sábado, 30 de abril de 2011

MÃE ! ! !

À MÃE,,,,ÀS MÃES !

Amamentando seiva da vida
Acarinhando folhas nascentes
Acariciando ramos em crescimento
Acalentando flores garridas
Amando sementes criativas
Apelando às árvores maduras
As Mães são raízes profundas
As Mães são a Natureza feita gente.

Sendo filhos amados
Ganhando asas protegidas
Sentindo braços envolventes
Vivendo corações enérgicos
Somos entes da Mãe
Somos almas ardentes
Com mães por acompanhantes.

Aprendendo carinhos e emoções
Vivendo atenções e relações
Superando desafios e aventuras
Assumindo futuros nascentes
Somos filhos da Mãe
Somos criações da Natureza
Que é Mãe !

José Carlos Albino ( filho de Cecília Coelho Albino )
Messejana .
1 de Maio de 2011

sexta-feira, 29 de abril de 2011

" As Janelas dos Alentejos"

AS OPORTUNIDADES DOS ALENTEJOS
Voltando a posição já assumida, mas com razão reforçada nesta grave crise nacional e internacional, considero que os Alentejos têm claras janelas para desafios fazíveis na sua revitalização e desenvolvimento sustentado neste nosso século novo. Janelas que devem ver o País, a Europa e o Mundo !
Considero que os investimentos económicos e humanos nos Alentejos terão maior rentabilidade e sustentabilidade. Num momento em que é imprescindível mudar de modelos e direcções, os territórios “livres” e “virgens” são espaço, tempos e modos de povoamento e inovação. Muitas indústrias, das médias às micros e em diversos sectores e fileiras, poderão, com resultados, desenvolver-se e criar-se; e a agricultura, o turismo e os serviços também são indústrias. Só se precisa de vontades regionais e nacionais e de recursos humanos e organizacionais de excelência. Um “só” que é muito!
Temos, assim, que nos concentrar neste “só”. Antes de mais só agarraremos estas oportunidades se forem assumidas nacionalmente, pelos líderes económicos, políticos e sociais. Porque são oportunidades regionais no quadro duma necessidade nacional. Mas, também é imprescindível uma intensa renovação cultural nos líderes, organizações, poderes públicos e na população em geral, particularmente nas gerações jovens. Porque ainda se pensa e actua com os olhos, dominantemente, nos passados.
Como enunciámos no início, estas “janelas na crise” exigem visões largas territorial e culturalmente, visões universalistas como o Alentejano Vasco da Gama. Precisamos de participar activa e conscientemente na actual globalização, tirando partido do estreitamento de distâncias com as novas comunicações. Na afirmação das identidades regionais e locais, sublinhe-se a condição de cidadãos do mundo.
Numa lógica de rentabilidade económica, social e ambiental saibamos, de forma ampla, prosseguir estes estimulantes desafios de futuros renascidos e sustentados. Porque é uma OPORTUNIDADE NACIONAL !

José Carlos Albino
Messejana .

" As Janelas dos Alentejos",,,,,introd. ,,,

AS OPORTUNIDADES DOS ALENTEJOS
Voltando a posição já assumida, mas com razão reforçada nesta grave crise nacional e internacional, considero que os Alentejos têm claras janelas para desafios fazíveis na sua revitalização e desenvolvimento sustentado neste nosso século novo. Janelas que devem ver o País, a Europa e o Mundo !

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O FEMININO ao Poder !

PODER NO FEMININO !
Nos tempos que correm, face à crua encruzilhada que vivemos, diz-se generalizadamente que há que MUDAR de protagonistas nas Lideranças Políticas e Sociais. Mas, face ao imobilismo das ideologias, há que buscar roturas nos domínios culturais e geracionais.
E nestes domínios temos que reconhecer que a principal característica que tem dominado o Mundo, ao longo de séculos e territórios, é o Poder ser exercido pelos Homens. Aquilo que nunca se experimentou de mudança radical, foi confiar o Poder nos sentidos femininos.
Quando assistimos e verificamos que o Género Feminino se vem evidenciando nos domínios científicos, técnicos e sociais, com provas provadas, há que apelar a que o FEMININO se revele e seja encorajado a exercer os principais PODERES.
A lógica musculada, racionalizada, hierárquica e insensível, associada ao machismo dominante, esgotou-se e é um obstáculo às imprescindíveis MUDANÇAS.
Apostar em Poderes dominados pelo lado Feminino, nunca experimentados, é a grande inovação que a humanidade deve prosseguir. Ver para crer.
Este desafio, a mulheres e homens, é uma exigência para reencontrarmos novos caminhos de solidariedade, coesão e progressos sustentados, nos domínios sociais e territoriais na “Aldeia Global”.
Que se enterre o machismo político e cultural e se abram janelas à “Outra Metade do Céu”, são os meus votos e empenhos.
Experimentemos o FEMININO nos Poderes que nos condicionam e orientam !
José Carlos Albino
Messejana .
26 / 04 / 2011

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Reconstruir a Utopia - 1999 - completo

“ RECONSTRUR A UTOPIA ! “
“angústias e desejos do autor, em voz alta”
( artigo de Dezembro de 1999, no Jornal “Terras do Cante” )

“ Olhar o século que estamos a fechar, que nos coloca no II milénio, é obra por fazer. Mas lançar olhares para o século XXI é uma aventura sem guião, que só se aceita quando questionados por amigos que nos julgam com ideias.
Ao risco ! Sem rede, mas com os olhos postos na Utopia.
Aqui, no nosso País e no Alentejo, estou certo que nestes cem anos melhorámos as nossas condições de vida, principalmente ao nível material e financeiro, mas, também, no domínio da abertura para uma vida cívica mais participada – “Viva o 25 de Abril” -. Mas no que respeita à procura da felicidade, tenho dúvidas enovoadas, que mais á frente tentarei desvendar.
E o Planeta. O nosso Mundo. A tão propalada Aldeia Global. Entre espectaculares novidades geradoras de bem-estar e encobertos recuos na proximidade de hemisférios e continentes, estamos numa encruzilhada sem luz á vista. Não progredimos na construção da utopia. As diferenças sociais e territoriais são angustiantes, muito porque a comunicação destapou os conhecimentos sobre realidades distantes.
Se aceitarmos que um terço da população mundial ganhou novas e maiores capacidades de viver a vida e os outros terços pouco avançaram, estagnaram ou até tenham recuado, o que nos interessa é procurar saber porquê ?. E o porquê só pode estar na filosofia – na “simples”resposta a donde vimos, o que somos e para onde queremos caminhar. O que exige respostas na ética e na estética.
Porque sou, por natureza, optimista, luto por acreditar vamos, nós e principalmente os que virão, salvar o planeta e re-sonhar a felicidade.

Quais as nossas forças? Os milhões de cidadãos livres que escaparam ao endeusamento do dinheiro e da miséria – uma minoria que se revela na fuga ao “faz de conta”. Franjas das novas gerações e vindouros que já vomitam os prazeres fabricados e a tristeza generalizada que se vê nos olhos de muitos que os rodeiam. Gente, com corpo e alma, que vislumbraram a possibilidade da utopia.
Quais as nossas fraquezas ? O individualismo e o materialismo reinantes, que dominam o poder financeiro e informativo. Ainda dominam o poder dos poderes. Mas estas fraquezas não são abstractas; estão por dentro de todos nós, principalmente porque se perdeu a noção de comunidade e se ganhou o alívio de que “não fui eu” e que cada um se quizer safa-se das desgraças – se estão mal é porque se desleixam.

Mas nesta encruzilhada, que um passado contraditório na sua velocidade e inovação nos questiona, quais os valores e actos indispensáveis para que seja possível sonhar com um mundo com saúde na natureza e com inquietações criativas nas mentes das pessoas qu fazem a aldeia global. Para mim a questão dos Valores, da Filosofia, é a principal. Precisamos de gerar uma capacidade para desenhar sociedades utópicas; e para as desenhar são necessárias medidas, esquadrias, corpos, almas e estéticas.
Se considerarmos que no que respeita aos Valores é humanamente óbvio que batalhar para pôr na ordem de todos os dias “igualdade, liberdade e fraternidade” , que no anunciaram Cristo, Leonardo da Vinci, Bakunini, Marx, Ghandi, Almada ou Che Guevara, o que nos inquieta já é quais os actos, quais as coisas, que mensagens é preciso por em movimento.
Deixo-vos, modestamente, com umas sugestões:
- Desmascarar, também para dentro de nós, o jogo do “faz de conta”;
- Exercer a possibilidade de cada um de nós sermos cidadãos e, em conjugação, esboçarmos “contra-poderes”;
- Desvendar a informação e comunicação para todos os cantos do mundo e por todos os grupos sócio-culturais;
- Adoptarmos como valor supremo, o prazer de estar de bem connosco e com quem nos rodeia;
- Cultivar a liberdade e criatividade, enquanto factores imprescindíveis ao progresso, não obstante erros de percurso;
- Racionalizar que só no estreitar dos fossos territoriais e sociais, será possível ter paz nas aldeias e cidades de todo o mundo;
-Reforçarmos o olhar para o futuro, aprofundando os nossos actos tendo em conta os filhos, netos e bisnetos que se vão gerando, o que exige um melhor conhecimento das nossas histórias:
- Tornar claro, e claramente sabido por toda a gente, que a mãe natureza não admite mais atentados e que precisa de respirar.

Neste pensar alto, deixo-vos com as ideias-coisas que consigo escrever nesta encruzilhada de muitos sentidos. Balelas, sentimentalismos e generalidades dirão muitos…mas, pensando, continuarão a dizer ?
Mas nesta velocidade supersónica que vivemos neste século das duas dezenas, em que inovações, saltos e cambalhotas se reproduziram mutuamente, penso que o momento é de calma e humildade.
Julgo que assim que encontraremos os passos do caminho da história, vivida e por viver. Cheira-me que, com a ajuda dos infernos e céus, avançaremos no século XXI para uma sociedade com mais liberdade, mais prazer e maior convivialidade.
Avanços que só se farão se encontrar-mos o Sul do nosso caminho que, com sobressaltos e tormentos, se farão caminhando com alegria e persistência.
Acabo, desejando “Boas Entradas” e com a presunção que o que aqui ficou escrito possa gerar debates, polémica e novos escritos. Acabo, à espera de novas criações e acções. Acabo, com um sorriso nos olhos.
Boa Sorte Para Todos Nós !

José Carlos Albino
Presidente da ESDIME, Agência para o Desenvolvimento Local no Alentejo Sudoeste.
Presidente da ANIMAR, Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Local.
-mas que escreve na sua maior qualidade de Cidadão do Mundo -
vvvvvvvv

,,,,XX / XXI ,,,,++++

“ RECONSTRUR A UTOPIA ! “
“angústias e desejos do autor, em voz alta”
( artigo de Dezembro de 1999, no Jornal “Terras do Cante” )

“ Olhar o século que estamos a fechar, que nos coloca no II milénio, é obra por fazer. Mas lançar olhares para o século XXI é uma aventura sem guião, que só se aceita quando questionados por amigos que nos julgam com ideias.
Ao risco ! Sem rede, mas com os olhos postos na Utopia.
Aqui, no nosso País e no Alentejo, estou certo que nestes cem anos melhorámos as nossas condições de vida, principalmente ao nível material e financeiro, mas, também, no domínio da abertura para uma vida cívica mais participada – “Viva o 25 de Abril” -. Mas no que respeita à procura da felicidade, tenho dúvidas enovoadas, que mais á frente tentarei desvendar.
E o Planeta. O nosso Mundo. A tão propalada Aldeia Global. Entre espectaculares novidades geradoras de bem-estar e encobertos recuos na proximidade de hemisférios e continentes, estamos numa encruzilhada sem luz á vista. Não progredimos na construção da utopia. As diferenças sociais e territoriais são angustiantes, muito porque a comunicação destapou os conhecimentos sobre realidades distantes.
Se aceitarmos que um terço da população mundial ganhou novas e maiores capacidades de viver a vida e os outros terços pouco avançaram, estagnaram ou até tenham recuado, o que nos interessa é procurar saber porquê ?. E o porquê só pode estar na filosofia – na “simples”resposta a donde vimos, o que somos e para onde queremos caminhar. O que exige respostas na ética e na estética.
Porque sou, por natureza, optimista, luto por acreditar vamos, nós e principalmente os que virão, salvar o planeta e re-sonhar a felicidade.

Quais as nossas forças? Os milhões de cidadãos livres que escaparam ao endeusamento do dinheiro e da miséria – uma minoria que se revela na fuga ao “faz de conta”. Franjas das novas gerações e vindouros que já vomitam os prazeres fabricados e a tristeza generalizada que se vê nos olhos de muitos que os rodeiam. Gente, com corpo e alma, que vislumbraram a possibilidade da utopia.
Quais as nossas fraquezas ? O individualismo e o materialismo reinantes, que dominam o poder financeiro e informativo. Ainda dominam o poder dos poderes. Mas estas fraquezas não são abstractas; estão por dentro de todos nós, principalmente porque se perdeu a noção de comunidade e se ganhou o alívio de que “não fui eu” e que cada um se quizer safa-se das desgraças – se estão mal é porque se desleixam.

Mas nesta encruzilhada, que um passado contraditório na sua velocidade e inovação nos questiona, quais os valores e actos indispensáveis para que seja possível sonhar com um mundo com saúde na natureza e com inquietações criativas nas mentes das pessoas qu fazem a aldeia global. Para mim a questão dos Valores, da Filosofia, é a principal. Precisamos de gerar uma capacidade para desenhar sociedades utópicas; e para as desenhar são necessárias medidas, esquadrias, corpos, almas e estéticas.
Se considerarmos que no que respeita aos Valores é humanamente óbvio que batalhar para pôr na ordem de todos os dias “igualdade, liberdade e fraternidade” , que no anunciaram Cristo, Leonardo da Vinci, Bakunini, Marx, Ghandi, Almada ou Che Guevara, o que nos inquieta já é quais os actos, quais as coisas, que mensagens é preciso por em movimento.
Deixo-vos, modestamente, com umas sugestões:
vvvvvvvv

Artigo no Final do Século XXI - ideias com 11 anos,,,

Artigo no Final do Século XXI - ideias com 11 anos,,,

Artigo no Final do Século XXI - ideias com 11 anos,,,

“ RECONSTRUR A UTOPIA ! “
“angústias e desejos do autor, em voz alta”
( artigo de Dezembro de 1999, no Jornal “Terras do Cante” )

“ Olhar o século que estamos a fechar, que nos coloca no II milénio, é obra por fazer. Mas lançar olhares para o século XXI é uma aventura sem guião, que só se aceita quando questionados por amigos que nos julgam com ideias.
Ao risco ! Sem rede, mas com os olhos postos na Utopia.
vvvvvvvv

Artigo no Final do Século XXI - ideias com 11 anos,,,

terça-feira, 19 de abril de 2011

Esquerdistas & Centristas - conclusão -

Esquerdismo VS/ Centrismo
Esta breve reflexão vem a propósito das posturas dos nossos Partidos face às negociações com a “Tróika” ( FMI – EU – BE ), para livrar Portugal da bancarrota, pelo menos no curto prazo.
Na direita das Direitas ( CDS ), mediu-se entre populismo e postura governamental, mas negoceia-se. O PS, naturalmente, negoceia e o PSD, embora tutibiante, vai negociando. Mas os “puros das esquerdas da Esquerda”, nem pensar sentar-se com os “abutres” do FMI/EU/BE…não se vergam aos novos imperialistas.
Temos o Esquerdismo ao seu mais drástico estilo e que, como dizia Lenine, é a “doença infantil do comunismo”. Hoje, essas posturas são inúteis e de fuga a quaisquer responsabilidades governamentais nos tempos presentes. Entrincheirados como “exército defensivo” de cenários e objectivos genéricos, não fundamentados nem sustentados, excluem-se do desenho das soluções, menos más para o Povo, que nos recoloquem num processo sustentado de progressos económicos , sociais e culturais.
O Centrismo, que muito se desenvolveu após a queda do “império soviético”, fundamenta-se nas novas sociedades, menos bipolares e com estrutura social muito diversificada e complexa. O Social a determinar a Política ! Tendo sido uma resposta, não constitui, em si, uma alternativa. Em Portugal o “Centro Esquerda” ( PS ) e o “Centro Direita” ( PSD ) precisam de se recentrar, na base de inovadoras posturas ideológicas, políticas e económicas, com visões bipolares, mas dialogáveis.
Para o domínio do Centrismo em Portugal, também muito contribui os Esquerdismos, com as suas posturas fora do tempo e fora da procura de soluções governativas progressistas, porque possíveis.
Em tempo de União de Todos os de “Boa Vontade” para “dobrar o cabo das tormentas”, é exigível profundas reflexões em Todos os Campos Políticos, geradoras de novas posturas e mensagens políticas.
Que 2012 nos traga renovações, com esperanças, são os meus votos e empenhos !

José Carlos Albino
Messejana .
19 / 04 / 2011

,,,,,,,to be continued……..

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Esquerdistas & Centristas

Esquerdismo VS/ Centrismo
Esta breve reflexão vem a propósito das posturas dos nossos Partidos face às negociações com a “Tróika” ( FMI – EU – BE ), para livrar Portugal da bancarrota, pelo menos no curto prazo.
Na direita das Direitas ( CDS ), mediu-se entre populismo e postura governamental, mas negoceia-se. O PS, naturalmente, negoceia e o PSD, embora tutibiante, vai negociando. Mas os “puros das esquerdas da Esquerda”, nem pensar sentar-se com os “abutres” do FMI/EU/BE…não se vergam aos novos imperialistas.
Temos o Esquerdismo ao seu mais drástico estilo e que, como dizia Lenine, é a “doença infantil do comunismo”. Hoje, essas posturas são inúteis e de fuga a quaisquer responsabilidades governamentais nos tempos presentes. Entrincheirados como “exército defensivo” de cenários e objectivos genéricos, não fundamentados nem sustentados, excluem-se do desenho das soluções, menos más para o Povo, que nos recoloquem num processo sustentado de progressos económicos , sociais e culturais.

,,,,,,,to be continued……..

domingo, 17 de abril de 2011

Terra ou Lua ?

COM OS PÉS NA TERRA !
Nunca como hoje, face aos meus mais de quarenta anos de Cidadania Activa, a necessidade de termos uma cabeça lúcida assente em pés bem assentes na terra foi tão decisiva. Sobrevoar com asas inexistentes e cabeças na lua, precipitar-nos-á para duros precipícios.
Nos anos que levamos de Democracia, após Ditadura conservadora, imobilista e autista, muito se construiu de progressos sociais, mas com pouca sustentação em modelos económicos adequados aos tempos modernos. A pressão de querermos rapidamente superarmos os enormes atrasos e bloqueios herdados, levou-nos a com frequência a “pôr o carro á frente dos bois”.
Nos momentos de claros crescimentos no poder de compra levantaram-se os pés da terra e sonhou-se luas cheias de felicidades terrenas. Lembro-me de um Ministro das Finanças nos anos noventa ter afirmado que “somos o Oásis no meio do deserto”. E a esmagadora maioria do Povo acreditou e prosseguiu modos de vida de grande consumismo e facilitismo.
Estes voos deram para o torto, também porque agudizados pelo esgotamento do Modelo Capitalista do Século XX, evidenciado pela crise financeira Mundial dos últimos anos.
Hoje a TODOS é nos exigido pés assentes na terra que nos aproximem de caminhos possíveis de progresso, que serão, necessariamente, pedregosos, lentos e exigentes. Quem, ocupando as Lideranças políticas, económicas e sociais do País, prometer a “Lua”, comete um quase crime e, por isso, deve ser penalizado e substituído.
Percorrer a dura construção dum renascimento de Portugal, no quadro de renovada Europa e nova Globalização Mundial, é o desígnio que a todos deve mobilizar, na medida das suas responsabilidades e convicções.
“Mãos á Obra ! “ .

José Carlos Albino
Messejana .

terça-feira, 12 de abril de 2011

?????????????

FILOSOFIAS & IDEOLOGIAS


Ao contrário do que generalizadamente é afirmado e defendido, considero que as Questões Filosóficas e Ideológicas não morreram. Antes, são hoje as Questões decisivas na procura de Novo Modelo Político, Económico e Social. Não querer ver isto, é a táctica das elites poderosas e gananciosas que querem que possa mudar muito, desde que tudo fique na mesma.
Estas Questões são tão mais importantes, quanto estamos perante o estado moribundo das Teses Filosóficas e Ideológicas que nos foram alimentando há mais de um Século. Moribundas, mas ainda portadoras de Ideias a serem reconstruídas.
Na Filosofia, as necessárias Teses Inovadoras terão que assentar no Casamento das Ciências com os Mistérios. A rotura entre Deus e Não-Deus “foi chão que deu uvas”. Defendemos um “Economismo” dos com e sem religião. As novas matérias essenciais a equacionar, entre outras, serão : - como salvaguardar o Planeta e a Humanidade?; - como casar Liberdades com Igualdades?; - que Paradigmas para as Felicidades das Gerações Jovens e Vindouras?; - que Territórios perante a globalização Global? .
Na Ideologia , perante a desactualização do confronto radical entre Capitalismo e Socialismo, será necessário reinventar Modelos Políticos, Económicos e Sociais que, superando os esgotados e caducos que dominaram o Mundo, equacionem e entrelacem Sustentabilidade, Coesão Social e Territorial. Bem Estar Económico e Cultural e democracia Global.

Para além dos Modelos, teremos que conceber e trilhar Novos Caminhos que, inovando processos e soluções organizacionais, nos conduzam a, passo a passo, irmos construindo e apurando os Modelos que idealizámos. Caminhos que indispensavelmente terão que assentar no Aprofundamento Democrático, no Desenvolvimento Cultural e na Ética da Solidariedade.
Precisamos, assim, que as comunidades Políticas, Científicas e Filosóficas se mobilizem para responder a estes decisivos desafios. Respostas que não serão do “tipo Coelho da Cartola”, antes Ideias e Processos em construção, aplicação e aprofundamento.
Novas Filosofias e Ideologias PRECISAM-SE !

José Carlos Albino
Messejana .

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Informação & Cultura

INFORMAÇÃO & CULTURA NA CRISE ACTUAL

Todos sabemos que vivemos a situação mais complexa e grave na nossa vida económica, financeira e política da Democracia conquistada no 25 de Abril de 1974. E esta complexidade é agravada pelos avanços que foram percorridos nestes 40 anos nas condições de vida das populações, de forma elevada e persistente, mas pouco sustentada. E quando se vai subindo uma escada de muitos degraus sem grande esforço, ter que descer rápida e precipitadamente é doloroso.
Esta síntese do que vivemos nas últimas décadas e na actualidade, que me parece consensual, não está assimilada pela generalidade da população portuguesa, particularmente das gerações jovens e de meia idade. Significa isto que os avanços económicos e sociais, não foram acompanhados pela disseminação de informação de qualidade e da cultura exigível no século XXI, particularmente nos domínios da economia, cidadania democrática, história e geografia.
Somos pouco cultos e persistimos ignorantes sobre matérias básicas nestes novos tempos de brutal globalização e de transformações profundas e vertiginosas. Direi que andamos atrás dos acontecimentos e só vamos vendo a poeira das mutações constantes. A menorização das questões ecológicas e territoriais nos nossos futuros, é um exemplo significativo.
Estas debilidades culturais complicam bastante a compreensão e superação das crises e encruzilhadas em que estamos mergulhados. O desconhecimento do como e porquê das coisas, impede a mobilização social indispensável às mudanças de modelos de vida e de paradigmas de futuros desejados e possíveis.
Uma “Campanha de Alfabetização ao Século XXI” é, pois, um desígnio e projecto que deve ser assumido pelas Lideranças Políticas, Económicas e Sociais de Portugal Todo.
Colocar a Cultura e Informação como pedras angulares do presente com futuros, é uma exigência !

José Carlos Albino
Messejana .

congresso PS,,,,

Intervenção no Congresso do PS
1. No actual momento de Eleições à Porta e de gravíssima situação nacional, devemos responder com unidade e determinação, mas sem abdicarmos de reflectirmos e procurar novas posturas e programas que nos façam ser arautos de Novas e Inovadoras Esperanças de virmos a Cumprir a Democracia Progressista !

2. Neste quadro, com firmeza, auscultação e seriedade, precisamos de Renovar o Partido, para sermos a referência da indispensável Mobilização para Vencer a Crise e gerar os Caminhos dum Desenvolvimento Sustentável, com equidade, coesão social e territorial e ética na economia.

3. A Renovação do nosso Partido Socialista, quanto a nós, deverá passar por percorrer 3 direcções:
- que a Comissão Política Nacional eleita neste Congresso tenha uma Activa e Participada Agenda junto dos Militantes e suas estruturas;
- que, bebendo das experiências dos “Estados Gerais” e “Novas Fronteiras”, se promova um processo alargado a todos os que se revêem na “Democracia Progressista, gerador dum Fórum para o Século XXI;
- face à dimensão Mundial, e particularmente Europeia, das Encruzilhadas presentes e futuras, que o PS contribua activamente para fazer renascer a Internacional Socialista e Grupo Socialista e Social Democrata Europeu.

4. Termino afirmando que, com Determinação, Abertura e Humildade, reconquistaremos a Confiança dos Portugueses para sermos o Referencial para Vencer a Crise e Ganhar Futuros Saudáveis !

Viva o Partido Socialista !
Viva Portugal Democrático !

José Carlos Albino
Delegado da Secção de Aljustrel – Federação do Baixo Alentejo .

terça-feira, 5 de abril de 2011

,,,CONVERSAS....de hoje...?

CONVERSAS DE 26/ Fev. / 2011 – MESSEJANA –

Com valorosos dez participantes, conversou-se das 15 às 18.30 hs., com vozes de todos e ouvidos atentos. Para além da satisfação do Encontro, é difícil um registo conclusivo. À minha maneira e com contributos de participantes, fica o registo possível.

,,,,” Baralhar e dar de novo, com algumas novas Cartas…”

Ideias Dominantes

 Trabalhar para passar da Indignação à Construção;
 Fomentar a Cultura Política, apostando na transparência e participação;
 Aprofundar as Teses por uma Nova Economia;
 O papel determinante das Agendas Mediáticas na preservação e conquista de Poderes;
 Comunicação plural e dinâmica, factor de descoberta/acção de Novos Caminhos;
 A importância transcendental da Multicularidade, com um “mapa real do mundo”, para encontrar as direcções com futuros;
 Apostar nas Novas Formas de Comunicação e Mediatização, sem esquecer o papel, ainda dominante nos poderes da actualidade, da Comunicação Social Tradicional;
 Apostar na “Actuação Viral”, próximas e práticas, para se ir construindo novos métodos e caminhos;
 A Qualificação da Democracia, mais transparente e envolvente dos Cidadãos, é um desígnio fomentador das respostas ás crises emergentes;

 Que a Escola assuma a Educação Cívica ( filosófica, ideológica, política e cultural ) como Vector Transversal e Aglutinador da Formação dos Juvenis e Jovens;

 Temos que viver, agora, sem “Modelos Finalistas” a conceber e anunciar, antes, com Experimentações Teórico-Práticas de Mudanças Plurais das Economias;

 O “experimentalismo” Local e/ou Micro, a necessitar de maior conjugação, deve ser promovido e eficazmente divulgado, enquanto aproximações às necessárias direcções globais para novos paradigmas;

 A necessidade de promover e realizar Reformas Estruturais numa lógica de médio e longo prazo, o que exige persistência, gradualismo e realismo;

 O papel relevante dos Partidos Políticos na construção de Poderes Efectivos, os quais não tem cumprido os seus papéis de reflexão e acção progressista ( particularmente dos situados á Esquerda.. );

 O efeito altamente nocivo de “Redes Invisíveis de Lobbys” na decisão das medidas do Estado, Economia e Sociedade, o que corrói a Democracia ( será de institucionalizar os “Lobbys” ? );

 A necessidade de acção alargada de “Choque de Ideias”, que faísquem novos conceitos Filosóficos, Ideológicos e Programáticos a bem da Sustentabilidade e Progresso Social e Territorial;

 Necessidade de analisar, estudar e compreender, a complexa e confusa Estrutura Social Actual Mundial, de forma a perspectivar as “Alianças Sociais e Territoriais” fomentadoras de Superação da Crise, sem roturas violentas.


,,,uma constatação – Não obstante a complexidade e gravidade da actual situação, reconhece-se que se agitam Ideias & Acções visando superações dos bloqueios em presença, com Inovações e Mudanças nos processos e modelos,,,,prosseguir, interagir e convergir será o caminho,,,


Perante a questão da continuidade destas Conversas, diremos que se colocam duas linhas. Estar atento e participante em Processos de Reflexão em curso, tentando convergências. Realizar novas Conversas neste âmbito, se e quando houver vontade expressa de desafiados e envolvidos, onde e com os métodos considerados mais eficientes e produtivos.


Zé Carlos Albino
Messejana, 1 de Março de 2011 ..

,,a propósito do PS - congresso - coisas públicas,,,

Moção Sectorial ao XVII Congresso do Partido Socialista
( já aceite pela COC – em divulgação )
CUMPRIR A DEMOCRACIA PROGRESSISTA !

A fazer 4 décadas de Democracia, após 5 décadas de Ditadura Conservadora e Imobilista, sentimos e verificamos que o desígnio do Desenvolvimento equilibrado e sustentável do nosso País não está adquirido. Vivemos um momento de encruzilhadas, sem fim à vista.
Duas razões principais são de destacar. A fragilidade e conservadorismo do nosso Tecido Empresarial e os equívocos das Políticas Económicas Estatais. E a ainda ténue Cultura Cívica da maioria da População, que não vivificou uma Democracia Global e Adulta.
O Partido Socialista tem responsabilidades nos grandes avanços conseguidos, mas também, na ausência de processos de regeneração cívica e económica. As mudanças iniciadas e proclamadas, não se aprofundaram, nem foram persistentemente prosseguidas.
Nos tempos actuais da Grande Crise Global, depois de o PS ser Poder nos últimos 6 anos, é necessário que a resignação e descrença sejam entendidas e desafiadoras de movimentos construtivos de alternativas superadoras dos modelos que nos foram enganando.

Estes movimentos só poderão ser factores de progresso sustentado, se o PS for um Partido Activo na organização, na comunicação, na programação e nos exercícios dos Poderes nacional e locais. A capacidade de sermos o grande Agente duma “Nova Economia”, garante de novos e moderados ambientes sociais, está nas nossas mãos e é uma exigência para respondermos, mais uma vez, aos dilemas que as encruzilhadas civilizacionais, que nos tem consumido e agitado, de forma inovadora e realista.

Assim, numa postura construtiva, defendemos :
1. Que a Comissão Política Nacional eleita neste nosso Congresso, tenha uma Agenda activa e interveniente para as reflexões indispensáveis para uma Estratégia e Tácticas que vão construindo as Propostas e Intervenções que mobilizem o País-Todo para o Progresso Sustentado, o que exige Lideranças firmes e abertas.

2. Que aprendendo e renovando as lógicas positivas dos “Estados Gerais” e “Novas Fronteiras”, se dinamize um processo que leve à gestação do “Fórum XXI para a Democracia Progressista” ( 1. ), enquanto espaço e movimento de aglutinação e convergência da globalidade dos Cidadãos Activos que, das mais variadas formas, se vêm batendo pelo Aprofundamento Democrático e Desenvolvimento Sustentável, fundados na Equidade Social, na Ética Humanista, na Coesão Territorial, num Estado Social Moderno e numa Economia Mista baseada no Emprego, na Produção e na Ecologia.


3. Que o PS reforce e qualifique a sua Intervenção na Cena Internacional, promovendo a revitalização e clarificação da Internacional Socialista e um maior dinamismo do Grupo Socialista e Social Democrata Europeu e do Partido Socialista Europeu, porque as questões nacionais só na globalização alternativa encontrarão respostas. É indispensável novos modelos na Europa e no Mundo, que só os Democratas Progressistas poderão conceber e promover.

1ª Subscritor
José Carlos Coelho Albino
Militante 59379
( Delegado pela Secção de Aljustrel )
( Federação do Baixo Alentejo )
( 1. ) Esta designação sugerida, pode dar origem a outra com melhor força comunicacional e mais mobilizadora face aos objectivosenunciados.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Posturas e Mensagens

Determinação VS Humildade
Perante a mais grave situação que o nosso País viveu, desde a refundação da Democracia, que vem gerando apatia, revolta e desconfiança da maioria das Pessoas e Populações, a questão da Postura e Mensagem dos Dirigentes Políticos é decisiva na possibilidade de gerar a Mobilização Social indispensável a “passarmos o Cabo das Tormentas”.
Nestas Eleições é minha convicção que a possibilidade de o País Vencer passará pelas posturas e mensagens dos principais Actores Políticos. Infelizmente têm sido pouco Autores.
O Eleitorado, particularmente a maioria dos “Não Alinhados”, vai decidir-se e actuar no futuro próximo, na base da percepção de quem revele estofo e sinceridade para trilhar caminhos diferentes de paz social, com o bem-estar essencial e trabalho digno.
E, do meu posto de vista, isto passa pela capacidade engenhosa de assumir e transmitir uma combinação virtuosa de Determinação e Humildade. Uma sem outra, para além de ser mais do mesmo, não gerarão as direcções e confianças na indispensável mobilização dos Cidadãos, nos domínios económico, democrático, social e cultural.
Estamos à beira de os dados serem lançados. Os motores ainda estão a ser afinados. Em breve, poderemos concluir da bondade, ou não, destas afirmações e das consequentes ilações a praticar.
Para já, gostava que os Dirigentes, em geral, gastassem “dez tostões de tempo” a pensarem nesta questão e orientação expressa.
“A ver vamos…”
José Carlos Albino
Messejana ,

sexta-feira, 1 de abril de 2011

MENTIRAS & VERDADE !

NO DIA DAS MENTIRAS,,,QUE VERDADES ?

A celebração do “1 de Abril”, dia das mentiras, despertou-me para me perguntar sobre o que é verdade, mentira e inverdades. E fiquei perplexo.
No actual “estado das coisas”, a primeira constatação foi o perceber a dificuldade da Comunicação Social em engendrarem a Mentira do Dia. Perante a gravidade da situação que vivemos e as sombras que tapam as realidades, é difícil fazer humor e produzir mentiras que nos espantem. As notícias correntes já são tão desconcertantes e geradoras de dúvidas, que é difícil explicitar mentiras óbvias.
Mas quando consideramos que os Poderes, aos mais diversos níveis e regiões, têm vivido de esconderem verdades óbvias e perigosas, fazendo a populações meterem “as cabeças na areia”, sentimos que as verdades e mentiras se confundem. No tempo do conhecimento global e da informação sobre tudo e todos, pretensamente reais, a maioria foi formatada para cenários de normalidade e de caminhos tranquilos.
Só as duras evidências dos bloqueamentos económicos, ecológicos e culturais que fizeram “desnudar os reis” e mostrarem o descalabro dos modelos do século XX, trouxeram à tona de água as complexas encruzilhadas dos tempos actuais. Hoje a verdade das mentiras já não colam com as realidades que nos entram pelas casas dentro. O folclore já não convence ninguém.
Embora os Mandantes que, na mentira, têm dominado a Cena Mundial tentem maquilhar o descalabro a que se chegou, o predador “bicho-homem”, entricheirado e com feridas expostas, clama por respostas reais que o façam acreditar na possibilidade de futuros de sobrevivência.
Só partindo das verdades do Mundo Actual e enterrando os milagres dos crescimentos imparáveis, que nos foram enganando, será possível trilhar os estreitos caminhos de salvação do Planeta. A supremacia da propaganda mentirosa, face às verdades das misérias e doenças sangrentas, tem que ser destruída e superada.
Que, ainda a tempo, a Verdade vença a Mentira, será a cultura que poderá vencer as mortes anunciadas e podermos ser portadores de futuros para as gerações vindouras.
“A História nos Julgará ! “

José Carlos Albino
Messejana .
 
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