sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Presidência da República ,,..,,,

F. Nobre : um tiro contra a Cidadania !

O Sr. Fernando Nobre, verdadeiro Patrão da AMI, há muito que se pavoneia publicamente como uma "Estrela" da solidariedade, afirmando o seu protagonismo, como arauto da Cidadania e Sociedade Civil, esquecendo as Centenas de Organizações e Dirigentes que, talvez com maior abrangência e pertinência, se têm batido pelo combate pelo Desenvolvimento Sustentável do nosso País e dos Territórios que fazem o Planeta. Patrão, porque ninguém mais da AMI é "Alguém" na Associação.
Agora, o Sr. Nobre deixou cair a máscara, ao se apresentar como Candidato à Presidência da República, cargo eminentemente Político, como o representante da Cidadania e Sociedade Civil, sem ninguém lhe ter dado qualquer legitimação e apoio, no quadro das Organizações que fazem a Sociedade Civil e os Movimentos pala Cidadania Activa no nosso Portugal.
Num só "Tiro" dá cabo da Independência Política que deve caracterizar a Cidadania, com as suas organizações, movimentos e grupos, e ao deixar associar-se à Esquerda, faz um serviço para uma desejada vitória da Direita, porque confunde e divide o Eleitorado, que gostará de voltar a ter um Presidente com Percurso Político conhecido e respeitado no Panorama da Esquerda Portuguesa, como foram, nos seus diversos estilos, Mário Soares e Jorge Sampaio.
É pena que a "cegueira do estrelato", dum Médico com bom curriculum pela Saúde da Humanidade, nos mais diversos Territórios que fazem o Mundo, venha contribuir para o contrário e oposto ao que, sem chama, proclamou na sua pretensa apresentação pública como possível Candidato a Presidente da República.
Que o seu possível bom senso, o façam sair deste "embróglio", é o desejo de milhões que querem que nos próximos anos haja um Presidente da República com provas dadas como Político profundamente Democrático e Progressivo, a bem duma Sociedade mais saudável e interveniente na nossa Vida Democrática.

José Carlos Albino
Messejana .

30 comentários:

  1. Olá, Zé Carlos. Apesar de assíduio visitante do teu blogue nunca deixei aqui um comentário, até porque, não raras vezes, tenho oportunidade de o fazer pessoalmente. Contudo, depois de ler este teu post não resisti a deixar aqui uma expressão de desacordo com as tuas palavras. Não creio que a candidatura anunciada pelo Fernando Nobre seja fruto apenas dum desejo de protagonismo individual nem que necessite duma qualquer legitimação representativa da sociedade civil organizada. O facto de ele se tratar de um dirigente de uma ONG e não dum militante partidário dita diferenças que merecem destaque quando se trata de estabelecer um perfil do candidato. Afirmar isso não é sinónimo de assumir qualquer representatividade do movimento associativo ou cidadão. Mas se assim o quisermos entender, importa destacar que não é uma postura isolada nem um caso inédito. Manuel Alegre já o tem feito, talvez com menos razões para isso, se atendermos ao seu percurso. Quanto à outra questão da divisão da esquerda, não é liquído para mim que esta candidatura se posicione no mesmo espaço político da do Manuel Alegre. Acho que esta candidatura corre o risco de oferecer uma visão mais abrangente e mais agregadora e, sobretudo, mais mobilizadora, indo além do tradicional eleitorado de esquerda.

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  2. fonix tu fase-me lembrar os salasaristas só ves aquilo e mais nada eras bom para estares a governar a madeira tem de ser aquilo que tu dises e queres. ou homen acorda

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  3. Caro David !
    Bem vindo como Comentarista! O que dizes faz sentido, mas não se contrapõe ao principal que expressei, ou que pretendo expressar,,,,,nem sempre somos claros ou bem entendidos.
    Antes do Sr.F. Nobre se Candidatar já o considerava um Guru auto-proclamado da Cidadania "Humanitária", sem lhe reconhecer essa postura, prejudicial aos movimentos diversos pela cidadania. Agora ao se posicionar para o mais alto Cargo Político da Nação, sem percurso político - sabes o que ele pensa sobre o futuro do país...? - faz entrar mal os movimentos na Política, enquanto forma de atingir o Poder Político, confundindo pessoas bem intencionadas para um caminho político que não deve ser os das organizações da sociedade civil, pois esse deve ser de lobby que confronta os Poderes Políticos. E, de facto, vem facilitar a vida à Direita, pois é notório quem o apoia aberta ou escondido....!
    O futuro dos seus passos poderá vir a esclarecer melhor o que penso,,,,a ver vamos...!
    Esperando que continues a Opinar aqui, vão abraços solidários!
    Zé Carlos .

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  4. ,,,esqueci-me...pensa em visitar o Blogue "Absorto"...

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  5. Qualquer cidadão português, desde que possua os direitos integrais, pode candidatar-se a presidente da República. Está na constituição portuguesa.
    No entanto, para mim, não dou a coisa assim de singelo e debito:
    - só poderei votar num candidato que durante a idade das trevas, que até muito recentemente este país suportou, tenha demonstrado cabalmente a inteireza do seu carácter (a idade normal dos candidatos diz-me que já eram suficientemente Homens nessa negra altura, e ó sim ó sopas?);
    - só poderei votar num candidato a quem reconheça uma dimensão cultural bastante para me representar como cidadão atento que sou;
    - só poderei votar num candidato a quem reconheça um pensamento e uma acção verdadeiramente democráticas (coisa que não tem cabimento na atitude do “eu quero posso e mando”, postura mais que contumaz em qualquer poleiro mesmo que da sociedade civil);
    - só poderei votar num candidato que não encare a existência de excluídos como uma fatalidade (daí à ad eterna caridadezinha e assistenciazinha vai um passinho de pardal), mas tenha como ideia primeira a luta permanente por uma distribuição da riqueza justa, para que finalmente possa existir uma sociedade de Homens iguais, do nascer ao morrer.

    Joaquim Pulga

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  6. À parte requisitos para assumir cargos, legitimidades e direitos para aceder aos mesmos, acho que a ÉTICA é o que falta a este país, personificado nas pessoas, independentemente das funções que exerçam e de quem sejam.
    (P.S. Desculpem, mas devo estar num mau momento...)
    |Abraços ao Zeca, David e ao Pulguinha (pá, d'onde andas?)| Manuel

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  7. Zé:
    Sou forçado a concluir: quem mije fora do (teu) penico, ou é bêbado ou não tem legitimidade para mijar.
    Não só aparentas não conhecer a constituição, como - mais grave - não lhe apreendes o sentido.
    Quem se comporta como auto-proclamado arauto e dono da "sociedade civil" (seja lá isso o que fôr)és tu.
    Quanto à candidatiura do F.Nobre, ela é o facto político mais positivo dos últimos tempos. Por várias razões - a primeira, porque resgata a política do "gueto" nauseabundo dos políticos profissionais (com percursos, medalhas e etc...)a que muitos, como tu, gostariam que estivesse confinada; a segunda, porque, ao invés de dividir, soma e liberta: é um alívio para o povo de esquerda que não quer ficar confinado ao Alegre; a terceira, porque é um sinal de democracia, no pântano onde muitos, como tu, só fazem cálculos cínicos e, lá bem no fundo, o que gostariam era de ver o país enterrado ad aeternun no mais puro e duro bipolarismo.
    E é um azar: para o BE e para o PS.
    É uma sorte para o Cavaco? Paciência. Mais vale um presidente de direita (que não será, em todo o caso, muito diferente do que seria um, mais do que de esquerda, quase que dono da esquerda)do que o enterro da democracia.
    A democracia e a esquerda não têm donos.
    Farias bem em não esquecer isso.

    Abraço

    Miguel Teotónio Pereira

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  8. Alegra-me ver acesa a discussão e no seguimento do que o Miguel disse coloco aqui o excerto da Lei fundamental da Nossa Nação que fundamenta a sua posição:

    Artigo 48.º
    (Participação na vida pública)
    1. Todos os cidadãos têm o direito de tomar parte na vida política e na direcção dos assuntos públicos do país, directamente ou por intermédio de representantes livremente eleitos.

    Quanto ao resto, cada um tira as conclusões que quer, no respeito pela sua individualidade.

    |Abraços Miguel|
    Manuel

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  9. Muita bom esse post do Miguel. O Zeca vive num mundo aparte do nosso e precisa ser acordado e que alguem consiga lhe tirar aquelas baias que usa.

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  10. Miguel !
    Contundente, como sempre, nas agora roçando o Insulto à personalidade dum cidadão com direito de opinião, que, pelos vistos, não conheces e, apenas, demonstra ressentimentos exarcebados, vou à Réplica.
    1. O meu Texto atingiu um dos seus objectivos: gerar controvérsia e polémica sobre concepções da Política e da Sociedade ;
    2. Não estava a ver contraposições formais à conta dos Direitos Constitucionais,,,dou de barato...;
    3. O Sr. F. Nobre tem todo o direito de se Candidatar ao quer que ele deseje; mas, pode haver análises de tom negativo, face às suas condutas e a perspectivas políticas legítimas, no quadro duma Democracia Aberta;
    4. Pela minha Vida de mais de trinta anos de Activista em Organizações da dita Sociedade Civil, particularmente na Economia Social e Solidária, aprendi a reconhecer pessoas que, à conta desses movimentos sociais, se assumem como "Gurus", tendo em vista altos Protagonismos Públicos e Ambições de Poder Político, com os trajes de "Santos" milagreiros;
    4. É o que penso, há muito, do Dr. Nobre, também, por via de contactos directos e personalizados, embora, releve as suas Prestações Publicitadas pelos Orgãos de Comunicação Social que, a maior parte, muito gosta de "Milagreiros" corajosos...;
    5. De consciência muito tranquila, sobre as minhas Práticas várias enquanto Cidadão Activo, Solidário e, profundamente, Democrático, exprimo as minha livres opiniões na base da análise das "Vidas" que vou conhecendo, directa ou indirectamente, e dos raciocínios que consigo conceber, ma base Princípios, que se inspiram em Cristo e na "Tríade" da República Francesa, com uns "Cheiros" Marxistas,,,;
    5. Não me revejo nas tuas insinuações, piropos e impropérios
    que destinas ao Zé Carlos Albino, porque não vejo nenhuma fundamentação objectiva para tais adjectivos.

    Até breve Miguel e caros amigos - não são todos - !

    Zé Carlos
    Messejana .

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  11. Zé:
    Uma vez mais, enganas-te. Não insultei, nem lancei impropérios. Muito menos fiz insinuações. Sabes que não é o meu "jeito". Fiz afirmações com conteúdo. Tão só.
    Por exemplo: tu, como outros, fazes cáculos cínicos (a divisão da esquerda, o benefício do Cavaco,...), na abordagem a um facto político? Sim, na minha opinião. Cínico é um insulto? Não, é um conceito. Podes ir ver ao dicionário.
    "Gueto" nauseabundo. É um insulto? Não - é a minha apreciação do estado da coisa a que nos conduziram os políticos com "percurso", capitaneados - como sabes que há muito tempo penso - pelo PS, Chefes e boys.
    É claro - podia dizer as mesmas coisas com palavras mais doces. Valerá a pena? Não.
    Ninguém te quer retirar nenhum direito. Mas quando escreves - "F. Nobre - um tiro na cidadania", ao referires-te, precisamente, a um acto de cidadania, estás a ser violento, e não deves estranhar que recolhas réplicas violentas.
    No resto, não acredito que o objectivo do teu "post" fosse estimular a polémica e a controvérsia acerca da política, etc. - acredito, sim, que foi a reacção irreflectida, como outras que já se conhecem e que virão, de quem foi apanhado de surpresa.
    O teu currículo, para esta conversa, era dispensável. Não serve como factor de autoridade. Nenhum serve.
    Serviria, sim, alguma dose de humildade.

    Abraços

    Miguel Teotónio Pereira

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  12. ,,,essa da humildade em ti e no que, perentoriamente, escreves,,,é boa piada...!
    ,,,quanto ao tu acreditares no que afirmo, é um acto subjectivo, de "Fé", que não esperava, mas, agora, "tou-me cagando"...!
    ,,,quanto ao essencial, o que, precisamente, penso, com sustentações, é que o Dr. Nobre aproveita-se de alguma Cidadania para a empobrecer e desvirtuar ,,,os tempos, velhos conselheiros, o tornarão mais claro....a ver vamos...!!!!
    Até...!
    zé carlos
    messejana .

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  13. Lá terei então de chamar os bois pelos nomes!

    Transcrevo um comunicado do Instituto da Democracia Portuguesa:
    “Assinala o IDP – Instituto da Democracia Portuguesa, que o Dr. Fernando Nobre, seu Presidente da Assembleia Geral, se apresenta, hoje, solenemente, como candidato à mais alta magistratura do País.
    Reconhecendo, tal como a maioria dos portugueses, neste acto de grande generosidade e entrega ao País, um sinal de vitalidade da sociedade civil num quadro de desafios que temos vindo a assinalar, destaca o IDP, como factor positivo e de esperança, esta corajosa atitude de cidadania para ultrapassar os difíceis obstáculos que, como comunidade, temos pela frente.”

    Pressuponho que este comunicado tem a concordância da Causa Monárquica, já que, o Fernando Nobre e o pretendente ao trono D. Duarte de Bragança, são ambos dirigentes do IDP.

    Joaquim Pulga

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  14. Olá mais uma vez...
    Só para partilhar mais algumas opiniões de outros:
    http://5dias.net/2010/02/18/fernando-nobre/

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  15. Mais alguma informação sobre Fernando Nobre (CV):

    http://ndsim.esec.pt/pagina/ei3/cvfernando.pdf

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  16. Caro Zé
    Pegando nas tuas palavras:
    “sabes o que ele pensa sobre o futuro do país...?”
    Já tive oportunidade de ler algumas ideias até porque já existe obra publicada (vê em http://www.destak.pt/artigo/47303 )

    “Num só "Tiro" dá cabo da Independência Política que deve caracterizar a Cidadania”; “um caminho político que não deve ser os das organizações da sociedade civil”
    Apesar de todas as confusões que se possam fazer o candidato é o cidadão Fernando Nobre. Não é a AMI nem é o IPD ou qualquer outra organização. Representar-se-á a si próprio e às ideias que defende, e todos aqueles que nestas se possam rever. O cargo de Presidente da República é talvez o cargo político em que a exigência de independência é mais forte. Se conseguimos acreditar que militantes e ex-líderes partidários, antigos chefes de governo e autarcas puderam assumir uma posição supra-partidária, independente das forças políticas, não estará um militante da sociedade civil organizada em condições de o fazer? Talvez esteja até em melhores condições, de facto.

    “confunde e divide o Eleitorado, que gostará de voltar a ter um Presidente com Percurso Político conhecido e respeitado”
    Tenho dúvidas sinceras sobre esta tua crença. Será mesmo por isto que o eleitorado anseia? Mais um presidente que trilhou os corredores do poder durante os últimos 35 anos (Manuel Alegre foi deputado entre 1975 e 2009, com uma passagem esporádica pelo primeiro Governo de Mário Soares – ver biografia em www.manuelalegre.com)? Reconheço as qualidades de um homem das letras e o percurso de resistência à ditadura. Mas onde estão os contributos relevantes deste cidadão para a causa pública durante estes 30 anos que lhe conferem o reconhecimento de que falas? Mediação? Ponderação? Coerência? Onde esteve a coerência durante os últimos 4 anos? No meu entender foram 4 anos geridos sobretudo em função de uma agenda eleitoral. Será este um percurso político “respeitado”?

    “é notório quem o apoia aberta ou escondido”
    Não ponho em causa que possam existir espíritos que sorriem na sombra com a confusão e com a satisfação de vinganças mesquinhas. Mas não acredito que a candidatura de Fernando Nobre possa resultar dum mero propósito divisionista. Julgá-la assim significa olhar para a vida política e ver apenas o pântano de que muitos falam.

    Para concluir, e porque já vai longo, vislumbro na tua análise uma única conclusão. A candidatura de Fernando Nobre surge como um obstáculo para aqueles que vislumbravam, na minha opinião, erradamente, em Manuel Alegre a única oportunidade de unir a esquerda e de vencer. Mais do que união, a meu ver, o que é preciso é uma boa opção.

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  17. OBAMA LAMBERTISTA ?

    Choverão picaretas, disse ele.
    Lá sabia.
    Olhemos então para as candidaturas presidenciais pelos óculos dos apoios que recolhem.
    É um método de análise que já foi chão que deu uvas.
    Recordo os anos da brasa: a vanguarda reorganizativa do proletariado apoiou, para combater o social-fascismo, a vanguarda da contra-revolução, mais conhecida por partido socialista; apoio irrelevante para este, no plano político, mas que bastante jeito lhe deu nas escaramuças de rua; por seu turno, o gramsciano e vagamente libertário MES - o do poder popular -, irmanado com os basistas PRP e LUAR, não hesitaram em coadjuvar o centralismo soviético do PCP, para combater o arco da direita, que ia do PS ao MDLP, isto enquanto a UDP não se aliava a ninguém e prosseguia heróica a tarefa de construção da frente animada pelo partido reconstruído.
    Confuso? Métodos de análise oblíquos só podem conduzir a cenários enublados.
    Voltemos aos candidatos.
    Deixemos por ora o Cavaco no remanso da sua marquise e aconchegado nos seus tabus.
    Temos, para já, um Guru e um Senador.
    Ao que nos dizem - e acreditamos - o Guru tem o apoio da Casa de Bragança (não confundir com o PPM, que patrocina outra linhagem). Concedo: não é começo brilhante. O Senador, que tem dois hobbys: a literatura (na qual, pese o mito, é um artesão menor, mas isso para o caso não interessa) e ser militante de um partido relativamente ao qual se diverte em discordar, e assumi-lo publicamente, de quase todas as orientações fundamentais, políticas e organizativas, discordâncias tantas vezes traduzidas em votos parlamentares, e que todavia não são suficientes para o fazer rasgar o cartão (o que se percebe, e, lá mais para a frente, cristalinamente se perceberá), tem para já o apoio do “Pastor” Louçã.
    Seria caso para fazer notar que, por uma vez, a “igreja” e a aristocracia estão de costas voltadas.
    Porém, também nos dizem que o Guru beneficia, ou beneficiará, do apoio do sector fundador, republicano e maçónico do partido do Senador; e, caso mais extraordinário, ao que parece será mesmo apoiado - o que tem foros de escândalo - por alguns e importantes (ex ?) apoiantes desse mesmo Senador.
    E o que parecia simples complica-se.
    Regresso ao início. Se quisermos abordar as candidaturas pelo lado dos apoios, arriscamo-nos a ficarmos enredados num novelo indestrinçável.
    E, relativamente ao Guru, passamos ao lado do que é, para já (muito terá a esclarecer, é verdade, mas tempo para isso não faltará), politicamente relevante na sua candidatura, a saber: o facto de constituir uma candidatura exterior à nomenklatura partidária que travestiu este país na sua horta, onde a seu talante parte e reparte, e mais ainda a potencialidade que carrega de “partir” essa nomenklatura, baralhá-la e forjar uma alternativa não controlada por ela.
    É este, e só este, para já, o significado desta candidatura. E é isto, e só isto, o que verdadeiramente nela assusta. O resto são tretas.
    Haveria uma outra possibilidade: a de ser, afinal, o Guru, um trotskista, quiçá lambertista, em extraordinário exercício da prática de interismo; é uma possibilidade teórica, mas de tão fantasiosa, devemos abandoná-la.
    Na pátria do bipolarismo (o qual bipolarismo, em Portugal, conheceu a sua época doirada em tempos de monarquia - não o esqueçamos) ocorreu, não há muito tempo, um facto político da maior relevância com alguns contornos semelhantes aos desta candidatura.
    E que de picaretas choveram, então!

    [abraço Manuel]

    Miguel Teotónio Pereira

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  18. ,,,,sinceramente, acho este último Comentário de MTP uma divagação que não percebo o que tem a ver com o Debate em curso...e o que tem a ver com qualquer coisa da nossa Actualidade Política,,,,se calhar, é só uma incapacidade de descodificar tantas afirmações e juízos de "alta cavalagem"...
    Sobre a contestação que a Candidatura, legítima, do Dr. Nobre provocará danos nos processos potenciadores da Cidadania Activa e da Democracia Participativa, nem uma palavra,,,será que significa concordância...? No meio da confusão de tantas palavras e afirmações, sem sentido, aparente,será de concluir que se quer fugir "com o rabo entre as pernas"....?
    Vamos ao Assunto directamente, claramente e sem rodeios pretensamente "artísticos"..!!!!!!!!!
    ,,,,inté...!
    zé carlos

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  19. Bem, Zé, vou repetir, pode ser que agora entendas:
    "o facto de constituir uma candidatura exterior à nomenklatura partidária que travestiu este país na sua horta, onde a seu talante parte e reparte, e mais ainda a potencialidade que carrega de “partir” essa nomenklatura, baralhá-la e forjar uma alternativa não controlada por ela.
    É este, e só este, para já, o significado desta candidatura. E é isto, e só isto, o que verdadeiramente nela assusta"
    Tá?
    Como se depreende, e claramente já tinha dito, esta candidatura é, precisamente, um acto de cidadania que honra, eleva e potencia a "cidadania activa" e a "democracia participativa"; aliás, posso enganar-me, mas suspeito que a campanha demonstrará isso mesmo.
    A "divagação", como lhe chamas, que não entendes porque não queres, resumia-se a tentar demonstrar o absurdo que é ajuizar as candidaturas pelos apoios que recebem; e, pelo meio, vinham afirmações com um sentido bem claro, que têm TUDO a ver com este debate, e que, uma vez mais, só não perceberás se não quiseres.
    Uma última nota, relativa àquele meu apontamento acerca da "humildade"; tinha uma remota esperança de que o entendesses, mas verifiquei que assim não era. Explicito, então: não me referia às "escritas", ou ao ardor ou convicção com que se defendem opiniões; referia-me a uma atitude geral, a uma postura, a uma medida na relação com os outros, e à própria percepção do nosso lugar (de cada um, individualmente) no meio dos outros. Dito isto, caberá a ti decidires se queres, ou não, perceber o que digo.

    Abraço fraterno

    Miguel Teotónio Pereira

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  20. Caro Zé

    Sobre a tua frase: "a Candidatura, legítima, do Dr. Nobre provocará danos nos processos potenciadores da Cidadania Activa e da Democracia Participativa"; Peço-te que o concretizes - como? em que aspecto?

    Abraço

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  21. Caro David !
    Desculpa não te ter replicado....! Vamos a isso !
    Sobre a questão de que o que interessa é a OPÇÃO para Presidente, estou totalmente de acordo! Mas o que penso é que o Dr. Nobre é uma má opção, porque não confio nas suas atitudes e palavras e penso não ter capacidade e sustentação para ser um Presidente positivo para a Democracia e Via Progressista para a Nação !
    Sobre os "danos" na Cidadania, penso já o ter argumentado, mas volto.... Considero que a Cidadania Activa e a Democracia Participativa necessitam de reforço de organização, clarificação de propósitos, pressão junto dos Poderes Políticos e independência desses Poderes; ora, a posição do Dr. Nobre em "levar a Cidadania para o mais Alto Cargo Político da Nação" representa uma "partidirização" dos movimentos civis da Democracia Participativa e da Sociedade Civil. Pois a Candidatura do Dr. Nobre vai forjar o seu "Partido", em contraposição com os restantes Agentes Políticos que lutam pelos Poderes Políticos; assim, partidirizando e desviando os Movimentos Sociais dos Caminhos que têm que percorrer....iludindo-os com uma incursão dum Cidadão com percurso civil, na luta pelo Poder Político, que, inevitavelmente, divide e classifica ideologicamente os movimentos pela Cidadania e Democracia Participativa.
    Esperando ter clarificado as minhas opiniões, espero réplicas...!
    Zé Carlos
    Messejana .

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  22. Quanto ao teu primeiro argumento - CONFIANÇA, ou falta dela - a discussão fica por aqui. É um critério subjectivo e que depende da leitura que cada um faz das palavras e/ou atitudes de alguém. Não subscrevo, mas
    essa é a minha leitura.
    Quanto à outra observação, sobre a partidirização da sociedade civil, também não me revejo nela, senão vejamos.
    1 - Afirmas que "levar a cidadania para o mais alto cargo político da nação" acarreta atrás de si a partidarização dos movimentos civicos. Não faço essa leitura da frase. O que essa frase significa para mim é que é necessário devolver uma dimensão despartidarizada ao mais alto cargo da nação. Julgo mesmo que este pode ser o principal contributo duma candidatura como esta. Os Presidentes da nossa História tiveram na sua esmagadora maioria percursos feitos em partidos políticos. Mas isso não tem que ser assim! Não existem outras escolas de cidadania para além dos partidos? Claro que existem.
    2 - Tomar parte, ou partido, por valores por ideais, não significa criar um novo "partido". Os partidos são elementos fundamentais num sistema demcrático. Contudo, resumir a acção política num cargo político tão relevante à mera lógica partidária é redutor. Não tem que ser interpretada desta forma. É certo que tem sido esta a prática dominante. É precisamente contra ela que muita gente se revolta. O PR tem de representar todos/as os/as portugueses/as! Tem que estar acima dos partidos.
    3 - Por último, e como tu sabes bem, os movimentos cívicos há muito tempo que convivem diariamente com as dinâmicas partidárias, dentro e fora. Uns mais e outros menos. E ainda existem aqueles que guardam distâncias mais seguras. Agora entender que uma iniciativa dum cidadão, independetemente do seu percurso vai, por si só, partidarizar e desviar os movimentos sociais do seu caminho, sinceramente, não acredito. Aqueles que se desviaram já o fizeram há muito tempo e por outras razões. Os que não se desviaram, não será por esta razão que o vão fazer. E também porque não leio essa intenção na candidatura de Fernando Nobre.

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  23. ,,,de volta...
    Usei o termo partidarizar entre aspas, não por acaso...não digo que o Dr. Nobre virá criar um Partido,,,,mas não tenho dúvidas que na Luta Eleitoral, com os Candidatos, Partidos e Movimentos que se gerarem, o Dr. Nobre criará um Grupo com posturas políticas e ideológicas, em contraponto com as restantes Forças em presença, que, objectivamente dividirá o Eleitorado por Opções Políticas de Poder. Lembro que o único Presidente sem Origem em Partidos, o Sr. General Eanes, que venceu por duas vezes por larga margem, veio a Patrocionar um Partido que se saldou pela descredibilização da Vida Partidária, pelos Confrontos gerados à conta dum pretenso apartidarismo e independência .
    Repito que não está em causa o Direito de Candidatura do Dr. Nobre. Considero, contudo, que é portadora de visões "Peronistas" e de "Salvação da Pátria", usados e abusados por Políticos para gerarem ditaduras ou fórmulas semelhantes, mas dissimuladas...!
    ,,,,clarifiquei-me...??
    Logo o dirão,,,!
    zé carlos .

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  24. Caro Miguel !
    Tu apenas opinas sobre as questões e nada mais,,,não tens a Verdade na Boca... qual "Alternativa" "não Controlada"...com que factos o fundamentas...??
    Não faças o "crime" de , pretensamente interpretando, falares por mim, sem qq. respeito pela minha pessoa e pelo que digo com convicção!
    Nunca referi sobre a questão de Apoios,,,falas para o lado....mas, já agora, o insuspeito CM diz que o Dr. Nobre foi a 4ª opção dos "Soaristas"...talvez com história nas ditas nomenklaturas....
    Sobre a tua Classificação das minhas Atitudes e Posturas, ditas sem humildade, apenas fico triste que, penando que me conhecias, faças insinuações sem apresentar um facto que as suporte....és presunçoso e provocador....,,"não havia necessidade..."!
    Sobre o essencial, falas do Dr. Nobre como se fosse imaculado,,,,se fosse ingenuidade, ainda era "como o outro"......mas, como se tivesses a "Garantia Devina da sua Santidade", afirmares que "ele" é o salvador da democracia, é, apenas, um desejo desesperado e sem nexo...!
    inté,,,!
    Saudações Civis !

    Zé Carlos .

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  25. http://www.tvi24.iol.pt/portal-iol/fernando-nobre-manuel-alegre-bloco-de-esquerda-presidenciais-francisco-louca-tvi24/1142704-5281.html

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  26. Para o peditório Fernando Nobre não dou nem mais um tostão!

    No entanto, tratem de ler a crónica do Ferreira Fernandes no Diário de Notícias de hoje, 26 de Fevereiro.
    http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1505222&seccao=Ferreira%20Fernandes&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco

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  27. ,,,,de facto, o Dr. Nobre será Monárquico,,, não tem mal nenhum...é só um prenúncio do seu pretenso "Reinado"...!
    Garantem-me, a pés juntos, que é Maçónico...nada de mal, nem incompatível, mas tem ligações "misteriosas"...
    Mas é "INDEPENDENTE",,,,não se sabe do quê...? Ou , deita poeira para os olhos de incautos,,,???
    Força Renovadores da Democracia, com o vosso Chefe...Rei...santo..., à espera da elevada Regenaração do Regime....com a benção do apartidário Mário Soares,,,ao que consta...
    Viva os Movimentos da Cidadania, fora do Jogo Político pelo PODER...!!!!!!!!!
    ,,,inté...!
    zc .

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  28. É só para chegar a 30 Comentários,,e, também, para espicaçar possíveis "Alegações Finais"...!
    Abraços "Polémicos" !
    zc .
    messejana .

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