtores duma Europa mais unida e solidária.
“Levantada a lebre”, deixo-vos o desafio de se questionarem e interpelarem os ideólogos do bloco direitista que comanda os destinos do País.
Em breve, ao assunto voltaremos.
José Carlos Albino
3 de Janeiro de 2012 .
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