sexta-feira, 9 de julho de 2010

"SocialismoOuBARBÁRIE !

“ SOCIALISMO OU BARBÁRIE ! “

Este slogan que vem dos finais do Séc. XIX , pelos Dirigentes da “Internacional Anarquista-Socialista”, com as devidas e necessárias adaptações, tem actualidade e oportunidade. Na altura vivia-se o dealbar do Capitalismo na Europa, com a criação dum Operariado Miserável e Ultra Explorado ( veja-se Charles Dickens… ).
Hoje, vivemos o estertor do Modelo Capitalista do Pós Guerra ( 50/70 ), que afundado no Consumismo desenfreado e nos Impérios Financeiros, feitos do “Crescimento Imparável”, que foi ilundindo as contradições insanáveis, nos levou a um beco…mas com saída estreita!
E esta saída exige Urgência e Superação do Modelo Capitalista Vigente, com reforço da Sustentabilidade e Solidariedade. Há que reinventar o Futuro, Pós-Capitalismo, que arrase as causa profundas das Crises em movimento.
Se assim não for, caminharemos para precipícios diversos, dominados pelas “Barbáries”, que provocará atrasos Civilizacionais em Séculos.
Será que o “Bicho Homem” acorda a tempo e na Direcção certa ? Quero acreditar que sim, mas o tempo e o modo URGEM !

José Carlos Albino
Messejana .

3 comentários:

  1. Esta questão de capitalismo também acaba por estar por vezes detorpada quanto ao verdadeiro objectivo com que foi criado e os pretextos na altura para as suas fundamentações. Adam Smith quando desenvolveu as suas teorias assentes no liberalismo e na livre iniciativa, sendo a mais conhecida delas a da mão invisível o que pretendia no fundo era servir de suporte para aquilo que muitos economistas afirmam ter sido a previsão de Adam Smith para os acontecimentos sucedâneos à sua morte, a Revolução Industrial. Samuelson referiu não acreditar que ao escrever o que escreveu Adam Smith tivesse a intenção de produzir a ostracização e coersão dos trabalhadores ou do ser humano pelos patrões ou pelas empresas, no fundo o verdadeiro fundamento de Adam Smith era estar ao lado do homem enquanto trabalhador mas que poderia alcançar o desenvolvimento e progresso da sociedade. Louçã refere inclusivé que a teoria de Smith serviu de pretexto para alimentar o espírito revoltoso que pôs fim a algumas monarquias.

    Por isso, podemos considerar que o Capitalismo até está bem intencionado e até foi motor do desenvolvimento para a sociedade.

    O pior veio depois, com o pós-guerra e com o neoliberalismo de Friedman onde se passou a acreditar no inacreditável: que o homem e os investidores conseguiriam gerir o sua própria irracionalidade. Pensou-se sempre que o homem saberia exactamente o momento de quando haveria de parar, acreditámos muito na racionalidade. E o resultado é que temos irracionalidade excessiva na sociedade dos dias de hoje, temos que lidar com os problemas deixados pela irracionalidade do passado.

    Como o Zé tem chamado muitas vezes aqui à atenção, precisamos de um novo paradigma, uma economia de mercado (ou capitalista como a esquerda radicla tanto gosta)mas que acente em princípios morais e éticos de racionalidade social,cultural, com base num modelo de desenvolvimento sustentável e capaz de responder aos desafios ambientais.

    ABC

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  2. ,,,obrigado...!
    Todavia, não disse que os Teóricos do Capitalismo queriam o mal dos operários e trabalhadores,,,foram revolucionários.....mas as Práticas dos Capitalistas é outra história...tal como os Práticos do Socialismo/Marxismo...Estaline,....
    Mas o importante são os Futuros...!e nisso tamos de acordo....
    abrs.
    zc.

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  3. Penso que não se trata de uma questão de modelos social, económico ou ambiental, pelo menos, para já.
    Acho, em primeiro lugar, que se trata de uma questão de pessoas, de falta de assunpção da realidade a troco de ideologias sectárias, de falta de comunicação entre elas, de ausência de assertividade e de incapacidade de compromisso - Afinal de contas só existe Interesse Nacional, se existir compromisso entre todas as partes, ou entre a maioria das partes.
    Neste momento não consigo ver isso e ao longo da minha existência também não consegui, a não ser no 25 de Abril de 1974, mas ainda era muito novo para racionalizar.
    As pessoas têm que mudar individualmente, e isso é uma prioridade, deve ser o primeiro compromisso estratégico para um modelo melhor.
    O Modelo do Pessoas Comprometidas pelo País focado quer na área social, econónima ou ambiental.


    Abraço,
    Manuel

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