quarta-feira, 28 de março de 2012

uns Versos meus de 1983, sobre mim,,,

EU

Eu sou eu
De eu próprio;
Eu sou gente
De muita gente;
Eu sou
De quem me saboreia
No eu que é gente
De tanta gente.

José Carlos Albino
Lisboa, 1983

( excerto “de cabeça” do que escrevi, como dedicatória a meu Pai, no Livro “Sinais de Fogo” de Jorge de Sena, que por acaso foi colega de Liceu do meu Pai,,, quando encontrar o livro emendarei ou complementarei,, )

quarta-feira, 21 de março de 2012

No "Dia Mundial da Poesia",,,um meu poeminha,,,

O MUNDO

O Mundo é redondo
Roda todos os dias
Mudando as suas entranhas
Ganhando outras dimensões.

As Gentes vivendo
Mexem no Mundo
Pensando ambição
Arranhando o Globo.

Conhecendo mais
O Mundo fica à mão
De humanas sensações
Desbravando direcções.

A Mãe Natureza Vivendo
Tossindo de fumos humanos
Alertando os desmandos
Interpelando os Gentios, Vivenciando.

Roda, rodando
Tropeçando em pedregulhos
Descarrilando em caminhos
Interpelando sentidos e razões.

Girando e desequilibrando
Aproximando-se tenuemente do meio
Questionando-se e mudando
O Mundo vai desafiando.

Reconhecendo e sendo
Apostando na Civilização
Trilhando na Natureza
Vamos Olhando e Sonhando o Mundo.

José Calos Albino
Messejana .

quarta-feira, 14 de março de 2012

"Os MEIOS constroem os FINS"

“ OS MEIOS CONSTROEM OS FINS “
Foi na minha juventude, já envolvido na vida socio-politica, que me colocaram a questão se “os fins justificam os meios”. Desde logo tendi a responder que não. A invasão das Tropas Soviéticas à Checoslováquia, vivendo a sua “Primavera Política”, clarificaram que nem pensar nessa máxima. Impor o “Socialismo Real” a um Território e a um Povo é um absurdo e um contrassenso.
Com o andar dos meus tempos de activista na procura duma Democracia Progressista, ao invés da máxima rejeitada, concluí e escrevi que são “Os Meios que constroem os Fins”. E hoje, décadas passadas, reforço a ideia e considero-a da maior actualidade.
De facto, tirando excepções aberrantes, os actores e agentes políticos são coincidentes nos “Fins” que proclamam. Todos, cada uns à suas maneiras, querem caminhar para o “bem-estar social”. Mas,,,

sexta-feira, 9 de março de 2012

,,,dos TEMPOS,,,,,

ENCRUZILHADAS NOS FINALMENTES

Já vivi muitas ilusões e, respectivas, desilusões. Certamente porque gosto e desejo que o mundo melhor. Percurso interessante, mas questionável. Os solavancos das vidas, individuais e colectivas, vão deixando-nos perplexos e duvidosos. Será que os calculistas vão ganhar? Ou, há uma brecha, certamente estreita, que nos faça ver um farol?
NA IGNORÂNCIA, SEJAMOS SOCIALMENTE AMBICIOSOS! !
Passado o meio da vida e tendo percorrido, intensamente, dois séculos, o nosso perspectivar tem que mudar. Influenciar os presentes e sendo um legado virtuoso dos futuros possíveis, tentaremos ganhar alma para vermos futuros.

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