quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

,,territórios & sobrevivências......

O DESEQUILÍBRIO TERRITORIAL NACIONAL

Ouvindo há dias o Arq. Ribeiro Teles na TV, afirmando o que sempre defendeu -“ o mal estrutural do País foi e é a concentração desordenada e abusiva do litoral do País” -, reabri as minhas posições e denúncias deste flagelo nacional. Como dirigente do Desenvolvimento Local em Meio Rural ataquei, desde os anos 80, a manutenção e reforço das opções políticas e económicas de “dar mais a quem tem mais”, ampliando o fosso entre os territórios altamente urbanos e litorais, dos interiores das pequenas urbes e aldeias.
E reclamei uma ruptura que, reestruturando o ordenamento do território, apostasse no equilíbrio do desenvolvimento nacional, a bem de todos, os “ superlotados e degradados urbanos” e dos “ abandonados e minoritários rurais”.
Muitos consideram estas posições irrealistas, sonhadoras e impossíveis, porque contrariando as tendências pesadas das últimas décadas. Mas estas tendências já demonstraram que nos levam e levarão ao esgotamento de possíveis e necessários desenvolvimentos sustentáveis. Mesmo com flagrantes alertas do suicídio para que se caminha, pois os modelos concentracionários se esgotaram, a quase globalidade dos Dirigentes Políticos e Económicos continuam a “assobiar para o lado” e a tratar dos seus nestes tempos próximos, esquecendo os vindouros.
Será que ainda vamos a tempo de inverter esta caminhada para o precipício? Será que é credível o aparecimento de dirigentes com coragem, determinação e vontade de assumirem outros caminhos? Será que a maioria de nós quer pensar, principalmente, nos futuros de filhos, netos e bisnetos?
Com a “dúvida metódica” e um incorregível optimismo, espero que saibamos trilhar os estreitos caminhos de salvação do planeta.
Solidariedade Geracional exige-se !
José Carlos Albino - Messejana -

1 comentário:

  1. José, boa noite,
    Ainda que suficientemene bem disposto, até parece que andas à procura de solução, quando as coisas estão naturalmente definidas: Economia/Ambiente/Sociedade.

    Abraço,
    Manuel Lopes

    ResponderEliminar

 
Acessos: