quinta-feira, 20 de agosto de 2009

MessejanAumDosMeusAMORES-jPulga

Já que o nosso - muito nosso - sarcasmo alentejano que, geralmente, fazemos questão de usar para consumo interno e que, inclusivamente, utilizámos para amenizar a adversidade nos tempos da madrastaantiga senhora salazarenta, a apodou de Praia. Nada mis fiz que descer pela onda do casario branco, surfando até casa do mê Zé Carlos. Não estava em casa, mas no escritório - café do amigo Diamantino -, que uma do outro não dista mais que uma cuspidela puxada a preceito.
E assim foi a minha entrada interiormente triunfal, acompanhado da minha companheira Céu, em Messejana - já lá não ia há um ror de tempo -, terra onde trabalhei amistosamente com as suas gentes, durante dois anos, no início da década de noventa do ido século passado.
Trabalhei ludicamente - única forma que tenho de o fazer - e convivi a preceito com os messejanenses. Labuta passada no projecto de formação, no papel de formador e no restante faz-de-tudo. Afinal, afinal, sempre pensei que a maior fatia da benesse da formação, a arrecadei eu. Eu, limitei-me a transmitir-lhes o meu saber técnico. Eles, os formandos, que eram para mais que muitos, contaram-me do saber e do fazer acumulado ao longo das suas vidas. Ensinamentos que enriqueceram muitíssimo o meu saber e que jamais desaprendarei. A minha imensa gratidão a esta singela gente!
Voltando ao mê Zé Carlos. Como ele já disse, pusemos a escrita em dia. Uma escrita que continua infinitamente, cá pela bola terrestre, ou num outro lugar omde, seguramente comtinuaremos a dar à língua e a beber púcaros de maravilhoso tinto. Nesse outro lugar, connosco estará, certamente, o amigo António Pidwell, rapaz da minha mocidade que, também em Messejana, tivemos o prazer mútuo de ganharmos afecto.
Outros amigos, alguns revi, mas desencontrei-me de muitos outros que gostava de rever. Tantos são os messejanenses a quem granjeei e me granjearam amizade.
Último recado : um bem-haja à Isabel que, na sua oficina de comezaimas « Bangula », produziu uma magnífica sopas de safio que, degluti que nem um abade, e me renasceu os interiores da ressaca da noite ida.

Joaquim Pulga
Évora, Agosto 2009

1 comentário:

  1. Como dono do bicada4 e ex-chefe no projecto, venho fazer alguns"reparos":- foi no final da década de oitenta e primórdios de 90; - o J.P. foi membro da minha direcção do projecto; as aprendizagens tb. passaram por muitos dos Intervenientes e formadores do projecto; na visita ficou arrematada uma minha deslocação até à Cidade de Évora;agradeço a entrada no bicada4!

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